Bangkok: o que fazer (e o que é dispensável)

Bangkok não é uma cidade fácil. Achei caótica, suja e calorenta. Moderna e pobre ao mesmo tempo (coisa que, na verdade, já estamos acostumados). Mas eu esperava ansiosamente por Bangkok. Todos os gringos que conheci no início da minha viagem, lá nas ilhas tailandesas, não haviam gostado e eu queria muito ver a cidade. E quando cheguei lá, vi que há muita coisa interessante e diferente para se ver e fazer.

Passei 7 dias lá, mas sei que quem tem o tempo apertado acaba passando menos. Por isso coloquei aqui o que achei mais legal e o que achei dispensável:

O que fazer em Bangkok: o que é imperdível

Visitar os templos

Eu visitei dois templos bem bonitos: o Grand Palace e o do Buda inclinado. Ambos lotados, mas não dá pra perder. As construções no Grand Palace são incríveis e muito bonitas.

Clique na foto para reservar um tour entre os templos de Bangkok!
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Ver o pôr do sol do Lebua State Tower e tomar um drink no Sky bar (Sirocco bar)

Programa fino em Bangkok, mas acho que é a melhor vista do alto de uma cidade que eu já vi. São 64 andares. Vá às 18h, que é quando abre o rooftop, e veja o pôr-do-sol de lá de cima. Você não precisa pagar nada para entrar, mas os drinks lá encima pagam por isso. O meu, o mais baratinho custou em torno de R$60. Ah, esse é o bar rooftop que aparece numa cena do filme “The Hangover 2”. E um detalhe importante: lá não é permitido entrar de chinelo, regata ou largado como a maioria dos turistas ficam. Portanto, vá turistar durante o dia com um sapato na bolsa para poder trocar depois.

Clique na foto e saiba mais sobre o passeio no Sky Bar, em Bangkok.
Clique na foto e saiba mais sobre o passeio no Sky Bar!

Visitar um mercado flutuante

Eu dei uma vacilada no mercado flutuante. Ouvi dizer que eles eram fechados durante a semana, meu hostel não sabia dar informação e de repente eu estava numa van rumo a um mercado flutuante que nem sabia qual era. Era o Damnoen Saduak. Foi um passeio bem agradável, mas é super pega-turista, portanto, pouco autêntico. Assim como dizem que é o Amphawa. Ambos ficam a 2 horas de Bangkok e você deve ir bem cedo (saí do hostel às 6h30 da manha), pegando uma das vans que ficam na estação Victoria Monument. Paguei na van em torno de R$100 para ir e R$150 para voltar. E no long tail só pra mim (caro) R$100.

Quando postei no instagram, algumas pessoas me deram boas dicas de mercados mais autênticos, mas eu já não tinha mais tempo para ir. Pega a dica pra você:

Mercado flutuante de Tha Kha: faz o mesmo processo para ir a Amphawa (van na Victoria Monument station para Amphawa), chegando lá pega um tuk tuk até Tha Kha. De Tha Kha pega um taxi para o mercado.

Mercado flutuante de Khlong Lat Mayom: eu gostei desse porque fica em Bangkok mesmo e tudo o que você precisa fazer para chegar é pegar um táxi.

Clique na foto e encontre tours para visitar os mercados flutuantes de Bangkok!
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Visitar o mercado de flores

O mercado de flores é bem bacana porque rola à noite (o que deixa mais charmoso) e há poucos turistas. Talvez as flores nem impressionem tanto, mas pode ser bacana ver os locais (estudantes, monges e donas-de-casa) comprando algumas flores. Legal também de ver os feirantes produzindo aqueles arranjos de flores típicos tailandeses.

Clique na foto e veja como montar um passeio personalizado em Bangkok!
Clique na foto e veja como montar um passeio personalizado em Bangkok!

Esteja na estação de metrô da Siam Square ou da National Stadium às 18h

Estou falando essas duas porque sei que lá é certeza de que o “fenômeno” acontece. Talvez em outras estações também tenha. Não vou dizer o que é, mas é bem legal!

Dar uma volta pela Khao San Road

Eu não me hospedei na Khao San Road como a maioria dos turistas fazem porque eu queria ficar bem localizada. Mas fui pra lá umas três noites. A Khao San Road e, principalmente, as ruas paralelas à ela tem uma energia bacana mesmo sendo totalmente preparada para turista. Lá você vê gente vendendo os benditos escorpiões que só turista come e cobrando R¢10 só pra você tirar foto deles. Carteirinhas e passaportes falsos também estão à venda lá. Souvenirs mil e tudo mais que você puder imaginar de uma Tailândia caótica está lá. Mas o melhor também: os carrinhos de comida (street food), barzinhos e uma alegria de turista e galera que é boa de se ver.

Amanda Noventa na Khao San Road, uma das atrações de Bangkok.

Andar de tuk tuk se você ainda não fez isso na vida

Não tem muito o que dizer. Nem sempre o tuk tuk é o melhor transporte, mas vale a pena ter essa experiência pra contar. Não esqueça de negociar o preço antes de entrar (e quando pegar táxi, insistir para ligar o taxímetro).

Pegar o busão é uma experiência antropológica

Busão caindo aos pedaços. Peguei várias vezes (por necessidade mesmo) por R$0,007. Obviamente não tem ar condicionado e você pode sentar ali do lado do motorista, no chão, não tem regra. Nem catraca. A cobrança é feita por um tiozinho com uma caixinha de moedas que fica no meio da bagunça do busão lotado indo atrás das pessoas para cobrá-las. É possível que todos fiquem olhando pra você, turista maluco.

Ônibus típico da Tailândia é uma atração em Bangkok.

Assistir a uma luta de muay thai

Muay thai é uma típica luta tailandesa e levada super à sério no país. Existem muitos lugares para se ver, mas eu aconselho a ir em frente à estação de metrô National Stadium todas as quartas, das 18h às 20h30 que rolam várias lutas. É gratuito e uma beleza ver a energia da torcida.

Clique na foto e encontre ingressos para Muay Thai em Bangkok!
Clique na foto e encontre ingressos para Muay Thai em Bangkok!

O que fazer em Bangkok: passeios não tão imperdíveis assim

Pegar o water taxi

Fui pegar o tal do water taxi nos rios ou canais de Bangkok. Mas não achei nada interessante. A vista não é bonita e nem o rio. Sei lá, foi baratinho, em torno de R$1,40, mas achei dispensável.

Pequeno porto do water taxi, opção de transporte em Bangkok.

Ir ao cinema

Explico porque não seria: cinema lá é diferente do Brasil, é mais pomposo. Eu escolhi o mais caro (R$100) que é o Paragon Cinema que fica no shopping da Siam Square. Escolhi esse porque ele inclui uma massagem antes ou depois do filme, um snack à sua escolha e tem uma poltrona mega confortável, com cobertor e tudo. Massss…. é menos do que eu achava que era. Uma coisa interessante é que antes do filme começar existe um hino de respeito ao rei. Todos se levantam para cantar o hino. Mas isso você vê em qualquer cinema de lá, não precisa ser nesse luxuoso. É um bom programa para aquele dia que você precisa descansar.

Poltronas antigas e típicas dos cinemas tailandeses.

Jim Thompson’s House

Ficava bem pertinho do meu hostel e resolvi dar uma conferida. Jim Thompson foi o cara que trouxe a seda para Bangkok entre outras coisas. Um cara importante para a Tailândia que fez bastante para o reconhecimento da cultura tailandesa no Ocidente. Dispensável porque é um tour pela casa dele que é… dispensável. Dá para gastar R$15 em algo mais interessante.

Jim Thompson House, em Bangkok.

Parque Lumpini

É o parque do Ibirapuera de Bangkok. Juro, é igualzinho. Mostrei para a minha amiga alemã que estava comigo uma foto do Ibira e ela achou impressionante o quanto são parecidos. Vá se estiver por ali de bobeira.

Parque Lumpini, em Bangkok.

Para compras de marca: Siam Square

Caso você queira fazer compras de marcas gringas e tailandesas vá aos shoppings da Siam Square. Para fazer compras de tranqueira, é na Khao San Road mesmo.

Veja mais sobre essa viagem no instagram em #amandaviajatailandia

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