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O que fazer em Fernando de Noronha: roteiro e dicas

Eu sei que não foi fácil, mas agora que você finalmente decidiu ir para Noronha está na hora de dar uma estudada no lugar para conseguir se planejar melhor. Veja as minhas dicas:

Melhor época para ir a Noronha

Não existe tempo realmente ruim para ir a Noronha. Mas para ser mais detalhista:

  • Agosto e setembro são os melhores meses para ir a Noronha: sem chuvas, água clara, mar calmo e transparente
  • De dezembro a março é a época onde pode acontecer um fenômeno chamado de swell que deixa o mar bastante agitado, bom para surfistas, porém pode ser prejudicial aos turistas. Se você der azar de pegar o swell bem quando estiver lá, pode ser que não consiga fazer diversos passeios de barco.
  • Abril a julho é um mês onde pode chover. Eu fui em maio e a chuva não atrapalha porque, em geral, são pancadas que logo param. O que pode acontecer é deixar o dia com mais nuvens e talvez você não consiga ver o pôr do sol brilhando tanto assim.

Quantos dias ficar em Fernando de Noronha

Em três dias inteiros você consegue fazer de tudo pela ilha (eu passeio 3 dias inteiros + 1 quebrado). Em cinco dias é perfeição para ver tudo e ainda passar um tempo mais tranquilo. Em uma semana já dá para se sentir um nativo.

Passagem para Fernando de Noronha

A passagem é um problemão porque costuma ser cara. Há duas companhias aéreas que fazem a rota: Azul e Gol, que fazem conexão em Recife ou Natal e de lá para Noronha.  É possível comprar voos em promoção por R$1400, mas os preços geralmente giram em torno de R$2000. Uma outra opção é comprar os dois trechos separados – saem muitas promoções de Recife e Natal em torno de R$500 (ou até R$300). Dá para comprar esse trecho separado do trecho da sua cidade.

DICA: Na hora de comprar a sua passagem para Noronha, marque o seu assento do trecho que chega à ilha do lado esquerdo do avião para ver a vista belíssima lá do alto 😉

Alugar buggy? Como se locomover em Noronha?

Existem algumas opções para se locomover em Noronha. Mas mantenha em mente que a gasolina lá é cara – quando eu fui custava R$6,50/litro.

  • Aluguel de buggy: pode ser uma boa opção se você estiver em grupo. Quando eu fui, o custo do aluguel/dia era de R$250 a R$300. DICA: Reserve o seu buggy com no mínimo um dia de antecedência. Quando a ilha está cheia você corre o risco de não conseguir (eu não consegui). Uma outra dica é prestar atenção no que está funcionando no buggy quando a locadora entregar o carro a você – vi muitas pessoas reclamando das condições dos buggys, com vários problemas de peças quebradas.
  • Aluguel de carro: eu tive que alugar um carro por um dia já que não consegui o buggy. Vantagem: tem ar condicionado. Desvantagem: é mais caro que o buggy e com menor emoção. Custou R$350/dia.
  • Táxi: até você entender como funciona o táxi, você vai se ferrar um pouco. Isso porque lá eles não funcionam com taxímetro, mas com preço fechado que é de no mínimo R$26. Acontece que não é só isso. Vamos dizer que você esteja voltando para a sua pousada junto com o seu amigo que está hospedado numa pousada diferente, na rua de trás – você vai pagar R$26 até a sua pousada e o seu amigo vai pagar mais R$26 até a pousada dele. Não importa se a maior parte do caminho vocês fizeram juntos – a cada parada do táxi é cobrado pelo menos R$26.
  • Ônibus: existe um ônibus que vai de um lado a outro da ilha e custa R$5. Pode ser útil em alguns momentos, mas ele não chega em todas as praias.
  • Bike: tem que gostar e ter vontade. Mas é possível alugar bike e percorrer a ilha dessa maneira.

obs: valores referentes a maio/2018.

A ilha de Noronha é pequena e dá muito para você visitar várias praias num dia só. Eu fiquei 4 dias (3 dias inteiros) e acho que é o tempo mínimo legal pra ficar. Deu pra conhecer tudo, fazer passeios e ainda escolher algumas praias pra ficar mais de boa. Mas se você conseguir ficar uns 5 dias, melhor ainda! Uma semana? Já dá pra se sentir um nativo 🐬 Agosto e setembro são os melhores meses pra viajar pra lá: mar calmo, cristalino e temperatura perfeita. De dezembro a março é legal também, mas pode rolar o fenômeno do swell que deixa o mar super agitado e (se você tiver muito azar, os passeios de barco podem até ser cancelados por vários dias). Mas dizer que tem época ruim pra ir… ah, não tem 🙂 #AmandaViajaBrasil

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O que fazer em Fernando de Noronha à noite

Ao contrário do que muitos pensam, as vilinhas de Noronha não são agitadas tipo Búzios e outros lugares de praia. As pessoas ficam um tanto espalhadas pelos bares e restaurantes da ilha. Abaixo você vê as principais atrações do que fazer em Noronha à noite.

  • Bar do Cachorro: o Bar do Cachorro é um bom lugar para pôr do sol que vai se transformando num lugar aconchegante para jantar e, em seguida vira um forró daqueles com música ao vivo e um super agito. É o lugar se quiser curtir uma balada à noite em Noronha. A Heineken aqui custa R$15. A margarita custa R$30.
  • Bar do Meio: vai até umas 19h. Não é exatamente uma opção para a noite, mas coloque na sua lista para um pôr do sol.
  • Jantar: os jantares podem ser bem animados em Noronha, principalmente se você estiver entre amigos. Veja mais abaixo uma listinha de restaurantes para você ir.

O que fazer em Fernando de Noronha com chuva

Não é para a chuva estragar a sua viagem. A única vez que caiu uma pancadona de chuva que não parava nunca (e bem na hora do pôr do sol), eu me debandei para o bar do meio e lá pedimos umas porções, coisas para comer e beber. Curtimos o som ao vivo entre amigos e tudo ficou bem.

Onde comer em Fernando de Noronha: restaurantes

Comer em Noronha é um negócio diferente: os restaurantes da praia são piores e curiosamente mais caros do que os outros restaurantes da ilha. Isso porque, aparentemente, nos restaurantes da praia você paga pela vista, pelo pôr do sol, etc.

Os melhores restaurantes de Noronha (segundos os locais) são nessa ordem:

1. Restaurante Xica da Silva: o melhor da ilha tem preço de São Paulo e não nos assustou. A conta deu em torno de R$120/pessoa (com direito à entrada, vinho, bebida, pratos e sobremesa – sem economia).

2. Restaurante Varanda: pertinho da minha pousada, consegui ir a pé até lá. Tem um cardápio cheio de opções e música ao vivo. O lugar é bem agradável (mesmo). Pegue uma mesa na varanda (mas não pode chegar tarde porque lota). Lá eu pedi um risoto de camarão, uma piña colada e, de sobremesa, uma baba de moça.

3. Restaurante Cacimba Bistrô: Nesse restaurante eu não fui.

Eu fui a alguns outros restaurantes e te passo aqui:

Bar do Meio: tudo bem caro e comida ok. A porção de isca de peixe (meio seca) custa R$90. A cerveja long neck Heineken custa R$20. Experimente os ceviches e tartar que pode ser uma boa ideia. E eles também servem pratos. Tem um brigadeiro de colher muito bom se quiser um doce. Rola música ao vivo (forró, reggae, forrónejo) a partir de umas 17h todo dia e é um bom lugar para ver o pôr do sol.

Bar do Cachorro: serve diversas porções e pratos como bobó de camarão, moqueca, entre outros. Achei a moqueca boa até. Mas, bom lembrar, por ser na praia aqui você pagar pelo lugar e não pela qualidade da comida.

Point da Cacimba: Lugar delícia para almoçar. Faz assim: pega uma manhã na praia da cacimba e chega mais ali para comer um peixe na folha de bananeira com arroz, feijão, batata, macaxeira, salada e afins. Tem bastante mosquito porque é uma cabana no meio do mato/mar. Mas o lugar é uma delícia, o atendimento é muito bom e, para espantar os mosquitos, eles acendem um carvão com café para queimar na sua mesa (que funciona e dá um charme para o seu almoço roots). Lá também tem um açaí real oficial, sem aquele monte de açúcar que a gente toma nas bandas de SP. O preço é salgado – R$25 por um copo de 300ml.

Restaurante Tempero da Mãezinha (que também é farmácia): É um restaurante na vila dos Remédios que oferece alguns sanduíches, PF’s e comida por quilo. Eu pedi um pastel (R$20). Nada me pareceu delicioso, mas quebra o galho. Além disso, o lugar é bem agradável para sentar na varanda.

Embarcação em Fernando de Noronha

Quanto levar de dinheiro para Fernando de Noronha

O cartão de crédito é bem aceito na ilha. Mas caso você precise, há uma agência do banco Bradesco e um caixa 24 horas no aeroporto. Para ter uma ideia de quanto levar pra Noronha ou de quanto você vai gastar, veja o tópico abaixo:

As taxas de preservação de Noronha

Existem duas taxas a serem pagas em Noronha:

  • preservação ambiental (R$70,66/dia de estadia): obrigatória que você paga em até 48h antes da sua viagem através desse link ou chegando no aeroporto. Para evitar filas no aero, pague antecipadamente.
  • taxa de R$99 para todos os passeios (de barco ou não) realizados dentro da área do parque nacional marinho (praias de Baía dos Porcos, Sancho, Leão, Sueste e Atalaia). Não pagam essa taxa: maiores de 60 anos, menores de 12 anos, pesquisadores em serviço, moradores e parentes de primeiro e segundo grau dos moradores. Essa taxa é paga em alguns postos de atendimento na ilha (informe-se no seu hotel que fica mais fácil) e, conselho, providencie assim que você chegar lá porque vai precisar da carteirinha entregue por eles para os passeios.

Quanto custa viajar para Fernando de Noronha

Vamos ao que interessa: Noronha é caro? Gastos, “caro” e “barato” é algo bem pessoal, né? Então vou deixar pra vocês decidirem colocando alguns preços aqui:

  • As taxas da ilha: R$70,66/dia + R$99 para 10 dias;
  • Fiquei numa pousada simples com café da manhã farto, ar condicionado chamada Dois Irmãos. Preço: R$1152 por 4 noites para casal;
  • No voo da Azul eu paguei R$1200 com saída de SP e conexão em Recife;
  • Táxi é louco. Tem preço mínimo fechado para qualquer lugar da ilha a partir R$26. E assim, se você primeiro passa com o táxi num lugar e depois vai para outro, ele cobra duas corridas. E não tem conversa;
  • Aluguel de buggy varia de R$250 a R$300/dia. Carro (com ar condicionado) sai por R$350. Tem busão também rodando a ilha por R$5;
  • Passeios de barco com a Primeiríssima: passeio de barco até o Sancho (R$180). Passeio Prancha Sub (R$120);
  • Aluguel de snorkel + nadadeira sai por R$10;
  • A cerveja long neck varia de R$15 a R$20; 
  • Para jantar no Xica da Silva (melhor restaurante da ilha) a conta deu em torno de R$200/pessoa (com direito à entrada, vinho, bebida, pratos e sobremesa – sem economia). Dica: os melhores restaurantes da ilha podem sair mais baratos que os restaurantes das praias. E se quiser comer mais barato ainda, existem outros restaurantes bem simples espalhados pela ilha. Paguei R$25 num PF e R$20 num pastel – mas sem qualidade, só pra matar fome mesmo. E tem mercadinhos, claro.
  • Farofeira sim: levamos muitas garrafas de vinho na mala. Não é permitido beber em muitas praias. Mas dá pra beber nos passeios de barco, na pousada, no pôr do sol…

👉 Veja aqui o post completo sobre como viajar para Noronha gastando pouco.

Mas vamos ao que interessa – Noronha é caro? Gastos, “caro” e “barato” é algo bem pessoal, né? Então vou deixar pra vocês decidirem colocando alguns preços aqui: As taxas da ilha: R$68,74/dia + R$99 para 10 diasFiquei numa pousada simples com café da manhã farto, ar condicionado (porém com chuveiro bem ruim) chamada Dois Irmãos. Preço: R$1152 por 4 noites para casalNo voo da Azul eu paguei R$1200 com saída de SP e conexão em RecifeTáxi é louco. Tem preço mínimo fechado para qualquer lugar da ilha a partir R$26. E assim, se você primeiro passa com o táxi num lugar e depois vai para outro, ele cobra duas corridas. E não tem conversaAluguel de buggy varia de R$250 a R$300/dia. Carro (com ar condicionado) sai por R$350. Tem busão também rodando a ilha por R$5Fiz dois passeios de barco com a Primeiríssima (barata, porém desorganizada). Um passeio passa por várias praias, vê golfinhos e chega no Sancho para mergulho (R$180). O outro chama-se AquaSub (R$120) onde você segura numa prancha na água e é puxado pela lancha. A ideia é colocar o snorkel e observar toda a vida marinha, porém não havia vida marinha. Uma pena. Me decepcionei nesse passeio, mas tinha comida e bebida ao pôr do sol no final Aluguel de snorkel + nadadeira sai por R$10 A cerveja long neck varia de R$15 a R$20 Para jantar no Xica da Silva (melhor restaurante da ilha) a conta deu em torno de R$120/pessoa (com direito à entrada, vinho, bebida, pratos e sobremesa – sem economia). Dica: os melhores restaurantes da ilha podem sair mais baratos que os restaurantes das praias. E se quiser comer mais barato ainda, existem outros restaurantes bem simples espalhados pela ilha. Paguei R$25 num PF e R$20 num pastel – mas sem qualidade, só pra matar fome mesmo. E tem mercadinhos, claroFarofeira sim: levamos muitas garrafas de vinho na mala. Não é permitido beber em muitas praias. Mas dá pra beber nos passeios de barco, na pousada, no pôr do sol… No blog vou contar mais detalhes. Agora se você me perguntar quanto gastei, não sei exatamente. Parei de contar na sexta margarita da primeira noite no Bar do Cachorro. Depois disso, só ressaca e cartão de crédito rolando… #AmandaViajaBrasil

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O que levar para Noronha

Noronha é um lugar sem frescura. E apesar de ultimamente muitas celebridades andarem por lá, o lugar não ficou elitizado. Pode andar de chinelo, roupa de banho e um shorts à vontade. À noite o visual continua descontraído – rasteirinha, vestido leve e sem maquiagem. Liberte-se.

Abaixo, uma lista do que não pode faltar na sua mala ao viajar para Fernando de Noronha:

  • protetor solar;
  • repelente (lá tem mosquito. Nem tudo é perfeito);
  • snorkel se você tiver (se não tiver, você consegue alugar lá por R$10);
  • goPro (é uma ótima oportunidade para usá-la);
  • rasteirinha;
  • chinelo;
  • roupas leves;
  • garrafas de vinho na mala. Vai por mim e não tenha medo de ser farofeira porque bebida lá é caro – levamos várias garrafas de vinho que dá pra beber no barco, na pousada e em algumas praias (poucas – a maioria proíbe).

Onde ficar em Fernando de Noronha

Eu me hospedei numa pousada simples, mas boa (só o chuveiro era ruinzinho) chamada Dois Irmãos. O café da manhã era ótimo e muito farto e as pessoas que trabalham na pousada são muito simpáticas e prestativas.

👉 E aqui uma lista completa com pousadas pra você se hospedar na ilha – das baratas até as carinhas.

Praia do Leão em Fernando de Noronha
Praia do Leão
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Agências para contratar os passeios

A agência contratada por mim para fazer o passeio de barco pela ilha (até o Sancho + golfinhos) e o Aquasub foi a Primeiríssima – uma agência que era nova ainda na ilha e, portanto, tinha o preço um pouco melhor que as outras. No entanto me pareceu um pouco desorganizada: fizemos as reservas antes de chegar na ilha e na noite que chegamos demos uma passada lá só para saber se estava tudo ok e eles não haviam feito nossas reservas – quase que ficamos sem o passeio do dia seguinte.

Outra coisa estranha foi que no segundo passeio que agendamos, era para eles terem nos pegado na pousada às 14h e só passaram às 16h porque o pneu havia furado duas vezes – o nosso passeio acabou sendo prejudicado por conta do horário que ia até o anoitecer. Neste segundo passeio meu namorado havia passado mal e não pôde ir – foi combinado com o guia um reembolso (que é de praxe da agência), mas no dia seguinte a agência disse que o guia nunca conversou com ela sobre isso.

Além da Primeiríssima, existem outras agências bem famosas lá: Noronha tour e Na Onda. Para fazer mergulho com cilindro, a mais famosa é a Atlantis Divers.

Preciso agendar os passeios com antecedência em Noronha?

Não precisa se desesperar, mas o ideal é que você chegue lá e já agende os seus passeios para que consiga fazer todos que você deseja.

Quais passeios fazer em Noronha com agência?

  • Passeio de barco + golfinhos: eu acho que esse é o primeiro passeio que você deve fazer. Chega lá e já agenda. Explico: o barco sai da praia do Porto e vai até a praia do Sancho (onde você pode mergulhar na água). E nesse percurso você vai passar por diversas praias importantes – o que te ajuda a entender melhor a ilha e saber em quais você deve ir depois. Ou seja, ele dá uma boa visão das praias que você deve ir. Os golfinhos aparecem no caminho; há 90% de chance de vê-los (mas não há garantias). Este passeio é feito pela manhã justamente por ser o horário de maior chance de ver os golfinhos. Você deve estar de volta na pousada ao meio-dia.
  • Aquasub ou Prancha sub (cada agência escolhe um nome): Eu fiz esse passeio porque haviam me dito que era muito legal. E era para ser legal mesmo se eu tivesse conseguido ver mais vida marinha. Funciona assim: você segura numa prancha e a lancha puxa você na água durante uns 15 minutos com o snorkel para ver a vida marinha lá embaixo. Mas no dia que eu fui, não vi nada – somente um cardume de peixes e um tubarãozinho num naufrágio. Após o episódio da prancha, o barco segue até a praia da Cacimba – lá você tira fotos com o dois irmãos, pode entrar no mar e aprecia o pôr-do-sol enquanto os barqueiros preparam um happy hour pra você.
  • Ilhatour: Vão tentar te vender esse passeio de qualquer jeito e já percebi que muita gente faz. Nada mais é do que rodar pela ilha com um guia (e muitas vezes com mais um monte de gente) que vai te explicando tudo sobre as praias. Mas como não gosto de ficar presa ao guia e a horários por muito tempo, eu e meus amigos acabamos optando por não fazer esse passeio. Ou melhor, acabamos optando por rodar a ilha toda por conta própria alugando um bug ou carro ou de táxi. Vai por mim: é possível fazer por conta própria e sem clima de excursão.

Trilha do Atalaia: agende chegando lá

A trilha do Atalaia te levar para algumas praias e piscinas naturais. As pessoas costumam fazer a trilha em duas horas e em grupos de no máximo 16 pessoas. É por isso que você tem que agendar com antecedência – o número de pessoas é limitado e é uma área com alta preservação. Por exemplo, cada pessoa pode passar no máximo 30 minutos nas piscinas naturais, com fiscais monitorando e tudo.

É possível fazer a “trilha da Atalaia longa”, que leva em torno de 3h30 e com mais duas piscinas naturais. A trilha começa no portão do Atalaia, próximo a Vila Trinta e termina no portinho, mas tudo com guia e com agendamento de acordo com a maré.

Para agendar: Vá até o escritório do ICMBIO para agendar o horário assim que chegar em Noronha. Eu demorei pra ir e não consegui fazer a tempo.

Onde ver o pôr do sol em Noronha

O pôr do sol é uma das grandes atrações do lugar. Tenho certeza de que de 10 fotos que você viu, pelo menos 5 eram do pôr do sol. E a boa noticia é que existem vários lugares legais para curtir esse momento:

Horário do pôr do sol em Noronha: pode variar, mas em gira em torno das 18h30. Chegue nos lugares antes disso para estar lá na hora do show.

  • Forte do Boldró
  • Bar do Meio (ou praia do Meio se não quiser gastar no bar)
  • Praia do Porto (onde você pode chegar no restaurante Mergulhão para tomar um drink para acompanhar o momento)
  • Praia do Bode
  • Capela de São Pedro
Dois irmãos ao fundo, em Fernando de Noronha
Pôr do sol no forte do Boldró

Roteiro: o que fazer em Fernando de Noronha em 4 dias

DIA 1

  • manhã: Comece a manhã fazendo o passeio de barco que sai da praia do Porto e vai até o Sancho, com vista dos golfinhos no meio do caminho. Esse passeio te dará uma dimensão de quais são as principais praias da ilha pra você conhecer depois.
  • tarde: escolha uma praia para visitar, ficar e descansar. Sugestão: Cacimba. Quando estiver próximo do horário do pôr-do-sol, vá para o Forte do Boldró assistir ao espetáculo.
  • noite: jantarzinho no Xica da Silva pra começar. Que tal?

DIA 2

  • manhã: aproveite o dia para fazer um tour por um dos lados da ilha ilha, alugando um buggy ou indo de táxi. Sugestão: Sancho e praias vizinhas
  • tarde: você pode continuar o seu tour pela ilha e optar por ficar tranquilo em uma delas.
  • noite: fim de tarde e anoitecer no Bar do Meio. Lá dá pra ver um belo pôr do sol, curtir uma música e jantar

DIA 3

  • manhã: passe na Praia do Leão para conhecer e em seguida vá até a praia vizinha, Sueste, para mergulhar com snorkel (lá no local você encontra equipamento para alugar em torno de R$10). O melhor horário para ver os peixes e tubarão é pela manhã.
  • tarde: faça o Aquasub. Nesse passeio você vai poder ver o pôr do sol do mar.
  • noite: jantar tranquilo no Varanda

DIA 4

  • manhã: trilha do Atalaia (tem que reservar com antecedência)
  • tarde: descansar em alguma praia
  • noite: jantar no Bistrô da Cacimba

Veja aqui outros posts de Noronha

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O que fazer na Ilha de Marajó no Pará

Tá se sentindo perdido no planejamento para a Ilha de Marajó no Pará? Preparei um guia contando tudo o que eu aprendi durante a minha viagem pra lá.

Qual é a melhor época para viajar para a Ilha de Marajó

Isso vai depender um pouco de você. Te explico porque.

Eu fui em janeiro e achei maravilhoso porque estava tudo vazio, com pouquíssimos turistas. Porém, é uma época mais suscetível às chuvas (que eles consideram como inverno deles). Estava calorão, choveu um pouco, mas não estragou a minha viagem. Não sei se foi sorte ou se é assim mesmo: liga a torneira, chove por 10 minutos e depois para.

Se você for de julho a novembro, vai pegar mais sol e calor sem chuvas. Porém, é alta temporada e ouvi dizer por lá que é uma época onde tudo fica lotado.

A escolha é sua.

Como ir para a Ilha de Marajó

Você não consegue chegar lá voando. Primeiro precisa pegar um voo até Belém (o meu foi um direto da Latam de SP para Belém).

Aí vem a parte mais difícil: pegar um navio fluvial ou lancha expressa para o Marajó. O problema é que é muito difícil achar informações corretas a respeito dos horários. Nem o meu hotel sabia dar essa informação. E, vai por mim, qualquer horário que você ver em blogs por aí pode estar errado (eu não encontrei nenhum correto). Por isso, eu te aconselho fortemente antes da viagem entrar em contato com o Terminal Hidroviário de Belém e perguntar a eles.

Mas vamos às informações apuradas.

Passagem para Soure Marajó

  • Para ir de Belém a Marajó você deve pegar um navio fluvial ou uma lancha express para Soure ou Salvaterra (depende de onde você irá se hospedar).
  • Em Belém ambos partem do Terminal Hidroviário.
  • A lancha express demora em torno de 1h40 chegando em Salvaterra e 2h30 chegando em Soure. O navio fluvial demora uma hora a mais. A lancha express além de mais rápida é bem mais confortável, com ar condicionado, etc. O navio fluvial carrega o pessoal mais local.
  • Durante a semana, em janeiro de 2018, os horários eram assim:

    Lancha Expressa:  07:00 hs / 14:00 hs (2 horas de viagem, no valor de R$ 35.00)

    Navio:                     06:30 hs / 14:30 hs (3 horas de viagem, no valor de R$ 28.00)

  • Aos sábados e domingos os horários mudam e existe só um horário de ida e um de volta. Novamente recomendo checar com o Terminal hidroviário.
  • Importante saber: o navio fluvial, não tem somente uma hora a mais. Se você for se hospedar em Soure como eu, você chegará de navio até Salvaterra, terá que pegar uma van no porto de lá que leva você para Soure, a van irá pegar uma balsa para atravessar o rio e te deixa na porta da pousada. As vans são segura e existem aos montes no porto de Salvaterra. O problema é que essa viagem toda demorou pra mim 6 horas. Ou seja, não é só uma hora a mais de navio, tem todo um processo pra chegar até a pousada.

Terminal hidroviário da Ilha do Marajó

Como se locomover na Ilha de Marajó

A melhor maneira é de táxi ou mototáxi. Para (quase) qualquer lugar que você vá pela redondeza vai pagar meio carinho, em torno de R$20 (valor em janeiro de 2018). Sai caro porque a gasolina por lá é cara (estava R$4,74 quando fui).

Dá para você alugar bicicleta também (informe-se na sua pousada onde você pode fazer isso). Mas a bike só vai te levar para o centrinho de Soure. A maior parte das “atrações” ficam distantes.

Onde se hospedar na Ilha de Marajó

Eu preferi me hospedar em Soure porque lá ficava perto das coisas que eu queria conhecer. Dizem que Salvaterra tem mais hotéis e praias para ir. Mas a estrutura da cidade me pareceu igual a de Soure.

Em Soure eu me hospedei na pousada O Canto do Francês. Uma pousada simples, mas super tranquila, limpa e bem localizada (e eles servem queijo de búfala toda manhã, você não quer perder isso).

Entrada Pousada O Canto do Francês na Ilha de Marajó
Pousada O Canto do Francês
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O que comer na Ilha de Marajó

Algumas coisas você tem que experimentar quando estiver na Ilha de Marajó. Olha a listinha aí:

  • queijo de búfala
  • carne de búfalo
  • tacacá
  • pudim de cupuaçu lá do Restaurante Delícias da Nalva

Os restaurantes lá são bem simples. E os que eu mais indico são:

  • Patu-Anu: bem simplão, mas onde você pode almoçar e provar um bife de búfalo.
  • Delícias de Nalva: me pareceu um restaurante famosão por lá. Fui à noite pra jantar e você pode escolher os pratos típicos de lá com peixes. Mas o que você não pode deixar de provar é o pudim de cupuaçu. Sério!

ilha de marajó amanda viaja

O que fazer na Ilha de Marajó

Visitar a Praia de Barra Velha

A mais linda que eu vi no Marajó. Você não sabe se é rio, se é mar… Bom, é mar. Mas a água não é tão salgada, é salubre. A maré sobe todo fim de tarde. E no caminho para a praia, fique atento porque você pode encontrar os pássaros típicos do lugar.

ilha de marajó amanda viaja

ilha de marajó amanda viaja

Dar uma volta de barco pelos igarapés

Passeio delicioso! Eu cheguei no trapiche e negociei lá mesmo com um barqueiro para fazer esse passeio. Paguei R$50 (um barquinho para mim e Pedro) e ele nos levou pelos igarapés de Salvaterra e Soure. Nesse passeio, além dos igarapés, você vê muitos pássaros, ouve o “canto” dos macacos que existem por lá, pode ver boto e em dia de calor, pode ver os búfalos se banhando na beira do rio.

Igarapé na Ilha de Marajó

Praia de Joanes + ruínas dos Jesuítas

Para ir à praia de Joanes você precisa ir para Salvaterra (se já não estiver hospedado por lá). De lá você pode pegar um táxi até Joanes. O precinho é salgado: R$120 ida e volta. Aconselho você ir logo pela manhã e aproveitar para almoçar nesta praia num restaurante pé na areia que tem por lá. Quando cansar, você volta. É um passeio de quase um dia todo.

As ruínas ficam logo perto da praia. Dá pra ir andando. As ruínas representam onde o Pará começou, mas confesso que esperava mais delas.

Praia de Joanes na Iha de Marajó

Andar pelo centrinho de Soure

O centrinho é para ser andado. É simples, porém curioso de ver como as coisas funcionam por lá. Observe os búfalos pelos cantos como se fossem cachorros.

Centrinho
Centrinho de Soure

Visitar as fazendas

Antes de chegar lá eu fui com o pensamento de conhecer a Fazenda são Jerônimo, famiosinha no pedaço e cenário de um dos programas No Limite. Porém, estudando melhor sobre o assunto eu descobri que a entrada era R$150/pessoa (achei caro) e para ver basicamente o que eu vejo por menos por conta própria: igarapés, praias e búfalos. Eles têm búfalos disponíveis para você andar. Mas eu, particularmente, não curto a ideia de certos tipos de turismo envolvendo animais. Enfim, acho que a Fazenda São Jerônimo deve ser legal, mas não sei se o preço vale a pena.

Praia do Pesqueiro

Eu não fui à praia do Pesqueiro porque era uma praia mais longe e cara e eu não tinha tempo disponível para isso. Portanto, priorizei outros passeios e praias.

Importante saber:

  • Dos principais bancos, você vai encontrar somente Banco Bradesco e Banco do Brasil;
  • A internet não é das melhoooores, mas dá pra se virar;
  • Não dá pra chegar lá achando que vai encontrar uma super estrutura pra turismo. Não tem (e foi isso que eu mais gostei de lá). Tudo é muito simples e no tempo deles. Por exemplo: fui numa noite de sexta-feira jantar no restaurante Delícias da Nalva (talvez o mais “turístico” por lá). O restaurante estava aberto, eu entrei, não encontrei ninguém, chamei por alguém e nada. Aí resolvi apertar a campainha e apareceu o vizinho dizendo que achava que o restaurante não ia funcionar naquele dia porque as meninas tinham ido a um aniversário e não tinham voltado ainda. Simples assim.

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O que fazer na Chapada das Mesas: guia completo

Não foi fácil chegar na Chapada das Mesas, mas o esforço valeu a pena. É um desses lugares que provam como o Brasil é lindo e cheio de lugares “escondidos”.

Ainda pouco explorada no Brasil, você não vai encontrar a Chapada super lotada. A maioria dos turistas vem do Pará.

Onde fica a Chapada das Mesas

Mapa Maranhão

A Chapada das Mesas fica no sul do Maranhão e, é bom avisar, longe dos Lençóis Maranhenses. Para fazer uma dobradinha dos dois lugares, você teria que pegar um voo entre um e outro. Eles consideram a Chapada mais próxima do Jalapão (mesmo numa distância de 8 horas de carro) e divulgam bastante a dobradinha possível entre as duas – a jalapada.

Chapada das Mesas: melhor época para viajar

A melhor época é a partir de agosto, quando termina a época de chuvas. Só pra você entender, o inverno na região é chuvoso. Portanto, o ideal é fugir dessa época.

Quantos dias você precisa para conhecer a Chapada das Mesas

4 dias inteiros são suficientes.

Roteiro Chapada das Mesas

Abaixo você vê o meu roteiro de 6 dias:

  • Dia 1: chegada de avião a Imperatriz e transfer para Carolina. Pernoite em Carolina (cidade-base da Chapada).
  • Dia 2: Visita a diversos pontos: Encanto Azul, Poço Azul, Cachoeira de Santa Bárbara.
  • Dia 3: Visita ao parque nacional da Chapada das Mesas, São Romão e Cachoeiras da Prata.
  • Dia 4: Visita ao Complexo Pedra Caída e Portal da Chapada.
  • Dia 5: Visita ao Refúgio Ecológico Serra Torre da Lua.
  • Dia 6: Saída de Carolina a Imperatriz para retorno a São Paulo.

Como chegar na Chapada das Mesas

Eu peguei um voo da Latam de São Paulo a Brasilia e de Brasilia a Imperatriz. Em Imperatriz, 226km de carro até Carolina – a cidade base da Chapada. O total da viagem foi de 12 horas.

Não existe voo direto de São Paulo a Imperatriz.

Toda a minha viagem foi organizada pela agência de turismo Venturas Viagens que facilita bastante toda essa logística. Para mais informações acesse aqui.

Vejas as outras opções para chegar na Chapada:

  • Voo da Passaredo de Palmas a Araguaina (100km de Carolina);
  • Fazer a Jalapada (Jalapão + Chapada). Pega-se um voo até Palmas, faz Jalapão, aluga um carro até Carolina ou ônibus ou transfer privativo (em torno de 8 horas);
  • Ônibus de Imperatriz a Carolina (empresa JR4000). Neste caso observe os horários, que são limitados, para conciliar com o seu horário de voo até Imperatriz;
  • Pegar uma van de Imperatriz a Carolina (ouvi dizer que é um serviço bem ruim);
  • A agência Torre da Lua oferece um transfer regular de Imperatriz a Carolina (toda quarta-feira e retorno na segunda-feira).

Como fazer os passeios

Não é necessário contratar um guia, mas eu recomendo fortemente contratar uma agência para realizar os passeios. Primeiro porque é difícil chegar nos lugares (às vezes mais de 100km de distância de Carolina). Segundo porque as agências possuem veículos 4×4 que podem ser necessários para rodar em certas estradas. Se você for com um grupo, fica mais fácil e mais barato ainda essa contratação. A agência local responsável pelos meus passeios foi a Torre da Lua.

Cachoeira na Chapada das Mesas no Maranhão

Passeios imperdíveis na Chapada das Mesas

  • Encanto Azul
  • Poço Azul
  • Cachoeira de Santa Bárbara
  • Parque Nacional da Chapada das Mesas
  • São Romão
  • Cachoeiras da Prata
  • Complexo Pedra Caída
  • Portal da Chapada
  • Refúgio Ecológico Serra Torre da Lua
  • Pôr do sol no rio Tocantins

Poço Azul na Chapada das Mesas no Maranhão

O que levar na mala

  • Sandália tipo papete ou tênis confortável ou bota de trekking para passeios (chinelo não é uma boa ideia na maioria dos passeios por conta das trilhas)
  • Roupa leve e esportiva
  • Protetor solar e chapéu
  • Repelentes
  • Roupas de banho (sunga, biquíni)
  • Toalha de banho para os passeios (ou utilizar a do hotel)
  • Óculos escuros

Quanto custam os passeios na Chapada das Mesas?

Os preços variam de passeio para passeio e, como eu disse acima, dificilmente você vai pagar só a entrada. Mas só para você ter uma ideia de valores com agências:

  • Trilha do Tributo com passeio de barco, R$200 com a Torre da Lua;
  • Cachoeiras do Prata e do São Romão R$ 175 no transfer compartilhado com Torre da Lua e Cia. do Cerrado;
  • Complexo Turístico Pedra Caída R$ 30 para Cachoeira do Santuário e R$ 50 para cachoeiras da Caverna e do Capelão.

Cachoeira Chapada das Mesas Maranhão Amanda Viaja

Pousadas na Chapada das Mesas

Você já sabe que a cidade oficial da Chapada das Mesas é Carolina. Lá eu me hospedei na Pousada dos Candeeiros, uma das mais tradicionais e recomendadas na região. Prepare-se para um café-da-manhã com refeição típica do Maranhão, quartos simples (porém aconchegantes) e, importante, o ar condicionado funciona muito bem. Confira aqui os preços e disponibilidade para reserva.

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Informações importantes

  • O meu celular e do resto do meu grupo ficou sem serviço durante a viagem inteira. Prepare-se para ficar sem também. Por isso pode ser importante ter uma hospedagem com bom wi-fi
  • Faz 37 graus, 40 graus facilmente na Chapada. As trilhas podem ficar mais difíceis por conta da temperatura. E as cachoeiras, mais fáceis.
  • Bancos em Carolina: Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Bradesco.
  • É uma boa ideia você emendar a sua viagem com o Jalapão, a famosa “Jalapada”. Muita gente faz. Mas lembre-se que para ir de ônibus ou carro até a Chapada gira em torno de 8 horas de viagem.

Assista o vídeo da minha viagem

Confira o resumo da minha aventura pela Chapada das Mesas. E inscreva-se no canal, lá tem muito mais: www.youtube.com/amandaviaja

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Guia completo de Cape Town: dicas, atrações e roteiros

Cape Town para alguns, Cidade do Cabo para outros. Sem encher muita linguiça, vou dizer que essa é simplesmente uma das cidades mais lindas do mundo e impossível de não se apaixonar. Neste post eu conto minha experiência pessoal em Cape Town, trazendo algumas dicas que espero que possam ajudar no seu planejamento de viagem.

Qual é a melhor época para ir a Cape Town?

Esse é o grande dilema! Quando as pessoas se planejam para viajar para a África do Sul, elas pesquisam direto qual é a melhor época para fazer safári e descobrem através dos blogs que é no inverno. Aí, pronto, está decidido. Vai no inverno mesmo.

Porémmmm, essa não é a melhor época para visitar Cape Town e nem para fazer a Garden Route, porque o inverno nessa região é muito chuvoso. E Cape Town é uma cidade tão solar que dá até dó chegar lá e só pegar chuva. Portanto eu recomendo as estações intermediárias — de setembro a dezembro e de março a abril. Dezembro e janeiro e fevereiro são bons? Muito bom de clima, mas sempre mais lotado.

Onde se hospedar em Cape Town?

Eu escolheria ficar numa região mais centralizada: Camps Bay, Sea Point, Green Point e os bairros nos arredores. Pode ser mais barato ficar na parte de baixo da cidade, mas se locomover de um lugar para outro é mais complicado.

Durante a minha estadia em Cape Town, me hospedei em quatro lugares diferentes:

  • 15 on Orange: Hotel mais moderno, muito bem localizado, limpo e difícil decepcionar.
  • Cape Cadogan: O meu favorito. É como se fosse uma pousada boutique. Super aconchegante, com banheiro maravilhoso, café-da-manhã muito delicioso num jardim mais delicioso ainda. E, para melhorar, super bem localizado.
  • Taj Cape Town: Bom para quem gosta dos hotéis de luxo mais tradicionais. Ótima localização.
Fachada do hotel Cadogan, com Table Mountain ao fundo, em Cape Town, na África do Sul.
Cadogan, meu favorito. E a Table Mountain lá no fundo? <3

Outras sugestões de hotéis e hostels em Cape Town

Vocês acharam que eu ia ficar só nessas quatro sugestões? Negativo!

Pensando nos melhores bairros de Cape Town, fiz uma seleção com mais 10 hotéis e hostels na cidade. Para não errar na hora de escolher a sua hospedagem, confira esse guia de onde ficar em Cape Town.

Além disso, você pode conferir outras opções direto no Booking 👇

Encontre seu hotel em Cape Town

Como se locomover em Cape Town?

Não existe metrô em Cape Town. Você pode até arriscar pegar as linhas de ônibus, mas eu acho uma perda de tempo enorme. As opções que eu mais gosto são:

  • Utilizar os ônibus turísticos hop-on hop-off do circuito vermelho e azul da City Sightseeing Cape Town, que levam para os principais pontos turísticos da cidade. É possível reservar antecipadamente aqui.
  • Pegar Uber e, se possível, fechar com o cara de te levar para alguns passeios como motorista particular.
  • Alugar um carro em Cape Town, por cerca de R$100 a diária. O trânsito na cidade não é dos melhores, mas acho que se você escolher essa alternativa pode aproveitar para fazer os passeios de um dia que estão na rota até o Cabo da Boa Esperança.

 

Cape Town: I’m in love 💘 @descubraafricadosul #sóaSAAteleva #WowSouthAfrica #AmandaViajaAfricadoSul

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O que fazer em Cape Town?

Visitar a Table Mountain

Para subir na Table Mountain, você pode pegar um bondinho ou fazer uma trilha. Eu fui através do bondinho por falta de tempo, mas gostaria muito de ter feito a trilha. Pelo o que eu vi, ela é bem íngreme e deve levar pelo menos duas horas. É possível fazer a caminhada por conta própria, mas eu recomendaria seriamente pelo menos dar uma olhadinha nos passeios guiados na Table Mountain.

A vista lá de cima é linda e tem uma certa estrutura. Você vê famílias com crianças, tem um bar e até wi-fi. Mas o melhor mesmo é a vista, de todos os ângulos.

Importante: a Table Mountain fecha muito facilmente por conta do vento. Dê preferência para ir de manhã que a chance de fechar é menor. Eu me programei para ir uma tarde, cheguei lá e a montanha estava fechada. Tive que voltar num outro dia. Você também pode consultar as condições da montanha através desse site.

Visitar o Signal Hill

O Signal Hill fica logo ali pertinho da Table Mountain e eu recomendo você ir para o pôr do sol! A galera vai, leva um vinho, faz piquenique e fica admirando o sol se pôr no mar. A vista é linda (minha foto não faz juz). E é gratuito!

Quadra de lazer Signal Hill em Cape Town, África do Sul.

Subir na Lion’s Head

Não fui, mas gostaria de ter ido. Dá para você fazer uma caminhada em torno de uma hora e meia para chegar na Lion’s Head. Dizem que é bem tranquilo. Muitos vão à noite com guia para admirar a vista espetacular da montanha.

Formação rochosa que lembra a caça de um leão que pode ser escalada para curtir o pôr do sol em Cape Town, África do Sul.

Praia e bares em Camps Bay

Se você não se apaixonar por Camps Bay tem alguma coisa de errado com você. Sério, eu fui uma tarde lá, sentei num dos bares descolados e minha vontade era voltar todos os dias. Chega no fim de tarde, a luz fica ótima, as pessoas vão chegando, o sol vai se pondo na sua frente e, meudeus, quando me mudo pra cá? Ah, esquece essa coisa de entrar na água, tá? É super gelada e nem os locais conseguem mergulhar direito.

Camps Bay, rua movimentada com muitos restaurantes e bares em Cape Town, África do Sul.

Praia em Clifton Beach

Ali, no caminho para Camps Bay, fica essa outra lindeza de Cape Town. Dá uma olhada nessas montanhas! Dá pra ficar lá tomando sol sim. Só não dá pra entrar na água…

V&A Waterfront

O V&A lembra California. É como se fosse um píer, um lugar onde fica um monte de barcos. Mas não é só isso: tem muitos restaurantes excelentes, uma roda gigante, vários músicos para animar e, no caso de você querer fazer compras, até mesmo um shopping. É um lugar obrigatório! Eu até fiz um passeio de barco saindo de lá, mas achei que a vista não compensa por não ser diferente do que você vê de outros pontos da cidade.

Bairro de Bo Kaap

O bairro mais colorido de Cape Town costumava ser uma área de residência de escravos por volta de 1700. Segundo o site Follow the Colours, eles, que vinham de outros países da África, Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia, ali se estabeleceram. Mais tarde, em 1844, islâmicos e muçulmanos chegaram e construíram muitas mesquitas no local. Tanto que mais 90% das famílias que moram ali tem o islamismo como religião.

Hoje o Bo Kaap é um bairro tradicional e multicultural. A mistura de raças acabou conhecida culturalmente como Cape Malay e o local se tornou o Malay Quarter da Cidade do Cabo, considerado patrimônio nacional. Ah, essas casinhas simples, de 2 quartos custam em torno de US$200 mil.

Fachadas coloridas em tons de neon no bairro Bo Kaap, em Cape Town, África do Sul.

Castle of Good Hope

Está entre as minhas atrações favoritas de Cape Town? Não. Mas o Castelo da Boa Esperança é o prédio mais antigo da África do Sul. Lá dentro você pode dar uma andada, ver onde ficavam algumas prisões e admirar o jardim.

Company Gardens

Que delícia de jardim. Se você tiver um tempinho ou estiver pela região, aproveita para passar ali, nem que seja para tomar um café. O jardim é pura paz e tranquilidade no meio da cidade. Vale a passadinha se você quiser ver algo diferente do usual em Cape Town.

Degustação de cervejas

Pra quem acha que África do Sul é só degustação de vinhos, está muito enganado… Dá para fazer muita degustação de cerveja em Cape Town. Cerveja artesanal é algo que os locais valorizam (e é muito barato!).  Das que eu fui, recomendo: Devil’s Peak, Beer House, Woodstock Brewery. Todas com degustação por menos de R$10!

The Old Biscuit Mill Market

Esse foi um dos programas mais legais que eu fiz em Cape Town! É o meu tipo de programa. Não queria mais ir embora. Um mercado a céu aberto com roupas, artes legais e muita comida gostosa. E não é só isso. Tem música também, gente bonita e descolada sentada em mesas, gramas artificias e em qualquer canto só curtindo o dia. Imperdível para curtir um sábado como os locais.

Pátio com circulação de visitantes entre as diversas lojas e tendas do The Old Biscuit Mill Market, em Cape Town, África do Sul.

Voar de helicóptero

Ok. Não é o programa mais simples do mundo. Mas taí uma experiência diferente. O meu helicóptero percorreu toda a volta da Table Mountain e foi uma das vistas mais legais que eu já vi. Além de ver a cidade de cima, o estádio. Além também da emoção.

Eu fiz o passeio com a Nac Helicopter Cape Town, que custou aproximadamente R$770 para três assentos (Hopper Tour). O passeio durou aproximadamente 15 minutos.

Com outras empresas, dependendo da duração e do número de passageiros, os voos custam entre R$400-1500 reais. Confira alguns tours de helicóptero em Cape Town e reserve o seu passeio para aquela hora mágica do entardecer.

Ah, quem gosta de emoção também pode cogitar voar de parapente em Cape Town!

Cape Town vista de um helicóptero, com paisagem que engloba mar banhando a orla de prédios, estádio de futebol da cidade e Table Mountain ao fundo.

Truth Coffee Roasting – o melhor café do mundo

Esse coffee shop foi considerado pelo jornal britânico The Thelegraph por ter o melhor café do mundo. E vai que é bom! O lugar também é lindo e agradável e, além do café, eles servem refeições de café da manhã. Vale a pena.

Interior do café Truth, em Cape Town. A decoração mescla elementos industriais com vintage.
Foto: pepperclub.co.za

Passeios em Cape Town: roteiro para 1 dia

Se você já olhou o mapa de Cape Town, já deve ter percebido que ele tem um “rabinho” embaixo do centro da cidade. É nesse rabinho que ficam as atrações abaixo e que o ideal é você alugar um carro para fazer a rota de um dia todo e ir parando nesses pontos até chegar no Cabo da Boa Esperança.

Dá para você fazer com o red e blue bus? Até dá. Mas alugar um carro em Cape Town é melhor porque você para onde quiser e fica o tempo que quiser. Outra alternativa viável é contratar passeios turísticos por toda essa região.

Você pode conferir mais passeios pela Península do Cabo aqui.

Hout Bay

Ali em Hout Bay tem um lugarzinho quase escondido onde fica um fish market, algumas barraquinhas de souvenirs e de onde saem alguns passeios para ver leões marinhos. Charmoso. Dê uma passadinha já que está no caminho.

Chapman’s Bay e Peak

Essa foto abaixo é do Chapman’s Peak, esse ponto da estrada onde você consegue ter essas vista lindíssima de Chapman’s Bay. Lembre-se que você vai estar no caminho, portanto, não perca a paradinha.

Estrada circundando montanha banhada pelo mar em Chapman's Bay e Peak, perto de Cape Town, África do Sul.

Boulders Beach

É a praia onde você encontra os pinguins. Infelizmente tem tanta gente indo pra lá que a única maneira de você ver os pinguins é atrás de uma cerca, quase como um zoológico a céu aberto. Meu namorado esteve lá seis anos atrás e disse que, como não havia tantos turistas ainda em Cape Town, ele conseguia mesmo nada com os pinguins. Hoje em dia, você só consegue essa façanha se for logo cedo ou no fim do dia.

Não esqueça de tomar um sorvete artesanal numa janelinha discreta que fica na entrada/saída da praia, próximo ao estacionamento. Dizem que é um dos melhores da cidade. Eu adorei.

Para entrar na praia você paga em torno de R$15 – paus de selfie não são permitidos. Respeite os animais.

Cape of Good Hope

Talvez você se lembre desse lugar pelas suas aulas de histórias, afinal, esse era um ponto estratégico nas rotas comerciais marítimas da Europa para o Oriente na época das grandes navegações. O nome em português com certeza vai soar familiar: Cabo da Boa Esperança.

Curiosamente, ao contrário do que se pensa, esse não é o ponto mais meridional do continente europeu, que é na verdade o Cabo Agulhas (a aproximadamente 250km a oeste). Apesar disso, sua importância era tamanha que muitas vezes era referido apenas como “o Cabo” para os navegadores.

Não venha até aqui se o tempo estiver ruim porque você não vai conseguir ver nada de tanta neblina. E, acredite, isso é super comum na região. Vou te contar que o Cabo da Boa Esperança em si não tem nada demais. O legal é o caminho para chegar até lá e depois seguir para o Cape Point que é o próximo item. Você pode ir por uma trilha ou de carro e bus mesmo, como eu fiz.

No Cabo da Boa Esperança, Amanda desfruta da paisagem posando para foto em pedras acessíveis durante a maré baixa.

Cape Point

O Cape Point tem uma vista maravilhosa. Mais maravilhosa ainda se você subir no farol que fica ali. Não perca essa chance! você sobe de funicular, bem tranquilo. Também tem algumas trilhas para fazer até a praia.

Se você tiver apenas um dia para vinícolas

Se você tiver que escolher apenas uma vinícola para passar o dia eu recomendo a Spice Route porque, além de ter vinho com vista deslumbrante, ela possui uma infra com muitas outras atrações: degustação de cerveja, de chocolate, sorvete, restaurantes, lojas, etc. É um lugar muito agradável para passar o dia. Ela fica na cidade de Paarl, a 45 minutos de Cape Town. Portanto você vai precisar de um carro.

Agora, se você for um enófilo de carteirinha, recomendo seriamente ler sobre a Rota do Vinhos na África do Sul.

Curiosidades sobre Cape Town

Para descobrir mais coisas interessantes sobre essa cidade fantástica, assista o vídeo da minha viagem para Cape Town!

Veja meus outros posts sobre a África do Sul

Confira os passeios e deixe o seu reservado 🙂