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Roteiro de 15 dias pelo México: o que fazer

Que surpresa esse México! Eu já sabia que ali havia uma cultura forte, mas não imaginava que veria tantos lugares deslumbrantes. Essa viagem foi uma jornada incrível num roteiro de 15 dias pelo México saindo da Cidade do México (que é uma grande cidade), passando pelas cidades históricas apaixonantes (minha parte preferida da viagem) e terminando no Caribe mexicano.

Fiz praticamente todo o percurso de ônibus, através da empresa ADO, a mais confiável do México. Apenas o trecho San Cristóbal de las Casas ao Caribe que decidi de última hora pegar um avião por ser mais seguro e menos cansativo. Muitos guias pela internet recomendam fazer as viagens de ônibus durante o dia e foi isso que tentei fazer o tempo todo. Mas o trecho Oaxaca a San Cristóbal foi tão perigoso na estrada (uma montanha com o ônibus correndo à beira do precipício) que eu e minhas amigas decidimos tomar um avião no próximo trecho.

Tudo pareceu mais seguro do que se ouve por aí durante os meus dias pelo México. E mesmo estando com mais duas mulheres não nos sentimos ameaçadas. As pessoas são amáveis e gentis. A comida é gostosa (mas quando você enjoa consegue encontrar outras comidas também). Além disso, na maior parte do tempo o turismo pareceu muito organizado no país. Eles estão dispostos a investir nisso, zelar pela segurança e se organizarem para que possamos ter uma viagem bacana.

Dá uma olhada por onde passei e veja quantos dias pelo México funciona melhor pra você.

dias pelo méxico amanda viaja

O que fazer no México: roteiro de 15 dias

Cidade do México (4 dias)

Quatro dias foram suficientes para a cidade do México, mas se eu pudesse, teria ficado até mais tempo. Parece que tem tanta coisa para ver e fazer na cidade além do circuito turístico… Eu adoro grandes cidades, principalmente para vagar meio sem compromisso. Gosto de pegar um bairro e andar. Felizmente me hospedei no La Roma que é uma bairro bacanérrimo e que também fica ao lado de outro bairro legal, o Condesa. Dá para se apaixonar pela Cidade do México só nesse pedaço.

Foram três dias rodando a cidade e um dia indo para as Teotihuacán ver as famosas pirâmides.

Amanda Noventa em frente a parede de prédio histórico na Cidade do México.
Clique na foto para conferir passeios na Cidade do México!
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Puebla (1 dia inteiro)

A cidadezinha fica a duas horas da Cidade do México de ônibus e é uma delícia. Cheguei à noite e fui embora no outro dia à noite. A princípio iríamos direto para Oaxaca, mas li antes sobre a cidade e me interessei. É a cidade com maior influência espanhola do México! Deliciosa de andar e com uma arquitetura que lembra Cartagena, só que a cidade tem um clima melhor: quase nada turística para os gringos, nada lotada, não é calorenta e nem tem turistas ambulantes te infernizando. Como a cidade ficava na metade do caminho para Oaxaca, não tive que desviar minha rota para conhecê-la.

Rua cercada por prédios antigos de fachadas coloridas em Puebla, no México.
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Oaxaca (2 dias inteiros)

Dois dias foram suficientes para conhecer Oaxaca. Achei que precisaria de mais pois havia muitos pontos para conhecer, mas o fato de contratar um tour para ir a esses lugares facilitou a vida em Oaxaca. Poderia até passar mais um dia apenas descansando pela cidade, mas ela não é tão encantadora quanto Puebla ou o meu próximo destino, San Cristóbal de las Casas.

Amanda Noventa em pé na borda da piscina, com paisagem típica de Oaxaca, no México, ao fudo.
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San Cristóbal de las Casas (3 dias inteiros)

Esqueça o tempo que você reservou para San Cristóbal – você vai querer ficar mais. A cidade é encantadora e conquista todo mundo. Tem um clima tão bacana que faz com que você não queira mais ir embora. Imagine o clima de Cusco no Peru misturado às casas coloniais de Cartagena. Lá me lembrou isso. Mais agradável do que Cartagena (menos turística, menos calor, pessoas mais legais e mais barata), é uma cidade imperdível se você estiver viajando e passando dias pelo México.

Amanda Noventa sentada em frente a um prédio antigo da cidade de San Cristóbal de las Casas, no México.
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Tulum (3 dias)

Anos atrás, quando passei uma semana em Cancun, fui apenas um dia a Tulum para conhecer as ruínas mayas. Elas me encantaram tanto que prometi a mim mesma que voltaria um dia só para ficar em Tulum. E tem tanta coisa em volta da cidade para fazer! Além das praias e ruínas, tem os cenotes que são uma das coisas mais fabulosas da Terra! Sem coisa para fazer você não fica em Tulum. Mas prepare o bolso porque essa é a parte mais cara da viagem! Passei três dias lá.

Orla de praia em Tulum.
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Algumas dicas e considerações sobre o México

  • Compensa levar peso mexicano do Brasil se você encontrar em torno de 4,10 – 4,15. É possível trocar no aeroporto da Cidade do México. Lá encontramos pelo mesmo valor que trocamos no Brasil. A maioria dos lugares não aceita dólares;
  • O México é um país muito machista. Se você for mulher, cuidado com as roupas ao se vestir. É ridículo ter que fazer isso, mas infelizmente ainda temos que pensar em como nos protegermos;
  • A maioria dos hostels tem banheiro misto: homem e mulher. Fique atento ao fazer sua reserva;
  • O clima das cidades que passei era diferente. Fui em março e encontrei a Cidade do México com momentos de calor e momentos de friozinho (vale a pena levar um casaco leve). Em Puebla e Oaxaca fazia um calor agradável e seco. Em San Cristóbal um calor agradável durante o dia e friozinho à noite. Na Riviera Maya fazia um calor insuportável.

Vaja abaixo dicas completas sobre cada cidade que visitei no México

Viajando sozinha pelo México

Quanto custa viajar para o México

O que fazer na Cidade do México em 1, 2 ou 3 dias

Onde ficar na Cidade do México

Onde comer na Cidade do México

Como é morar na Cidade do México

O que fazer em Cancun

Onde ficar em Cancun: os 20 melhores resorts e hostels

Onde ficar em Tulum: 24 hoteis e hostels

O que fazer em Tulum

O que fazer em Puebla

O que fazer em Oaxaca

Onde ficar em Oaxaca

Onde ficar em San Cristóbal de las Casas

O que fazer em San Cristóbal de las Casas

Guia Seychelles: tudo o que você pode fazer nas ilhas

Seychelles é um sonho. Sabe aquele lugar que parece que só existe em histórias sobre uma ilha paradisíaca, com mar cristalino, coqueiros e sol o ano todo e um barco lá longe? Seychelles é assim. Parece que saiu de uma história contada. Um país no meio do Oceano Índico formado por 115 ilhas que você talvez nunca tenha ouvido falar e que mal aparece no mapa. E a capital ainda tem nome poético, Victoria.

Mas ele é atingível. Principalmente quando você resolve esticar suas férias na África do Sul para o paraíso Seychelles, logo ali, a 5 horas de distância. E para melhorar, as ilhas são tão fáceis de viver, se locomover e relaxar… Vou te explicar como as coisas funcionam por lá…

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Dicas para a viagem dos sonhos em Seychelles

Melhor época para viajar

Há sol em Seychelles o ano inteiro, portanto é um ótimo destino para qualquer época que você queira ir. Por ter um clima temperado, a temperatura fica em torno de 28 graus Celsius, mas os meses mais abafados são entre Novembro a Abril (quando eu fui em abril estava muito abafado) pois os ventos são de monções do sudeste.

E de Maio a Outubro começa a ficar mais fresquinho, sem aquela sensação de abafado, pois os ventos são de monções do noroeste. E muito importante: a água é sempre quentinha e calma. Mar de piscina daqueles que você não quer sair nunca. E por isso mesmo não tem tubarão (eles não gostam de água quente).

Qual é a diferença de horário entre Seychelles e Brasil

Seychelles está 7 horas a frente do horário de Brasília. O fuso abala bastante. Nas primeiras noites, eu demorei a dormir e acordava bem cedo. Na segunda semana eu já estava bem acostumada.

Quantos dias para conhecer Seychelles

Eu me dividi entre três ilhas por dez dias. Para conhecer as 115 de Seychelles provavelmente você precise de bem mais que isso. Mas vamos ser realistas: conhecer as três ilhas principais são suficientes para curtir muito bem a vibe de Seychelles: Mahé, Praslin e La Digue.

Quem deve ir

As pessoas costumam ir muito de lua-de-mel, mas chegando lá você vai descobrir que Seychelles é uma ilha para todos. Vê-se muita família com crianças, casais e amigos. Os turistas são principalmente europeus e árabes. No ano passado apenas 600 brasileiros visitaram o país.

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Praia Anse Lazio em Praslin

Quais são os documentos necessários para viajar a Seychelles

Para viajar para Seychelles, você precisa de passaporte e de uma carteira de vacinação internacional comprovando que você tomou a vacina contra a febre amarela. Vou contar aqui um segredo: eu esqueci a minha e não pediram quando cheguei lá, mas é melhor não arriscar! A Etihad, companhia aérea pela qual eu viajei, cobrou na hora do check in e quando mostrei uma carteirinha errada a mulher ficou furiosa e só me deixou passar porque eu disse que havia uma maneira de baixar online (maneira a qual eu não consegui!).

Como comprar passagens para Seychelles

As principais companhias aéreas para chegar a Seychelles são Emirates, Alitalia, KLM, British, Air France e Etihad (fui nela, com conexão em Abu Dhabi. Lá peguei a Air Seychelles, companhia aérea parceira da Etihad que é muito boa por sinal). O que você pode  fazer também é incluir Seychelles na sua viagem à África do Sul, com a South African Airlines.

O que levar na mala para Seychelles

Uhnn…bikini e shorts são suficientes pra você? Brincadeiras à parte, é uma ilha calorenta. Portanto, todas aquelas roupas de praia que você já conhece. Nem perca seu tempo levando roupa de frio porque nem à noite faz frio. Não custa lembrar, mas leve: filtro solar, um chapéu e um repelente (não tem tanto mosquito, mas levei umas picadas).

Seychelles é um lugar seguro?

Seychelles é um lugar bastante seguro e me senti assim o tempo todo. Só que uma pessoa nos aconselhou: “não deixe suas coisas de valores na praia”, mas juro que nem pirei muito nisso. Seychelles é bem esse lugar que você deixa tudo na areia e vai pro mar.

Como são as pessoas em Seychelles?

Simpáticas, educadas e o melhor de tudo: não é aquele lugar turístico onde as pessoas ficam tentando te empurras coisas pra comprar. Nada disso. É um povo muito simpático mesmo.

Onde ficar em Seychelles

Vamos por ilhas

Mahé

Eu fiquei em um hotel que fechou, muito provável depois da pandemia, mas Seychelles é um lugar bastante procurado por casais principalmente em lua-de-mel, mas também tem muita família por lá. E o que eu achei legal do Savoy, é que haviam casais, famílias, amigos, etc.

Dando uma olhada no Booking, percebi que hoje em dia, que além dos luxuosos resorts com acesso à praia, outra tendência de hospedagem em Seychelles são casas por temporada ou até mesmo apartamentos com cozinha, dentro de hotéis que não deixam nada a desejar aos resorts de luxo.

Boas opções são o Villa Kayola – Self Catering e o Eden Studio.

Encontre seu hotel em Mahé!

Praslin

Eu fiquei no  Acajou Hotel. Parece uma pousada grande, só que melhor. Uma delícia ficar lá. Lugar tranquilo, com piscina e de frente pro mar.

Outras opções, no mesmo estilo que indiquei ali em cima sobre Mahé, são o Villa Laure e Castello Beach Hotel.

Encontre seu hotel em Praslin!

Como ir do aeroporto até o hotel?

Os hotéis geralmente possuem um traslado. Outra maneira, são os táxis.

Como ir de uma ilha à outra (transporte de Mahé a Praslin e La Digue)

Para ir de Mahé a Praslin

Você deve pegar um barco para uma viagem de aproximadamente 1 hora entre uma ilha e outra. O barco é bom, confortável e a viagem bastante agradável, sem balançar. A empresa que eu utilizei foi a Cat Cocos (€16 one way, preço de 2015).

Para ir de Praslin a La Digue

Você deve pegar um barco para uma viagem de aproximadamente 15 minutos entre uma ilha e outra em uma viagem bastante agradável também (€15 one way, preço de 2015).

Turistas embarcando para passeio de barco em Seychelles.

Como é o transporte nas ilhas de Seychelles

Em Mahé, a maior ilha, você pode alugar um carro. Mesmo sendo um pouco caro, vale a pena se você quiser explorar a ilha toda (Dica: queira! A ilha é linda! Mas a mão é inglesa).

Estrada cercada de verde no interior de Mahé, a maior ilha de Seychelles.

Em Praslin, você pode utilizar um táxi.

Em La Digue, o melhor meio de transporte é alugar uma bicicleta. É o que todos fazem e a maneira mais deliciosa de explorar a ilha. A minha foi alugada no Tati´s Bicycle Rental.

Aluguel de bicicletas em La Digue, uma das ilhas em Seychelles.

Qual moeda levar para Seychelles?

A moeda local em Seychelles é rupee. Mas tanto euro como dólar são bem aceitos em qualquer lugar e você nem precisa se dar ao trabalho de trocar (não se esqueça que pagando em euro ou dólar, o troco será sempre em rúpias). Cartão de crédito é bem aceito.

Quando estive lá, em 2015, a cotação era de:
1 euro= 15 rupees
1 dólar= 13 rupees

*Atenção: A cotação pode variar de acordo com a época da viagem.

Qual é o idioma usado em Seychelles?

Em Seychelles, os idiomas nativos são três: inglês, francês e crioulo (uma misturinha entre francês e inglês que você não entende nada).

Gastronomia em Seychelles

É uma ilha, portanto a refeição principal é peixe. Pode ser peixe com curry e também frango com curry. A salada é diferente e geralmente formada basicamente por repolho, manga ralada e pimentão. Arroz também é comum.

Eu comi bastante nos hotéis e um dia na barraquinha da praia. Mas conheci alguns que recomedo

Mahé

Restaurante Bravo, que fica em Eden Island. Aliás, Eden Island é um local com bastante restaurantes pra você escolher. Esse tinha pratos de todos os tipos: massa, carnes, peixes e hambúrgueres.

Praslin

Bonbon Plume, localizado na famosa praia Anse Lazio. Você almoça de frente pro mar e perto das tartarugas. Os pratos são simples e típicos da ilha: peixe, frango e salada. Não deixe de provar o milk shake de coco!

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Bonbon Plume lá atrás.

O restaurante Pirogue também é uma boa opção, fica no centrinho de Praslin (se é que pode-se dizer que aquilo é um centrinho), mas de frente pro mar também. Dessa vez a praia é a Anse Volbert.

Mesas de restaurante em Seychelles.

La Digue

Almocei no restaurante Zerof. Com a comida simples e típica de Seychelles, peixe e salada, é um lugar agradável.

Compras

Eu estava esperando encontrar umas lojas com uns tecidos africanos bem bacanas, mas não encontrei (mesmo porque em Seychelles eles não se vestem como eu imaginei). Mas você pode encontrar imãs e outros souvenirs no mercado municipal de Victoria, capital de Seychelles.

O que fazer em Seychelles 

Bom, você provavelmente não vai querer se preocupar com nada e vai querer ficar relaxando na praia o dia inteiro. Mas tem muito lugar bonito para conhecer nas ilhas. E é difícil escolher porque toda hora você ouve alguém falando que alguma outra praia que você ainda não viu é a mais bonita. Aqui vou citar algumas que conheci, outras que fiquei na vontade e recomendo.

Ilha de Mahé

É na ilha de Mahé que fica a capital do país, Victoria. É a maior ilha, mas não tem nada de ruim nisso, afinal ela tem apenas 80000 habitantes!

É legal dar uma andada pela cidade para conhecer. Tem algumas coisas interessantes: um templo hindu (apesar de 90% dos habitantes serem católicos), um mercado municipal (não muito diferente dos que você vê no Brasil, mas é um bom lugar para comprar souvenir) e um relógio que é uma réplica do Big Ben.

Eden Island

Achei isso engraçado, mas é uma ilha falsa que construíram por lá. Mas é um lugar muito bonito, com um píer cheio de restaurantes, barcos e hotéis bonitos. Vale a pena almoçar ou jantar por lá um dia.

Eden Island, ilha artificial em Mahé, Seychelles.

Destilaria Takamaka Bay Rum

Se você gosta de bebidas, de conhecer como se faz e já se cansou das praias, a destilaria Takamaka é uma boa opção para fazer algo diferente. Eles fazem o rum típico da ilha e são bem famosos por lá. Dá pra você aproveitar pra levar pra casa uma garrafa de rum e dar de presente (o que eu mais gostei foi um de coco). Não xeretei muito, mas os donos são franceses e moram lá há alguns anos já, se dedicando à destilaria. Fiquei até com dó da francesa que me mostrou tudo por lá. Ela suava tanto, tadinha… Além disso, a praia em frente à destilaria é maravilhosa!

View Point

Eu fui a dois view points diferentes, que são mirantes nos quais você consegue ver a ilha toda. A vista é bonita, mas eu pararia apenas se estivesse passando por lá.

Um dos mirantes em Mahé, Seychelles.

Tartarugas em San Soucis

Uma propriedade privada deixa bem ali, no meio da estrada, as tartarugas centenárias e gigantes para quem quiser ver. São muitas, mas fiquei com um pouco de pena das pobrezinhas presas. É de graça, você não paga nada para vê-las e vale a pena conhecer as tartarugas tão típicas da ilha.

Praia Beau-Vallon

Essa foi a praia do meu hotel. Os maiores frequentadores são aqueles que ficam nesse hotel e no vizinho. A praia é deliciosa e tranquila. Na beira da praia você pode até encontrar umas três barraquinhas vendendo almoço a preço de banana (eu comprei uma porção de arroz, peixe, salada e uma água de coco por €5). O pôr do sol também é lindo e imperdível.

Baie Lazare

Essa praia eu vi no caminho para uma outra praia e quis voltar outro dia só para vê-la. Praia deserta, de água transparente e beeem calminha. E um balanço vazio pendurado para dar mais charme ainda. O único problema é que quando voltei já não batia sol e não consegui mostrar na foto o quanto ela era cristalina.

Praia Baie Lazare, em Seychelles.

Anse Royale

Parei na volta da Baie Lazare e mesmo sendo considerada uma das praias mais bonitas de Mahé, não estava sol e não consegui uma bela foto.

Praia Anse Royale, em Seychelles.

Anse Intendance

Há quem diga que a Anse Intendance é a praia mais linda de Mahé, quiçá de Seychelles! Eu fico muito confusa com tanta beleza na ilha pra dizer que ela é a “mais”. Mas fico bem na dúvida… praia bem selvagem, cheia de coqueiros, quase vazia e que ainda parece intocável. Não preciso dizer que não tem barraquinha nem nada, né?!

Anse Soleil

Anse Soleil é (de novo) selvagem, cheia de coqueiros, pedras e praia azul. Um pouco mais movimentada e com um restaurantezinho logo na chegada. Mas vale dar uma passadinha.

Port Glaud

Uma graça esse lugar. Rústico, pitoresco e diferente de tudo. Uma praia diferente com uma ilhazinha. Uma delícia dar uma paradinha ali.

Ilha de Praslin

Praslin é a segunda maior ilha de Seychelles e com uma população de cerca de 8600 habitantes. É a segunda ilha mais escolhida pelos turistas depois de Mahé. O centrinho da cidade é pequeno e acho que nem se pode chamar de centrinho. Mas esse é o charme de Seychelles: ser rústico e inexplorado.

Vallée de Mai

É nesse vale (que também é um parque) que você encontra o coco mais famoso de Seychelles: o coco-de-mer. Ele parece um bumbum e todo mundo sabe. Andar por esse vale é bem gostoso, mas você não deve perder muito tempo com isso. Vá, conheça o coco e os coqueiros e volte para a praia.

Anse Volbert

Essa é a praia do meu hotel. E apesar de ser liiiinda, eu particularmente não gostei muito para mergulhar porque tinha muita alga. Mas é linda, azul e a vista da janela do meu hotel.

 

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Anse Georgette

Anse Georgette foi uma grande surpresa boa no último dia de Praslin. É uma praia que fica dentro do hotel Constance Lemuria Resort & Spa e você precisa agendar com antecedência a sua visita. Para chegar à praia, você deve atravessar um enorme campo de golfe, numa caminhada de uns 25 minutos. E vale a pena! Chegue cedo porque a praia é pequena e quanto menos pessoas houver, mais bonita ela fica. O dia não estava tão ensolarado, mas a praia era uma daquelas fascinantes com a característica básica de ser selvagem.

Anse Lazio

Anse Lazio é a praia mais famosa de Praslin e dizem que é lá que fica o melhor pôr-do-sol da ilha. Ela é linda e cheia de gente se você comparar com outras praias de Seychelles. Aproveite para almoçar no restaurante que tem lá, o Bonbon Plume.

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Ilha de La Digue

É a quarta maior ilha, mas tem apenas 12km2 e população de 2800 habitantes. Foi a minha ilha preferida porque é a menor de todas, charmosa com suas ruazinhas entre praias e coqueiros. A ilha mais tranquila, harmoniosa e rústica.

Alugar uma bike

Em La Digue, a melhor forma de transporte é a bike. A ilha tem 12km2 e uma população de 2800 habitantes. Não é um sonho de ilha? Nada melhor do que explorar de bike. Logo que você chega de barco na ilha, já vai encontrar algumas lojas de aluguel. Então é só apreciar a paisagem.

Plantação de Baunilha

No caminho para Source d´Argent, você passa por um alguns lugares interessantes, como um cemitério antigo, uma igrejinha fofa e a plantação de baunilha.

Plantação de baunilha, em La Digue, Seychelles.

Anse Source d´Argent

É considerada a praia mais bonita do mundo pela National Geographic. Não é à toa: selvagem, com pedras milenares, água cristalina.. É aquela praia que se você quisesse um amor e uma cabana, a cabana poderia ser lá. É uma praia um pouco mais povoada justamente pela sua fama. Tem uma barraquinha de frutas e coco por lá e até gente casando. Não deixa de ser linda e possível de encontrar o seu lugar ao sol.

Grand Anse

Foi uma longa pedalada até lá de subidas e descidas. Não foi fácil chegar. Às vezes a bicicleta me levava e às vezes eu levava a bicicleta. Mas o caminho é lindo e dá para se sentir num cenário de filme. Você pode ir de carro ou táxi, mas vai perder muito da magia se fizer isso. Fique com a bike! Eu gostaria de ter ido à praia Anse Gaulettes, uma praia onde dizem ficar algumas tartarugas na areia. Mas era muito longe e eu não teria tempo suficiente para chegar até lá, substituindo então pela Grand Anse.

Leia meus outros posts sobre Seychelles

Cusco e Machu Picchu: guia completo para sua viagem

E aí você quer conhecer Cusco e Machu Picchu e está cheio de dúvidas sobre como realizar esse desejo?

Vou contar aqui a minha experiência nessa viagem que fiz sozinha, com dicas baseadas no que vivi por lá e que podem te ajudar com algumas dúvidas.

Qual é a melhor época para ir a Cusco e Machu Picchu?

Cusco e Machu Picchu tem climas diferentes. Cusco é mais fria e mais alta e Machu Picchu é mais baixa e mais quente. Mas independente disso, a melhor época para visitar os dois é na época de seca: de maio a outubro.

IMPORTANTE: O dias mais frios do ano em Cusco são de 15 a 25 de junho (que é quando acontece o solstício de inverno). Portanto evite viajar durante esses dias.

Quando ir para Machu Picchu?

Maio a outubro: época mais seca de Machu Picchu, sem chuvas.

Junho, julho e agosto: alta temporada e Machu Picchu fica lotada, porém seca.

Novembro a fevereiro: época de chuvas. Não recomendo (lembra quando vários turistas ficaram ilhados em Machu Picchu? Era em janeiro).

Quantos dias para conhecer Cusco e Machu Picchu?

4 dias inteiros são suficientes, porém apertados. 5 dias é o ideal porque chegar lá é demorado, não existe voo direto. Então coloca umas 5 horas para Lima e mais 1 hora para Cusco, sem contar o tempo que você vai ficar esperando no aeroporto de Lima. Além disso, não existe só Machu Picchu para visitar. Existem outros lugares incríveis que você tem que conhecer como o Valle Sagrado e ainda dar umas andadas por Cusco.

Vista aérea da Iglesia de la Compañia de Jesús em Cusco, no Peru.

Garanta um tour incrível entre Cusco e Machu Picchu

Precisa de passaporte para ir ao Peru?

Não. Para viajar na América do Sul você só precisa de RG. Mas, se você tiver passaporte eu recomendo que você leve o passaporte pois na entrada do parque de Machu Picchu você pode pegar um carimbo especial do parque no seu passaporte. Não vale nada, só a lembrança.

Precisa de carteira de vacina da febre amarela para ir ao Peru?

Não precisa.

Seguro viagem para o Peru e Machu Picchu

É recomendável você contratar um seguro viagem para ir a Cusco ou Machu Picchu. Algumas pessoas passam mal com a altitude ou com a comida – não é incomum e já vi algumas delas terem que chamar um médico. Por isso recomendo que você faça uma cotação no nosso site parceiro onde você vai encontrar quase todos os seguros disponíveis no mercado para o Peru. Faça uma cotação clicando aqui.

Voos para Cusco e Machu Picchu: como comprar passagens

O preço normal da passagem para o Peru é em torno de R$1500. As promoções (passagens mais baratas do que isso) geralmente acontecem para viajar fora da alta temporada, ou seja, viajar a partir de setembro até dezembro.

Para visitar Machu Picchu, você vai precisar comprar passagens de avião para Cusco. E como não existe voo direto para Cusco, você terá que fazer uma conexão em Lima. Então fica assim:

Ida: Do Brasil a Lima —> Lima —-> Cusco

Volta: Cusco —> Lima —> Brasil

Dá para você ficar uns dias em Lima se preferir (1 ou 2 dias inteiros são suficientes).

Onde ficar em Cusco: hotéis e hostels

A escolha de onde ficar em Cusco é bastante importante. É um lugar rústico e que faz frio. Portanto um pouquinho de conforto vai bem.

3 dicas importantes sobre onde ficar em Cusco:

  1. Escolha uma hospedagem próxima da Praça das Armas.
  2. Se você não gosta de ladeiras, preste mais atenção ainda à localização. Cusco é cheia e sobe e desce e na altitude, pode ser mais cansativo.
  3. Leia todos os reviews antes de reservar o hotel. Cusco tem um probleminha de falta de chuveiro quente…

Hostels em Cusco

Loki Hostel: é o mais animado de Cusco e super bem localizado onde eu me hospedei a primeira vez que viajei para lá. Como viajei sozinha, meu objetivo era conhecer pessoas e… bingo! Deu certo! Não fiquei nem um minuto sozinha (and, foi lá que conheci meu namorado <3). Leia mais aqui sobre a minha estadia no Loki.

Pariwana Hostel: um hostel bastante legal também e com uma vantagem em cima do Loki – não fica numa ladeira. Também é bem localizado, próximo à Praça das Armas.

Hotéis em Cusco

Urpi Inn Hotel Cuscocharmoso e colorido, está bem localizado, tem restaurante e uma equipe acolhedora.

Moon Hotel: o primeiro hotel que eu fiquei. Super honesto, bom atendimento, quartos com tudo novo e limpinho. Além disso, chuveiro quente e um ótimo café da manhã.

Café da manhã no Moon Hotel Cusco, no Peru.

Veja outras hospedagens em Cusco

Como ir do aeroporto de Cusco até o hostel/hotel

Geralmente, quando você faz a reserva o hostel/hotel oferece um serviço de transfer para te pegarem até o aeroporto. Na primeira vez que eu fui, o Loki ofereceu por U$5, que é o preço justíssimo. Eu vacilei, não aceitei e acabei pagando U$20 por um táxi no aeroporto (um roubo).

Como se locomover em Cusco

Táxi, que não tem taxímetro, mas é super barato – em média 5 soles para rodar a cidadezinha (mas isso você negocia com o taxista). E para os passeios turísticos, você pode utilizar uma agência que venda e faça o transfer para os pontos turísticos.

Tem Uber em Cusco também. Mas sai um pouco mais caro do que o táxi de 5 soles.

Quanto levar de dinheiro para o Peru

A moeda do Peru é o novo sol. A relação reais para soles (a moeda local) é de 1 sol = 0,78 reais (valor de junho de 2019. Pela primeira vez vejo o real desvalorizado frente ao dólar).

Abaixo eu coloco alguns gastos estimados para você ter uma ideia de quanto as coisas custam por lá:

 

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Mas vamos ao que interessa – como são os gastos numa viagem Cusco/Machu Picchu? Pela primeira vez estou vendo o real desvalorizado frente ao sol (R$1= 0,78 soles). Portante NESTE MOMENTO está compensando mais trazer reais do que dólares (US$3,32). Mas tem que consultar sempre. Sabe que o câmbio varia, né? Agora olha quanto as coisas estão custando em média por aqui: . Ingresso para todos os passeios em Cusco e arredores: 130 soles. Ingresso Machu Picchu: 130 soles. Trem para MP saindo de Cusco: US$100 (depende do horário). Rainbow Mountain: 90-200 soles. Humantay: 90-200 soles. Refeições: 60 soles. Chip Claro de 3gb: 35 soles. Balada: entrada gratuita. Cerveja Cusqueña: 10 a 15 soles. Táxi: 5 soles (tem uber também, mas achei mais caro). . A minha recomendação é levar US$30/dia para refeições e comprinhas (tirando passeios e hospedagem). Dependendo do seu perfil de viajante dá e sobra 😉 #AmandaViajaPeru

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*Atenção: Os gastos podem variar de acordo com as suas preferências e época do ano. Os valores do post são referentes à viagem que fiz em junho/2019.

Os meus gastos foram em torno de US$30/dia apenas para compra e refeições. Some a isso:

  • + o valor da sua hospedagem;
  • + o valor do boleto turístico (em torno de US$30);
  • + pagamento do transfer e guia que vai te levar aos pontos turísticos (cusco + pisac + valle sagrado = US$30 cada);
  • + guia + transfer da Rainbow Mountain (se você for fazer: US$30 incluindo guia + transfer + ingresso)

(não precisa somar seu ingresso de Machu Picchu e do trem porque você já vai ter comprado aqui no Brasil, né? Então não vai precisar levar esse dinheiro)

Veja um post completo sobre quanto custa viajar para Machu Picchu aqui.

Qual moeda levar para o Peru? Dólar ou real?

Para saber se no momento da sua viagem compensa mais levar dólares ou reais, você deve descobrir qual está sendo a cotação do sol e por quanto estão comprando as moedas lá no Peru.

Informações importantes:

  • – a melhor casa de câmbio em Cusco é a Western Union na Praça das Armas;
  • – é difícil encontrar soles no Brasil para levar, mas se você achar a cotação pode ser bem ruim;
  • – sobrou dólar? Não tem problema. Guarda pra próxima viagem.

BOM SABER: Não importa se você está pagando em dólar ou real qualquer coisa no Peru – o troco vai ser sempre em soles.

Dá para viajar para Cusco e Machu Picchu sem falar espanhol?

O idioma no Peru é o espanhol. Nos hostels/hotéis eles falam inglês também pois há muitos gringos trabalhando por lá. Mas se você não fala nem espanhol e nem inglês, não se preocupe. O portunhol é bem aceito.

Precisa agendar os passeios com antecedência?

Não, todos os passeios você contrata em Cusco (veja abaixo como). Com exceção de Machu Picchu – esse é recomendado que você compre o ingresso do parque e do trem com antecedência, ainda no Brasil (veja nos tópicos abaixo como fazer isso).

Como fazer os passeios em Cusco e Machu Picchu

PASSEIOS EM CUSCO: o que é o boleto turístico

O bom é que a própria agência te ajuda a programar o seu itinerário (veja mais informações sobre esse assunto neste post).

É um pacote de passeios vendido em toda esquina ou hostel/hotel de Cusco. Ele já inclui todos os passeios em Cusco (com exceção de Machu Picchu). Para obter o transporte para os lugares do boleto turístico, o ideal é que você contrate uma agência que ofereça transporte (e de quebra, vai um guia junto). Apesar de parecer meio careta essa coisa do guia (eu também não gosto), ele é MUITO importante em Cusco pra você conhecer tudo. Todo mundo faz os passeios através desse boleto e ele vale para todos os dias que você ficar na cidade. É só você escolher que passeio quer fazer no dia.

Então faz assim: vá até uma agência de Cusco, compre o boleto turístico (130 soles) e já contrate transporte (que inclui guia) para você. O bom é que a própria agência te ajuda a programar o seu itinerário. Qual agência eu recomendo: Qorianka tours.

Como comprar ingresso para Machu Picchu

Eu recomendo muito que você compre o ingresso com antecedência para garantir o seu lugar no parque na data planejada. O número de visitantes por dia é limitado, por isso é importante se planejar. Não é possível comprar o ingresso na entrada do parque, somente em Cusco ou através do site. Eu fiz um post explicando bem direitinho como comprar o ingresso e quais são as opções e valores.

Como chegar em Machu Picchu

Você precisa entender: Machu Picchu fica, na verdade, numa cidade chamada Aguas Calientes, a 3 horas de Cusco. Você chega em Aguas Calientes de duas formas:

1) Trem. Pode pegar um trem bem cedo, que leva 3 horas, direto para Aguas Calientes. Então visita o parque de Machu Picchu e volta no mesmo dia (foi o que fiz na primeira vez que eu fui). Ou pode ir de trem à noite para Aguas Calientes, dormir lá, visitar o parque no dia seguinte pela manhã e voltar de trem para Cusco. Não tem nada para fazer em Aguas Calientes além de uns restaurantezinhos, mas quem deseja fazer a trilha de Huayna Picchu essa opção é important para chegar lá logo cedo.

2) Ônibus do boleto turístico + trem. Quando você contrata os passeios do Boleto Turístico que você compra em Cusco, ele inclui o Vale Sagrado, que fica no caminho entre Cusco e Aguas Calientes (veja mapa abaixo). Você pode pegar o ônibus do transfer fazendo os passeios até o Vale Sagrado (que fica na cidade de Ollantaytambro) e de lá pegar um trem para Aguas Calientes onde vai dormir, visitar Machu Picchu no dia seguinte pela manhã e voltar para Cusco de trem. Ou seja:

  • Cusco a Ollantaytambo (Valle Sagrado) de transfer do boleto turístico —–> Ollantaytambo a Aguas Calientes de trem (dorme aqui) —-> visita Machu Picchu —–> volta no mesmo dia de trem para Cusco.

Organize isso com a agência que você contratar para fazer os passeios por lá.

É melhor fazer bate e volta de Cusco a Machu Picchu ou dormir em Aguas Calientes?

O bate e volta vale a pena sim e é bem possível de fazer. Dá tempo tranquilamente para pegar um trem cedinho em Cusco e voltar à tarde. Na primeira vez que eu fui peguei um trem às 5h e voltei às 16h (foi até tempo demais e poderia ter voltado antes). Já a opção dormir em águas

A opção de dormir em Aguas Calientes é boa para quem planeja subir a Huayna Picchu (que tem que chegar cedinho) ou para quem decidiu chegar em Machu Picchu pela opção 2 aí em cima, utilizando busão até Ollantaytambo e depois trem pra chegar em Aguas Calientes. É só acordar cedinho no dia seguinte e ir pra Machu Picchu. De novo, recomendo você falar com uma agência local para eles ajudarem você a organizar isso (eu gosto da Qorianka tours).

Como comprar ingresso para o trem até Machu Picchu

Depois de comprar seu ingresso para o parque, compre o ticket do trem para Machu Picchu em uma dessas duas empresas: Inca Rail ou Peru Rail. Eu já usei as duas e ambas são boas iguais (me parece que agora a Peru Rail tem wi-fi para os viciados) – oferecem comidinhas e, dependendo do seu ingresso, ganha até uma garrafinha de vinho para tomar enquanto aprecia a vista. Quer um conselho? Vá por aquela na qual o ingresso esteja mais barato.

O preço varia de acordo com o dia, horário e tipo de trem (o vistadome e 360 são mais caros pois tem vidro no teto. Compensa o preço? Não acho. Já fui nos dois e o trem comum já tem uma janela gigantesca).

Bagagem trem Machu Picchu: Dentro do trem só é permitida uma bagagem de no máximo 5kg.

Tem que saber: Se for sair de Cusco, a estação é a Poroy (3 horas de viagem). Se for sair de Ollantaytambo, a estação é a Ollantaytambo (1 hora e meia de viagem). E a estação de Machu Picchu é a Machu Picchu (veja mapa abaixo).

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O que fazer em Cusco à noite

Baladas em Cusco

Cusco é bem famosa pelas baladas. Se você tiver pique, pode aproveitar a noite de Cusco. Para entrar nas baladas você não paga nada e ainda pode ganhar drinks de graça. É possível ir de uma balada à outra na mesma noite – elas ficam bem próximas, todas ali coladas na Praça das Armas. Anota aí os nomes das mais famosas: Inka Team, Mama Africa e Chango.

Se você estiver ficando num lugar animado como o que eu fiquei (Loki Hostel), a festa começa ali mesmo, no bar do hostel. Depois todo mundo desce junto para a baladinha.

Existem alguns pubs ali na Praça das Armas também. Tem que ver qual é o seu clima.

Restaurantes em Cusco: onde comer

Balada não é a sua? Tá cansada? Não tem problema. Está cheio de restaurantes muito legais em Cusco: Cicciolina, Incanto, Don Tomás, Nuna Raymi são alguns deles. Selecionei alguns dos melhores restaurantes da cidade pra você conhecer.

O que levar na mala ou mochila para Cusco e Machu Picchu

As roupas mais confortáveis que você tiver, um tênis e, se possível, uma bota de hiking. Esqueça sandália, salto… esquece tudo isso porque lá não tem espaço para frescurite – nem pra balada você precisa disso. Lá venta e é seco pra caramba. Portanto você vai ficar o tempo todo com a sensação de que está “empoeirada” (meu cabelo ficava duro, engraçado).

A temperatura também não ajuda. Nas três vezes em que fui – fim de setembro, fim de maio e junho – eu passava o dia todo colocando e tirando blusa. Faz muito sol, mas venta muito. E à noite faz frio.

Dica: Não esqueça o protetor solar e um chapéu/boné. O sol, o frio e o vento queimam por lá. Vai por mim. 

Confira o post completo sobre o que levar na mala para Machu Picchu.

Compras em Cusco: o que vale a pena comprar

É tudo provavelmente como você imagina: artesanato bonito e barato. Você encontra tecidos lindos, cerâmicas e artigos de decoração bem autênticos peruanos. Vale a pena comprar até prata – lá tem aos montes.

Como evitar o mal de altitude em Cusco e Machu Picchu

Os principais sintomas são: dor de cabeça, ficar ofegante e enjoo. Mas uma coisa que você precisa saber é que não é todo mundo que sente o mal de altitude ou todos os sintomas juntos. Varia muito de pessoa para pessoa. Machu Picchu é um lugar baixo, então você não deve sentir nada. Mas em Cusco e, principalmente, na Rainbow Mountain é onde o bicho pode pegar.

  • – evite tomar bebidas alcóolicas e comer comidas muito pesadas logo no primeiro dia. Esse foi um dos meus erros na primeira vez que cheguei a Cusco e quase desmaiei;
  • – existe chá de coca em tudo que é lugar pela região. Pode tomar à vontade; o chá faz bem e não dá barato;
  • – compre também um saquinho de folha de coca para mascar. Funciona assim: você coloca algumas no fundo da boca e fica mascando. Quanto mais tempo mascar, melhor;
  • – tome muita água. Hidratar-se é uma das melhores coisas contra o mal de altitude;
  • – existe um remédio chamado Diamox que funciona bem. Para que ele seja mais eficaz, comece a tomar já no Brasil regularmente antes da sua viagem (consulte um médico, tá?);
  • – álcool em gel: bastante eficiente principalmente para dores de cabeça. Coloque um pouco na palma da mão, esfregue uma mão na outra, coloque-as tampando sua boca e nariz e inale pelo nariz. A dor de cabeça passa na hora.

Quer outras dicas sobre Cusco e Machu Picchu? Confira os artigos abaixo:

Onde ficar em Cusco: os melhores hotéis e hostels

Onde comer em Cusco: os seis melhores restaurantes

Boleto turístico de Cusco: como funciona para fazer os passeios

Mal de altitude: como evitar

Rainbow Mountain no Peru: tudo o que você precisa saber

5 erros que cometi na minha viagem ao Peru

Quanto custa conhecer Machu Picchu

Compras em Cusco: o que vale a pena comprar

Cuba: todas as dicas para planejar o seu roteiro

Eu já estive duas vezes em Cuba. A primeira vez com o meu namorado e a segunda com um dos grupos de viagem que organizo. Se você está programando uma viagem para Cuba, mas ainda não sabe quando ir, quais documentos levar, o que fazer, onde ficar ou qualquer outra dúvida relativa ao planejamento de viagem, confira essas dicas.

 

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As pessoas têm uma visão muito deturpada de Cuba. De que vão chegar aqui e vai ter um monte de cubano zumbizando numa cidade decadente pedindo pra ir embora. Vamos lá… Havana é uma cidade limpa, com a maior parte do centro restaurada, segura, vida cultural agitada e povo sorridente. Dá pra comparar com Cartagena que cêis amam (aliás, Havana tá indo pelo mesmo caminho – cheia e desenvolvendo igual). Se você perguntar para os cubanos, a maioria deles vai dizer que não quer sair daqui. Tem MUITOS problemas, eles também reconhecem. Mas é por isso que até quem vem visitar de cabeça aberta se surpreende. Eu to aqui pela segunda vez e sigo de queixo caído com essa cidade belíssima e viva. . E aí? Pra quem vc vai mandar um “VAI PRA CUBA” hj? #AmandaViajaCuba

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Melhor época para ir a Cuba

A melhor época para organizar uma viagem para Cuba é de novembro a abril, que corresponde à estação seca e faz calor. Eu viajei em janeiro e em março e não peguei chuva nenhuma. O clima estava ótimo.

Época de furacão em Cuba

A estação chuvosa inicia em junho, mas o maior risco de furacões é entre agosto e outubro. Portanto, se possível, evite essa época.

Atenção ao comprar a passagens aéreas para Cuba. É bastante comum as empresas aéreas oferecem voos promocionais justamente na temporada de furacões no Caribe, quando a demanda cai significativamente.

 

Quantos dias ficar em Cuba?

Eu fiquei no total 8 dias: 6 dias em Havana e 2 dias inteiros em Varadero. Deu para fazer tudo o que eu queria e não senti que faltou tempo. Mas é legal ter mais uns 3 ou 5 dias para talvez conhecer outras cidades: Trinidad, Santa Clara, Cienfuegos e Cayo Largo.

Se você quiser viajar por outras cidades no país, aconselho a ficar de 10 a 15 dias dependendo da quantidade de cidades que pretende visitar.

 

Onde ficar em Cuba: hotéis, pousadas e casas particulares

Eu já me hospedei em dois bairros em Havana: Habana Vieja e Vedado:

  • o Hotel Sevilla (foto abaixo) é um hotel também tradicional super bem localizado na região de Habana Vieja próximo ao Capitólio. Recomendo bastante por unir a localização + qualidade.
  • o Habana Libre é um hotel tradicional de Havana na região de Vedado em Havana, que em 1959 foi ocupado pelos rebeldes de Fidel Castro e transformado em um quartel temporário. E de uma suíte em um dos últimos andares, Castro comandou o país.
  • o Hotel Nacional  é outro hotel tradicional de Havana de frente para o mar e para a famosa avenida Malecón. Não conheci os quartos do Hotel Nacional, mas todo fim de tarde eu passava lá para tomar um mojito (o melhor que tomei em Havana), fumar um charuto e curtir o pôr do sol.

No entanto, Havana tem muitos lugares tradicionalíssimos para ficar como os hostals e hotéis coloniais que muitas vezes são casas particulares de famílias cubanas. Leia tudo sobre os hotéis em Havana, pousadas e outros tipos de acomodação, incluindo sugestões de onde se hospedar. 

Onde ficar em Varadero

Já em Varadero, eu fiquei no resort all inclusive Blau Varadero, que é uma maravilha. Nessa cidade predominam os hotéis desse tipo, um do lado do outro, à beira-mar. Confira algumas opções de hotéis em Varadero

 

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Quanto custa e como tirar o visto para Cuba

Antes da sua viagem para Cuba, você precisa tirar um visto, a tarjeta turística, que é válida por 30 dias e prorrogável por mais 30 dias. Existem 4 maneiras de retirar o visto: ir até o consulado de Cuba em São Paulo (R$68), enviar seu passaporte + documentos para o consulado de São Paulo (R$170), retirar com a companhia aérea no momento do check in no aeroporto (R$82) ainda no Brasil ou retirar quando chegar em Cuba (US$20). Falei sobre essas 4 maneiras num post específico sobre isso, explicando tudo em detalhes.

  • Como tirar o visto para Cuba

 

Outros documentos para viajar a Cuba

Para a entrada no país também é necessário uma carteirinha de vacinação internacional comprovando que você tomou a vacina contra febre amarela. Apesar de nem a companhia aérea ou a imigração cubana ter pedido a carteirinha, aconselho você a ser prevenida e levar.

Seguro Viagem para Cuba é obrigatório

É isso mesmo. Você pode ser impedido de entrar no país se não tiver um seguro viagem para Cuba com cobertura mínima de US$10 mil para assistência médica e emergências. Para contratar, eu sugiro fazer uma cotação no site Segurospromo, que compara seguros de várias empresas. No site você faz uma cotação e escolhe aquele que preferir. Além disso, eu tenho um desconto de 10% (e mais 5% se você pagar com boleto)!

 

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Pacote de viagem para Cuba

Quanto custa uma viagem para Cuba

Um pacote de viagem para Cuba, incluindo Havana e Varadero com preço justo pode custar em torno de R$6500 (sem a passagem aérea, incluindo guia e transfers). Pegue esse valor como base para planejar a sua 😉

Moeda de Cuba

Cuba possui duas moedas: pesos conversíveis chamado de “cucs” (CUC$) e pesos cubanos. Os turistas utilizam os pesos conversíveis (CUC$), enquanto a população vive com os pesos cubanos (não dá pra trocar um pelo outro e vice-versa). A economia dupla é uma das grandes curiosidades sobre Cuba.

Qual moeda levar para Cuba?

A melhor moeda para levar numa viagem para Cuba é o euro, uma vez que você não encontra CUC$ no Brasil e os dólares são taxados em 10% devido ao embargo econômico. O euro tem boa cotação em Cuba e é  aceito em todas as taxas de câmbio.

A libra e o dólar canadense também são bem aceitos e em boa cotação em Cuba. Vale a pena levar se você tiver essa moeda parada em casa.

Onde trocar moeda em Cuba 

Em Habana Vieja você vai encontrar diversas casas de câmbio onde você consegue trocar moeda normalmente. Pode ser que você consiga uma cotação melhor nos bancos, mas nem todos fazem essa operação. Se não quiser ficar sem CUC$ logo que chegar em Havana, você já pode fazer o câmbio no próprio aeroporto ou no hotel onde vai se hospedar. No meu hotel a cotação estava igual a das casas de câmbio.

Na cidade, pergunte no hotel onde encontrar uma casa de câmbio próxima. Ou se preferir, consulte o site da Infotur (informações turísticas) que indicam as casas de câmbio e bancos de troca existentes em Havana, Varadero, Santiago de Cuba e Trinidad.

Atenção: por segurança, não troque a moeda nas ruas para evitar que receba notas falsas.

Comprar passagens para Cuba

A época mais barata para viajar para Cuba e encontrar voos com preços mais acessíveis vai de março a julho, quando você pode encontrar passagens em torno de R$2800 (considerando o dólar a R$4). Mas os preços fora dessa época e em alta temporada podem chegar a R$5 mil.

Evite viajar entre agosto e outubro pois é a época de furacões.

Hoje existem diversas promoções de companhias aéreas para voar para Havana — é para esse destino que você deve pesquisar a sua passagem. Utilize buscadores de passagens como a Skyscanner e a Momondo para comparar os preços e siga essas dicas para conseguir passagens mais baratas.

 

Idioma em Cuba: qual língua falar?

O idioma em Cuba é o espanhol. Nos hotéis também costumam falar inglês, pois há muitos turistas europeus e canadenses por lá. Você não deve ter muita dificuldade em se comunicar com o bom e velho “portunhol”.

 

Onde comer em Havana

Os cubanos comem basicamente arroz, feijão preto e um pescado ou frutos do mar. Tudo sem muito tempero. Mas o prato mais tradicional (e delicioso na minha opinião) é o ropa vieja – uma carne desfiada que pode ser acompanhada de arroz, feijão e até de uma mandioca cozida (tem muita mandioca cozida nos restaurante lá e eu pedia toda hora).

As experiências gastronômicas mais bacanas ficam nos paladares, restaurantes pequenos e familiares, geralmente em casarões, permitidos pelo governo desde que paguem uma taxa mensal. A experiência é legal pois é a própria família quem prepara as refeições. Os preços costumam variar de CUC$8 a CUC$25.

Mas também existem os restaurantes mais famosos em Havana. São eles: La Guarida, Habana 61, Los Nardos, Cinco Sentidos e outros. Fiz um post especial só sobre os melhores restaurantes e comidas de Havana. Dá uma olhada.

  • Onde comer em Havana: melhores restaurantes e comidinhas

 

Transporte em Cuba

Como ir do aeroporto de Havana até o hotel

O aeroporto fica longe do centro da cidade e a melhor forma é pegando um táxi na hora (CUC$20) ou então, para evitar golpes ou se sentir mais seguro, contratar uma traslado com antecedência. Recomendo esse onde você pode contratar só a ida ou ida e volta.

Como circular em Havana

A qualquer lugar que você vá em Havana o táxi custa CUC$10, sem taxímetro. Portanto, confirme esse valor com o taxista antes de entrar no táxi para que ele não tente te dar um golpe turístico. Outra opção bacana é pegar o ônibus “hop on hop off” que também custa apenas CUC$5 e para em todos os pontos turísticos da cidade. Num dos dias da minha viagem fiz isso e funcionou bem como um meio de transporte.

Agora se quiser dar uma volta por Havana com glamour, você pode contratar um daqueles passeios especiais de carros antigos. Custa CUC$40 ou 50 se você quiser garantir um tour de 2 horas por diversos pontos importantes terminando num coquetel no famoso Hotel Nacional. e ele tem vários roteiros mas que também são super flexíveis. É só conversar com o motorista. O melhor lugar de partida é em frente ao Capitólio onde ficam vários carros antigos reunidos – é só você escolher a cor.

 

 

Como ir de Havana para Varadero

A opção mais barata é pegar um ônibus da Viazul na rodoviária por CUC$10 e em 3 horas você está no paraíso. O ônibus não é super confortável, mas tem ar condicionado e a vista é linda. Além disso, o trajeto passa por Matanzas, uma cidade bonitinha e mais parada no tempo que Havana.

Existem quatro horários por dia de ônibus para Varadero (mas apenas três de regresso). Confira no site da Viazul.

 

Veja aqui todos os posts de Havana

Preparativos para uma viagem para Cuba
Primeiras impressões da viagem à Cuba
10 curiosidades sobre Cuba e os cubanos
Hotéis e outros tipos de acomodação em Havana
O que fazer em Havana: dicas e melhores atrações
Como Kennedy continuou fumando os melhores charutos após decretar o embargo a Cuba

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