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O que fazer em Cunha, SP: guia completo com os melhores passeios

Localizada a 250 km de São Paulo e a 50 km de Paraty, Cunha é uma ótima opção de lugar para descansar nas montanhas. Fui passar o réveillon isolada numa casa da região e acabei descobrindo várias coisinhas na cidade. Para você saber o que fazer em Cunha, preparei esse guia abaixo cheio de dicas.

Hospedagem em Cunha: hotéis e pousadas

Quando eu fui, aluguei uma casa no Airbnb bem isolada na montanha com alguns amigos. Mas existem várias opções de hotéis e pousadas para se hospedar na cidade e, geralmente, fazem a linha mais aconchegante, mas sem ser luxuosa.

Eu gosto mais da ideia de ficar em uma casa em Cunha, então coloquei uma opção legal pra você aí embaixo e também as melhores pousadas da cidade. Dá uma olhada:

Essa é a vista da casa onde eu fiquei:

Veja outras opções de hospedagem em Cunha

O que fazer em Cunha: passeios e atrações

Visitar os campos de lavanda

Vamos começar alinhando as expectativas – não é como um campo de lavanda da França. Mas vale a pena visitar o Lavandário. O lugar é bonito, bem cuidado e tem uma vista linda (quem vai no pôr do sol pode ter uma experiência ainda mais legal).

Não é permitido andar pelo campo, somente por um caminho construído. Há também uma lojinha pra você comprar alguns produtos feitos de lavanda. A entrada custou R$15 (preço referente a dez/20). É outro lugar que dizem ser até mais bonito para ver um campo de lavanda é o Contemplário. Fomos até lá, mas estava fechado.

Colagem com duas fotos, uma com panorama do Lavandario e outra com foco nas lavandas, em Cunha, São Paulo.
Lavandario

Café Capril

Encontramos esse café super fofo cheio de produtos de leite de cabra. Dá pra ver os filhotes de cabritinhos logo na entrada e depois comer um pão de queijo de cabra, um bolinho e comprar umas coisas na lojinha. Bom programa também para um dia de chuva em Cunha.

Conhecer as lojas de cerâmicas

Cunha é conhecida como a Cidade das Cerâmicas. Então é bem interessante você conhecer os ateliês e artesãos locais. Eu visitei o Atelier Suenaga & Jardineiro, que é um dos mais conhecidos da cidade. As peças não são baratas, mas vale a pena conhecer.

O atelier é bem bonito e com bastante variedade. O site oficial de turismo de Cunha possui uma lista completa de ateliers da cidade. Pra ter um mix de vários artesãos da região, é legal passar na Casa do Artesão. Abaixo você encontra outros ateliers bem conhecidos:

  • Arte Noborigama
  • Terra da Cerâmica
  • Ateliê Mieko e Mario
Interior de uma charmosa loja de cerâmica, com exposição de diferentes peças, em Cunha, São Paulo.
As lojas cerâmicas em Cunha são ótimas para suas compras de viagem!

Trilhas e Cachoeiras em Cunha

Tá cheio de rio e quedas d’água na região de Cunha. Muita coisa escondida entre as montanhas. As principais cachoeiras são:

Cachoeira do Pimenta

Como ela fica ao lado da antiga Usina Hidrelétrica, tem umas quedas d’água bem legais pra banho. O acesso é bem fácil e fica na Estrada do Monjolo – 4 km de asfalto + 10 km de terra (cascalho e calçamento nos trechos íngremes).

Cachoeira do Desterro

Essa tem duas quedas d’água e uma lagoa boa pra nadar mas nem tão segura. É bom ter experiência. Para acessar, precisa prestar atenção. A localização é na Estrada do Monjolo – 4 km de asfalto + 8 km de terra (cascalho e calçamento nos trechos íngremes).

No km 11 da estrada, fique atento à placa que indica a subida à esquerda com calçamento. Dentro da porteira, o estacionamento fica próximo aos bambuzais. A pé, percorre-se aproximadamente 300m até a cachoeira.

Pedra da Macela

Outro ponto turístico super importante na região de Cunha. É famoso porque no pico, com 1840 m de altitude você consegue ver Paraty, a baía de Ilha Grande e parte de Angra dos Reis. Pra chegar lá tem que percorrer a pé 2 km em subida íngreme mas estrada asfaltada. Por isso é bom ter em mente que não vale o esforço se o dia estiver com neblina. Lá em cima também não tem banheiro nem alimentação.

Acesso: Percorrer a Rodovia Cunha – Paraty até o km 66, sair à esquerda e após 5 km chega-se à porteira que dá acesso à caminhada até o pico.

Pedra da Macela Foto: Wikipedia

Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha

A parte do extremo norte do parque pertence a Cunha e é uma área de matas nebulares, com árvores gigantes como araucária, cedro, ipê, peroba, etc. A floresta também preserva mananciais importantes para o abastecimento de água da região. O parque também abriga alguns animais em extinção e várias cachoeiras.

Chegando na sede do parque, há uma recepção ao visitante com algumas explicações. Acesso: No km 56,5 da Rodovia Cunha – Paraty, seguir a placa à direita que leva à Estrada da Paraíbuna, de terra e com cascalho e calçamentos nos trechos íngremes. A entrada do Parque está no km 20 dessa estrada. Trilhas da Serra do Mar:

  • Trilha do Rio Paraíbuna: 1.700 m de extensão, auto guiada e aberta permanentemente à visitação;
  • Trilha do Rio Bonito: com 7.700 m de extensão, e que necessita de guia;
  • Trilha das Cachoeiras: com 14.400 m de extensão, e que necessita de guia.

O que fazer em Cunha no inverno

Pode fazer bastante frio em Cunha no inverno, atingindo temperaturas em torno de 4 graus. Eu adoro! Mas recomendo escolher uma hospedagem bem aconchegante, quem sabe com uma lareira… Mas existe um calendário de festas bem legais no inverno.

O que fazer em Cunha em 1 dia

Com apenas 1 dia em Cunha, eu aproveitaria para ir no Lavandário conhecer as típicas lavandas da região + visita a um atelier de cerâmica + tomar um café no Capril. Dessa maneira você contempla as principais atrações de Cunha – e são programas leves e rápidos, dá pra fazer com calma.

O que fazer em Cunha em 3 dias

Com 3 dias em Cunha já dá pra aproveitar melhor a cidade. Mas o legal de lá é não se encher de muita coisa pra fazer e aproveitar para descansar. Eu faria assim:

DIA 1: alguma cachoeira (se você for de cachoeira)

DIA 2: descanso total

DIA 3: Lavandário + atelier de cerâmica

Para visitar próximo a Cunha: Paraty

São 50 km de Cunha até Paraty. Ou seja, dá até para fazer um bate e volta na cidade se você estiver entediado em Cunha (eu, aliás, tinha esse plano B quando fui pra Cunha. Achava que ia cansar, mas acabei gostando de descansar na cidade e desencanei de Paraty).

Pra chegar em Paraty é só você descer pela serra de Cunha, que é linda, super arborizada e muitas vezes cheia de neblina. Tem que ficar atento. Temos um post completo com todas as dicas sobre onde ficar em Paraty.

car moving thru trees
A estrada de Cunha é famosa por ser bonita e cheia de curvas

 

O que fazer em Florianópolis: dicas e praias imperdíveis

Na hora de planejar o que fazer em Florianópolis, lembre-se que uma coisa é certa: a ilha é cercada de belas praias. Então dias de sol e mais pé na areia irão ocupar seu roteiro, sem dúvidas. Porém, Floripa também é reconhecida pelo agito, boas festas, bares e restaurantes. E, ao combinar bem tudo isso, você certamente terá uma viagem com o melhor que o destino oferece.

Confira as dicas do que fazer em Florianópolis e muito mais!

Como se locomover em Florianópolis

Há diversos meios de transporte em Florianópolis: ônibus, carro, bicicleta e até mesmo patinetes. Antes de decidir qual deles é melhor para você, é preciso considerar que a ilha da magia tem 54 quilômetros de distância entre suas regiões Norte e Sul.

Vale a pena alugar um carro em Florianópolis?

Dependendo da quantidade de dias da sua viagem e também de quantas pessoas estão com você, alugar um carro ao desembarcar no aeroporto pode ser vantajoso – especialmente se você deseja conhecer várias praias e outros municípios.

Táxis e carros de aplicativos também são uma boa alternativa, mas podem custar uma grana dependendo do horário e do trânsito. Especialmente durante feriados e a alta temporada de verão, quando o congestionamento e a busca de locais para estacionar podem te fazer perder algum tempo.  Assim, para distâncias curtas, a dica é andar, alugar uma bike ou patinete elétrico.  

Ou então optar por transporte público.  Não há linha de metrô em Florianópolis, mas os ônibus conectam diversas regiões da ilha de maneira econômica, pois é preciso pagar apenas uma passagem para ir de um terminal a outro – como o TICEN, que é o Terminal de Integração do Centro. Confira os itinerários, horários e valores

Avenida Beira-Mar, Florianópolis

Onde ficar em Florianópolis: bairro e hotéis

Ficar no Centro ou na Lagoa da Conceição são boas pedidas se você deseja fazer um roteiro completo de Norte a Sul da ilha. Assim, você estará no “meio do caminho” entre as duas regiões. Mas é importante lembrar que as praias próximas à avenida Beira-Mar Norte (Centro) não são próprias para banho. 

Ali, alguns lugares legais são os hotéis de rede, como o Novotel Florianópolis, com uma bela piscina infinita e vista para baía; e o Intercity Florianópolis que costuma ter preços interessantes e fica a 500 metros do Mercado Público.

Mais perto das praias, há opções de resorts e hotéis maiores. Uma boa opção, especialmente para quem vai se locomover pouco e quer investir na infraestrutura. Nesse caso, destaca-se o Costão do Santinho, all-inclusive com várias piscinas, restaurantes e estrutura pé na areia.

Outra dica é o Costa Norte Ingleses Hotel, à beira-mar na Praia dos Ingleses. No Norte, há ainda a praia Canasvieiras, que ainda costuma ter mar quentinho, calmo e transparente, além de boa estrutura para quem procura agito noturno. Ali fica o Mar de Canasvieiras Hotel e Eventos, por exemplo. 

Caso deseje chegar de forma fácil às praias, é melhor priorizar ficar na Lagoa da Conceição, que fica próxima às praias da Joaquina, Campeche e Mole – esta última indicada para surfistas. Por ali indico o Selina Floripa

Durante o verão ou feriados, quanto mais perto você estiver hospedado das praias e lugares que deseja ir, melhor. Afinal, o congestionamento de carros pode atrasar os seus planos.

 

Praia da Armação
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O que fazer em Florianópolis

É verdade que as belas praias são o principal atrativo de Florianópolis, mas a ilha não se limita apenas a atividades na areia ou no mar. Falo abaixo mais sobre as praias e também o que fazer em Florianópolis no inverno.

Centro Histórico

Independentemente de o dia estar ensolarado ou não, vale sempre a pena conhecer o centro histórico em qualquer época do ano, especialmente se você gosta de passeios culturais. Não deixe de visitar a Praça XV, onde estão a Catedral Metropolitana de Florianópolis e o Palácio Cruz e Souza (local em que funciona o Museu Histórico de Santa Catarina).

Pertinho da praça estão também o Museu Victor Meirelles (em homenagem ao pintor catarinense), a Casa da Alfândega com suas lojinhas de artesanato e o Mercado Público, que também tem trabalhos feitos à mão, bares e restaurantes. 

Lagoa da Conceição

E além das praias, outra dica interessante é a Lagoa da Conceição, repleta de restaurantes e bares. Caso deseje se hospedar mais próximo ao Centro, a Avenida Beira-Mar Norte tem um calçadão muito agradável para caminhar, embora a praia ali não seja apropriada para o banho.

Santo Antonio de Lisboa

É um dos distritos mais antigos de Florianópolis, localizado ao norte da ilha. O lugar é super charmoso e imperdível. Rende um pôr do sol lindo e, apesar da praia ser imprópria pra banho, é linda ver a paisagem pitoresca com os barcos de pesca. Vale conhecer!

Santo Antonio de Lisboa

Melhores praias de Florianópolis

Como falei anteriormente, apesar de ser uma ilha, Florianópolis tem grandes distâncias entre seus pontos turísticos, como as praias. Por isso, é fundamental planejar seus trajetos com antecedência. E nada como começar a montar o seu roteiro pela melhor parte: as praias!

Jurerê e Jurerê Internacional

As praias mais famosas estão ao Norte da Ilha da Magia. Jurerê, por exemplo, é a escolha perfeita para quem quer curtir também a vida noturna e a gastronomia local. É o point das celebridades, já que na alta temporada na região é o destino certo para quem quer curtir uma boa festa. 

Uma curiosidade é que o espaço se divide em um bairro mais antigo e tradicional, frequentado por famílias, e a região dos resorts – este segundo é conhecido como Jurerê Internacional. O ambiente também é favorável para famílias com crianças, já que as águas desta praia são tranquilas e com temperaturas mais amigáveis.

Praia de Canasvieiras

Se a sua busca é por um mar calmo e com águas claras, a praia de Canasvieiras é indicada. Ela tem também uma infraestrutura de comércio bastante variada e passeios marítimos. 

Praia Mole

Se o seu negócio é surfar, vá para a região Leste. A praia Mole tem águas claras e ondas intensas. O mar é limpo e os bares e bangalôs atraem também quem quer apenas relaxar e observar a natureza. Ainda para os amantes do surf, a famosa praia da Joaquina é a combinação perfeita de dunas de areias e ondas fortes.

Praia da Joaquina

Uma clássica de Florianópolis, vale a pena conferir. Ela é diferente das outras porque também tem uma parte cheia de dunas, que dão um charme especial à praia. Tem ondas fortes também, mas vai mesmo assim 🙂

Praia Brava

O que fazer em Florianópolis no inverno

No inverno, dar um mergulho pode não ser um passeio convidativo em Florianópolis, mas isto não significa que não é possível divertir-se na ilha nesta estação. Prefira hospedar-se no Centro ou Lagoa da Conceição, que são regiões com atrativos além do mar (o mirante da própria Lagoa da Conceição é um exemplo disto). 

Entre julho e outubro, as baleias costumam dar o ar da graça para os turistas especialmente na praia da Armação, no Sul da ilha. O Projeto Tamar e os parques do Córrego Grande e do Rio Vermelho são boas opções para quem quer sentir-se pertinho da natureza mesmo com as baixas temperaturas. Os atrativos culturais do centro histórico também podem fazer parte do seu roteiro de inverno em Florianópolis, assim como os bons bares e restaurantes.   

O que fazer em Florianópolis à noite

A noite em Floripa também promete. Além das festas durante a alta temporada, os beach clubs prometem muito agito aos turistas durante todo o ano.  A 300 Cosmo Beach Club é o lugar perfeito para um jantar badalado antes de cair na noite.

O Music Park Jurerê Internacional, complexo de entretenimento formado pelas casas Stage, Terraza, Garden, Indoor e Posh Club, recebe shows de grandes artistas como Marília Mendonça, Vitão e Skank. Durante a pandemia, reinventaram-se oferecendo também sessões do tipo drive-in com cinema e música.

Se o que você procura é uma comidinha de boteco, o Zé Mané é um bom lugar com petiscos e caipirinhas elogiadas. E para guardar uma imagem perfeita da cidade, não deixe de subir ao The Roof, bar sofisticado no topo do Hotel Majestic Palace com vista panorâmica. Brinde a sua viagem com drinks e boa música!

Onde comer em Florianópolis: melhores restaurantes

A Ilha da Magia recebe turistas do mundo todo, característica que reflete em sua diversidade de bares e restaurantes para todos os bolsos e preferências gastronômicas.

Dolce Vita

Se você está viajando com seu par e quer um jantar romântico, vale a pena ir ao restaurante Dolce Vita, que tem um ambiente acolhedor e vista para a Lagoa da Conceição. O chef Ricardo Caldas e a sommelier Juliana Silveira buscam proporcionar as melhores experiências por meio da culinária internacional, bem focada em um cardápio sofisticado com frutos do mar.

Ferro

Para aqueles que gostam de uma cozinha mais rústica, a pedida é o Ferro. Localizado no bairro Santa Mônica, a aposta do do chef e também YouTuber Leo Abreu tem Thássia Radomile à frente do cardápio. A parmegiana de filé com fritas e a lasanha na chapa com ragú de linguiça são o carro-chefe da casa (os drinks também fazem sucesso!). O ambiente é descolado, com grafites e referências urbanas. Um ótimo lugar para circular, conhecer pessoas, tomar um chopp e curtir com os amigos. 

Books and Beers

Ainda para os amantes de cervejas e um ambiente mais cult, o Books and Beers é uma atração à parte. Os sofás aconchegantes convidam para uma boa dose de leitura, enquanto o cardápio atende dos apaixonados pela charcutaria até os veganos.

O Timoneiro

Para apreciar os frutos do mar da região, não deixe de conhecer um dos restaurantes mais bem avaliados: na Barra da Lagoa, O Timoneiro dispõe de mesas em seu deck para aqueles que desejam apreciar a vista. No cardápio também há duas opções vegetarianas de prato principal.

Matryoshka

Para viajar e ainda sentir-se em outro país, o pequeno mas aconchegante Matryoshka oferece sabores do Leste Europeu. Experimente os sonhos e chás especiais da Romênia. O atendimento recebe elogios à parte, já que os proprietários costumam dar atenção especial aos visitantes.

O que fazer em Florianópolis em 4 dias

Reserve um dia para as atrações do centro histórico, como os museus e o mercado. Faça uma lista de quais praias você quer conhecer e veja em quais regiões elas estão. A dica é separar um único dia, por exemplo, apenas para as praias da região Sul, outro para as da região Norte e assim por diante. 

Dependendo da quantidade de praias e atrações delas que você quiser aproveitar (como os passeios marítimos), será preciso ficar um dia inteiro em uma única praia. E é preciso calcular bem os tempos de deslocamento, que na alta temporada será maior.

Acho sempre bacana ter um dia com a programação um pouco mais livre para descanso ou passeios leves – geralmente o dia da chegada, em que você está mais cansado.

O que fazer em Florianópolis em 5 dias

No roteiro acima de quatro dias, eu adicionaria mais um dia em uma das cidades próximas (conto mais abaixo) ou apenas para curtir em alguma das praias de Floripa que mais gostei na viagem. Afinal, indo para lá e para cá da ilha, certamente você vai querer um momento um pouco mais tranquilo no seu roteiro apenas para contemplar a paisagem.

O que fazer em Florianópolis com pouco dinheiro (de graça)

Se está viajando com pouco dinheiro, prefira hospedar-se no Centro, que é bem atendido pelo transporte público, como os ônibus do TICEN (que, inclusive, te levam para o aeroporto e a rodoviária). No próprio terminal você pode comprar um cartão para os turistas com pequenos descontos nos valores das passagens. 

Quem gosta de atividades ao ar livre e praticar exercícios vai gostar da avenida das Rendeiras, na Lagoa da Conceição, que é um lugar próprio para caminhar e andar de bicicleta. Os parques, praias e o centro histórico (todos citados acima), é claro, são passeios que você irá gastar apenas para deslocar-se, comer algo ou fazer compras.

O Forte de Santana, na Avenida Beira-Mar Norte, tem uma ótima vista para a Ponte Hercílio Luz e é também onde fica o Museu de Armas, com entrada gratuita. O Museu de Arte de Santa Catarina é também uma opção para aproveitar a cidade sem gastar nada.

Importante: confira sempre os valores de entrada e cardápios de beach clubs e baladas, pois podem facilmente sair do seu orçamento.

Ponte Hercílio Luz

O que fazer em Santa Catarina (outras cidades interessantes)

Beto Carrero World

O aeroporto mais próximo do Beto Carrero World (na cidade de Penha) é o de Navegantes, mas muitas pessoas acabam preferindo ir para o parque saindo de Florianópolis, visto que o aeroporto Hercílio Luz recebe mais voos.   São apenas 120 quilômetros de distância entre Florianópolis e o Beto Carrero, com a vantagem de que você pode alugar um carro no próprio aeroporto ao desembarcar. 

O parque de diversões tem área temática do filme Madagascar e outros personagens de animações da DreamWorks como Shrek, além de atrações cheias de adrenalina. Destaque para a montanha-russa invertida Fire Whip.

Bombinhas

Uma opção de cidade próxima a Florianópolis para conhecer é Bombinhas, a 78 quilômetros. No litoral Norte catarinense, tem praias para agradar tanto os surfistas quanto aqueles que querem apenas relaxar em um oceano quase sem ondas. Para os aventureiros em mar ou terra, há mergulho e diversas trilhas, como a do Morro do Macaco e o Mirante Eco 360º. 

Governador Celso Ramos

Casais e viajantes mais tranquilos que querem fugir da badalação de Florianópolis podem gostar das diversas praias e resorts de Governador Celso Ramos (a 50 quilômetros). Não deixe de conhecer a praia de Palmas, a Ilha de Anhatomirim e a Fortaleza de Santa Cruz.

Balneário Camboriú

A bem estruturada Balneário Camboriú (a 88 quilômetros) tem diversas praias e o divertido Parque Unipraias, com atrações para todas as idades – é uma opção para quem já conhece o Beto Carrero, por exemplo. Aproveite para conhecer a cidade vizinha de Itajaí, onde fica a praia Brava, queridinha pelos praticantes de kitesurf.

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mirante das cataratas do Iguaçu em Foz do Iguaçu

O que fazer em Foz do Iguaçu: dicas importantes para o seu roteiro

Quem chega em Foz do Iguaçu tem uma parada certa: as famosas Cataratas do Iguaçu, uma das sete novas maravilhas da natureza. Porém o destino tem diversos outros atrativos, inclusive a facilidade de cruzar a fronteira até a Argentina e o Paraguai. A gente listou as dicas mais legais nesse post para você saber como e o que fazer em Foz do Iguaçu.

Você vai encontrar neste post:

Dicas gerais sobre Foz do Iguaçu

Como chegar em Foz do Iguaçu?

No oeste do Paraná, Foz do Iguaçu é uma cidade fronteiriça que está colada à Argentina e ao Paraguai. O destino tem um aeroporto próprio que fica a cerca de 15 quilômetros do Parque Nacional do Iguaçu e recebe voos de diversas cidades brasileiras, por isso essa é a principal porta de entrada dos turistas.

Como se locomover em Foz do Iguaçu 

As principais atrações ficam mais afastadas umas das outras. O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu fica a cerca de 15 quilômetros do Parque Nacional do Iguaçu, por exemplo. Mas transporte público não é o forte daqui não, por isso boa parte dos turistas opta por alugar um carro ou usa aplicativos de locomoção. 

Qual é a melhor época para ir a Foz do Iguaçu?

O destino pode ser visitado ano todo. Mas as Cataratas costumam ter o maior volume de água nas estações mais quentes do ano, ou seja, primavera e verão. O ápice da cheia é entre dezembro e fevereiro, época em que costumam rolar mais pancadas de chuva ao longo do dia.

Entre abril e novembro, a temperatura cai um pouco e as chuvas dão uma boa trégua. Por outro lado, as quedas d’água podem estar um pouco mais secas – mas a verdade é que elas continuam maravilhosas. 

Onde ficar em Foz do Iguaçu: hotéis e pousadas

Único dentro da área de preservação, o Belmond Hotel das Cataratas tem como extensão as belezas do Parque Nacional do Iguaçu. Quem se hospeda ali tem várias vantagens como acordar cedo e ver as cataratas antes do parque abrir oficialmente. Porém há um preço para toda essa mordomia. 

Já as opções com preços mais moderados se destacam o Wish, Pousada Rio das Águas e Hotel Colonial (o mais acessível da seleção) e o hostel Concept Design. Por fim, para amigos ou param que viaja em família, as recomendações são o Bourbon Cataratas e o Recanto das Cataratas.

Vista da janela do quarto do Belmond Hotel para as Cataratas do Iguaçu
Imagina acordar com essa vista?! Esse é o Belmond Hotel

O que fazer em Foz do Iguaçu: lista completa de atrações

Obviamente que as famosas Cataratas do Iguaçu vão ser número um da lista, mas a gente prova que existem outros atrativos muito legais para colocar no roteiro. Dentre elas, um dos mais engenhosos complexos hidrelétricos do mundo. 

Parque nacional do Iguaçu (Brasil) 

Ao longo de quase três quilômetros de fronteira, o Rio Iguaçu despenca em cerca de 270 cachoeiras. A partir do Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, vemos o lado argentino que tem mais quedas d’água. Vale lembrar que essa foi a primeira Unidade de Conservação do Brasil a ser instituída como Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, em 1986. 

As vistas são incríveis e há diversos pontos de observação espalhados pelo local, especialmente para quem encara as trilhas – todas tranquilas e bem sinalizadas. Um dos pontos mais disputados é a vista da plataforma diante da Garganta do Diabo, com seus 80 metros de altura. 

O mirante em frente ao Hotel Belmond (o único dentro do Parque Nacional) também é bem bacana, especialmente por ser a primeira parada oficial diante das cataratas. É o prólogo do que veremos ao longo do dia. 

Eu recomendo demais fazer (como alternativa ao macucu safari) fazer um rafting pelo rio Iguaçu. É divertidíssimo, seguro e épico fazer rafting justamente neste rio.

Dicas práticas sobre a visitação: se tiver de carro, vai precisar deixá-lo do lado de fora do parque, pois internamente os trajetos são feitos a bordo de ônibus específicos (o ingresso dá direito de usá-los durante o dia todo). 

Além disso, recomendamos chegar cedo, pois o movimento aumenta bastante durante a tarde. Por fim, já avisamos que verá vários quatis pelo caminho, mas apesar de fofos, esses animais são selvagens, portanto não coloque a mão ou os alimente, hein?!

Site Oficial: http://cataratasdoiguacu.com.br

Passarela com turistas em um dos mirantes das cataratas do Iguaçu em Foz do Iguaçu

Macuco Safári – Parque Nacional do Iguaçu (Brasil)

Quem puder investir uma grana além do ingresso do Parque Nacional, deve incluir o Macuco Safári ao roteiro. É um passeio extra dentro do parque em que os visitantes embarcam em lanchas rápidas para ficar pertinho das quedas. Vá na opção que molha hein?! É mil vez mais legal. Ah, vale ter uma troca de roupa na mochila para pode ser trocar e continuar o passeio depois. 

O tal Safári ainda inclui uma trilha tranquila pela Mata Atlântica, percorrida parte em uma carreta puxada por carro elétrico e outra a pé. Durante o percurso pela selva, guias apontam o animais e diferentes espécies de plantas. São orquídeas, bromélias e árvores centenárias como a peroba-rosa e a araucária.

Bote do passeio macucu safari nas cataratas do iguaçu

Passeio da Lua Cheia – Parque Nacional do Iguaçu (Brasil)

Organizado pelo hotel Belmond Cataratas, este passeio mostra as belezas do parque durante as noites de lua cheia. É outra experiência ver as quedas nesse contexto, elas ficam prateadas por conta da iluminação. E mesmo quem não é hóspede na propriedade pode agendar o passeio.

Aí é só ir um pouco mais cedo do horário marcado ao ponto de encontro do hotel na antiga entrada do Parque Nacional. Em vez de virar a esquerda para a bilheteria, basta seguir pela via principal até essa pequena portaria. Lá, funcionários passarão mais orientações. 

Saída no Hotel Belmond Cataratas, dentro do Parque Nacional do Iguaçu, Br 469, KM 18

Lua cheia sobre as quedas das cataratas do iguaçu.
Um dos momentos mais especiais é quando a lua “toca” a água <3

Passeio de Helicóptero para ver as Cataratas 

Não é lá muito barato, mas o passeio de helicóptero nas Cataratas proporciona uma outra visão das quedas d’água. Lá do alto, as cataratas parecem ainda mais imponentes, portanto é um investimento legal. Pagando um extra, ainda dá para incluir o sobrevoo pela usina de Itaipu. 

vista aérea das cataratas do iguaçu em foz

Parque Nacional Iguazú (Argentina)

Como já falamos, parte das Cataratas do Iguaçu fica em território argentino e os hermanos também tem um parque nacional para celebrá-las. Aqui é parque Nacional Iguazú com muito verde e cenários bem diferentes do que vemos no brasil: você fica mais perto das quedas e as trilhas são mais intensas (são três principais). 

A mais icônica é a que leva a Garganta do Diabo e, ao contrário do Brasil, você vê as quedas de cima. A vazão das águas é intensa e queda fica pertinho do mirante, com direito até a névoa de água. Há ainda uma trilha inferior e uma superior que passa por outras quedas das cataratas. 

O parque ainda tem um trenzinho (incluso no valor do ingresso)  que circula ao longo do dia e leva os turistas para as entradas de cada uma dessas trilhas, o passeio é muito legal porque você vai cortando pelo meio da mata atlântica. 

Para ir até lá, há quem faça o trajeto de ônibus, mas quem quer conforto e praticidade, melhor fechar o valor com um táxi ou uber ou ir de carro por conta própria.  Na fronteira entre brasil e Argentina, há ainda uma loja duty free. Lembre-se que vai precisa do passaporte ou do RG para a travessia (CNH não vale). 

Outra maneira de chegar lá é contratando um tour. Veja mais informações no nosso site parceiro.

Ruta 101 Km 142, Puerto Iguazú, Argentina

lado argentina das cataratas do Iguazu conhecido como Iguazu Falls
O lado argentino tem uma vista diferente…

Usina de Itaipu

Visitar uma hidrelétrica pode não parecer tão interessante de cara, mas deixe esse feeling de lado. A Usina de Itaipu é um lugar que impressiona pela engenharia e estrutura: ela é gigante.

Lá há vários tipos de ingresso, mas o mais comum é o da visita panorâmica a bordo de um ônibus com vários pontos pelo complexo. Você embarca e desembarca para ver as turbinas, as barragens e outros atrativos da usina. Se preferir, existe uma excursão guiada promovida pelo nosso site parceiro.

Lá ainda há outros atrativos como um Polo Astronômico com planetário e experiências interativas como o céu virtual que simula a visão do espaço a partir de qualquer latitude do mundo  (entrada à parte). 

Av. Tancredo Neves, 6702 

Turistas no mirante de frente para a barragem da usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu.

Marco das Três Fronteiras 

Para sinalizar a divisa entre Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú (Argentina) e Presidente Franco (Paraguai), o marco é um dos pontos mais fotografados da região diante dos rio Paraná e Iguaçu. Todo mundo faz fila pra tirar foto em frente a placa que sinaliza a localização dos três países Um alerta é que o local é bem turístico, movimentado e os restaurantes não costumam valer muito a pena. 

Endereço: Av. Gen. Meira s/n

Fonte do marco das três fronteiras em Foz do Iguaçu

Museu de Cera DreamLand

A mesma empresa que tem um famoso museu de cera em Gramado também tem um endereço em Foz do Iguaçu. Daqueles rolês para não se levar tão a sério enquanto tira umas fotos engraçadas ao lado do Homem de Ferro, Michael Jackson, da Rainha Elizabeth e outras cem estátuas. 

Avenida das Cataratas, KM 14, nº 8.100

Site oficial: http://dreamland.com.br/c/foz-do-iguacu

Como ir de Foz para o Paraguai: Cidade do Leste

Basta cruzar a Ponte da Amizade e você estará no Paraguai, especificamente na Ciudad del Este. Aquela que você já ouviu a galera comentando por ser um bom lugar para comprar, de eletrônicos a perfumes. Tem coisa falsificada? Tem, assim como tem no Brasil, e tem itens originais também. Com atenção, é fácil identificar.  

Alguns dos melhores pontos para compras são o Shopping del Este, a Atacado Collections (itens colecionáveis e nerds) e as lojas de departamento como a Monalisa e Nave Shop. Além disso, lembre-se que boa parte precifica as coisas em dólar, portanto o câmbio influencia muito se sua compra vai compensar mesmo ou não. 

Para chegar ao destino, rola contratar excursões em agências da cidade ou ir por conta própria. Muita gente vai de táxi ou uber até a ponta e cruza a fronteira a pé. O processo todo costuma ser rapidinho. Ah, leve um documento de identidade para passar pela imigração. Pode ser passaporte ou RG; CNH não vale tá?!

rua de Cidade del Leste no Paraguai

O que fazer em Foz do Iguaçu em 3 dias

Se você tem apenas três dias na cidade, o foco provavelmente é curtir as Cataratas. Sugiro dedicar um dia para o parque nacional brasileiro, outro para o parque argentino e, no último, ficar em Foz para visitar a Usina de Itaipu com visita ao Polo Astronômico do complexo também. Caso seja noite de lua cheia, sugiro fazer o passeio noturno pelo Parque Nacional do Iguaçu organizado pelo Belmond.

O que fazer em Foz do Iguaçu em 5 dias

Além do que indicamos no tópico anterior, com cinco dias, sugiro dar um dia a mais para o parque argentino das cataratas se curtir natureza. Lá há mais trilhas e pontos de observação, assim dá para fazer com calma o trajeto até a Garganta do Diabo em um dia e as trilhas inferior e superior no outro.

Outra opção, se quiser fazer algo diferente a cada dia, é ir comprar umas coisinhas no Paraguai. Já o quinto dia pode ser para o passeio de helicóptero, o museu de cera e o marco das três fronteiras. 

Onde comer em Foz do Iguaçu

Se nos parques nacionais não tem muito como escapar dos lanches ou um buffet mais genérico, fora deles há opções gastronômicas bem interessantes. 

No dia dedicado ao lado Argentino, por exemplo, vale fazer um pausa para jantar em Puerto Iguazú depois do passeio. Ali os restaurantes Jungle, La Mamma e Vaca Enamorada são opções certeiras – do mais sofisticado ao mais simples –  para quem curte carne.

Já em Foz, alguns destaques são Empório com Arte, 4 SorelleDolce Vita e o Barracão (os dois últimos mais acessíveis que os demais). 

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Morro São Jerônimo na Chapada dos Guimarães MT

Chapada dos Guimarães: melhores dicas para seu roteiro

Praticamente tudo de mais legal que há para fazer na Chapada fica dentro de um Parque Nacional.  É preciso disposição para percorrer trilhas sobre o sol do cerrado do Mato Grosso. Separamos todas as dicas beeeem detalhadas para você saber o que fazer na Chapada dos Guimarães.

O que você vai encontrar nesse post:

Dicas da Chapada dos Guimarães

Chapada dos Guimarães: como ir

A cidade e Parque Nacional da Chapada dos Guimarães estão a cerca de 60 quilômetros de Cuiabá, capital do Mato Grosso. De carro, o trajeto pode ser realizado passando por apenas uma estrada, a Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), mas que exige atenção do motorista. 

Para ir para a Chapada dos Guimarães de ônibus, você também pode embarcar na rodoviária de Cuiabá (as passagens custam a partir de R$ 19,30 e os horários podem ser consultados no site) ou fechar um transfer saindo do aeroporto de Cuiabá. Táxi e apps de transporte não costumam valer muito a pena. 

Como se locomover na região

Se o ponto de partida for a cidade de Chapada dos Guimarães, sua entrada está a 11 quilômetros de distância. Ou seja, carro é necessário para ir a praticamente todos os atrativos.

Você pode alugar um veículo já no aeroporto de Cuiabá (há diversas opções de locadoras) e seguir viagem ou contratar os passeios com agências de turismo. De qualquer forma, lembre-se que, em algumas estradas, é necessário um veículo 4×4.

E o acesso do parque nacional é feito pela Rodovia Emanuel Pinheiro – MT 251, que margeia e corta a área de preservação em grande extensão.

Sol iluminando paredão rochoso na Chapada dos Guimarães

Melhor época para conhecer a Chapada dos Guimarães

O parque costuma estar aberto à visitação o ano todo, mas boa parte dos turistas prefere conhecê-lo de julho a outubro, quando a incidência de chuvas é menor; já de dezembro a março, há menos movimento, mas as chances de chuva aumentam.

Como contratar guia na Chapada dos Guimarães

Quase todos os passeios precisam de guia (exceto os mirantes e a Cachoeira véu da Noiva). Para facilitar, existe um site com os guias credenciados (super importante!) da Chapada. Não precisa marcar com muita antecedência – ligando na semana da viagem já é possível agendar.

O que levar na mala para a Chapada dos Guimarães

Uma mala de roupas pensada para curtir atrativos de natureza inclui protetor solar, boné, repelente, óculos de sol, tênis e roupas confortáveis para as trilhas – a maioria delas tem trechos sem sombra, então é importante levar uma jaquetinha corta vento também!

Além disso, outra dica é colocar roupas de banho por baixo das roupas de trilha para curtir as cachoeiras. No outono e inverno, as noites podem ser frias, então vale colocar mais algum casaco na mala. Por fim, ao sair para fazer os passeios, leve sempre água e um lanchinho com você. 

Mochila para trilhar montanhas sobre uma pedra e com uma montanha ao fundo

Onde ficar na Chapada dos Guimarães

A opção mais prática para quem quer ficar perto dos atrativos naturais da Chapada dos Guimarães é hospedar-se na cidade de Chapada dos Guimarães, vizinha ao parque.

Nela, há diversas opções: de hostels amplos, como o Zizi Home, a pousadas sofisticadas como Pousada Casa da Quineira e rústicas como Pousada Jardim da Chapada, e os apartamentos bem estruturados e mais modernos da Pousada La Belle de Jour.

A Pousada do Parque é um charme só e uma das favoritas dos turistas porque consegue acolher bem depois de um dia de trilhas. 

Lembrando que não é permitido acampar dentro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. 

Casa charmosa que abriga a Pousada do Parque, na Chapada dos Guimarães.

Encontre sua pousada na Chapada dos Guimarães

Onde comer na Chapada dos Guimarães

Na cidade de Chapada dos Guimarães, algumas recomendações de restaurantes são o

Em dias úteis, boa parte deles pode fechar cedo, por isso, programe-se e confira também se a pousada que você irá ficar serve refeições. Além disso, você pode (e deve!) levar água, frutas e sanduíches para os passeios no parque nacional, apenas lembrando-se sempre de trazer de volta o seu lixo, ok?

O que fazer na Chapada dos Guimarães

Existem as atrações dentro do parque nacional e as atrações em volta do parque. Vamos falar de todas.

Parque Nacional Chapada dos Guimarães: o que tem dentro do parque

Prepare-se para dias inesquecíveis em meio à natureza! Além do Mirante Véu de Noiva e a Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha, que indiquei aqui em cima, há muito o que ver e fazer na Chapada dos Guimarães. 

IMPORTANTE: No Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, mesmo que você esteja com o seu próprio veículo, é obrigatório estar acompanhado de um guia credenciado em boa parte dos atrativos. Você pode ir sozinho apenas ao Mirante Véu de Noiva e à Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha. Para contratar um guia autorizado, é preciso agendar previamente.

Cachoeiras dos Namorados e Cachoeirinha

As cachoeiras dos Namorados e a Cachoeirinha têm acesso simples, que inclusive é o mesmo da portaria do mirante Véu de Noiva. A trilha é auto-guiada e tem 1.300 metros e elas ficam a 200 metros de distância uma da outra.

Atenção: o acesso a elas fica aberto todos os dias das 9h às 12h, mas é preciso voltar à entrada do parque até as 16h. 

Cachoeirinha no parque nacional da chapada dos guimarães
Cachoeirinha

Mirante da Cachoeira Véu de Noiva

O cartão-postal da Chapada dos Guimarães é relativamente simples de ser acessado: o mirante da Cachoeira Véu de Noiva pode ser acessado pela entrada principal do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no quilômetro 50 da rodovia MT-251.

Para admirar a vista, é preciso caminhar cerca de 500 metros do estacionamento do parque até o mirante, que fica aberto todos os dias das 9h às 16h.

Chegando lá, você vai ter certeza de que esta é uma viagem que vale a pena: a cachoeira Véu de Noiva chama a atenção ao meio ao paredão da chapada com seus imponentes 86 metros de altura. 

Cachoeira Véu de Noiva, na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.
Cachoeira Véu de Noiva | Joselito Unplash

Casa de Pedra

A gruta conhecida como Casa de Pedra foi esculpida naturalmente pelo córrego Independência e possui alguns vestígios de desenhos rupestres em suas “paredes”. Ela pode ser acessada pelo mesmo trajeto do Circuito das Cachoeiras e do Morro São Jerônimo.

Cidade de Pedra

Pense em uma vista para um paredão de formações rochosas e a nascente do rio Claro! Para chegar ao principal trecho, conhecido como Cidade de Pedra, é preciso caminhar apenas 500 metros. O acesso é feito pelo quilômetro 10 da rodovia MT-251 sentido Cuiabá. 

Circuito das Cachoeiras (dia inteiro)

Este é o passeio perfeito para quem ama cachoeiras! São cerca de seis quilômetros percorridos (ida e volta) em seis horas de caminhada com parada em seis cachoeiras (7 de Setembro, Pulo, Degraus, Prainha, Andorinhas e Independência) e duas piscinas naturais. 

Morro São Jerônimo 

Uma das vistas mais incríveis da Chapada dos Guimarães está no topo do Morro São Jerônimo, que é um dos pontos mais altos do parque nacional! São mais de 800 metros de altitude no cume. Para este passeio, é preciso ter resistência física: a caminhada dura de cinco a seis horas, incluindo subidas, descidas e um pequeno trecho de escalada.

São permitidos até 36 visitantes por dia nesta trilha, por isso, chegue cedo para garantir a sua entrada – o acesso é aberto às 8h30. 

Morro São Jerônimo, na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso.
Morro São Jerônimo

Vale do Rio Claro

Que tal uma parada para banho em um rio de água cristalina após admirar os paredões da chapada no pico Crista de Galo?

Para chegar ao Poço da Anta e ao Poço Verde, é preciso percorrer seis quilômetros a partir do quilômetro 36 da rodovia MT-251. A trilha pode ser acessada a pé, de bicicleta ou com veículo 4×4. 

O que fazer fora do parque nacional da Chapada

Algumas atrações na Chapada dos Guimarães ficam fora do parque nacional. E ainda assim, vale a pena conhecer. Separei aqui embaixo as principais.

Caverna Aroe Jeri e Gruta da Lagoa Azul

É uma das atrações mais conhecidas e esperadas da Chapada. A caverna Aroe Jari é belíssima, com muitos trechos submersos e pinturas rupestres. E no final dela, você encontra a lagoa azul.

Não dá pra mergulhar na lagoa, mas a vista é linda. Os horários mais bonitos (e consequentemente lotados) desse visual acontecem em julho (das 13h30 às 15h30) e em agosto pela manhã – graças à localização da incidência da luz do sol.

Tanto a caverna quanto a gruta ficam numa fazenda particular e precisam de guia para entrar. Também é obrigatório o uso de perneiras e calçados fechados (botas ou tênis). Você vai andar um pouquinho… São 3,5km para chegar em cada trecho e você pode optar por fazer a pé ou com um trator adaptado.

Gruta da Lagoa Azul, na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso.
Gruta da Lagoa Azul

Caverna Kiogo Brado

Fica a 800 metros da lagoa azul que falamos aí em cima. A caverna tem apenas um caminho que vai se estreitando. Mas não precisa se preocupar: há espaço suficiente e você anda sempre pelas pedras e ao lado da água.

 

Mirante do Centro Geodésico

Ali você vai estar no ponto que é o centro da América do Sul. A vista é linda (principalmente nos meses mais secos) e se você for num dia de céu aberto, vai conseguir ver até a cidade de Cuiabá (a 30km).

O que fazer na cidade da Chapada dos Guimarães 

O município da Chapada dos Guimarães é um bom lugar para se hospedar e ter como base se você pretende passar vários dias na chapada. Além disso, o lugar abriga alguns atrativos.

Na praça central da cidade, há uma feira de produtos locais no sábado de manhã e outra de artesanato à noite. Há ainda alguns bares, que ficam mais agitados aos finais de semana. Os dias úteis são bons para quem quer curtir as cachoeiras sem multidões, porém, parte do comércio da cidade pode fechar cedo. Veja outras dicas!

Igreja de Santana

Na praça principal da cidade, você vai encontrar uma igrejinha fofa que vale a pena tirar uma fotinho. Por ali também tem bares, restaurantes e lojinhas.

Praça da Igreja de Santana na Chapada dos Guimarães em MT

Observação de Aves

Leve binóculos e câmera para ver araras-vermelhas, tucanos, bem-te-vis e outros animais! Alguns dos pontos mais indicados para observação de aves na Chapada dos Guimarães são o Vale da Bênção, o rio Salgadeira e as estradas do centro para a Aldeia Velha e o Mirante Geodésico. 

O que fazer na Chapada dos Guimarães à noite

O agito acontece aos finais de semana (especialmente no sábado!) na praça central da cidade de Chapada dos Guimarães, onde há a feira de produtos locais pela manhã e a de artesanato à noite.

Em geral, às sextas, sábados e domingos, os bares e restaurantes fecham mais tarde para receber os turistas. Mas, para ser sincera: vale a pena curtir um pouco do centro, sim, mas também pensar em dormir cedo para começar os passeios pela manhã, pois a tarde o sol pode estar forte e dificultar as caminhadas.

O que fazer em um dia na Chapada dos Guimarães

Se você quer fazer um bate-volta na Chapada dos Guimarães, vai ficar com gostinho de “quero mais”.

Mas, é claro, dá para ter uma prévia das belezas do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães em um dia: vá ao Mirante Véu de Noiva e à Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha, pois são os passeios mais fáceis e rápidos para quem tem pouco tempo – e, além disso, são os únicos que você não precisa agendar um guia para te acompanhar. 

O que fazer em 5 dias na região da Chapada dos Guimarães

Com mais tempo, recomendo adicionar o circuito das Cavernas Aroe Jari e Kiogo Brado e Gruta da Lagoa Azul. Ele fica fora da área do parque nacional, mas vale a pena para quem tem vários dias na Chapada dos Guimarães.

Em uma área particular a pouco mais de 40 quilômetros da cidade, uma única trilha dá acesso à quatro cavernas – entre elas, a caverna Aroe Jari, que é considerada a maior caverna de arenito do Brasil! – à Cachoeira do Relógio e à Gruta da Lagoa Azul. Na volta, você pode parar no Mirante Geodésico se quiser avistar Cuiabá.