Tag - Pernambuco

Rua do Bom Jesus, em Recife, é uma das ruas mais bonitas do mundo.

O que fazer em Recife: as melhores dicas para o seu roteiro

Está planejando o que fazer em Recife? Esse post será especialmente útil para você, pois reunimos as melhores dicas para você que ainda não embarcou, mas já está ansioso para conhecer o melhor da capital pernambucana!

E, vai por mim: há muitas atrações, por isso, é importante se planejar com calma e antecedência para curtir o que há de melhor no destino sem correria. Saiba o que fazer em Recife com todas as dicas essenciais para o seu roteiro.

O que você vai ver nesse post:

Dicas de Recife

Como chegar em Recife

Boa parte dos turistas chega a Recife de avião e o aeroporto fica a pouco mais de 10 quilômetros do centro da cidade. Dali o trajeto de carro geralmente leva menos de meia hora – se estiver em grupo, vale super a pena dividir o táxi ou carro de aplicativo. 

Por outro lado, saiba que também há opções de transporte público. Tem metrô pertinho e a estação se chama (adivinhem!) Aeroporto, bem próxima da praia de Boa Viagem.

Melhor época para visitar Recife

Ao longo do verão, entre dezembro e março, Recife fica bem movimentada. Mas a altíssima temporada da capital pernambucana é o período de carnaval. Vá nessa época só se estiver disposto a curtir os festejos com intensidade. 

Se preferir épocas mais tranquilas, porém quer evitar as chuvas, melhor embarcar na primavera, a partir do comecinho de setembro. Neste período os preços de voos e hospedagem costumam estar mais amigáveis e esta é a estação menos chuvosa no destino. 

Contudo, na prática, o clima é agradável para o turismo o ano todo, com médias em torno dos 26°C e 28ºC.


Amanhecer na Praia de Boa Viagem, em Recife, com destaque para orla com pessoas caminhando, uma árvore e um quiosque de salva-vidas às margens.
Praia de Boa Viagem | Silvia Mc’Donald – Unsplash

Quantos dias ficar em Recife

Apesar do trânsito caótico, as distâncias entre os principais pontos turísticos são curtas, por isso, três dias são suficientes para um panorama do que há para fazer em Recife.

Se tiver a chance de passar mais tempo em Pernambuco, estique a viagem para visitar Porto de Galinhas e outras praias do estado. 

Onde ficar em Recife

Em Recife, o ideal é ficar próximo às orlas da praia de Boa Viagem e da praia do Pina, que concentram alguns conhecidos hotéis de redes, como o Grand Mercure Recife Boa Viagem e o Bugan Recife Hotel by Atlantica

Ainda na região, existem zonas mais tranquilas e com hotéis menores, como o Vivaz Boutique Hotel, que fica a apenas 150 metros da areia e está rodeado por restaurantes legais. 

Onde comer em Recife: melhores bares e restaurantes

São muitas as opções e para todos os bolsos! Uma coisa é certa: a gastronomia pernambucana é deliciosa e você não vai conseguir voltar para casa sem comprar um bolo de rolo e comer frutos do mar fresquinhos.

Cachaçaria Carvalheira

Para um passeio gastronômico descontraído, agende um tour com degustação. Assim, além de conhecer os detalhes da produção nos diversos barris, você ainda recebe uma aula de caipirinha. Depois, será quase impossível resistir a comprar as cachaças com sabores como mel e limão como lembrança. 

Casa dos Frios

Famoso pelos bolos de rolo de massa fina, o empório Casa dos Frios ainda oferece a versão original do doce, com recheio de goiabada. Fora as versões mais moderninhas com chocolate ou doce de leite, por exemplo. É turístico, mas bem gostoso. 

Bolo de rolo tradicional e de chocolate, da Casa dos Frios, eleito O Melhor Bolo de Rolo pelo júri de Veja Recife Comer & Beber 2018/2019.
Bolo de rolo tradicional e de chocolate, da Casa dos Frios, eleito O Melhor Bolo de Rolo pelo júri de Veja Recife Comer & Beber 2018/2019.

Restaurante Parraxaxá 

Na Praia de Boa Viagem, tem buffet com as principais receitas da culinária pernambucana, das salgadas às doces. Aproveite para provar por lá também o bolo Souza Leão, feito com mandioca e coco. 

Leite 

Se você busca por tradição, vá ao restaurante Leite, que é considerado um dos mais antigos do Brasil. Aproveite o cardápio de frutos do mar e, depois, peça a sobremesa cartola, feita com queijo, banana, açúcar e canela.

Nez Bistrô 

Culinária contemporânea orgânica sem afetações e extremamente saborosa.  

O que fazer em Recife

Na hora do planejamento, lembre-se que apesar ter praia, a capital de Pernambuco é um lugar onde cultura, arte e histórica dominam o roteiro. Da parte antiga da cidade a centros culturais mais tecnológicos, confira o que fazer em Recife.

Recife Antigo e Marco Zero

O centro histórico da capital pernambucana é oficialmente conhecido como Recife Antigo e essa é a região ideal para começar o roteiro. Lá fica a Praça Barão do Rio Branco, onde está o Marco Zero, ou seja, o ponto exato onde a cidade nasceu. Para sinalizar o local há, inclusive, uma obra do artista pernambucano Cícero Dias. 

Além disso, a praça é rodeada pelo estuário do porto de Recife e por algumas construções históricas, como o edifício do Centro Cultural da Caixa, que sempre tem exposições bacanas. De lá, basta seguir andando que logo estará em outros dos pontos turísticos mais importantes do Recife, como a barroca Igreja da Madre de Deus, do século 17. 

Rua da Aurora, em Recife, com fachada colorida de prédios antigos.
Rua da Aurora | Japyassu – Unsplash

Ainda no Recife Antigo, um lugar divertido para visitar é a Embaixada dos Bonecos Gigantes de Olinda (na rua do Bom Jesus). Sim, um lugar dedicado àquelas figuras que desfilam no carnaval carregados pelas ruas em meio às multidões.

Certamente você já viu alguns deles pela televisão, mas nada como vê-los pessoalmente, tendo a dimensão real do tamanho e trabalho dos artesãos para produzi-los. De artistas nacionais a internacionais, personagens fictícios ou reais… E a graça é que, como sempre há novas criações, o acervo pode variar a cada visita que você fizer.

Sinagoga Kahal Zur Israel

Esta é a primeira sinagoga das Américas, construída no século 17  assim como boa parte dos edifícios do recife Antigo. A Sinagoga Kahal Zur Israel está aberta para visitação e seu acervo compreende vestígios de escavações arqueológicas que comprovam a centenária existência deste local, que também fica na icônica Rua de Bom Jesus.

Paço do Frevo

Você sabe por que o guarda-chuva colorido é utilizado nas danças de frevo? Confesso que essa resposta só aprendi ao visitar o museu Paço do Frevo, que é dedicado a contar a história do ritmo musical e dança.

Versos, figurinos e estandartes expõem a importância desse elemento cultural tão importante para Pernambuco. E, claro, na visita você também vai descobrir, afinal, qual a função do guarda-chuva colorido e como ele começou a ser incluído nas danças. 

Interior do Paço do Frevo, em Recife.
Paço do Frevo | Andréa Rêgo Barros – PCR

 

Museu Cais do Sertão e Memorial Luiz Gonzaga

Outro lugar imperdível é o Museu Cais do Sertão. A visita é uma verdadeira imersão nos costumes do sertanejo nordestino. De casa de taipa a karaokê com músicas de Luiz Gonzaga, não há como você sair de lá sem estar boquiaberto com a maneira que o espaço cultural encontrou de contar a história dos que vivem no sertão.

Ah! Se você é fã de Luiz Gonzaga, não deixe de passar também pelo Memorial Luiz Gonzaga, no centro da cidade, que é focado especialmente na vida e música do cantor pernambucano que é considerado o rei do baião. 

Vista lateral do prédio do Centro Cultural Cais São Francisco Andrade em Recife.
Centro Cultural Cais de São Francisco Andrade | Nelson Kon – Archdaily

Capela Dourada

Construída entre 1696 e 1724, a Capela Dourada segue bem conservada e está dentre as igrejas mais bonitas do Brasil. O nome vem do revestimento de ouro e adereços que adornam seu interior em estilo barroco, ou seja, bem cheio de detalhes.  

É de encher os olhos e faz parte da Igreja de Santo Antônio e Museu de Arte Sacra.

Interior da Capela Dourada, em Recife.
Convento e Igreja de Santo António/Capela Dourada

Passeio de catamarã pelo rio Capibaribe

Se você quer um programa mais “relax” ou o tempo na cidade está curto, uma opção bacana é o passeio de catamarã pelo rio Capibaribe.

É neste momento que você vai entender porque Recife é conhecida como “a Veneza brasileira”: o barco passa embaixo de cinco pontes, e, segundo boatos, você tem direito a cinco pedidos, que devem ser feitos no momento em que passar por cada uma das construções. 

A bordo, um guia conta a história da cidade e aponta lugares interessantes que são avistados da embarcação, como as construções coloridas da rua da Aurora, onde também está o Cinema São Luiz, uma das mais antigas salas de exibição de rua no país. Este tour parte diariamente do Restaurante Catamaran, no bairro São José. 

Parque das Esculturas de Francisco Brennand

Parque das Esculturas de Francisco Brennand, com obras do ceramista e artista plástico recifense Francisco Brennand. O monumento mais alto, a Torre de Cristal, tem 32 metros de altura e tornou-se um dos símbolos da cidade.

Para chegar no parque, a maneira mais prática é pegar um barco no Marco Zero. Faça este passeio durante o dia, pois a iluminação no local não é das melhores e imagino que você não queira voltar de barco no escuro. 

Parque das Esculturas de Francisco Brennand, em Recife.
Parque das Esculturas de Francisco Brennand

Instituto Ricardo Brennand

A família Brennand também dá nome a outro ponto turístico: o Instituto Ricardo Brennand – o fundador é primo de Francisco. A 15 quilômetros do centro de Recife, no bairro da Várzea, o instituto abriga coleções pessoais de arte e armaduras que Ricardo, falecido este ano, reuniu durante a vida.

Ele criou um complexo cultural com castelos de tijolinhos vermelhos e grandes jardins, que fazem parte da grande área verde de mata atlântica. Separe boa parte do seu dia para conhecer o Museu Castelo São João, a pinacoteca, biblioteca, auditório e os jardins de esculturas de Ricardo. Por fim, ainda na visita ao Instituto Ricardo Brennand, você pode almoçar no sofisticado restaurante Castelus.

Instituto Ricardo Brennand, em Recife.
Instituto Ricardo Brennand

Oficina Cerâmica Francisco Brennand

A cerca de 10 quilômetros do instituto, o primo de Ricardo deu nome a mais um local: a Oficina Cerâmica Francisco Brennand.

O artista, que tinha na área seu ateliê, reuniu mais de duas mil obras em meio aos grandes jardins projetados por Burle Marx. Caminhar por ali é sentir-se visitando o verdadeiro “mundo Brennand” criado pelo artista que é um dos mais consagrados ceramistas do Brasil. 

Oficina Cerâmica Francisco Brennand, em Recife.
Oficina Cerâmica Francisco Brennand

Dar um pulinho em Olinda

Não tem como você ir até Recife e ignorar Olinda. É item obrigatório em todas as listinhas sobre o que fazer em Recife.

A cidadezinha fica logo ali do lado, pegando um táxi ou Uber você chega lá numa boa e ainda dá pra dizer que um dia é suficiente para conhecer essa cidade histórica e charmosa.

Temos um post exclusivo com dicas de Olinda, mas dá pra adiantar que a coisa mais gostosa de fazer é caminhar pelas ladeiras e curtir o o seu dia com calma.

Alto da Sé, em Olinda, uma das cidades para visitar pertinho de Recife.
Alto da Sé, em Olinda

Ir de Recife a Porto de Galinhas

Se você tiver tempo, vale a pena passar uns dias em Porto de Galinhas. Três dias lá são suficientes para conhecer as principais atrações. Quatro ou cinco dias dá para você descansar também.

Porto de Galinhas pertence ao município de Ipojuca e está a cerca de 60 quilômetros de Recife – sem trânsito, você consegue fazer esse trajeto em apenas uma hora de carro! Veja quais são as opções:

  • Alugar um carro: o carro te dá liberdade de ir de Recife a Porto de Galinhas e ainda se aventurar por Maragogi ou Carneiros. 
  • Ônibus de Recife a Porto de Galinhas: há duas linhas de ônibus, da empresa Expresso Vera Cruz, que partem do Recife para Porto de Galinhas: a linha 195 (R$ 16,75 a passagem) e a 191 (R$ 11,45). Ambas passam pelo aeroporto e pela praia de Boa Viagem e param na entrada da vila de Porto de Galinhas.
  • Transfer: há diversas empresas turísticas que oferecem este serviço no saguão do aeroporto, carros de aplicativos ou táxi, que estão disponíveis no desembarque do terminal aéreo.
Veja opções de transfer em Recife
Piscinas naturais em Porto de Galinhas, um dos passeios para fazer a partir de Recife.
Piscinas naturais em Porto de Galinhas
 

O que fazer em Recife em 1 dia

Mesmo em apenas um dia, a capital pernambucana encanta. No Recife Antigo, veja o Marco Zero e as atrações da rua Bom Jesus, como a Sinagoga e Embaixada dos Bonecos Gigantes.

Depois, invista em uma boa refeição para provar os sabores locais e então aproveite para aprender um pouco mais sobre a cultura local no Paço do Frevo. Se der tempo, sugiro voltar para a Praça Barão Rio Branco e curtir o entardecer sobre o rio.

O que fazer em Recife em 3 dias

Se um dia dá para ter um gostinho do que a capital pernambucana oferece, em três já dá para ver os principais pontos turísticos.

Um dia você dedica ao Recife Antigo com direito ao passeio de catamarã, no segundo pode visitar os locais dedicados aos Brennand e no terceiro, fica de boa e pega uma praia.

No meio tempo, aproveite para encaixar momentos de compras no  Centro de Artesanato de Pernambuco e na Feirinha de Boa Viagem. 

Praias de Recife

Apesar de lindas, as praias de Boa Viagem e do Pina, que são as mais centrais do Recife, são cercadas por avisos sobre possíveis ataques de tubarões. 

A dica é ficar de olho nas orientações sobre onde é seguro e o mergulho está liberado. Se você quer curtir muitas praias sem preocupação, vale esticar a viagem para Porto de Galinhas ou até as praias de Carneiros, Calhetas, Coroa do Avião, Muro Alto ou Pontal do Maracaípe. 

Vista aérea da Orla da Praia da Pina, em Recife.
Praia da Pina

Onde fazer compras em Recife?

O Centro de Artesanato de Pernambuco reúne criações de artistas de todo o estado. Portanto, é uma ótima parada para comprar souvenires, seja para presentear ou guardar de recordação. E fica a dica: o que não falta por lá são esculturas para decorar a casa. 

Aos domingos, você também pode dar “uma olhadinha” nas barracas da feira de artesanato da rua do Bom Jesus, em meio aos lindos casarões coloridos.

Já fora do Recife Antigo, há outros points para comprar artesanato local e experimentar comidinhas, como a Feirinha de Boa Viagem, na Praça de Boa Viagem, e a Casa da Cultura de Pernambuco, no bairro São José.

O que fazer em Recife com chuva?

Dia de chuva nas férias pode até ser desanimador, mas também não é motivo para perder um dia no roteiro.

Em Recife, a dica é ir aos museus e centros culturais como o Paço do Frevo, a Embaixada dos Bonecos Gigantes e o Museu Cais do Sertão. 

E vale lembrar que restaurantes são sempre uma boa ideia para driblar aquele momento de mau tempo, afinal você escapa da chuva e pode aproveitar sem pressa os sabores pernambucanos.

O que fazer em Recife sozinho/a?

Algumas das perguntas mais comuns sobre o destino são: “o que fazer sozinho em Recife?” “é tranquilo ir sozinho para Recife?”.

Bom, a gente defende aqui no blog que viajar sozinho ou sozinha é incrível, uma forma de autoconhecimento e até empoderamento, por isso a resposta é que Recife é um lugar bacana para uma viagem solo desde que você tome os mesmos cuidados como em qualquer outra cidade grande.

Acho que dá para fazer de tudo, como explorar o Recife Antigo e fazer o passeio de barco. Só planeje bem o deslocamento para atrações mais afastadas como Oficina Brennand, por que não vai ter com quem dividir o valor do Uber, por exemplo.

Além disso, se decidir pegar um praia, não leve muita coisa, pra evitar furtos. É comum ouvir casos de turistas assaltados na cidade, então fique atenta aos seus pertences pessoais e evite andar por ruas desertas.

Rua do Bom Jesus, em Recife, é uma das ruas mais bonitas do mundo.
Rua do Bom Jesus, uma das mais bonitas ruas do mundo

O que é o Galo da Madrugada de Recife?

Patrimônio pernambucano, é um dos maiores blocos de Carnaval de rua do mundo que chega a durar quase dez horas. Ao longo das ruas recifenses, os foliões tomam conta da festa junto do boneco de galo gigante e até 30 trios elétricos.

Se quiser, visite a sede do projeto para conhecer melhor a festa e ver algumas apresentações de arte pernambucana fora da época da folia.

Foto aérea da multidão de foliões curtindo o Galo da Madrugada, em Recife.
Galo da Madrugada

VEJA OUTROS POSTS SOBRE PERNAMBUCO

Orla da praia com banhistas aproveitando dia do sol em Porto de Galinhas, Permanbuco.

O que fazer em Porto de Galinhas: as melhores dicas

Porto de Galinhas tem uma estrutura turística boa sem perder a calmaria de uma pequena vila no litoral pernambucano. Não tem muito segredo e nem é difícil turistar por lá. Mas para te ajudar a sabe o que fazer em Porto de Galinhas, selecionei as melhores dicas para curtir este pedaço do litoral de Pernambuco famoso pelas piscinas naturais.

O que você vai encontrar nesse post:

Dicas gerais para Porto de Galinhas

Como chegar em Porto de Galinhas

Porto de Galinhas pertence ao município de Ipojuca e está a cerca de 60 quilômetros de Recife – sem trânsito, você consegue fazer esse trajeto em apenas uma hora de carro! Veja quais são as opções:

  • Alugar um carro: O carro te dá liberdade de ir de Recife a Porto de Galinhas e ainda se aventurar por Maragogi ou Carneiros;
  • Ônibus de Recife a Porto de Galinhas: Há duas linhas de ônibus, da empresa Expresso Vera Cruz, que partem do Recife para Porto de Galinhas: a linha 195 (R$ 16,75 a passagem) e a 191 (R$ 11,45). Ambas passam pelo aeroporto e pela praia de Boa Viagem e param na entrada da vila de Porto de Galinhas;
  • Transfer: Há diversas empresas turísticas que oferecem este serviço no saguão do aeroporto, carros de aplicativos ou táxi, que estão disponíveis no desembarque do terminal aéreo. Veja algumas opções de transfer aqui.

Como se locomover em Porto de Galinhas? É fácil! Tem Uber, táxi e van, se você não tiver como alugar um carro. De qualquer maneira você não terá problemas.

Melhor época para visitar Porto de Galinhas

A alta temporada em Porto de Galinhas ocorre do fim do ano (dezembro) ao carnaval. Muita gente viaja para curtir os famosos trios, desfiles e festas de Recife e Olinda nesta época do ano e acaba esticando a viagem para curtir o verão nas praias do nordeste e vice-versa. 

Porém, quem quer mais tranquilidade pode optar por outubro e novembro, na primavera, que também não há muita chuva. Fato importante, afinal Porto de Galinhas é um destino muito focado em atrações ao ar livre e as chuvas também podem deixar a água do mar turva prejudicando a viabilidade nas piscina naturais. 

De qualquer forma, o clima é quase sempre quente, assim como a temperatura do mar, que é deliciosamente morninha!

Quantos dias ficar em Porto de Galinhas 

Aconselho que você passe, no mínimo, dois dias em Porto de Galinhas para conhecer algumas das praias, fazer o passeio principal (que é o de jangada para as piscinas naturais), curtir os restaurantes e lojinhas do Centro da vila.

Ainda assim vai ser corrido. De 3 a 5 dias você tem tempo suficiente para conhecer as atrações e descansar. 

Onde ficar em Porto de Galinhas: hostels, hotéis e resorts

As atrações turísticas de Porto de Galinhas em sua maioria estão concentradas no Centro da vila, que é banhada pela praia de Porto de Galinhas, de onde partem os passeios para as piscinas naturais.

Para ficar perto do agito, hospedar-se no Centro de Porto Galinhas é a melhor opção – principalmente se você está sem carro, pois é possível fazer os principais passeios a pé! Por ali, boas dicas são pousadas como a Casamar, Brisa do Porto e a Coco Beach.

Agora se prefere mais tranquilidade e não importa em ficar um pouquinho mais longe do centro, também há vários lugares bacanas como a Pousada Ecoporto, Pousada Xalés de Maracaípe e a Vila de Todos os Santos.  

Já dentre os resorts que merecem atenção, tem o Nannai, o Summerville e o Samoa Beach Resort, por exemplo. 

Acesso privativo a praia na Pousada Ecoporto, em Porto de Galinhas.
Acesso privativo a praia na Pousada Ecoporto.
Encontre seu hotel em Porto de Galinhas
 

Onde comer em Porto de Galinhas

No Centro de Porto de Galinhas, seja durante o dia ou à noite, há diversas opções de restaurantes, especialmente para quem gosta de comidas típicas!

Prepare-se para se deliciar com tapiocas recheadas, carne seca, queijo coalho e macaxeira. O bolo de rolo e os sucos e caipirinhas de cajá, graviola e caju, é claro, não faltam também. 

Endereços clássicos como o Beijupira e o Porto Barracuda exigem um investimento de, mais ou menos, R$ 100 por pessoa, mas conquistam pelos pratos com peixes, frutos do mar e temperos do nordeste.

Melhores praias de Porto de Galinhas 

Estas são as praias próximas à vila de Porto de Galinhas, na ordem da mais ao Sul para o extremo Norte: Maracaípe, Porto de Galinhas, Cupe e Muro Alto.  

Maracaípe tem um corredor lindo de coqueiros na areia e é muito procurada por surfistas. Porto de Galinhas é a praia em frente ao Centro da vila, de onde partem os passeios para as piscinas naturais.

Já a praia do Cupe tem diversos resorts pé na areia e a de Muro Alto tem uma grande barreira de corais que faz com que a água próxima à areia seja calma, praticamente sem ondas! É perfeita para ir com as crianças. Todas estas, é claro, têm águas mornas e com muita visibilidade. 

Orla da praia com banhistas aproveitando dia do sol em Porto de Galinhas, Permanbuco.
Foto de André Xavier

O que fazer em Porto de Galinhas: dicas de passeios

Além de ficar de boa relaxando nas praia, Porto de Galinhas tem passeios divertidos para os turistas mais animados. É um clássico, mas não acaba por aí, como provamos nessa seleção.

Passeio para as piscinas naturais

As piscinas naturais são as principais atrações de Porto de Galinhas. Existem algumas opções de como você pode fazer esse passeio:

  • De jangada para as piscinas naturais: você pode comprar o ingresso na Associação dos Jangadeiros de Porto de Galinhas (R$30), que fica na praia de Porto de Galinhas. Depois, basta ir até a areia e encontrar a jangada correspondente ao seu ingresso. Não precisa ser comprado com super antecedência. É com a jangada que você navegará no mar da praia até chegar às piscinas, que são cercadas por diversos corais. Você irá ver diversos animais marinhos, como diferentes espécies de peixinhos coloridos.
  • Caminhando até as piscinas: Fora da alta temporada e feriados, você pode ir caminhando gratuitamente acompanhada de um guia e um grupo de turistas até as piscinas. Se preferir essa opção, é só ir caminhando até a prefeitura de Ipojuca e pegar uma senha.

ATENÇÃO: Evite comprar ingresso fora da associação porque o jangadeiro pode não ser credenciado. Eu fiz isso e me arrependi bastante.

Vale lembrar que, na maioria das vezes, quanto mais cedo você for para o passeio, mais baixa a maré estará e mais exclusivas as piscinas estarão, afinal, quanto menos gente, menos os bichinhos se intimidam para dar o ar da graça. 

Também sugiro ficar de olho na “tábua das marés” e perguntar para algum jangadeiro qual é a previsão para o dia que você quer passear. Em geral, as piscinas costumam estar mais rasas e cristalinas em semanas de lua nova ou cheia. 

E a última dica é: vá de chinelo para não machucar os pés ao pisar nos corais e também para não correr o risco de se machucar com um ouriço.

  • Onde comprar: Associação dos Jangadeiros de Porto de Galinhas
  • Quanto custa: R$30/pessoa. Crianças de 4 a 6 anos pagam meia e de 0 a 3 anos não pagam.
  • Vale a pena? Bastante! É a principal atração de Porto de Galinhas e realmente uma experiência fascinante poder ver os peixinhos naquela água transparente.

Foto aérea de piscinas naturais e jangadas em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Buggy de Ponta a Ponta: Muro Alto a Pontal de Maracaípe

Ainda na orla da praia de Porto de Galinhas, você pode contratar outro passeio de buggy chamado de “Ponta a ponta” que leva você nos extremos de Ipojuca, da praia de Muro Alto a Pontal de Maracaípe.

Com o buggy, você pode passará pelas praias de Maracaípe, parando para tirar foto em seu lindo corredor de coqueiros na areia, e, depois, irá nadar no mar calminho da praia de Muro Alto!

Você pode combinar com o “bugueiro” as paradas que deseja fazer e quanto tempo pretende passar em cada praia. Recomendo muito que você reserve um tempo para ficar na Praia de Muro Alto que é uma das mais lindas de Porto de Galinhas. Nesta praia você também irá encontrar barracas para comer alguma coisa e tomar umas.

  • Onde contratar o passeio de buggy: na Associação dos Bugueiros que fica no fim do calçadão da rua das Piscinas Naturais para comprar de bugueiros credenciados (isso é importante para a sua segurança).
  • Quanto custa: R$250 para 4 pessoas, por 3 horas.
  • Vale a pena? Vale se você quiser um passeio mais divertido. Porque, na verdade, em todos os lugares por onde o buggy passa, você consegue chegar de Uber, táxi ou van. E não tem essa coisa de pedir “com emoção”porque os bugueiros são proibidos de ultrapassarem a velocidade permitida. Por isso mesmo o passeio não tem contraindicação.

Praia Muro Alto, vista de cima, em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Jangada no Pontal do Maracaípe

Além do passeio de jangada para as piscinas naturais, há também outro passeio desse tipo no rio do Pontal de Maracaípe, área de mangue repleta de cavalos-marinhos.

Você contrata uma jangada e enquanto vai navegando pelo rio, em certo momento o jangadeiro captura um cavalo marinho com um pote de vidro e o devolve depois.

É possível incluir essa parada no passeio do buggy de ponta a ponta – neste caso, reserve todo o dia para curtir com calma e aproveita o pôr do sol no rio Maracaípe (que aliás é o horário mais concorrido ali). Mas dá pra fazer o passeio diariamente das 9h às 16h.

  • Como contratar a jangada no Pontal de Maracaípe: basta ir até o Pontal de Maracaípe e conversar com um dos jangadeiros. Sempre tem vários deles por ali prontos para fazer o passeio.
  • Quanto custa: R$25/pessoa por 1 hora.
  • Vale a pena? Eu particularmente dispenso esse tipo de passeio que pega cavalo-marinho num pote. Recomendo o passeio abaixo, do projeto Hippocampus.
Foto aérea do Pontal de Maracaípe, em Porto de Galinhas.

Projeto Hippocampus e ONG Ecoassociados (Museu das Tartarugas)

Que tal conhecer mais sobre os animais que estão em extinção na região? Visitando o Projeto Hippocampus, você conhece mais sobre os cavalos-marinhos. Na ONG Ecoassociados, o foco está nas tartarugas-marinhas. 

Ambos lugares destacam a importância de conservar as espécies e de que maneira nós, humanos, podemos fazer isto. Portanto, a visita também é uma maneira de financiar as pesquisas feitas na região para que, nas próximas vezes que você estiver em Porto de Galinhas, os animais também continuem por lá!

  • Como chegar: fica localizado na Rua Esperança s/n.
  • Quanto custa: R$12 e gratuito para menores de 1,20m e idosos.
  • Vale a pena? Vale principalmente se você estiver com crianças.
Tartaruga na orla da praia, em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Sugestão de roteiro de 3 dias: o que fazer em Porto de Galinhas

  • DIA 1: Faça o passeio de buggy Ponta a Ponta (Muro Alto a Pontal de Maracaípe) pois assim você vai conseguir ter uma visão geral de Porto de Galinhas. Inclua no passeio de buggy, o passeio de jangada pelo rio Maracaípe no fim do dia.
  • DIA 2: Faça o passeio nas piscinas naturais pela manhã e passe o resto do dia descansando em alguma praia.
  • DIA 3: Faça o bate e volta a Praia de Carneiros ou aproveite para descansar numa praia que você tenha gostado.

O que fazer em Porto de Galinhas à noite

O lugar tem uma infraestrutura bem legal para turistas. O que eu achei mais gostoso de fazer foi ficar andando pelo centrinho à noite, vendo as feirinhas de artesanato, de repente tomar um sorvete, algo assim. Mas existem outras coisas legais para fazer à noite em Porto de Galinhas:

  • Ir para os bares: tem bastante bar em Porto de Galinhas. O Fiteiro é um dos mais famosos e com uma decoração super legal. O Giroskka bar é outra opção animada com drinks e música ao vivo. E também tem o Adega do Porto que é especialista em cervejas artesanais e da região.
  • Birosca da Cachaça: é a principal balada de Porto de Galinhas, bem agitada e procurada pelos gringos. Lá você encontra uma grande variedade de cachaça e, pra animar, tem um DJ tocando todo tipo de música. Funciona todos os dias, exceto de quarta-feira.
  • Forró no Lua Calliente: de quarta a sábado você pode dançar o famoso forró pé de serra no Lua Calliente. Até professor e dançarinos profissionais tem lá para te ensinar. Mas além de forró, lá também toca outros estilos musicais.

Bate e volta para a Praia dos Carneiros

No passado nem se falava na Praia dos Carneiros, mas depois de descoberta, virou o grande desejo do turista. Não basta ficar em Porto de Galinhas – tem que dar um pulo em Carneiros.

A paisagem é diferente. A água é mais esverdeada, a praia cheia de coqueiros e ainda tem a famosa igrejinha do cartão postal. Reza a lenda que o casamento que acontece ali dura para sempre.

Como chegar na Praia dos Carneiros:

  • De carro e táxi: são 53km de Porto de Galinhas a Praia dos Carneiros. Não é difícil chegar. O único problema é que se você for de carro, terá que pagar o estacionamento na chegada (que fica em um dos restaurantes) que pode custar em torno de R$40 – usado como consumação no restaurante escolhido. O restaurante mais famoso e bem localizado (e lotado) é o Bora Bora. O Beijupirá também é legal (e com um toque mais fino, sabe?).
  • Tour organizado de um dia: várias agências oferecem o tour até Carneiros de ônibus ou van. Os preços variam de R$100 a R$200/pessoa. Duas agências bem recomendadas são a TourOn e a Sol e Mar. Muitas delas incluem um passeio de Catamarã em Carneiros.
  • Onde ficar na Praia dos Carneiros: a melhor recomendada no site do Booking.com é a Pontal dos Carneiros Beach Bungalows super bem localizada e com bangalôs para casais ou famílias de até 6 pessoas. Outra opção legal é a Pousada Paraíso Carneiros que também tem uns bangalôs simpáticos.  
Igreja em frente a Praia dos Carneiros, em Pernambuco.
Foto de Antonino Visalli
Encontre seu hotel na Praia dos Carneiros

Bate e volta para Maragogi

Se estiver com tempo, dá para dar um pulo em Maragogi que fica a 95km de Porto de Galinhas. As pessoas gostam de ir até Maragogi para ver as piscinas naturais Galés de Maragogi que tem uma paisagem e dinâmica diferentes de Porto de Galinhas.

O problema de se fazer um bate e volta para Maragogi é pegar o horário certo da maré porque o melhor horários das marés é pela manhã e portanto você tem que sair super cedo de Porto de Galinhas para valer a pena fazer esse passeio das piscinas naturais. Se quiser fazer, é melhor contratar um tour ainda em Porto de Galinhas para dar tempo de fazer tudo.

De qualquer maneira, Maragogi tem praias lindas e que podem salvar sua ida pra lá caso não pegue as piscinas num horário adequado. As praias de Antunes, Barra Grande, Xaréu e Ponta do Mangue tem aquela cor de mar do Caribe que a gente tanto deseja.

  • Como ir de Porto de Galinhas a Maragogi de carro ou táxi: são 85km dirigindo e com as praias bem sinalizadas. Não é difícil encontrar. Talvez de táxi não valha tanto a pena pela falta de liberdade de ir parando quando quiser. Também é possível utilizar um transfer.
  • Tour organizado de um dia: várias agências fazem o passeio de Porto de Galinhas a Maragogi. As mais recomendadas são a Sol e Mar e a Tour On que custam em torno de R$80. Você também pode organizar com eles a questão do passeio de catamarã pelas piscinas naturais.
  • Onde ficar em Maragogi: tem bastante praia pra visitar e ainda a questão de estar no horário certo das marés para fazer o passeio das piscinas naturais de Galés. Portanto, se você conseguir passar dois dias por lá, já vai conseguir aproveitar. O hotel melhor recomendado pelo Booking é o Rangai. Mas existem hotéis mais básicos e legais como a Pousada Meraki Beach.
Encontre seu hotel em Maragogi

VEJA TODOS OS POSTS SOBRE PERNAMBUCO

O que fazer em Recife

Noronha gastando pouco

O que fazer em Olinda

O que fazer em Olinda: dicas para o seu roteiro

Vizinha de Recife, Olinda merece pelo menos um dia inteiro das suas férias em Pernambuco. Em meio às ladeiras e ruazinhas estreitas, a cidade revela tesouros arquitetônicos e esbanja charme. Confira as principais atrações e nossas dicas para você saber o que fazer em Olinda!

DICA IMPORTANTE: para passear em Olinda, use calçados confortáveis, essenciais para encarar as subidas e descidas da cidade 🙂

Como chegar em Olinda

O aeroporto mais próximo fica em Recife. A partir da capital pernambucana, a melhor maneira de chegar até Olinda é de carro. Do terminal aéreo, o trajeto dura mais ou menos 20 minutos. O ideal é ir de táxi (entre R$55 e R$70) ou Uber (média de R$45).

Saindo do Marco Zero, o valor é um pouco mais baixo. O Uber sai em média  uns R$20. Carro alugado não compensa em nenhum dos casos porque é difícil estacionar por lá.

Como se locomover em Olinda

Olinda é uma cidade pequena, daquelas que dá para conhecer praticamente toda só caminhando. É a pé que você vai poder apreciar as casinhas típicas de interior com alpendre e fachadas coloridas no meio do sobe e desce das vias locais, antes ou depois de visitar mais uma igreja.

Onde ficar em Olinda

Olinda tem algumas estrelas no quesito opções de hospedagem. Para quem quer bom custo benefício, o Hostel da 13 é uma boa escolha. Ele fica no coração região central, tem quartos compartilhados e suítes privativas, além de terraço com piscina. 

Já quem quer investir um pouco mais em conforto costuma curtir o Pousada dos Quatro Cantos, instalado numa mansão do século 19.  Outros locais bacanas para colocar na lista de opções são o Hotel 7 Colinas e a Pousada São Francisco.

Panorama de Olinda com Recife ao fundo.
Visual panorâmico de Olinda com Recife ao fundo | Nathalia Belfort
Veja outras opções de hospedagem em Olinda

O que fazer em Olinda

Com sapatos confortáveis, protetor solar e um garrafa de água na mochila, prepara-se para conhecer os principais pontos turísticos de Olinda.

Entre as ladeiras e vias com chão de pedra, há igrejas e outros edifícios históricos relativamente bem conservados. Assim, a caminhada vale muito a pena e conta com várias paradas estratégicas, as quais listamos a seguir.

Igrejas de Olinda

Igreja do Carmo
Construída em 1580 para ser a Capela de Santo Antônio e São Gonçalo, passou a ficar sob a tutela das carmelitas em 1851. Assim, ganhou novas instalações, sendo elas as mais antigas da Ordem dos Carmelita das Américas.

Atenção para as cadeiras do coral, os quadros a óleo sobre madeira que adornam o local e, por fim, para o altar-mor. Ele possui três nichos: o mor, com a imagem da padroeira em estilo barroco, e as laterais, dedicadas aos santos fundadores da Ordem dos Carmelitas (Santo Elias e Santo Eliseu). Endereço: Praça do Carmo, s/n.

Igreja de São Salvador do Mundo (Igreja da Sé)
Construída por volta dos anos 1500, inicialmente para ser pequena capela, a igreja passou por vários mudanças ao longos dos séculos. Um dos momentos mais marcantes foi durante a invasão holandesa e o incêndio causado por eles que deixou a cidade – e a construção – bastante danificada.

Assim, no século 17 –  durante a Restauração Pernambucana de 1669 – foi reconstruída. E o status de catedral chegou anos depois, em 1676, quando Olinda passava de vila para cidade. Atualmente, é uma das atrações mais importantes de Olinda, especialmente por conta das capelas laterais em estilo barroco, das colunas de pedra, dos quadros pintados a óleo e das talhas em madeira do interior. Endereço: Alto da Sé, s/n.

Igreja de São Salvador do Mundo, no Alto da Sé, em Olinda.

Igreja Nossa Senhora do Monte 
Original de 1535, a Igreja de Nossa Senhora do Monte é a mais antiga edificação religiosa de Olinda. É bem simples, mas o interior traz detalhes interessantes como o altar-mor que imita um monte de madeira com a imagem de Nossa Senhora. Fica um pouco afastada do centro da vila. Endereço: Praça de Nossa Senhora do Monte, s/n.

Outros pontos turísticos em Olinda

Biblioteca Pública de Olinda
A simpática Biblioteca Pública de Olinda funciona em uma das construções mais antigas do município. A casa de fachada rosa fica na Avenida da Liberdade. Endereço: Av. Liberdade, s/n – Carmo.

Fachada da Biblioteca Pública de Olinda.

Museu de Arte Contemporânea de Olinda
De 1765, o edifício originalmente foi construído para ser a Cadeia Eclesiástica onde ficavam alguns dos presos da inquisição. Junto com a Capela de São Pedro Advíncula, logo em frente, o local foi restaurado e tombado como patrimônio histórico. 

Hoje, abriga o Museu de Arte Contemporânea de Olinda, onde nomes como Portinari, Burle Max, Francisco Brennand figuram entre os autores das mais de quatro mil obras do acervo. Endereço: Rua 13 de Maio, s/n

Palácio dos Governadores (Prefeitura Municipal de Olinda)
Desde sua construção, no século 17, o prédio da atual sede da Prefeitura Municipal de Olinda teve várias funções e passou por algumas reformas significativas.

Seus traços neoclássicos, por exemplo, vieram de uma reformulação da fachada no final do século 19. O local também é conhecido como antigo Paço dos Governadores Gerais do Brasil. Endereço: Rua de São Bento 123, Varadouro.

Mosteiro de São Bento 
Segunda instalação beneditina do Brasil, o Mosteiro de São Bento de Olinda começou a ser construído em 1586. Assim como outras atrações da cidade, sofreu com o incêndio que aconteceu durante a invasão dos holandeses, em 1631, e precisou ser reconstruído.

Na ocasião, ganhou detalhes barrocos em vários pontos, como no altar-mor da igreja. Endereço: Rua de São Bento, s/n – Varadouro.

Museu do Mamulengo
O local reúne mais de mil mamulengos, aquele fantoche típico do nordeste brasileiro. São peças que representam figuras populares em situações cotidianas rurais ou urbanas.

O acervo está dividido em alas de temas específicos como Encantados (foco no mundo do sobrenatural) e Mestres (com bonecos históricos dos maiores bonequeiros do Brasil), além de preservar e expor peças do século 18. Endereço: Rua de São Bento, 344.

Onde comer em Olinda

Faltou tempo para conhecer mais restaurantes, por isso vamos focar nos melhores. Com frutos do mar frescos e bem temperados, o Beijupirá é figurinha carimbada nas listas de onde comer em Olinda. 

Já o Oficina do Sabor é um pouco mais caro, mas é reconhecido pelas receitas típicas da culinária nordestina: dentre eles, as várias opções de jerimum (abóbora) recheado e o prato de purê de macaxeira com carne de sol e manteiga de garrafa.

Vista de Olinda em Pernambuco

O que fazer em Olinda em 3 dias

Um dia é suficiente para conhecer Olinda. Mas com mais tempo, vale incluir as igrejas menos famosas, mas igualmente interessantes: Igreja de Nossa Senhora da Graça e Igreja de Nossa Senhora da Conceição (o complexo inclui ainda um convento). Além de dar check em todos os itens da lista que fizemos no tópico o que fazer em Olinda.

Vale a pena conhecer Olinda?

Os desavisados que chegam em Recife costumam fazer essa pergunta, mas como você está neste post, acho que já sabe a resposta: vale muito a pena, sim.

Apesar da capital pernambucana ser a protagonista no turismo pela região, há muito o que fazer em Olinda, destino com um charme muito particular.