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Onde ficar e se hospedar na Tailândia e na Malásia

A Ásia realmente oferece algumas opções de hospedagem bem baratas. Poderia ser melhor ainda se o real não estivesse tão desvalorizado. Mas procurando, ainda conseguimos encontrar boas opções.

Como fui passar quarenta dias entre Malásia e Tailândia, deixei um itinerário bem flexível. Muitos hostels eu reservava um dia antes de chegar. Essa flexibilidade também definia o quanto eu investiria em hospedagem. Se estivesse muito cansada, acabava investindo mais dinheiro na hospedagem Se eu estivesse mais disposta e me sentindo pobre, pegava um quarto compartilhado de algum hostel que não fosse caro. Quem acompanha o blog há algum tempo, sabe que eu gosto de balancear a hospedagem nas minhas viagens. Às vezes aperto o cinto ficando em lugares mais baratos, mas também adoro um conforto de vez em quando.

Confesso que se eu fosse hoje novamente, investiria bem mais em hospedagem, ficando mais em quartos privados. Para uma viagem relativamente longa como a minha, dormir bem faz uma diferença enorme. Além de precisar trabalhar durante as viagens, eu já não tenho pique para passar tanto perrengue. Então uma lição que ficou dessa minha viagem pra Ásia foi: da próxima vez que eu for passar mais de duas semanas num lugar, devo investir mais em hospedagem. Isso muda tanto a minha disposição quanto meu humor. Claro que isso é bastante pessoal, que varia de pessoa para pessoa. Mas é viajando que você vai se conhecendo melhor e percebe como funciona a sua disposição.

Usei muito o hostelworld.com para fazer as reservas, baixei inclusive o aplicativo para me ajudar a procurar hostels nas horas de ócio e funcionou muito bem.

Percebi também que em alguns hostels eles cobravam mais barato se você reservava com eles diretamente, ali no balcão. Mas como muitas vezes eu queria garantir o espaço, acabava reservando com antecedência. Um dos truques que utilizei foi esse: quando ia passar muitos dias na mesma cidade, reservava só um ou dois dias para conhecer o hostel e, se gostasse, reservava mais alguns dias diretamente com eles.

Então vamos ver as minhas hospedagens. Para facilitar sua vida,  também coloquei ao lado das cidades, a minha avaliação dos hostels entre ruim, razoåvel, bom, muito bom. 

Tailândia

Phuket – razoável

Fiquei no ‘Forest Patong Hotel‘ (R$50/noite numa suíte). Gostei do hotel, apesar de ser um pouquinho longe do centrinho da praia de Patong. A outra coisa ruim é que a janela do meu quarto ficava colada a uma parede então não dava pra abrir e o quarto cheirava um pouco a mofo.

Railay – muito bom

Praticamente não existem hostels em Railay, então tive que optar pelo que eles chamam de resort, mas que pra gente parece mais uma bela e grande pousada. Fiquei no ‘Phutawan Resort‘ (R$130 suíte com varanda) que eu adorei. Tinha uma caminhadinha de dez minutos para chegar na praia, mas valeu muito a pena. O resort ficava bem no alto (excelente em caso de tsunami hahaha) e você tinha uma vista linda da piscina para o mar. Gostei muito desse resort e recomendo. Visitei alguns que ficavam na beira da praia e eram bem mais caros com a única vantagem de ficar de frente para a praia. Não achei que compensava. Só fui embora para outra ilha porque estava ficando caro pra mim a hospedagem. Mas se você vai em duas pessoa dá R$65/pessoa – o que para esse resort é barato.

Koh Lanta – bom

Fiquei no ‘The Metallic Hostel‘ (R$36 num quarto misto, compartilhado). No entanto, nos sete dias que fiquei no hostel acabei compartilhando apenas com mais uma gringa, duas noites fiquei sozinha e na última noite foram dois gringos. Não tem festa no hostel, mas um pessoal bacana.

Eu gostei muito do hostel, que fica super perto da praia de Long Beach, é limpo e a staff é muito legal. Valeu a pena.

Bangkok – bom

Fiquei no ‘Lub d Siam Square‘ (R$59/noite no quarto compartilhado com mais três meninas). Ótima localização, super limpo, quarto confortável, mas a staff foi bem chata (foi a única coisa que não gostei). Rola um happy hour bacana todos os dias depois das 18h, mas o clima do hostel não é de festa.

Pai – muito bom

Fiquei no ‘Hostel Huan Saran‘ (R$45/noite suíte, privado) que mais parece uma pousada. Era um quarto privado delicioso, com banheiro e cama de casal. A localização também é perfeita. O proprietário era um suíço que um dia foi a Pai e nunca mais voltou. Tem ainda um restaurantezinho na frente do hostel que é uma delícia sentar ali à noite e tomar uma cerveja enquanto observa o movimento.

 

Chiang Mai – ruim e depois muito bom

Fiquei durante três noites no ‘The Living Place‘ (R$35/noite quarto misto compartilhado) Apesar da boa localização, não gostei muito. Achei tudo muito velho e meio bagunçado, o que me dava margem para imaginar se era sujo também. O banheiro era compartilhado.

Quando voltei a Chiang Mai, escolhi o hostel ao lado chamado ‘The View’. Fiquei num quarto compartilhado com mais onze mulheres. Tudo era muito limpo e a staff atenciosa. Um dia o ar condicionado do quarto quebrou e eles foram bastante atenciosos permitindo que mudássemos de quarto. Não tenho o valor que paguei no hostel, porque reservei direto com eles e perdi o papel e não estou encontrando o site. Sorry, people…

Chiang Rai – bom

Fiquei numa guesthouse chamada ‘Baan Rub Aroon‘ (R$32 o quarto individual, cama de casal e banheiro compartilhado). Foi só uma noite, mas o suficiente para achá-la simpática. A localização era ok também.

Golden Triangle – muito bom

Me hospedei por duas noites a convite do Anantara Golden Triangle Elephant Camp and Resort para conhecer a fundação dos elefantes, portanto não paguei. Uma diária nesse hotel 5 estrelas all inclusive custa em torno de R$4000.

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Asean pass da AirAsia: como usar e suas vantagens

A dica do Asean pass da AirAsia veio de uma leitora do blog quando eu anunciei que estava indo pra Ásia. Quem vai, geralmente aproveita para conhecer vários países e lugares ao mesmo tempo. Eu iria ficar 10 dias na Malásia e 30 na Tailândia indo de uma cidade para outra.

Não parece, mas a Tailândia é grande. E se você tem o tempo apertado, talvez não valha a pena pegar o trem de um lugar para outro. Foi por isso que optei pelo Asean Pass da AirAsia.

Existem duas opções: um pass de 10 pontos por US$160 que vale para viajar durante 30 dias e um pass de 20 pontos por US$290 válido para viajar durante dois meses.

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Minha opção foi a primeira, válido por 30 dias. Então funcionou assim:

  • A Air Asia permite que você voe diversos trechos com o Asean Pass, inclusive entre países e cidades. Cada trecho soma uma quantidade de pontos específicos (consulte aqui os trechos disponíveis). Se você comprou o pass de 10 pontos, você pode voar até dar o total de 10 pontos. E é muito possível! Minha rota foi: Kuala Lumpur – Phuket – Bangkok – Chiang Mai – Kuala Lumpur – Pedang – Tudo isso por 10 pontos e US$160.
  • Você escolhe a rota que quiser! É só preencher os “de – para” na hora de reservar a passagem.
  • Você tem que pagar ainda, na hora da reserva do trecho, uma taxa de embarque, mas é baratinho.
  • Por ser uma companhia aérea low cost, você também tem que pagar o check in das malas. Faça sempre com antecedência, online para pagar mais barato. Os preços do ckeck in da mala variam de lugara pra lugar. Mas online pode ficar em torno de R$30 e na hora do embarque em torno de R$100.
  • O Asean Pass pode ser comprado online, desde que você tenha um cartão de crédito que aceite compras internacionais. Já que o dólar está alto, eu comprei em outra moeda para não sofrer com a conversão no cartão.
  • Você pode agendar cada trecho até 14 dias antes de viajar. Ou seja, você já tem que ter em mente mais ou menos quando você vai para os lugares. Não dá para decidir de última hora. Eu também não tive nenhum problema de conseguir lugares disponíveis para os dias que iria viajar. Eles têm muitos voos diários.

Eu achei que valeu a pena. Fiquei feliz de ter utilizado o Asean Pass. Você passa tanto perrengue se locomovendo de um lugar a outro na Tailândia (van, barcos, etc) que é bom ter algo mais acertivo do tipo “só tenho que ir ao aeroporto e pegar o avião que já está reservado”. Foi um perrengue a menos e barato para a quantidade de trechos.

Veja mais informações aqui, no site da AirAsia.

 

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Hostel em Kuala Lumpur: Explorers Backpacker

Um dos fatores principais que me fazem escolher um hostel é a localização. E o Explorers tinha um bom review no Hostelworld para localização. Mas quando você sai da estação de metrô e dá de cara com o bairro, você fica na dúvida se está mesmo na moderna Kuala Lumpur e se os reviews do Hostelworld estavam certos.

Bom, de Chinatown não dava para esperar um bairro muito organizado. E é aqui que ficam a maioria dos hostels, então não tinha muito como escapar.

Mas quando finalmente encontro o hostel – ainda bem que estava com internet no celular, e pude usar o google maps, pois as instruções do site do hostel não estavam tão claras assim, exceto pela parte do metrô – eu fiquei mais calma. Ele realmente parecia ser limpo e bacana. Simplão, mas honesto.

Eu havia reservado um quarto com duas camas, mas como não havia mais ninguém com essa reserva, acabei ficando com o quarto todo só pra mim. No quarto há uma janela – deve ser um dos únicos porque a mulher do hostel fez questão de mencionar isso – mas a janela tem uma vista bem feia de um beco sem saída meio abandonado. Mas tudo bem, isso é o de menos. O que importa mesmo é que o quarto tem ar condicionado e é super silencioso durante a noite, apesar do bairro ser barulhento.

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O banheiro é compartilhado com homens e mulheres.

No café-da-manhã, há torradas, manteiga, peanut butter, chá e café disponíveis, como cortesia do hostel.

A internet só funciona na área comum. E não há festas, portanto não é um hostel sociável. Mas é simpático.

Consulte os preços e faça sua reserva por aqui.

Veja essa viagem pelo Instagram através de #amandaviajamalasia

 

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Encontrei o charme de Kuala Lumpur

Quando eu disse para o Pedro que iria passar um tempo na Malásia ele, que já viajou por essa região me disse: “Pra que? Não tem nada na Malásia”. Outras pessoas que também já conheciam diziam o mesmo, quase que desprezando o país. Mas eu queria tirar as minhas próprias conclusões e assim reservei 10 dias de viagem para a Malásia, começando por Kuala Lumpur.

Quando cheguei em Kuala Lumpur e fui dar uma volta, conhecer a cidade e as torres Petronas (cartão postal da cidade) comecei a achar que as pessoas tinham razão. Faltava um charme na cidade, sabe? A cidade é fria.

Eu me hospedei entre o bairro de Chinatown e Litle India, um lugar cheio de hostels e comum entre os mochileiros. É uma bagunça, na verdade. Mas foi ali que eu encontrei o charme de Kuala Lumpur

Encontre um hotel para você em Kuala Lumpur

No terceiro dia na cidade, depois de voltar de um exaustivo e não empolgante templo hindu (Batu Caves), saí da estação de metrô e encontrei uma rua cheia de lanternas chinesas no teto, barraquinhas, gente e fumaça. Ali só podia ter comida… Aquela comida típica da Malásia que eu ainda não havia comido. Logo peguei uma manga no palito. Eu estava adorando tudo aquilo.

E quando começou a chover, entrei numa área coberta cheia de barracas. Indianos, chineses e malasianos cozinhavam e comiam todos juntos. Escolhi a minha barraca e o meu prato: o típico laksa lemak (noodles com leite de côco, curry, lascas de carne de porco por cima e wontons). Essa delícia por 6RM (aprox. 6 reais). A verdadeira street food: boa e barata.

Enquanto comia, olhei ao meu redor, naquele lugar trash de comida deliciosa, e reparei em toda aquela mistura de cultura. O charme de Kuala Lumpur está exatamente nessa confusão cultural.

Lá você vê templo hindu ao lado de templo budista junto às mulheres malasianas com o véu islâmico (a religião predominante no país). E aí, para confundir ainda mais, eles colocam duas torres de inox modernérrimas (Petronas) como a cereja do bolo da cidade.

Foi percebendo essa confusão debaixo daquelas barracas na chuva, em pleno calor de 33 graus, enquanto me lambuzava de noodles que Kuala Lumpur me conquistou.

Veja mais sobre essa viagem no Instagram através de #amandaviajamalasia

Se você também quer encontrar esse charme em Kuala Lumpur, você pode começar reservando esse passeio de meio dia pela cidade: