O que eu acho da Colômbia: não a subestime!

Quando eu escolhi a Colômbia para viajar, meu pensamento foi bem assim: quero ver o que tem lá, o que esse povo faz e como eles vivem. Foi uma viagem mais para matar a curiosidade do que para turistar. Tanto que dispensei San Andrés – achei que não me acrescentaria muito no ponto de vista cultural. E também quis ficar em Cartagena (a cidade mais turística) a mesma quantidade de dias que em Medellín e Bogotá – 4 dias em cada um. Eu queria observar esse país!

Dessa vez fui junto com o Pedro, meu namorado porque fazia tempo que não fazíamos uma viagem juntos. Mas chegando à Colômbia, vi que é um lugar bem tranquilo para quem quer viajar sozinho também. A fama de lugar perigoso ainda existe, mas é um tanto injusta. Desde que o maior traficante do país, Pablo Escobar, foi morto pela polícia em 1993 as cidades vêem se reestruturando e deixando no passado os tempos violentos. Além disso, existe também uma projeção de que a economia da Colômbia neste ano irá ser três vezes maior do que dez anos atrás.

E também percebi que não adianta você chegar lá querendo fazer mil coisas de turista. Ao contrário da Patagônia, por exemplo, que você fica ocupado o tempo todo com coisas mirabolantes, a Colômbia não se mostrou assim para mim. É um país para você sentir mais e fazer menos. Sentir que pode morar lá, sentir que as pessoas são muito parecidas com as que você vê no Brasil, sentir que talvez eles tenham uma qualidade de vida melhor do que a nossa, sentir que não quer mais vir embora. Você pode entrar em mil catedrais e museus para conhecê-los, mas o melhor da Colômbia não está dentro desses lugares. Está em deixar a cidade te levar, go with the flow. 

Bogotá

O que eu esperava: um lugar agitado, tão perigoso e caótico quanto São Paulo, mas com muita gente diferente do que eu já vi. O que encontrei: um lugar nem tão agitado, com sentimento de segurança maior do que em São Paulo e com muita gente igual a nós, brasileiros.

Bogotá me surpreendeu por parecer uma cidade na qual eu moraria. Eu, você e possivelmente muitos brasileiros poderíamos morar lá e nos sentir em casa.

É organizada, bonita e em geral bastante limpa.

O que eu achei mais engraçado em Bogotá é que a cidade tem fama de ser super agitada e baladeira. Mas eu tive o azar de pegar dois dias de feriado enquanto estava lá: quinta e sexta-feira santa. E feriado religioso é levado a sério por eles. Todos os lugares estavam fechados! Conseguimos uma balada bem mais ou menos na quinta à noite e na sexta à noite, escuta essa, dormimos de estômago vazio porque TODOS os lugares estavam fechados. Não encontramos nenhum lugar aberto para jantar e nos restou o frigobar para ser atacado – viva bata Pringles e Ferrero Rocher!

E eu cheguei lá achando que teria mil coisas pra fazer, que ficaria maluca e desesperada porque não conseguiria conhecer a cidade. Mas não, tudo o que eu quis fazer foi com a maior tranquilidade do mundo. Parando pra comer uma manga com sal de um lado, rindo com o Pedro de outro e tendo tempo até para dar uma descansadinha depois de comer horrores. Horrores não, delícias que comia até passar mal – a comida é boa, mas achei pesada pra comer o tempo todo. Dizem que a altitude piora tudo.

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Medellín

Quando o taxista nos deixou num bairro onde só tinha gringos, bares e baladas disputando quem tinha a música mais alta, eu fui logo pensando: “Ué, mas Medellín supostamente não é uma cidade turística”. E não é mesmo. Os gringos moram lá! Vão e ficam morando um tempo. Sério, a primeira cena que eu vi quando cheguei foram uns gringos branquelos tomando geral da polícia colombiana ao lado de um campinho de futebol onde vários outros gringos jogavam. E enquanto eu e Pedro parecíamos perdidos procurando o hostel, vem um tiozão com chapéu Panamá e cerveja na mão perguntando no meio da rua: ‘Can I help you?’.

Apesar de no início achar que alguma estava fora da ordem, fui entendendo com o passar dos dias que de bobo os gringos não têm nada e até eu queria morar lá, naquele clima de férias eterno.

Mas Medellín não é só esse bairro. Visitamos também o centrão e acabamos indo numa salsa doida, passamos por uma favela enorme para chegar no lugar onde fizemos parapente e andamos por alguns outros bairros que considerei até mais agitados e residenciais que Bogotá. Aliás, existe até uma rixa entre as duas cidades por qual se desenvolveu melhor. Uma grande besteira: as duas são diferentes e deliciosas.

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Cartagena

Quero começar dizendo que ela é irritantemente turística. Não dá para jantar em uma mesa que fique fora dos restaurantes sem ser incomodado por uma pessoa querendo vender qualquer coisa. Além disso, achei tudo muito caro e ficava o tempo todo com a sensação de que estavam me passando a perna nos preços. E haja paciência para barganhar – lá funciona assim. Prepare-se para sentir-se o mais puro turista.

Mas mesmo com todas essas encheções não tem como não se encantar com a cidade! Ela é irresistível com as suas casinhas coloniais, fofuras transbordando pela janela, um ar de romance nas vielas e um pôr-do-sol caribenho que faz você pensar que vida é isso e nada mais.

Não posso deixar de mencionar o calor. MUITO calor e umidade, desses que não dá pra ficar muito tempo andando na rua durante o dia. É por isso que nessas horas você pega um barco e vai para uma ilha se jogar no mar azul. E deixa a noite reservada para curtir a cidade – o melhor horário para se encantar.

Dá até vontade de morar lá! Num dos jantares, Pedro e eu chegamos a fuçar no Airbnb sonhando com a nossa casinha colonial. Mas o plano foi por água a baixo quando vimos os preços. A cidade é cara e com certeza não somos os únicos turistas querendo ficar…

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