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Garden Route na África do Sul: um guia completo

A Garden Route é um percurso de 300km na África do Sul que vai de Mossel Bay a Storms River. Como eu tinha tempo, peguei o carro em Cape Town e fiz algumas cidades antes de ir direto para a Garden Route. No post de hoje eu mostro por onde parei e mais algumas informações que você pode precisar para organizar a sua viagem.

Quantos dias você precisa para a Garden Route?

Eu fiz a minha road trip toda em 9 dias. Mas lembrando que eu não fui direto para a Garden Route e passei em outras cidades antes. Eu acho que até precisava de mais dias para ver mais coisas. Mas se você quiser fazer o basicão da Garden Route sem parar nas cidades que eu parei antes dela, acho que você consegue fazer em 5 dias com calma.

Como alugar o carro para a Garden Route?

Eu aluguei na Avis em Cape Town para devolver em Porto Elizabeth. O aluguel saiu em torno de R$200/dia pois aluguei também um aparelho que me dava 1 giga de internet para GPS e trabalho (coisas de blogueira). Mas você pode cotar pela internet qual é a locadora de carro mais em conta e quanto fica. Lembre-se que devolver em outra cidade é sempre mais caro.

Existem outras maneiras de fazer a rota sem ser de carro?

Sim. Você pode fazer de ônibus. Também existe uma empresa chamada Baz Bus que faz algumas excursões com foco em backpackers (mochileiros). Dê uma consultada no site deles.

Estrada em terreno vulcânico que cruza as vinícolas da Garden Route, na África do Sul.

Além disso, várias empresas de turismo oferecem excursões de 3 a 6 dias pela Garden Route, ocasionalmente incluindo também visitas às vinícolas na África do Sul, próximas a Cape Town, e safáris em parques nacionais.

Quanto custa fazer a Garden Route?

Esses foram os meus gastos – tudo para duas pessoas em 9 dias:

p.s.: valores equivalentes a abril/2017. Adicione uns 10% por ano para ter um valor mais atualizado.

Garden Route Africa do Sul Amanda Viaja

Considerações:

  • A cotação da viagem era de aproximadamente 4 rands = 1 real
  • Viagem para duas pessoas
  • Não fizemos tudo o mais barato possível. Dá para você economizar mais se quiser.
  • Alugamos o carro em Cape Town com seguro completo e devolvemos em Porto Elizabeth, o que deixa mais caro do que devolver na mesma cidade. Também incluímos um aparelho de internet no aluguel.
  • Considere que houve um mergulho de tubarão (1600 rands) e um salto de bungee jump (1150 rands), as atrações mais caras do itinerário.
  • Não reservamos os hotéis com antecedência. No dia decidíamos em qual cidade dormiríamos, abria o Booking.com e pegava os hotéis com a oferta do dia.

O que fazer antes da Garden Route

Captura de tela do Google Maps mostrando cidades que passam pela Garden Route, na África do Sul.

Betty’s Bay

Uma passadinha rápida nessa cidadezinha (se é que se pode chamar assim) bem deserta só para dar uma olhada nos pinguins na praia. São muitos deles, livres, leves e soltos e com pouquíssimas pessoas por ali. Muito mais legal do que vê-los na Boulders Beach em Cape Town, uma das atrações da Península do Cabo.

Mas, please, please, please! Não seja como uma turista que eu vi correndo atrás de um pinguim para tentar tirar uma foto com ele. Quem não sabe respeitar o meio ambiente deveria ficar em casa.

Quanto tempo você precisa: uma hora (para ver os pinguins).

Hermanus

Uma cidade bacaninha e boa para visitar principalmente entre os meses de junho a outubro, que corresponde à época das baleias. Nesta cidade há até um festival de baleias — tudo gira em torno delas por ali. Eu não fui nessa época, mas escolhi como a cidade para passar a noite e tive um jantar especial no Fisherman’s — recomendo muito!

Pertinho de Hermanus está Gansbaai, uma cidade de pesca que é um bom lugar para fazer mergulho com tubarões brancos.

Passeio imperdível em Hermanus: viagem de barco com observação de baleias;

Quanto tempo você precisa: meio dia se não fizer nenhum tour, pelo menos um dia inteiro se fizer;

Onde ficar em Hermanus: Olive Cottage

Cape Agulhas

Ok. Eu tive o maior azar com Cape Agulhas. Essa foto sem graça aí embaixo foi a única que eu consegui tirar porque estava chovendo muito e super nublado. Não tem nada de mais na cidade ou no próprio ponto de Cape Agulhas a não ser a mística de que esse ponto divide o Oceano Atlântico do Oceano Índico. Se você não tiver tempo ou se o clima estiver ruim, não perca seu tempo.

Quanto tempo você precisa: meia hora no ponto. Mas como Cape Agulhas fica bem fora da rota, talvez você gaste meio dia para aproveitar apenas meia hora, entendeu?

Marco no Cabo das Agulhas indicando o encontro dos oceanos Atlântico e Índico.

Arniston

A cidade que roubou meu coração. Eu cheguei lá no meio de uma tempestade com ventos que pouca vezes vi igual. Achei que era injusto ver a cidade dessa forma e decidi passar a noite por lá para tentar conhecê-la melhor no dia seguinte. Foi uma boa decisão. Um cenário muito peculiar, com casas que lembram as do mediterrâneo, ruazinhas desertas, praias com dunas e rochas e, como se nada disso bastasse para tornar a cidade única, tinha também um caverna na praia. Imperdível.

Quanto tempo você precisa: meio dia, mas acho que vale passar uma noite lá;

Onde ficar em Arniston: Arniston Seaside Cottages.

De Hoop Nature Reserve

Quando chegamos a uma estrada de terra que o GPS apontava como caminho para a reserva natural De Hoop, eu e Pedro ficamos meia hora tentando decidir se deveríamos seguir em frente ou não. Dirigindo um carro simples, popular, ficamos nos perguntando se durante a hora e meia de viagem a estrada de terra seria ou tranquila ou se precisaríamos de um 4×4. Decidimos seguir em frente e, que bela surpresa!

Chegando na entrada do parque no meio de tantas fazendas, já vimos um monte de babuínos. Decidimos entrar e passar uma tarde. Tem coisas na África do Sul que não se explica. Pensa só: para chegar na reserva você pega uma estrada de terra entre fazendas, chega na reserva e tem… mar! Mar com dunas. Aí tem lagoa também, animais como zebra. Um monte de coisa num lugar só.

O De Hoop fica fora de qualquer rota. Mas se você tiver tempo, por que não? É lindo! E se for entre julho e outubro você ainda tem grandes chances de ver as baleias. Por ser uma área protegida, elas não correm risco nenhum e acabam chegando bem perto da praia.

Você pode se hospedar em umas cabanas na reserva também se quiser. Procure por De Hoop Collection. Eu não me hospedei porque era um sábado, estava rolando um casamento e as casas estavam lotadas.

Quanto tempo você precisa: meio dia.

Swellendam

Uma das cidades mais antigas da África do Sul, com arquitetura de casinhas holandesas lindas datadas de 1745. Saindo da estrada de terra voltando do De Hoop, de repente você vê essas cidadezinha no pé da montanha. Que charme. Que bom ter passado lá. Fomos jantar no Drostdy Restaurant bem no pôr do sol e tivemos uma bela surpresa com a profusão de cores ao mesmo tempo no jardim do restaurante, depois acendendo as velinhas. Melhor tarde. Dormimos uma noite lá e no dia seguinte pegamos estrada.

Quanto tempo você precisa: uma noite (chegue à tarde, aproveite o pôr do sol e saia na manhã seguinte);

Onde ficar em Swellendam: Cypress Cottage.

O que fazer na Garden Route

Captura de tela com roteiro da Garden Route no Google Maps.

Mossel Bay

A cidade que inicia oficialmente a Garden Route não me impressionou. Não vi muito charme ou algo diferente por ali. Acho que é uma cidade bacana se você quiser fazer algumas atividades: shark diving, passeio de barco para ver leões marinhos ou skydiving. Aqui é um bom lugar para inventar de fazer coisas.

A beleza natural não surpreende comparado a outros lugares de praia no país. Mas acabei voltando uns dias depois só para fazer o mergulho com o tubarão branco. Não tenho um bom restaurante para indicar, mas um bom lugar para café: The Blue Shed Coffee Roastery – vista bonita, lugar interessante.

Quanto tempo você precisa: meio dia (se não fizer nenhum tour);

Onde ficar em Mossel Bay: Protea Hotel by Marriot Mossel Bay.

Wilderness

Fui de passagem e fiquei uma hora lá. É uma praia bem deserta, gostosa para relaxar um tempo, fazer uma caminhada. Não custa parar…

Quanto tempo você precisa: uma hora.

Buffalo Bay

Foi chegar e me apaixonar. Tem duas praias que você nem sabe em qual ficar. Uma sugestão: fica em uma durante o dia e corre para ver o pôr do sol na outra que é de morrer. Caminhar na praia deserta, ver os cachorros por lá também, as pedras diferentes, enfim…

Gostei tanto que cheguei lá com o meu namorado na hora do almoço e almocei no único restaurante do lugar. Perguntei pro garçom sobre lugares para se hospedar por lá e ele me indicou a dona do restaurante que tinham várias casas pela praia. Conclusão: ficamos numa casa de frente para o mar que acomoda 4 pessoas por R$150/noite. Por favor, não deixem de dormir uma noite em Buffalo Bay e sentir a mágica do lugar.

Onde ficar em Buffalo Bay: numa casa (R$150 para 4 pessoas). Chegue no único restaurante da praia e pergunte sobre hospedagem.

Quanto tempo você precisa: um dia (se quiser dormir e ver o pôr do sol).

 

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África do Sul manda um beijo e pergunta quando você vem… ✌ @descubraafricadosul #sóaSAAteleva #AmandaViajaAfricaDoSul

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Knysna

Só passei para tomar café da manhã com vista num lugar beeem legal: East Head Cafe. Eles têm um deck ao ar livre que é delicioso.

Praia com orla rochosa em Knysna, na Garden Route, África do Sul.

Nature’s Valley

Foi uma ótima parada. De um lado praia e do outro lagoa onde você vê gente praticando stand up e kayaking. A praia tem um segredo interessante: se você for até o fim, na montanha, existe uma trilha que você sobe e vê uma prainha que se forma entre duas montanhas. Dá pra subir mais ainda, mas parei por ali mesmo. Ótimo lugar se você quiser relaxar na praia ou se divertir na lagoa. Também vi que dá para se hospedar por ali em várias cabanas e deve ser muito legal,  mas decidimos seguir em frente.

Não tem barraquinha e nem restaurante grudado na praia. Então é bom levar uns snacks.

Quanto tempo você precisa: meio dia (se não quiser dormir lá).

Plettemberg Bay

Em Plett’s Bay eu tomei o meu tempo para fazer uma trilha no Robberg Nature & Marine Reserve. A trilha pode ser de meia hora, duas horas (a que eu fiz) ou de quatro horas. Vale a pena se você gostar de trilha. Dá pra ver focas no caminho e, o mais interessante, você chega no topo de uma montanha e lá tem areia (e vento). É muito louco e difícil de entender.

Depois você desce para uma dessas praias desertas e bucólicas. Gostei muito desse passeio e olha que eu nem sou de trilha. Para essas trilhas em Robberg Nature você precisa de meio dia (na parte da manhã, porque a reserva fecha cedo).

Lugares para comer em Plett’s que eu adorei: Ristorante Enrico, com uma bela vista para o mar. Foi um dos melhores restaurantes que comi na África do Sul, de um italiano que faz tudo: de frutos do mar a massas. Para café da manhã: Lookout, também com vista para o mar (se você der sorte, pode ver até golfinhos).

Onde ficar em Plettemberg Bay (não recomendo) Bay View hotel;

Quanto tempo você precisa: um dia todo se quiser fazer a trilha do Robberg Nature e ainda curtir um pouco de Plett’s Bay. Foto: capenature.co.za Scott-N-Ramsay

Storms River e Tsitsikama National Park

Como eu amei esses lugares! A vilinha de Storms River é peculiar: diversas guests houses e uma ruazinha com uns quatro restaurantes, incluindo um com tema anos sessenta e uma pizzaria natureba rústica. Mas o legal mesmo são as atrações na região. O Parque Nacional Tsitsikama é imperdível! O ponto obrigatório lá é a ponte suspensa. Mas só de andar pelo parque, você já se impressiona. Eu fiquei com vontade de fazer arvorismo, kayaking, tubbing… Queria ter tido mais tempo para tudo.

É em Storms River também que fica a Bloukrans River Bridge onde tem o famoso bungee jump mais alto de uma ponte (para ver como é a experiência, dá uma olhadinha no vídeo desse post!). Se você não quiser pular, passa lá pelo menos para dar uma olhadinha e sentir o clima.

Tem também a Big Tree que é um lugar com árvores enormes numa floresta. Não é nada super especial, mas se você tiver tempo, por que não?

Passeio imperdível no Tsitsikama National Park: a ponte Bloukrans e o bungee jump;

Onde ficar em Storms River e Tsitsikama National Park: Swallows Nest Camp;

Quanto tempo você precisa: um dia inteiro se você incluir uma aventura (bungee jump, arvorismo, etc). Se quise fazer mais de uma, melhor dois dias. Eu queria ter ficado mais.

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Quer deixar seu passeio na Garden Route reservado? Veja as opções abaixo:

Guia completo de Cape Town: dicas, atrações e roteiros

Cape Town para alguns, Cidade do Cabo para outros. Sem encher muita linguiça, vou dizer que essa é simplesmente uma das cidades mais lindas do mundo e impossível de não se apaixonar. Neste post eu conto minha experiência pessoal em Cape Town, trazendo algumas dicas que espero que possam ajudar no seu planejamento de viagem.

Qual é a melhor época para ir a Cape Town?

Esse é o grande dilema! Quando as pessoas se planejam para viajar para a África do Sul, elas pesquisam direto qual é a melhor época para fazer safári e descobrem através dos blogs que é no inverno. Aí, pronto, está decidido. Vai no inverno mesmo.

Porémmmm, essa não é a melhor época para visitar Cape Town e nem para fazer a Garden Route, porque o inverno nessa região é muito chuvoso. E Cape Town é uma cidade tão solar que dá até dó chegar lá e só pegar chuva. Portanto eu recomendo as estações intermediárias — de setembro a dezembro e de março a abril. Dezembro e janeiro e fevereiro são bons? Muito bom de clima, mas sempre mais lotado.

Onde se hospedar em Cape Town?

Eu escolheria ficar numa região mais centralizada: Camps Bay, Sea Point, Green Point e os bairros nos arredores. Pode ser mais barato ficar na parte de baixo da cidade, mas se locomover de um lugar para outro é mais complicado.

Durante a minha estadia em Cape Town, me hospedei em quatro lugares diferentes:

  • 15 on Orange: Hotel mais moderno, muito bem localizado, limpo e difícil decepcionar.
  • Cape Cadogan: O meu favorito. É como se fosse uma pousada boutique. Super aconchegante, com banheiro maravilhoso, café-da-manhã muito delicioso num jardim mais delicioso ainda. E, para melhorar, super bem localizado.
  • Taj Cape Town: Bom para quem gosta dos hotéis de luxo mais tradicionais. Ótima localização.
Fachada do hotel Cadogan, com Table Mountain ao fundo, em Cape Town, na África do Sul.
Cadogan, meu favorito. E a Table Mountain lá no fundo? <3

Outras sugestões de hotéis e hostels em Cape Town

Vocês acharam que eu ia ficar só nessas quatro sugestões? Negativo!

Pensando nos melhores bairros de Cape Town, fiz uma seleção com mais 10 hotéis e hostels na cidade. Para não errar na hora de escolher a sua hospedagem, confira esse guia de onde ficar em Cape Town.

Além disso, você pode conferir outras opções direto no Booking 👇

Encontre seu hotel em Cape Town

Como se locomover em Cape Town?

Não existe metrô em Cape Town. Você pode até arriscar pegar as linhas de ônibus, mas eu acho uma perda de tempo enorme. As opções que eu mais gosto são:

  • Utilizar os ônibus turísticos hop-on hop-off do circuito vermelho e azul da City Sightseeing Cape Town, que levam para os principais pontos turísticos da cidade. É possível reservar antecipadamente aqui.
  • Pegar Uber e, se possível, fechar com o cara de te levar para alguns passeios como motorista particular.
  • Alugar um carro em Cape Town, por cerca de R$100 a diária. O trânsito na cidade não é dos melhores, mas acho que se você escolher essa alternativa pode aproveitar para fazer os passeios de um dia que estão na rota até o Cabo da Boa Esperança.

 

Cape Town: I’m in love 💘 @descubraafricadosul #sóaSAAteleva #WowSouthAfrica #AmandaViajaAfricadoSul

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O que fazer em Cape Town?

Visitar a Table Mountain

Para subir na Table Mountain, você pode pegar um bondinho ou fazer uma trilha. Eu fui através do bondinho por falta de tempo, mas gostaria muito de ter feito a trilha. Pelo o que eu vi, ela é bem íngreme e deve levar pelo menos duas horas. É possível fazer a caminhada por conta própria, mas eu recomendaria seriamente pelo menos dar uma olhadinha nos passeios guiados na Table Mountain.

A vista lá de cima é linda e tem uma certa estrutura. Você vê famílias com crianças, tem um bar e até wi-fi. Mas o melhor mesmo é a vista, de todos os ângulos.

Importante: a Table Mountain fecha muito facilmente por conta do vento. Dê preferência para ir de manhã que a chance de fechar é menor. Eu me programei para ir uma tarde, cheguei lá e a montanha estava fechada. Tive que voltar num outro dia. Você também pode consultar as condições da montanha através desse site.

Visitar o Signal Hill

O Signal Hill fica logo ali pertinho da Table Mountain e eu recomendo você ir para o pôr do sol! A galera vai, leva um vinho, faz piquenique e fica admirando o sol se pôr no mar. A vista é linda (minha foto não faz juz). E é gratuito!

Quadra de lazer Signal Hill em Cape Town, África do Sul.

Subir na Lion’s Head

Não fui, mas gostaria de ter ido. Dá para você fazer uma caminhada em torno de uma hora e meia para chegar na Lion’s Head. Dizem que é bem tranquilo. Muitos vão à noite com guia para admirar a vista espetacular da montanha.

Formação rochosa que lembra a caça de um leão que pode ser escalada para curtir o pôr do sol em Cape Town, África do Sul.

Praia e bares em Camps Bay

Se você não se apaixonar por Camps Bay tem alguma coisa de errado com você. Sério, eu fui uma tarde lá, sentei num dos bares descolados e minha vontade era voltar todos os dias. Chega no fim de tarde, a luz fica ótima, as pessoas vão chegando, o sol vai se pondo na sua frente e, meudeus, quando me mudo pra cá? Ah, esquece essa coisa de entrar na água, tá? É super gelada e nem os locais conseguem mergulhar direito.

Camps Bay, rua movimentada com muitos restaurantes e bares em Cape Town, África do Sul.

Praia em Clifton Beach

Ali, no caminho para Camps Bay, fica essa outra lindeza de Cape Town. Dá uma olhada nessas montanhas! Dá pra ficar lá tomando sol sim. Só não dá pra entrar na água…

V&A Waterfront

O V&A lembra California. É como se fosse um píer, um lugar onde fica um monte de barcos. Mas não é só isso: tem muitos restaurantes excelentes, uma roda gigante, vários músicos para animar e, no caso de você querer fazer compras, até mesmo um shopping. É um lugar obrigatório! Eu até fiz um passeio de barco saindo de lá, mas achei que a vista não compensa por não ser diferente do que você vê de outros pontos da cidade.

Bairro de Bo Kaap

O bairro mais colorido de Cape Town costumava ser uma área de residência de escravos por volta de 1700. Segundo o site Follow the Colours, eles, que vinham de outros países da África, Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia, ali se estabeleceram. Mais tarde, em 1844, islâmicos e muçulmanos chegaram e construíram muitas mesquitas no local. Tanto que mais 90% das famílias que moram ali tem o islamismo como religião.

Hoje o Bo Kaap é um bairro tradicional e multicultural. A mistura de raças acabou conhecida culturalmente como Cape Malay e o local se tornou o Malay Quarter da Cidade do Cabo, considerado patrimônio nacional. Ah, essas casinhas simples, de 2 quartos custam em torno de US$200 mil.

Fachadas coloridas em tons de neon no bairro Bo Kaap, em Cape Town, África do Sul.

Castle of Good Hope

Está entre as minhas atrações favoritas de Cape Town? Não. Mas o Castelo da Boa Esperança é o prédio mais antigo da África do Sul. Lá dentro você pode dar uma andada, ver onde ficavam algumas prisões e admirar o jardim.

Company Gardens

Que delícia de jardim. Se você tiver um tempinho ou estiver pela região, aproveita para passar ali, nem que seja para tomar um café. O jardim é pura paz e tranquilidade no meio da cidade. Vale a passadinha se você quiser ver algo diferente do usual em Cape Town.

Degustação de cervejas

Pra quem acha que África do Sul é só degustação de vinhos, está muito enganado… Dá para fazer muita degustação de cerveja em Cape Town. Cerveja artesanal é algo que os locais valorizam (e é muito barato!).  Das que eu fui, recomendo: Devil’s Peak, Beer House, Woodstock Brewery. Todas com degustação por menos de R$10!

The Old Biscuit Mill Market

Esse foi um dos programas mais legais que eu fiz em Cape Town! É o meu tipo de programa. Não queria mais ir embora. Um mercado a céu aberto com roupas, artes legais e muita comida gostosa. E não é só isso. Tem música também, gente bonita e descolada sentada em mesas, gramas artificias e em qualquer canto só curtindo o dia. Imperdível para curtir um sábado como os locais.

Pátio com circulação de visitantes entre as diversas lojas e tendas do The Old Biscuit Mill Market, em Cape Town, África do Sul.

Voar de helicóptero

Ok. Não é o programa mais simples do mundo. Mas taí uma experiência diferente. O meu helicóptero percorreu toda a volta da Table Mountain e foi uma das vistas mais legais que eu já vi. Além de ver a cidade de cima, o estádio. Além também da emoção.

Eu fiz o passeio com a Nac Helicopter Cape Town, que custou aproximadamente R$770 para três assentos (Hopper Tour). O passeio durou aproximadamente 15 minutos.

Com outras empresas, dependendo da duração e do número de passageiros, os voos custam entre R$400-1500 reais. Confira alguns tours de helicóptero em Cape Town e reserve o seu passeio para aquela hora mágica do entardecer.

Ah, quem gosta de emoção também pode cogitar voar de parapente em Cape Town!

Cape Town vista de um helicóptero, com paisagem que engloba mar banhando a orla de prédios, estádio de futebol da cidade e Table Mountain ao fundo.

Truth Coffee Roasting – o melhor café do mundo

Esse coffee shop foi considerado pelo jornal britânico The Thelegraph por ter o melhor café do mundo. E vai que é bom! O lugar também é lindo e agradável e, além do café, eles servem refeições de café da manhã. Vale a pena.

Interior do café Truth, em Cape Town. A decoração mescla elementos industriais com vintage.
Foto: pepperclub.co.za

Passeios em Cape Town: roteiro para 1 dia

Se você já olhou o mapa de Cape Town, já deve ter percebido que ele tem um “rabinho” embaixo do centro da cidade. É nesse rabinho que ficam as atrações abaixo e que o ideal é você alugar um carro para fazer a rota de um dia todo e ir parando nesses pontos até chegar no Cabo da Boa Esperança.

Dá para você fazer com o red e blue bus? Até dá. Mas alugar um carro em Cape Town é melhor porque você para onde quiser e fica o tempo que quiser. Outra alternativa viável é contratar passeios turísticos por toda essa região.

Você pode conferir mais passeios pela Península do Cabo aqui.

Hout Bay

Ali em Hout Bay tem um lugarzinho quase escondido onde fica um fish market, algumas barraquinhas de souvenirs e de onde saem alguns passeios para ver leões marinhos. Charmoso. Dê uma passadinha já que está no caminho.

Chapman’s Bay e Peak

Essa foto abaixo é do Chapman’s Peak, esse ponto da estrada onde você consegue ter essas vista lindíssima de Chapman’s Bay. Lembre-se que você vai estar no caminho, portanto, não perca a paradinha.

Estrada circundando montanha banhada pelo mar em Chapman's Bay e Peak, perto de Cape Town, África do Sul.

Boulders Beach

É a praia onde você encontra os pinguins. Infelizmente tem tanta gente indo pra lá que a única maneira de você ver os pinguins é atrás de uma cerca, quase como um zoológico a céu aberto. Meu namorado esteve lá seis anos atrás e disse que, como não havia tantos turistas ainda em Cape Town, ele conseguia mesmo nada com os pinguins. Hoje em dia, você só consegue essa façanha se for logo cedo ou no fim do dia.

Não esqueça de tomar um sorvete artesanal numa janelinha discreta que fica na entrada/saída da praia, próximo ao estacionamento. Dizem que é um dos melhores da cidade. Eu adorei.

Para entrar na praia você paga em torno de R$15 – paus de selfie não são permitidos. Respeite os animais.

Cape of Good Hope

Talvez você se lembre desse lugar pelas suas aulas de histórias, afinal, esse era um ponto estratégico nas rotas comerciais marítimas da Europa para o Oriente na época das grandes navegações. O nome em português com certeza vai soar familiar: Cabo da Boa Esperança.

Curiosamente, ao contrário do que se pensa, esse não é o ponto mais meridional do continente europeu, que é na verdade o Cabo Agulhas (a aproximadamente 250km a oeste). Apesar disso, sua importância era tamanha que muitas vezes era referido apenas como “o Cabo” para os navegadores.

Não venha até aqui se o tempo estiver ruim porque você não vai conseguir ver nada de tanta neblina. E, acredite, isso é super comum na região. Vou te contar que o Cabo da Boa Esperança em si não tem nada demais. O legal é o caminho para chegar até lá e depois seguir para o Cape Point que é o próximo item. Você pode ir por uma trilha ou de carro e bus mesmo, como eu fiz.

No Cabo da Boa Esperança, Amanda desfruta da paisagem posando para foto em pedras acessíveis durante a maré baixa.

Cape Point

O Cape Point tem uma vista maravilhosa. Mais maravilhosa ainda se você subir no farol que fica ali. Não perca essa chance! você sobe de funicular, bem tranquilo. Também tem algumas trilhas para fazer até a praia.

Se você tiver apenas um dia para vinícolas

Se você tiver que escolher apenas uma vinícola para passar o dia eu recomendo a Spice Route porque, além de ter vinho com vista deslumbrante, ela possui uma infra com muitas outras atrações: degustação de cerveja, de chocolate, sorvete, restaurantes, lojas, etc. É um lugar muito agradável para passar o dia. Ela fica na cidade de Paarl, a 45 minutos de Cape Town. Portanto você vai precisar de um carro.

Agora, se você for um enófilo de carteirinha, recomendo seriamente ler sobre a Rota do Vinhos na África do Sul.

Curiosidades sobre Cape Town

Para descobrir mais coisas interessantes sobre essa cidade fantástica, assista o vídeo da minha viagem para Cape Town!

Veja meus outros posts sobre a África do Sul

Confira os passeios e deixe o seu reservado 🙂

10 dicas para fazer compras em Nova York

Eu, particularmente, não acho que fazer compras em Nova York seja a melhor das coisas a serem feitas na cidade:

  • Primeiro porque muitas lojas legais ficam longe do centro (Target, Ikea, Walmart, por exemplo);
  • Segundo que carregar as compras quando se anda de metrô não é a melhor coisa do mundo;
  • Terceiro que coisinhas são mais carinhas em Nova York (apesar de muitas vezes ser mais barato do que no Brasil);
  • Quarto que, pô, você está na Big Apple – a capital do mundo onde TUDO acontece e há milhões de coisas para fazer em NYC e aí ficar fazendo compra parece uma bela perda de tempo.

Mas, tudo bem. Confesso que mesmo achando tudo isso, também reservei um tempo para comprar umas coisinhas lá. E como tudo tem o seu lado bom, vou compartilhar com você algumas coisas que eu descobri sobre fazer compras em Nova York.

Neste post você encontra algumas das minhas preferências e outras dicas da Laura Peruchi que mora em NY e me parece uma expert em comprar mais barato.

Loja H.M em Nova York
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Dicas para compras em Nova York

1. Todo mundo fica apavorado com a história dos altos impostos de NY querendo correr para fazer compras em New Jersey. Mas, o que pouca gente sabe, é que em roupas e sapatos de até US$110 você não paga imposto. E isso não é por compra, é por produto!

2. Poucos brasileiros conhecem a DSW shoes, uma rede de lojas de calçados e bolsas americana. Eu, pessoalmente, tenho que garimpar bastante para encontrar sapatos bons, baratos e de qualidade nos EUA. A DSW é tão grande que você consegue encontrar algumas boas marcas por um preço honesto. Gosto de comprar bolsas lá também. Já comprei bolsas da Tommy e da Ralph Lauren por bons preços.

3. Marshalls, Century 21 e TJ Max (essa segunda, mais fácil de encontrar em Nova York) continuam sendo as campeãs de preços e variedades. Com um bom garimpo nas roupas você consegue encontrar grandes marcas por preços muito bons. Na Marshalls já comprei uma calça que eu amava da DKNY por US$10 e uma da Diesel por US$12; e existem muitas outras. Dessa última vez em NY comprei uma mala de mão na TJ Max por US$39.

4. No Brasil não temos costume de comprar em brechós, mas em NY existem muitos brechós legais se você quiser comprar grandes marcas com bom preço. A Laura me indicou o Crossroads no Chelsea e a Beacons Closet onde ela comprou uma blusa da Dianne von Furstenburg por US$30 (a mesma blusa no Brasil custa R$3000). Assim fica maravilhoso fazer compras em Nova York!

5. Poucos brasileiros conhecem a existência dos Sample Sales de NY. Um lugar onde toda semana tem uma uma marca em promoção para que estas possam se livrar das coleções acumuladas. Para saber o que estará rolando na semana que você vai estar lá, consulte o site: http://www.racked.com/new-york/2017/3/7/14847964/nyc-sample-sales

6. Saiba que cosméticos na farmácia são mais caros. A Laura Peruchi recomenda a Harmon no Chelsea ou a Cosmetic Market perto da Grand Central que são produtos de coleção antiga. 

7. Em Nova York também existe a Nordstrom Rack que são produtos e marcas da Nordstrom (que ainda não existe na cidade) só que vendidas mais barato. Quando eu morava em Minneapolis comprava direto na Nordstrom Rack. Muita marca boa e produto de qualidade, inclusive sapatos.

8. Para comprar produtos da Apple, você não precisa necessariamente comprar numa Apple Store. Só vale a pena se você tiver um produto antigo para trocar por um novo (e dependendo do produto). Do contrário rola de você comprar na Best Buy. Eu, por exemplo, queria comprar uma MacBook novo. O meu era tão antigo que só estava valendo US$35 na loja da Apple para trocar por um novo. Portanto estou deixando o antigo para vender aqui no Brasil e comprei um novo na Best Buy por US$799. Na loja da Apple custa US$999.

9. No Brooklyn e no Queens você encontra a Macy’s Backstage, que é um outlet da Macy’s (que eu não considero uma loja barata, mas um outlet dela pode valer a pena para compras em Nova York). A Macy’s normal também oferece 10% de desconto para turistas internacionais; basta mostrar seu passaporte na hora de pagar. 

10. Se estiver muito na pilha de fazer compras, você pode viajar por uma hora até o outlet Woodburry Common que é o principal outlet. Site: premiumoutlets.com

Veja todos os posts sobre Nova York gastando pouco

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Cuba: todas as dicas para planejar o seu roteiro

Eu já estive duas vezes em Cuba. A primeira vez com o meu namorado e a segunda com um dos grupos de viagem que organizo. Se você está programando uma viagem para Cuba, mas ainda não sabe quando ir, quais documentos levar, o que fazer, onde ficar ou qualquer outra dúvida relativa ao planejamento de viagem, confira essas dicas.

 

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As pessoas têm uma visão muito deturpada de Cuba. De que vão chegar aqui e vai ter um monte de cubano zumbizando numa cidade decadente pedindo pra ir embora. Vamos lá… Havana é uma cidade limpa, com a maior parte do centro restaurada, segura, vida cultural agitada e povo sorridente. Dá pra comparar com Cartagena que cêis amam (aliás, Havana tá indo pelo mesmo caminho – cheia e desenvolvendo igual). Se você perguntar para os cubanos, a maioria deles vai dizer que não quer sair daqui. Tem MUITOS problemas, eles também reconhecem. Mas é por isso que até quem vem visitar de cabeça aberta se surpreende. Eu to aqui pela segunda vez e sigo de queixo caído com essa cidade belíssima e viva. . E aí? Pra quem vc vai mandar um “VAI PRA CUBA” hj? #AmandaViajaCuba

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Melhor época para ir a Cuba

A melhor época para organizar uma viagem para Cuba é de novembro a abril, que corresponde à estação seca e faz calor. Eu viajei em janeiro e em março e não peguei chuva nenhuma. O clima estava ótimo.

Época de furacão em Cuba

A estação chuvosa inicia em junho, mas o maior risco de furacões é entre agosto e outubro. Portanto, se possível, evite essa época.

Atenção ao comprar a passagens aéreas para Cuba. É bastante comum as empresas aéreas oferecem voos promocionais justamente na temporada de furacões no Caribe, quando a demanda cai significativamente.

 

Quantos dias ficar em Cuba?

Eu fiquei no total 8 dias: 6 dias em Havana e 2 dias inteiros em Varadero. Deu para fazer tudo o que eu queria e não senti que faltou tempo. Mas é legal ter mais uns 3 ou 5 dias para talvez conhecer outras cidades: Trinidad, Santa Clara, Cienfuegos e Cayo Largo.

Se você quiser viajar por outras cidades no país, aconselho a ficar de 10 a 15 dias dependendo da quantidade de cidades que pretende visitar.

 

Onde ficar em Cuba: hotéis, pousadas e casas particulares

Eu já me hospedei em dois bairros em Havana: Habana Vieja e Vedado:

  • o Hotel Sevilla (foto abaixo) é um hotel também tradicional super bem localizado na região de Habana Vieja próximo ao Capitólio. Recomendo bastante por unir a localização + qualidade.
  • o Habana Libre é um hotel tradicional de Havana na região de Vedado em Havana, que em 1959 foi ocupado pelos rebeldes de Fidel Castro e transformado em um quartel temporário. E de uma suíte em um dos últimos andares, Castro comandou o país.
  • o Hotel Nacional  é outro hotel tradicional de Havana de frente para o mar e para a famosa avenida Malecón. Não conheci os quartos do Hotel Nacional, mas todo fim de tarde eu passava lá para tomar um mojito (o melhor que tomei em Havana), fumar um charuto e curtir o pôr do sol.

No entanto, Havana tem muitos lugares tradicionalíssimos para ficar como os hostals e hotéis coloniais que muitas vezes são casas particulares de famílias cubanas. Leia tudo sobre os hotéis em Havana, pousadas e outros tipos de acomodação, incluindo sugestões de onde se hospedar. 

Onde ficar em Varadero

Já em Varadero, eu fiquei no resort all inclusive Blau Varadero, que é uma maravilha. Nessa cidade predominam os hotéis desse tipo, um do lado do outro, à beira-mar. Confira algumas opções de hotéis em Varadero

 

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Quanto custa e como tirar o visto para Cuba

Antes da sua viagem para Cuba, você precisa tirar um visto, a tarjeta turística, que é válida por 30 dias e prorrogável por mais 30 dias. Existem 4 maneiras de retirar o visto: ir até o consulado de Cuba em São Paulo (R$68), enviar seu passaporte + documentos para o consulado de São Paulo (R$170), retirar com a companhia aérea no momento do check in no aeroporto (R$82) ainda no Brasil ou retirar quando chegar em Cuba (US$20). Falei sobre essas 4 maneiras num post específico sobre isso, explicando tudo em detalhes.

  • Como tirar o visto para Cuba

 

Outros documentos para viajar a Cuba

Para a entrada no país também é necessário uma carteirinha de vacinação internacional comprovando que você tomou a vacina contra febre amarela. Apesar de nem a companhia aérea ou a imigração cubana ter pedido a carteirinha, aconselho você a ser prevenida e levar.

Seguro Viagem para Cuba é obrigatório

É isso mesmo. Você pode ser impedido de entrar no país se não tiver um seguro viagem para Cuba com cobertura mínima de US$10 mil para assistência médica e emergências. Para contratar, eu sugiro fazer uma cotação no site Segurospromo, que compara seguros de várias empresas. No site você faz uma cotação e escolhe aquele que preferir. Além disso, eu tenho um desconto de 10% (e mais 5% se você pagar com boleto)!

 

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Pacote de viagem para Cuba

Quanto custa uma viagem para Cuba

Um pacote de viagem para Cuba, incluindo Havana e Varadero com preço justo pode custar em torno de R$6500 (sem a passagem aérea, incluindo guia e transfers). Pegue esse valor como base para planejar a sua 😉

Moeda de Cuba

Cuba possui duas moedas: pesos conversíveis chamado de “cucs” (CUC$) e pesos cubanos. Os turistas utilizam os pesos conversíveis (CUC$), enquanto a população vive com os pesos cubanos (não dá pra trocar um pelo outro e vice-versa). A economia dupla é uma das grandes curiosidades sobre Cuba.

Qual moeda levar para Cuba?

A melhor moeda para levar numa viagem para Cuba é o euro, uma vez que você não encontra CUC$ no Brasil e os dólares são taxados em 10% devido ao embargo econômico. O euro tem boa cotação em Cuba e é  aceito em todas as taxas de câmbio.

A libra e o dólar canadense também são bem aceitos e em boa cotação em Cuba. Vale a pena levar se você tiver essa moeda parada em casa.

Onde trocar moeda em Cuba 

Em Habana Vieja você vai encontrar diversas casas de câmbio onde você consegue trocar moeda normalmente. Pode ser que você consiga uma cotação melhor nos bancos, mas nem todos fazem essa operação. Se não quiser ficar sem CUC$ logo que chegar em Havana, você já pode fazer o câmbio no próprio aeroporto ou no hotel onde vai se hospedar. No meu hotel a cotação estava igual a das casas de câmbio.

Na cidade, pergunte no hotel onde encontrar uma casa de câmbio próxima. Ou se preferir, consulte o site da Infotur (informações turísticas) que indicam as casas de câmbio e bancos de troca existentes em Havana, Varadero, Santiago de Cuba e Trinidad.

Atenção: por segurança, não troque a moeda nas ruas para evitar que receba notas falsas.

Comprar passagens para Cuba

A época mais barata para viajar para Cuba e encontrar voos com preços mais acessíveis vai de março a julho, quando você pode encontrar passagens em torno de R$2800 (considerando o dólar a R$4). Mas os preços fora dessa época e em alta temporada podem chegar a R$5 mil.

Evite viajar entre agosto e outubro pois é a época de furacões.

Hoje existem diversas promoções de companhias aéreas para voar para Havana — é para esse destino que você deve pesquisar a sua passagem. Utilize buscadores de passagens como a Skyscanner e a Momondo para comparar os preços e siga essas dicas para conseguir passagens mais baratas.

 

Idioma em Cuba: qual língua falar?

O idioma em Cuba é o espanhol. Nos hotéis também costumam falar inglês, pois há muitos turistas europeus e canadenses por lá. Você não deve ter muita dificuldade em se comunicar com o bom e velho “portunhol”.

 

Onde comer em Havana

Os cubanos comem basicamente arroz, feijão preto e um pescado ou frutos do mar. Tudo sem muito tempero. Mas o prato mais tradicional (e delicioso na minha opinião) é o ropa vieja – uma carne desfiada que pode ser acompanhada de arroz, feijão e até de uma mandioca cozida (tem muita mandioca cozida nos restaurante lá e eu pedia toda hora).

As experiências gastronômicas mais bacanas ficam nos paladares, restaurantes pequenos e familiares, geralmente em casarões, permitidos pelo governo desde que paguem uma taxa mensal. A experiência é legal pois é a própria família quem prepara as refeições. Os preços costumam variar de CUC$8 a CUC$25.

Mas também existem os restaurantes mais famosos em Havana. São eles: La Guarida, Habana 61, Los Nardos, Cinco Sentidos e outros. Fiz um post especial só sobre os melhores restaurantes e comidas de Havana. Dá uma olhada.

  • Onde comer em Havana: melhores restaurantes e comidinhas

 

Transporte em Cuba

Como ir do aeroporto de Havana até o hotel

O aeroporto fica longe do centro da cidade e a melhor forma é pegando um táxi na hora (CUC$20) ou então, para evitar golpes ou se sentir mais seguro, contratar uma traslado com antecedência. Recomendo esse onde você pode contratar só a ida ou ida e volta.

Como circular em Havana

A qualquer lugar que você vá em Havana o táxi custa CUC$10, sem taxímetro. Portanto, confirme esse valor com o taxista antes de entrar no táxi para que ele não tente te dar um golpe turístico. Outra opção bacana é pegar o ônibus “hop on hop off” que também custa apenas CUC$5 e para em todos os pontos turísticos da cidade. Num dos dias da minha viagem fiz isso e funcionou bem como um meio de transporte.

Agora se quiser dar uma volta por Havana com glamour, você pode contratar um daqueles passeios especiais de carros antigos. Custa CUC$40 ou 50 se você quiser garantir um tour de 2 horas por diversos pontos importantes terminando num coquetel no famoso Hotel Nacional. e ele tem vários roteiros mas que também são super flexíveis. É só conversar com o motorista. O melhor lugar de partida é em frente ao Capitólio onde ficam vários carros antigos reunidos – é só você escolher a cor.

 

 

Como ir de Havana para Varadero

A opção mais barata é pegar um ônibus da Viazul na rodoviária por CUC$10 e em 3 horas você está no paraíso. O ônibus não é super confortável, mas tem ar condicionado e a vista é linda. Além disso, o trajeto passa por Matanzas, uma cidade bonitinha e mais parada no tempo que Havana.

Existem quatro horários por dia de ônibus para Varadero (mas apenas três de regresso). Confira no site da Viazul.

 

Veja aqui todos os posts de Havana

Preparativos para uma viagem para Cuba
Primeiras impressões da viagem à Cuba
10 curiosidades sobre Cuba e os cubanos
Hotéis e outros tipos de acomodação em Havana
O que fazer em Havana: dicas e melhores atrações
Como Kennedy continuou fumando os melhores charutos após decretar o embargo a Cuba

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