Tag - intercâmbio

Morar fora e o que pode dar errado

Eu acho que a oportunidade de morar fora é uma das coisas mais valiosas que podemos ter durante a vida. E é normal que, quem vai viver isso pela primeira vez, tenha uma alta expectativa. E como você sabe, a expectativa é proporcional ao tamanho da sua desilusão. Ou seja, nem tudo vai ser como você sonhou.

Mas no caso de morar fora, isso pode não ser ruim. Dá para você transformar o limão numa deliciosa limonada inesquecível se você for esperto. Você pode passar por tanto perrengue que é justamente isso que vai deixar a sua temporada fora do país especial, baseado em aprendizado, amadurecimento, autoconhecimento e aventura.

Mas para você não ter tantas surpresas assim, decidi contar aqui algumas coisas que podem dar errado durante esse tempo em outro país. Lembrando que não são regras. São apenas histórias baseadas na minha experiência pessoal de morar quatro anos nos EUA junto com as histórias de outros amigos. Com certeza a sua experiência não será igual a minha, mas não custa dar uns conselhos baseados no que aprendi.

Problemas que você enfrenta ao morar fora

Fazer amigos pode não ser tão simples

Eu tinha acabado de me formar quando me mudei para os EUA. Havia passado cinco anos perfeitos na faculdade, com muitos amigos, morando em república e mudei para os EUA duas semanas depois da minha formatura – a qual foi comemorada muito bem, fechando esse ciclo universitário com um coma alcoólico no hospital, mas isso é tema para ooooutro blog.

Bom, mas chegando nos EUA, eu fui para o outro extremo e de repente não tinha amigo nenhum. Conheci muitos brasileiros, mas resisti por bastante tempo porque eu queria imergir na cultura americana. Mas fazer amigos americanos não é fácil (e imagino que em outros países deve funcionar da mesma forma). Eu tinha aula na Universidade de Minnesota, mas meus colegas de sala nem me davam bola. E no trabalho, a maioria das pessoas eram mais velhas ou casadas e, apesar de adorar todo mundo, não éramos amigos fora do trabalho.

Acabei fazendo poucos amigos americanos e alguns brasileiros durante os meus quatro anos morando em outro país. E a resistência a ter amigos brasileiros foi diminuindo conforme o tempo foi passando e eu não tinha previsão de voltar ao Brasil.

Conselho: Se você for ficar no máximo um ano, tente (mesmo sendo difícil) fazer amizade com as pessoas daquele país que você está morando. Até na dificuldade de fazer amizade e se “infiltrar” você aprende sobre a cultura do país. E se nada der certo… até na solidão você aprende.

Amigos do trabalho. Uns fofos que eu ADORO! Mas dá pra ver que não dava pra estender muito a amizade para outros lugares.
Amigos lá na minha casa gringa. Dá pra ver que tem brasileiro e gringo, né? Saudades…

Se sentir sozinho é normal ao morar fora

Eu precisaria de um post inteiro só pra falar sobre a solidão, porque eu vivi MUITO isso (não durante os quatro anos, mas a solidão ficava indo e vindo o tempo todo). Não significa que todo mundo passa por isso, mas as chances são grandes. Afinal você está em outro país, longe de todo mundo, das pessoas que mais te amam e te apoiam, tentando fazer amigos e nem conseguindo se comunicar direito.

Eu caí tanto nessa carência que fiquei um ano namorando um gringo que eu nem era apaixonada só pra ter alguém em quem me apoiar (funcionou até o dia em que ele resolveu terminar comigo e aí eu tive que me virar). Mas posso te afirmar que foram nesses momentos de solidão que eu mais aprendi sobre mim e sobre o que eu queria da vida.

Conselho: Aproveite para focar em você nos momentos de solidão e não colocar a culpa no país que é uma “droga” e “as pessoas são um saco” e “ninguém sabe se divertir por aqui” e “odeio inverno”. A solidão é sua e a culpa não é do país. Portanto se concentre nela e aproveite para se conhecer, descobrir o que você quer fazer da vida e pensar quais são as coisas mais importantes pra você.

morar_fora_sozinho

Podem te fazer de idiota

Vou contar uma historinha para ilustrar esse tópico. No lugar onde eu morava não tinha como não ter carro. Então a minha meta durante os primeiros meses foi juntar o que eu conseguia do meu salário de US$8/hora para comprar um carro – afinal você consegue comprar um carro nos EUA a preço de banana e rodar com ele pra sempre. Juntei US$800 e comprei um carro que nem existe no Brasil, um Corsica, de uma pessoa “super de confiança” que trabalhava na mesma empresa que eu há uns 30 anos e ainda era mecânico!

Ele me vendeu dizendo que o carro estava ótimo, sem problema nenhum. Três semanas depois, o carro simplesmente pifou e para consertar eu teria que pagar US$1500, ou seja, mais caro do que havia sido o carro. Claro que fui reclamar com o cara e não adiantou nada. Como ele tinha me vendido um carro zuado?! Puxa, gente, eu tinha guardado TODO o meu dinheiro pra isso! Não havia me sobrado mais nada.

O mais engraçado é que o meu chefe na época era irmão desse cara e ouvindo meu lamento ele só olhou no relógio e disse: “Well, daqui a pouco você recebe o seu salário novamente” – como se ele não soubesse que o meu salário não daria para consertar ou comprar outro carro.

Essa foi a situação em que mais me senti uma idiota em outro país. Fazia três meses que morava lá, tinha uma péssima impressão de tudo, me sentindo sozinha e sem ter o que fazer. Nessas horas, gente, desculpe a minha fraqueza, mas eu sentei na escada da minha casa e chorei tudo o que eu podia durante um sábado inteiro.

Conselho: Não é porque você é um estudante/trabalhador pobre, brasileiro super gente boa que as pessoas vão ter dó de você e não vão querer abusar da sua inexperiência e ingenuidade. Portanto, se posicione e confie em você (mas sem a malandragem brasileira ridícula, tá? Isso não é se posicionar).

Depois de chorar aquele sábado inteiro, aprendi, levantei a cabeça, perdi a vergonha do meu inglês mais ou menos, fui até o cara e falei o quanto ele havia sido desonesto e golpista de me vender um carro zuado. E como não tenho sangue de barata, finalizei com um “you are an asshole!”. Na verdade, isso serviu mais de lição pra mim do que pra ele. Aprendi a não ter vergonha do meu inglês, que eu não deveria me diminuir porque era brasileira e e que a partir daquele momento eu deveria ser forte porque muita coisa ainda iria dar errado. A Amanda bobinha morreu junto com aquele carro.

Host family chata

Eu nunca tive uma host family, mas posso dizer que sempre fui muito bem recebida pelas famílias que conheci. Muitas me convidavam para almoçar em suas casas aos finais de semana e eram curiosos com os nossos costumes. Mas tenho várias amigas que trabalhavam como babá, por exemplo, e tinham que viver nas casas com as famílias. Nem todas tiveram uma boa experiência mas a maioria delas teve uma ótima relação com as famílias. Uma vez ou outra ouvi alguma história não tão bem sucedida.

Conselho: Caso isso aconteça, entre em contato com a agência de intercâmbio e avalie a possibilidade de mudar de host family. Essas famílias supostamente passam por um processo seletivo pela agência e são abertas a intercambistas. Mas pode acontecer de não dar certo. Se esse for o seu caso, consulte a sua agência sobre como proceder.

Ações de Graça nos EUA
Um jantar de Thanksgiving com uma família americana. Sempre fui bem recebida.
Ação de graças nos EUA
É assim que se faz um autêntico peru de Thanksgiving. Deep fried turkey!

Aprender outro idioma não é fácil

Eu já havia feito um curso de inglês quando fui para os EUA, mas chegando lá descobri que sabia menos do que imaginava. Aliás, essa é uma descoberta normal. Você está aqui dizendo pra todo mundo que é fluente no idioma, mas chega lá e descobre que as pessoas não entendem o que você fala, que você não sabe um monte de palavras e que também não aprendeu direito as conjugações verbais.

Mas isso não tem problema! Afinal, uma das razões pelas quais você se mudou pra lá provavelmente é para aprender o idioma, não é mesmo? E geralmente esse processo funciona assim: você primeiro entende melhor e fala pouco. Uns 3 meses depois você está bem mais solto para falar e aí sim é que você começa a aprender o idioma de verdade. Mas claro que tudo depende do seu esforço e facilidade também. Conheço pessoas que ficaram um ano e não voltaram com o inglês tão fluente.

Conselho: Para aprender bem um idioma, fique no mínimo 3 meses, estude, tenha paciência e não tenha vergonha de falar e pedir para te corrigirem.

Clima diferente do Brasil

Pode acontecer de você ir para um lugar com um clima bem diferente do Brasil. Quando fui morar em Minnesota eu sabia que era muito frio, mas eu não sabia o que era -30°C e nem o que isso traria para a minha vida. São seis meses de inverno, os quais sempre passei depressiva e sonolenta devido a um sintoma chamado SAD (Seasonal Affective Disorder), que é uma depressão causada pelo inverno.

Eu dormia até no horário de almoço do trabalho! E a depressão vinha naturalmente, inclusive pela falta de luz (anoitecia às 17h). Essa questão da luz influencia tanto, que as pessoas por lá costumam fazer bronzeamento artificial ou tomar banho de luz só para o humor melhorar.

Masss, apesar dessa depressão toda, esses anos de inverno ensinaram muita coisa sobre mim e sobre essa “cultura” do inverno. Hoje, sei o que realmente significa conviver com a neve por tanto tempo. Desde como isso afeta uma cidade e as pessoas até como se dirige com neve, como se vestir, porque é necessário ter aquecedor nas casas, enfim… E hoje eu AMO inverno!

Conselho: Ir para um lugar com um clima oposto ao do Brasil torna a sua experiência mais valiosa ainda. É como se você fosse morar em outro Planeta. Juro!

Essa era a rua da minha casa no inverno

Não gostar do seu novo país

Reclamação sobre os países é o que eu mais ouço. As pessoas querem tanto, mas tanto morar um tempo fora e quando chegam lá descobrem que não é nada como imaginavam. O que você pensa antes de ir: vou chegar lá, fazer vários amigos gringos porque as pessoas vão se interessar por mim só por eu ser brasileira, ficar viajando o país inteiro, comprar roupas baratas, comer coisas diferentes…”.

Mas lembre-se: você não está viajando. Você está morando nesse país e vai ter uma rotina lá também. Como pode ser na verdade: talvez você não tenha tanto dinheiro pra comprar e viajar como queria, talvez tenha que cortar batatas num bar pra ganhar um extra (um amigo meu fazia isso em Dublin, cortava batatas a noite inteira), os gringos não estarão nem aí para serem seus amigos, se você for mulher terá que ouvir aquela velha história de como as brasileiras são sexy, se for homem você vai ficar com qualquer mulher que aparecer só pra dizer que ficou com uma gringa, você vai se cansar daquelas mesmas comidas gordurosas que fazem parte da cultura do país e assim vai.

E a partir de toda essa desilusão você começa a não curtir tanto o país que escolheu pra morar.

Conselho: Tudo bem você se desiludir e não gostar tanto do país enquanto estiver lá. Mas quando você voltar, é bem provável que lembre de tudo com carinho. Uma coisa boa é não criar muitas expectativas antes de ir porque assim você se decepciona menos.

Trabalho

Dificilmente o trabalho lá fora será aquele que você sempre sonhou (já é difícil encontrar um trabalho bacana aqui no Brasil, imagina em outro país!). Esses dias mesmo um leitor me escreveu contando que estava super feliz porque faria um trainee nos EUA e queria saber melhor como foi a minha história.

Trocamos algumas figurinhas e um tempo depois ele me escreveu de volta dizendo que já tinha chegado lá, se decepcionado e querendo saber como fazia para trocar de trabalho (o que é difícil e varia para cada situação e visto). Se você vai trabalhar no McDonald´s, no Dunkin´Donuts ou qualquer coisa nessa linha, você já sabe o que esperar…

Tenho amigos que foram trabalhar em estações de ski e também não foi o melhor dos mundos. Como trainee, a impressão que dá é que será um pouco melhor, afinal você vai utilizar os seus conhecimentos da faculdade. Pois é… nem sempre.

Eu cheguei nos EUA para fazer trainee tendo que trabalhar debaixo de neve ou até fazendo um trabalho de peão, tipo capinar no campo (me formei em Agronomia, lembra?). Só depois que fui efetivada é que a minha vida melhorou. Ou seja, trabalho é trabalho em qualquer lugar do mundo. E pode ser até pior em outro país…

Conselho: Em outros países sempre há limites para trabalhar devido aos vistos. Mas você pode tentar trocar de trabalho ou desistir e voltar para o Brasil. Eu segui uma linha de “sem mimimi, engole o choro e foque nos seus objetivos”. E de oito trainees só sobraram dois, sendo que eu fui uma deles.

Contratada como uma funcionária de verdade, consegui uma vida de “americana”. Mas anos depois, quando o trabalho me encheu o saco, eu também não encontrei alternativa senão a de voltar para o Brasil e recomeçar aqui, onde pelo menos eu era livre para trabalhar onde quisesse. Por isso meu conselho é: faça o que você achar melhor para a sua carreira analisando o que você quer da sua vida.

Você pode gostar e não poder ficar

Mesmo com todos esses problemas acima, você pode gostar da sua temporada em outro país e não poder ficar (pode ser pelo visto, pode ser por pendências no Brasil, questões familiares, etc.). Vai dar uma tristeza de partir misturada com a alegria de rever as pessoas no Brasil.

Isso acontece principalmente porque você vai perceber que, apesar de todos os perrengues, você aprendeu muito e até se transformou numa pessoa mais madura e preparada. Foi como eu disse em outro texto: na volta, você pode perceber que o mais importante da viagem não foi o país em que morou, mas a pessoa em que você se transformou.

Conselho: Faça o que é necessário. Portanto, se você precisa voltar, volte. A boa notícia é que o mundo é enorme e as oportunidades só não surgem para quem não corre atrás. Quem sabe nos próximos anos você não está se mudando novamente para outro país?

Ilustração: Corbis para Forbes

 

RESOLVA SUA VIAGEM AQUI (com descontos!)

[button link=”http://www.segurospromo.com.br/p/amandaviaja/parceiro?tt=resolvasuaviagem” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]SEGURO VIAGEM
todos com desconto[/button] [button link=”http://www.easysim4u.com/?sourceCode=amandaviaja” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]CHIP DE CELULAR
internet ilimitada[/button][button link=”https://www.booking.com/index.html?aid=1208348″ icon=”home” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]HOTÉIS
hostels, pousadas[/button] [button link=”https://www.viajanet.com.br/?utm_source=(www.amandaviaja.com.br)&utm_medium=post%20patrocinado&utm_campaign=(vari%C3%A1vel)&utm_content=(vari%C3%A1vel)” icon=”plane” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]PASSAGENS AÉREAS
em até 10x[/button][button link=”https://www.rentcars.com/pt-br/?requestorid=899″ icon=”road” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]ALUGUEL DE CARRO
sem IOF, em até 12x[/button][button link=”http://www.airbnb.com.br/c/anoventa” icon=”star” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]AIRBNB
ganhe R$130[/button]

Como é morar em Kansas City

Eu conheci a Pamela quando ela morou um tempo em Minneapolis, jogando vôlei pelo time da UofM (University of Minnesota). Ela tinha vindo de Miami, aquele super calor, para o inverno terrível de Minnesota. Um tempo depois ela se mudou para jogar no time da Universidade do Texas. E a vida dela nos 7 anos de Estados Unidos tem sido assim, vida de atleta.

Ela mora onde tem que jogar. Já morou em quatro lugares diferentes, Flórida, Texas, Minnesota e atualmente reside na cidade de Kansas City, no estado de Missouri, onde é assistente técnica do time de vôlei feminino e ainda faz um MBA.

E eu chamei a Pamela pra contar como é morar lá justamente pela experiência de morar em tantos lugares e estar há tanto tempo no país. Ela tem várias histórias interessantes pra contar…

morar-nos-estados-unidos4
Pamela em ação

Como você foi parar nos EUA?

Eu jogava vôlei no Brasil e uma técnica americana me viu treinando e me chamou pra jogar aqui. Na época era tudo muito novo pra mim e não tinha essa pretensão de ir tão longe. Mas tinha amigas que já estavam morando nos EUA e adorando a experiência. Então logo decidi vir pra cá estudar, viver a famosa vida universitária americana e fazer o q mais gosto que é jogar vôlei. Não tinha ideia pra onde eu estava indo morar e estudar, só aceitei a proposta e fui. Faria tudo de novo!

De todas as cidades que já morou, qual foi a que mais gostou?

Morei em várias cidades com estilos únicos. Porém a cidade que mais me identifiquei foi Tampa, na Flórida.
O clima tropical e a boa localização são, sem dúvida, as razões pelas quais mais gostei de lá. E estava ao lado da Disney, Miami e diversas praias maravilhosas. A localização era privilegiada já que podia viajar para lugares lindos a qualquer momento com facilidade. Sem contar que na Flórida existem muitos brasileiros e você acaba se sentindo um pouco mais perto da sua cultura.

morar-nos-estados-unidos3
Na Disney

Falando nisso, quem são seus amigos? É fácil ser amiga de americanos?

Tenho amigos de todos os tipos pois nos Estados Unidos há muita diversidade de raças, e também já morei com gente do mundo todo por causa do esporte. Apesar da maioria dos meus bons amigos serem brasileiros (pela identificação cultural) conheci pessoas incríveis de outras nacionalidades, inclusive americanos. Com eles, não existe aquela afinidade instantânea devido à diferença cultural, mas não tenho dificuldades em ser amiga deles. Claro que também não amo todo mundo, só que como o brasileiro é carismático não é difícil fazer amigos por aqui. Já namorado é outra história! Mas isso não vem ao caso rsrs…

morar-nos-estados-unidos5
Com a colega de time, quando jogava na Flórida

Você fez faculdade nos EUA. Essa história de bullying que vemos nos filmes existe mesmo?

Pois é, na primeira faculdade que estudei aqui sofri bullying das americanas do meu time. Eu tinha uma bandeira do Brasil no meu armário e um dia cheguei antes do treino e a bandeira estava toda riscada. Fiquei bem chateada com a situação e quase briguei, mas logo percebi que tudo era inveja e no fim adorei saber que incomodava tanto.

Eu sei que você já viajou quase o país inteiro (25 estados dos 50 americanos). Qual foi a cidade que mais gostou?

Eu gostei muito de Waikiki Beach no Hawaii. O motivo vocês já devem imaginar, né?! Praia, calor, surfistas, dancinha havaiana e frutas frescas! Também gostei muito de Chicago. É uma cidade linda, bem urbana e com muita gente, porém bem civilizada e organizada. Me encantei também pela Califórnia, fui para várias cidades lá… Bom, como se vê, sol e praia me agradam!

morar-nos-estados-unidos
Em uma das viagens da Pamela, no Hawaii, com as meninas do time.

As pessoas geralmente têm um preconceito com americanos, sempre usando estereótipos de que americanos são assim ou assado. O que você acha deles?

Infelizmente os estereótipos existem e o brasileiro adora julgar o outro mais do que ninguém. Como uma boa brasileira sempre rola tirar sarro dos gringos, né?! Mas todo país tem seu lado bom e ruim e aqui nos EUA não é diferente. Eu acho verdade que os americanos são um pouco egoístas. A cultura é individualista, tempo é dinheiro. E apesar de admirar a mentalidade financeira do americano, acredito que foca-se muito em fazer dinheiro e pouco em ser feliz.

E qual a maior mentira que as pessoas dizem a respeito dos americanos?

É mentira que nos EUA só tem fast food e McDonalds. Há uma variedade incrível de comida por aqui. Existem muitas comidas típicas saudáveis. E, além disso, aqui você encontra comida do mundo todo com muita facilidade. Realmente só come McDonalds quem quer.
Ah, também é mentira que na Disney é tudo barato e que americana tem peitão!

como-morar-nos-estados-unidos1
Halloween!

E quando o Brasil joga contra os EUA no vôlei. Pra quem você torce?

Aiii, é complicado. Eu torço pelo bom voleibol e respeito muito a seleção americana. Tenho uma amiga na equipe, a Gibby, que já jogamos juntas no mesmo time em Minnesota mas também já joguei contra em jogos que fiz pelo Brasil. Torço muito pra que ela jogue bem, mas não nego que pelo Brasil o coração fala mais alto. Além disso, trabalho com voleibol aqui, Brasil ganhando impõe respeito e evita piadinhas maldosas rsrsr

Você deve ser cheia de histórias engraçadas com esse monte de mudança de cidade nos Estados Unidos e ainda ser jogadora. Conta umas histórias pra gente…

Tenho várias! Em umas das minhas vindas do Brasil para os EUA, peguei escala em Santiago, Chile. Meu inglês ainda era precário e, pra falar a verdade, não presto muito atenção naquela voz de aeroporto. Como sempre espero na fila de imigração, recebi o visto e saí. Quando saio pela, porta percebo que estava na cidade de Santiago! Eu acabava de entrar em solos chilenos e não para o voo que me levaria a Miami! Fiquei desesperada e voltei dizendo – “mira me voy para Miami!!!” Hahaha. Eles ficaram bravos comigo, anularam meu visto e disseram que o voo para Miami era no segundo andar. Bom, eu até curti porque posso dizer que já visitei o Chile hahaha

Na minha primeira faculdade, nós, brasileiras fomos informadas de que nosso biquíni  não era adequado para o local.

Fui rainha do college na disputa da menina mais popular da escola! Essa coisa de ser popular ou loser realmente existe…

Já cheguei na balada à 1 da manhã e a balada acabou as 2! Há vários estados nos EUA em que a balada fecha às 2 horas e, infelizmente, Kansas é um desses.

Já me perguntaram se eu falo brasileiro, espanhol, se eu falo mexicano e a pior de todas: você fala Portugal?

morar-nos-estados-unidos2
No Kansas, onde mora atualmente.

 

RESOLVA SUA VIAGEM AQUI (com descontos!)

[button link=”http://www.segurospromo.com.br/p/amandaviaja/parceiro?tt=resolvasuaviagem” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]SEGURO VIAGEM
todos com desconto[/button] [button link=”http://www.easysim4u.com/?sourceCode=amandaviaja” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]CHIP DE CELULAR
internet ilimitada[/button][button link=”https://www.booking.com/index.html?aid=1208348″ icon=”home” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]HOTÉIS
hostels, pousadas[/button] [button link=”https://www.viajanet.com.br/?utm_source=(www.amandaviaja.com.br)&utm_medium=post%20patrocinado&utm_campaign=(vari%C3%A1vel)&utm_content=(vari%C3%A1vel)” icon=”plane” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]PASSAGENS AÉREAS
em até 10x[/button][button link=”https://www.rentcars.com/pt-br/?requestorid=899″ icon=”road” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]ALUGUEL DE CARRO
sem IOF, em até 12x[/button][button link=”http://www.airbnb.com.br/c/anoventa” icon=”star” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]AIRBNB
ganhe R$130[/button]

Como consegui trabalhar nos Estados Unidos legalmente por quatro anos

Em 2007, quando eu me formei na faculdade, ainda não havia muita informação sobre as possibilidades de estudar e morar fora do país. As redes sociais – maiores divulgadores de viagens e intercâmbios – ainda eram embriões. Também não existia facilitadores como Ciência sem Fronteiras, por exemplo. Existiam alguns programas, mas o acesso a eles não era muito grande. Meus pais também nunca tiveram interesse em pagar um intercâmbio para mim. Ou seja, eu tinha que correr atrás de todas essas informações e alternativas. Por isso, hoje resumo algumas dicas sobre como conseguir e como é trabalhar nos Estados Unidos!

Buscando informações – como posso trabalhar nos Estados Unidos?

Quando faltava um ano para eu me formar, já me sentia um pouco perdida com relação ao que faria depois da faculdade. Não era um curso com o qual me identificava – Engenharia Agronômica – e ao mesmo tempo eu tinha vontade de morar fora e viver novas experiências. Eu queria fazer o intercâmbio que muitos já haviam feito.

A alternativa mais fácil que encontrei foi buscar dentro da minha faculdade, a UEM (Universidade Estadual de Maringá), quais eram os programas de intercâmbio que tinham convênio com a universidade. Isso é super comum em universidades do Brasil, principalmente públicas. A minha universidade tinha um escritório só para esses assuntos.

Dentro desses programas, encontrei um que se adequava ao meu perfil profissional chamado MAST International, uma programa para quem era das agrárias. Esse programa permitia que você ficasse 18 meses nos Estados Unidos trabalhando como trainee para uma empresa agrícola e estudando na Universidade de Minnesota – que tinha um convênio com a UEM.

Achei perfeita a oportunidade de trabalhar na minha área + estudar numa das melhores universidades do mundo.

Preparação para ir

Eu passei um ano me preparando para conseguir fazer esse programa – preenchendo papeladas para o processo seletivo, providenciando documentos e fazendo um curso de inglês.

Para ser aprovada eu precisava:

  • Falar o básico do inglês;
  • Escrever uma redação falando um pouco sobre mim para que o programa pudesse avaliar se eu me adequava ao perfil e se alguma empresa tinha interesse em me contratar. Como eu sou bastante urbana, apontei que para mim seria importante morar em uma cidade grande e não numa cidadezinha do interior;
  • Eu não poderia escolher nem a cidade e nem a empresa na qual trabalharia. A única coisa que era certa era que eu estudaria durante seis meses na Universidade de Minnesota, e durante o período de estudo, eu só poderia trabalhar 20 horas/semana invés de 40 horas, como trabalharia no período só de trabalho;
  • Teria que pagar algumas taxas do programa + seguro viagem + passagens;
  • A empresa se responsabilizaria pela minha hospedagem durante o período de trabalho.

Um ano de preparação, formatura acontecendo e um dia uma empresa dos Estados Unidos me liga para dizer que eu havia sido aprovada e que teria que estar lá em um mês. Trabalharia, moraria e estudaria em Saint Paul, capital de Minnesota.

Como foi trabalhar nos Estados Unidos

O trabalho era pesado por ser trainee. Eu faria uma rotação por todas as áreas da empresa e, na maioria das vezes, tinha que trabalhar no campo, debaixo de sol, chuva ou neve. Havia mais 5 trainees trabalhando comigo – alguns brasileiros, uma ucraniana e alguns americanos.

Meu salário era de US$8/hora e muitos dias fazia hora extra, o que me rendia uma graninha a mais. Era o suficiente para mim. O programa de intercâmbio tende a calcular seus gastos gerais e obriga a empresa a pagar um salário justo. Com moradia, providenciada pela empresa, eu tinha que pagar US$200 de aluguel e dividia com mais dois trainees. Refeições eram por minha conta e se eu quisesse ter um carro também (o que era bastante necessário).

O visto que eu tinha era o J1, um visto que permite que você trabalhe no país como estagiário, trainee ou intercambista. Você só pode ter esse visto se houver um sponsor, ou seja, alguma empresa ou programa que esteja providenciando para você.

Da época em que eu trabalha nos Estados Unidos

Quando quiseram me contratar

O período de trainee não foi fácil. Alguns desistiram e outros tiveram que voltar para seu país. Mas quando fazia sete meses que eu estava trabalhando na empresa, eles me convidaram para participar de um processo seletivo para uma vaga full-time (efetiva). Se eu passasse, seria promovida e eles providenciariam o meu visto de trabalho de verdade o H1B. Asim eu teria um salário e todas as obrigações, deveres e impostos como de qualquer americano.

Eu sabia que havia uma oportunidade de ser contratada um dia, mas achei que o convite viria ao final do intercâmbio, um ano e meio depois. Mas veio bem mais rápido – ainda bem! O trabalho de trainee não estava fácil.

Participei do processo seletivo concorrendo com alguns americanos. Foi um processo normal de contratação: entrevistas com chefes, verificação de currículo, etc. E, finalmente, consegui ser aprovada.

Vistos e burocracia para trabalhar nos Estados Unidos

Esse visto de trabalho, H1B, é muito importante e difícil de se obter porque ele está a um passo do green card. Ele só pode ser providenciado através da empresa que está contratando você. Portanto, minha empresa teve que cuidar de todo o processo e arcar com todos os custos do visto. Isso é lei.

Não existe uma maneira de você solicitar esse visto sozinho, sem ter um emprego e uma empresa disposta a ser seu sponsor.

O processo do visto foi tranquilo. Até aqui no Brasil, eles me permitiram chegar no consulado sem hora marcada para pegar o visto e também não tive que passar por muitas perguntas. Aliás, esse foi o único trabalho que eu tive: ir ao consulado carimbar o passaporte. O resto, a empresa fez tudo para mim.

Esse visto geralmente tem um prazo de validade de cinco anos. Depois disso, cabe à empresa oferecer a você o green card ou não. O green card também pode ser oferecido dentro desse prazo de cinco anos, mas a empresa na qual eu trabalhava já estava calejada… Alguns imigrantes que eles contrataram e providenciaram o green card antes desses cinco anos, saíam da empresa assim que a residência permanente chegava.

Ou seja, eles arcavam com todo o custo para o funcionário acabar saindo. Portanto, eles achavam mais seguro esperar esse prazo de cinco anos para ver se a pessoa ficaria mesmo na empresa ou não. Eu não fiquei e voltei para o Brasil depois de quatro anos morando lá.

Quais são as oportunidades hoje

É MUITO difícil você conseguir um emprego legal nos EUA porque as regras de imigração são bastante rígidas.

Eu começaria através de um intercâmbio com oportunidades de trabalho. Algo que ajuda bastante também é fazer faculdade nos Estados Unidos, seja graduação ou pós. Isso ajuda você a fazer contatos e ter experiências de trabalho que podem render um trabalho na sua área e avanço na carreira profissional.

Para informações sobre programas de intercâmbio com experiência de trabalho, procure agências como STB, CI, EF, entre outras.

É bacana também se informar na sua universidade sobre oportunidades de convênio com universidades e empresas americanas. O meu caso foi esse.

Para mais informações sobre vistos, procure o site do consulado americano.

Veja outros posts sobre os Estados Unidos

RESOLVA SUA VIAGEM AQUI (com descontos!)

[button link=”http://www.segurospromo.com.br/p/amandaviaja/parceiro?tt=resolvasuaviagem” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]SEGURO VIAGEM
todos com desconto[/button] [button link=”http://www.easysim4u.com/?sourceCode=amandaviaja” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]CHIP DE CELULAR
internet ilimitada[/button][button link=”https://www.booking.com/index.html?aid=1208348″ icon=”home” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]HOTÉIS
hostels, pousadas[/button] [button link=”https://www.viajanet.com.br/?utm_source=(www.amandaviaja.com.br)&utm_medium=post%20patrocinado&utm_campaign=(vari%C3%A1vel)&utm_content=(vari%C3%A1vel)” icon=”plane” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]PASSAGENS AÉREAS
em até 10x[/button][button link=”https://www.rentcars.com/pt-br/?requestorid=899″ icon=”road” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]ALUGUEL DE CARRO
sem IOF, em até 12x[/button][button link=”http://www.airbnb.com.br/c/anoventa” icon=”star” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]AIRBNB
ganhe R$130[/button]

O segredo de quem decide morar um tempo em outro país

Uma amiga me contou essa semana que está se mudando para Nova York. Não é para trabalhar e nem estudar. Tem 34 anos e está indo morar um tempo na cidade porque sempre teve essa vontade. Outro amigo acaba de voltar de uma temporada no Canadá; havia sido demitido do emprego no Brasil, pegou o dinheiro e foi passar seis meses em Quebec. Não fez nada além de aproveitar a vida em bons jantares e festas com amigos. Um outro amigo faz o mesmo agora, mas na Europa.

Segundo o Itamaraty, cerca de 1,8 milhão de brasileiros vivem legalmente fora do país. A grande maioria não emigra com a intenção de permanecer. São pessoas em busca de trabalho, estudantes ou pessoas que simplesmente querem ter uma experiência de vida internacional – é o caso dos meus amigos.

Mas como essas pessoas conseguem dar um tempo da sua vida no Brasil para viver uma aventura em outro país, sem muitas preocupações do que fazer lá?

Existem algumas questões práticas para conseguir realizar esse desejo. E não estamos falando de vistos, da situação econômica do país nem nada. Estamos falando de você, da sua maneira de pensar e do que você deseja realizar na sua vida.

Coloque na sua cabeça: você não precisa de desculpas para morar um tempo fora do país.

Uma amiga terminou recentemente o mestrado em Paris e decidiu ficar mais um tempinho em terras francesas. Mas a decisão de ficar não foi tão fácil assim pra ela. Afinal, como não há mais nada que ela precise fazer lá, não tem desculpas para ficar. Então ela disse confusa: “Eu vou dizer o que para as pessoas? Que eu vou ficar mais um pouco só porque gosto da minha rotina parisiense de tomar vinho e comer queijo? Não dá…”

Pois eu acho que tomar vinho e comer queijo são ótimas justificativas para ficar em Paris. Por que não ficar mais um tempo se você pode, tem condições e vontade?

O escritor norte-americano Ernest Hemingway, que fez parte da comunidade de expatriados em Paris por volta de 1920, definiu o que os estrangeiros deveriam fazer no país: viver em Saint Germain-des-Pres, trabalhar em cafés, encontrar artistas e beber. Ele provavelmente compartilhava da minha filosofia favorita: você não precisa de desculpas para morar um tempo fora do país. Apenas vá. Viver.

Mas o que ainda impede muita gente de ir é a espera pela oportunidade perfeita – estudar, fazer um estágio ou trabalho. Ninguém quer “perder tempo”. Segundo a Belta, Brazilian Educational & Language Travel Association, a procura por cursos no exterior cresceu 21% nos últimos anos. Educação é sempre uma ótima desculpa, mas o que eu quero dizer com esse tópico é que se você não quiser pagar (e pagar muito) por um curso, você não precisa. Isso não impede você de morar em outro país por um tempo; não é pré-requisito. Todo país tem seu visto de turista para que você possa ficar lá por mais tempo do que numa viagem comum de duas semanas. A minha amiga que se mudou para Nova York, por exemplo, fala inglês fluente, já fez mil cursos de graduação e pós e não faz sentido ela inventar (e pagar) mais um curso só para poder morar nos EUA por um tempo.

O problema em esperar as condições (que você considera) perfeitas para morar em outro país, é que elas podem nunca aparecer. E assim você acaba deixando de viver uma das experiências mais enriquecedoras da vida, a imersão em uma cultura diferente.

Você não precisa de desculpas. Mas precisa de dinheiro.

Não sejamos deslumbrados. Você não precisa de uma desculpa como estudar ou trabalhar para sair do país, mas você precisa de dinheiro. E para isso, não tem como fugir do convencional: é trabalhar e poupar. Uma prática digna, que nos transfere da postura de sonhador para realizador.

O que você perde e o que você ganha

Mais ou menos um século atrás, os ingleses consideravam um desvio que um dos seus admitisse o desejo de morar em outro país que não fosse a Inglaterra. E a maior desculpa usada por quem defendia a expatriação era que a experiência proporcionava uma melhor apreciação das virtudes de seu próprio país.

Hoje as coisas são diferentes inclusive no Brasil. É positivo você dizer que conhece e aprecia outras culturas e que respeita suas diferenças. Isso mostra que seus valores sobre a humanidade são mais abrangentes.

E a coragem é admirável. Além de se aventurar num país novo, você deixa para trás qualquer vestígio de estabilidade. Serão dois recomeços, o de recomeçar num novo país e o de recomeçar na volta ao Brasil. E eu ouvi outro dia: “Nossa, mas ele vai passar esse tempo na Europa só gastando dinheiro?!”. E qual o problema? Não trabalhou pra isso? Não poupou pra isso? O sonho não era esse? Depois volta e recomeça. Sejamos práticos, por favor.

A vida é feita de escolhas e não dá para ter tudo sempre. Quem não tem disposição para passar um tempo em outro país, escolhe o conforto da vida estável. Quem se dispõe a encarar um novo país, escolhe o prazer da liberdade.

 

Resolva sua viagem aqui (com descontos!)

[button link=”http://www.segurospromo.com.br/p/amandaviaja/parceiro?tt=resolvasuaviagem” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]SEGURO VIAGEM
todos com desconto[/button] [button link=”http://www.easysim4u.com/?sourceCode=amandaviaja” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]CHIP DE CELULAR
internet ilimitada[/button][button link=”https://www.booking.com/index.html?aid=1208348″ icon=”home” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]HOTÉIS
hostels, pousadas[/button] [button link=”https://www.viajanet.com.br/?utm_source=(www.amandaviaja.com.br)&utm_medium=post%20patrocinado&utm_campaign=(vari%C3%A1vel)&utm_content=(vari%C3%A1vel)” icon=”plane” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]PASSAGENS AÉREAS
em até 10x[/button][button link=”https://www.rentcars.com/pt-br/?requestorid=899″ icon=”road” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]ALUGUEL DE CARRO
sem IOF, em até 12x[/button][button link=”http://www.airbnb.com.br/c/anoventa” icon=”star” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]AIRBNB
ganhe R$130[/button]