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O que fazer no Atacama na região de Antofagasta

Deserto, vulcões, lagoas turquesas… Que sorte a nossa ter um lugar de paisagens tão diferentonas perto do Brasil. O Atacama foi escolhido pelo World Travel Awards como o melhor destino romântico da América do Sul, e dentro deste deserto, San Pedro de Atacama se destaca como um dos principais destinos do Chile.

É um destino para quem gosta de aventura e experiências sensoriais e, na minha opinião, um dos mais lindos do mundo. Abaixo você encontra todas as dicas para planejar a sua viagem.

Este post foi feito em parceria com o turismo oficial de Antofagasta.

Melhor época para viajar

O ano todo é legal viajar para a região de Antofagasta, mas eu evitaria janeiro a março pois é uma época possível de chover no deserto e que pode prejudicar alguns passeios. 

Quais são os documentos necessários para viajar pela região de Antofagasta

Para viajar para o Chile você não precisa de passaporte – o RG é suficiente. E, atenção, carteira de habilitação não é aceita como documento de entrada no país, somente para dirigir.

Como ir do aeroporto de Calama para San Pedro do Atacama

O voo para quem viaja para o Deserto do Atacama tem que ser com destino a Calama, cidade que fica a uma hora e meia de San Pedro do Atacama (a base para turistar pelo destino). No aeroporto, você pode pegar um transfer para San Pedro do Atacama que pode te deixar no hotel. Não é necessário comprar o transfer com antecedência.

Onde se hospedar em San Pedro do Atacama

Na segunda vez que eu fui, me hospedei num lugar muito legal que pode ser tanto hostel quanto hotel: Corvatsch. Simples, mas bem limpo, organizado, num lugar legal e com café-da-manhã delicioso. A dona é brasileira e no café-da-manhã você encontra até pão de queijo.

Se quiser uma opção mais luxuosa, tem o famoso hotel Explora e Tierra.

Hotel Tierra Atacama

Gastronomia: quais são os pratos e drinks que valem experimentar

As empanadas chilenas são um clássico que você precisa experimentar. Mas um dos meus pratos favoritos é o pastel de choclo (que de pastel não tem nada). É tipo um escondidinho de milho recheado com carne. 

Outro prato típico, que pode ser considerado um PF do lugar é a carne a lo pobre que tem um filé servido com batata frita e ovo frito. 

E se você estiver pelo mar do Pacífico em Antofagasta, é imperdível experimentar um ceviche com peixe fresquinho do lugar.

Para beber, além dos famosos vinhos chilenos, se tiver coragem você pode experimentar o drink terremoto que leva granadina (licor de romã) e vinho branco. Ele é bem doce, mas para experimentar vale a pena.

Agências de passeio no Deserto do Atacama e região de Antofagasta

A cidade-base, onde a maioria das pessoas se hospedam para conhecer a região de Antofagasta, é San Pedro do Atacama. E lá você vai encontrar diversas agências que fazem os passeios turísticos. Abaixo eu indico algumas que são credenciadas e recomendadas pelo turismo oficial do Chile:

Atacama Inca tour

Atacama Magic

Chango Tour

Atacama Desert Stargazing

Sandboard desierto extremo

Quais são os passeios para incluir no seu roteiro do Deserto do Atacama

Laguna Cejar

Imagina você estar no deserto mais árido do mundo e encontrar uma lagoa onde você não afunda?! O Atacama tem dessas surpresas. A laguna cejar, além de ter alta salinidade que impede que as pessoas afundem, tem também água gelada. Mas a experiência vale a pena. 

Tour Astronômico

É um dos passeios preferidos das pessoas que visitam essa região. O passeio é feito à noite e depende das condições climáticas (não pode ter nuvem) e eu aconselho que você já reserve para o início da viagem pois, caso precise ser cancelado, ele é feito no dia seguinte. E é muito legal você estar no meio do deserto à noite com o telescópio recebendo uma aulinha de astronomia. As fotos também não podem faltar.

A mão

A ‘mão do deserto’ fica nas margens da estrada Panamericana, a 75 quilômetros da Antofagasta e é uma escultura criada pelo chileno Mario Irarrázabal. Ela tem um efeito interessante que parece estar querendo tocar o céu estrelado.

Geyser del Tatio

Como o Chile está localizado numa região chamada de ‘cinturão de fogo’, aqui você também encontra os gêiseres além dos vulcões. Esse é um passeio impressionante! Ao fim, você pode entrar numa lagoa de água naturalmente aquecida.

Piedras Rojas e Lagunas Altiplânicas

Para mim, esse é o passeio mais lindo da região e representa o cenário do Deserto do Atacama. Piedras Rojas são umas pedras vermelhas que cercam uma lagoa verde onde estacionam os flamingos e ao fundo você tem as montanhas e o vulcão. As lagunas altiplânicas – Miscanti e Miniques também são lindíssimas. A altitude nessa região é uma das mais altas (4200m) então não se esqueça da água. 

Termas de Puritama

Um dia nas águas quentinhas das termas é tudo o que você precisa. São oito piscinas naturais entre um vale e uma experiência sensorial diferente de tudo o que você já experimentou.

Lagunas Escondidas

No meio do deserto, quem passa do lado não consegue ver – as lagoas estão escondidas mesmo. E é muito louco você chegar lá, ver aquela beleza e pensar que estão ali há milhares de anos, desde que o mundo é mundo.

Escalar o Cerro Toco ou Láscar

Você não precisa ser atleta para subir um vulcão, mas precisa ter disposição e um bom condicionamento físico. O Láscar tem 5400m de altitude e o Cerro Toco tem 4900m e os passeios são acompanhados por um guia montanhista.

Entardecer na praia de Ko Lanta, na Tailândia.

Hotéis na Tailândia: minhas lições e opiniões sobre onde fiquei

A Ásia realmente oferece algumas opções de hospedagem bem baratas. Poderia ser melhor ainda se o real não estivesse tão desvalorizado. Mas procurando, ainda conseguimos encontrar boas opções. Separei aqui as principais informações que você precisa na hora de escolher hotéis na Tailândia!

Minha maior lição sobre hotéis na Tailândia

Como fui passar quarenta dias entre Malásia e Tailândia, deixei um itinerário bem flexível.

Muitos hostels eu reservava um dia antes de chegar. Essa flexibilidade também definia o quanto eu investiria em hospedagem. Se estivesse muito cansada, acabava investindo mais dinheiro na hospedagem Se eu estivesse mais disposta e me sentindo pobre, pegava um quarto compartilhado de algum hostel que não fosse caro. Quem acompanha o blog há algum tempo, sabe que eu gosto de balancear a hospedagem nas minhas viagens. Às vezes aperto o cinto ficando em lugares mais baratos, mas também adoro um conforto de vez em quando.

Confesso que se eu fosse hoje novamente, investiria bem mais em hospedagem de hotéis na Tailândia, ficando mais em quartos privados. Para uma viagem relativamente longa como a minha, dormir bem faz uma diferença enorme. Além de precisar trabalhar durante as viagens, eu já não tenho pique para passar tanto perrengue. Então uma lição que ficou dessa minha viagem pra Ásia foi: da próxima vez que eu for passar mais de duas semanas num lugar, devo investir mais em hospedagem. Isso muda tanto a minha disposição quanto meu humor. Claro que isso é bastante pessoal, que varia de pessoa para pessoa. Mas é viajando que você vai se conhecendo melhor e percebe como funciona a sua disposição.

Usei muito o hostelworld.com para fazer as reservas, baixei inclusive o aplicativo para me ajudar a procurar hostels nas horas de ócio e funcionou muito bem.

Percebi também que em alguns hostels eles cobravam mais barato se você reservava com eles diretamente, ali no balcão. Mas como muitas vezes eu queria garantir o espaço, acabava reservando com antecedência. Um dos truques que utilizei foi esse: quando ia passar muitos dias na mesma cidade, reservava só um ou dois dias para conhecer o hostel e, se gostasse, reservava mais alguns dias diretamente com eles.

Então vamos aos meus reviews dos hotéis na Tailândia que marcaram a minha viagem. Para facilitar sua vida,  também coloquei ao lado das cidades, a minha avaliação dos hostels entre ruim, razoável, bom, muito bom. 

Hotéis na Tailândia: review dos lugares onde fiquei

Phuket – razoável

Fiquei no ‘Forest Patong Hotel’ (R$50/noite numa suíte). Gostei do hotel, apesar de ser um pouquinho longe do centrinho da praia de Patong. A outra coisa ruim é que a janela do meu quarto ficava colada a uma parede então não dava pra abrir e o quarto cheirava um pouco a mofo.

Amanda Noventa posa para foto no centro de Phuket, na Tailândia.

O hotel onde fiquei não está mais no Booking, mas você encontra outros hotéis para se hospedar em Phuket, é só clicar no botão abaixo.

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Railay – muito bom

Praticamente não existem hostels em Railay, então tive que optar pelo que eles chamam de resort, mas que pra gente parece mais uma bela e grande pousada. Fiquei no ‘Phutawan Resort‘ (R$130 suíte com varanda na época da viagem) que eu adorei. Tinha uma caminhadinha de dez minutos para chegar na praia, mas valeu muito a pena. O resort ficava bem no alto (excelente em caso de tsunami hahaha) e você tinha uma vista linda da piscina para o mar.

Gostei muito desse resort e recomendo. Visitei alguns que ficavam na beira da praia e eram bem mais caros com a única vantagem de ficar de frente para a praia. Não achei que compensava. Só fui embora para outra ilha porque estava ficando caro pra mim a hospedagem. Mas se você vai em duas pessoa dá R$65/pessoa – o que para esse resort é barato.

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Ko Lanta – bom

Fiquei no ‘The Metallic Hostel’ (R$36 num quarto misto, compartilhado). No entanto, nos sete dias que fiquei no hostel acabei compartilhando apenas com mais uma gringa, duas noites fiquei sozinha e na última noite foram dois gringos. Não tem festa no hostel, mas um pessoal bacana.

Eu gostei muito do hostel, que fica super perto da praia de Long Beach, é limpo e a staff é muito legal. Valeu a pena. Ele também não está mais disponível no Booking, mas ainda tem várias outras opções na região.

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Bangkok – bom

Fiquei no ‘Lub d Siam Square‘ (R$59/noite no quarto compartilhado com mais três meninas). Ótima localização, super limpo, quarto confortável, mas a staff foi bem chata (foi a única coisa que não gostei). Rola um happy hour bacana todos os dias depois das 18h, mas o clima do hostel não é de festa.

Foto aérea de Bangkok, na Tailândia.

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Pai – muito bom

Fiquei no ‘Hostel Huan Saran’ (R$45/noite suíte, privado) que mais parece uma pousada. Era um quarto privado delicioso, com banheiro e cama de casal. A localização também é perfeita. O proprietário era um suíço que um dia foi a Pai e nunca mais voltou. Tem ainda um restaurantezinho na frente do hostel que é uma delícia sentar ali à noite e tomar uma cerveja enquanto observa o movimento.

 

Infelizmente, esse hostel não está mais disponível no Booking, mas ainda tem várias outras opções legais para se hospedar em Pai.

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Chiang Mai – ruim e depois muito bom

Fiquei durante três noites no ‘The Living Place’ (R$35/noite quarto misto compartilhado) Apesar da boa localização, não gostei muito. Achei tudo muito velho e meio bagunçado, o que me dava margem para imaginar se era sujo também. O banheiro era compartilhado.

Quando voltei a Chiang Mai, escolhi o hostel ao lado chamado ‘The View’. Fiquei num quarto compartilhado com mais onze mulheres. Tudo era muito limpo e a staff atenciosa. Um dia o ar condicionado do quarto quebrou e eles foram bastante atenciosos permitindo que mudássemos de quarto. Não tenho o valor que paguei no hostel, porque reservei direto com eles e perdi o papel e não estou encontrando o site. Sorry, people…

Eu reservei esse hostel pelo HostelWolrd, mas você também encontra outras opções no Booking:

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Chiang Rai – bom

Fiquei numa guesthouse chamada ‘Baan Rub Aroon’ (R$32 o quarto individual, cama de casal e banheiro compartilhado). Foi só uma noite, mas o suficiente para achá-la simpática. A localização era ok também, mas como o local não está mais no Booking, recomendo buscar outras opções pelo botão abaixo:

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Golden Triangle – muito bom

Me hospedei por duas noites a convite do Anantara Golden Triangle Elephant Camp and Resort para conhecer a fundação dos elefantes, portanto não paguei. Uma diária nesse hotel 5 estrelas all inclusive custa em torno de R$4000.

Sala de um quarto de hotel, em Golden Triangle, Tailândia.

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Confira meus outros posts sobre a Tailândia

AirFrance lança programa com estratégia de redução de emissões de CO2

Cerca de 2,4% das emissões globais de CO2 vem da aviação. Junto com outros gases e os rastros de vapor d’água produzidos pelas aeronaves, a indústria é responsável por cerca de 5% do aquecimento global.

O acordo de Paris, assinado por 195 países, visa limitar o aquecimento global a no máximo 2 graus celsius e, por isso, a indústria da aviação deve intensificar sua transição ambiental.

A Air France é uma companhia aérea que já começou esse processo e incorporou uma abordagem realista e baseada na ciência para garantir sua transição ambiental por meio de ações concretas e mensuráveis.

Ela tem como objetivo:

– em 2030 ter 30% menos emissões de CO2

– em 2030 chegar a zero de emissões (valor líquido)

Para atingir esses objetivos, a Air France está ativando todos os mecanismos de descarbonização possíveis:

– renovação da frota com aeronaves da nova geração

– aumento do uso de combustível de aviação sustentável (SAF)

– técnicas de eco-pilotagem

– serviço de bordo e lounge mais sustentável (alimentos da estação e eliminação de 90% do uso de plástico)

– desenvolvimento de transporte intermodal

E eu e você fazemos o que?

O Google Flights tem tomado a iniciativa de mostrar aos usuários a emissão de carbono de cada voo para quem quiser considerar a questão ambiental nas suas viagens.

E algumas companhias aéreas, como a KLM e a própria AirFrance por exemplo, permitem que você compense a emissão de carbono da sua viagem contribuindo com uma quantia para programas de reflorestamento.

Descarbonizar a aviação será difícil e levará tempo. Este processo necessita de grande cooperação entre diferentes stakeholders: fabricantes de aeronaves, fabricantes de motores, fornecedores de combustível, aeroporto, controle de tráfego, autoridades públicas, institutos de pesquisa e a academia.

Mas não é uma opção, é algo que deve ser feito e temos que ficar de olho em quem faz.

Assista ao vídeo da campanha