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Rua do Bom Jesus, em Recife, é uma das ruas mais bonitas do mundo.

O que fazer em Recife: as melhores dicas para o seu roteiro

Está planejando o que fazer em Recife? Esse post será especialmente útil para você, pois reunimos as melhores dicas para você que ainda não embarcou, mas já está ansioso para conhecer o melhor da capital pernambucana!

E, vai por mim: há muitas atrações, por isso, é importante se planejar com calma e antecedência para curtir o que há de melhor no destino sem correria. Saiba o que fazer em Recife com todas as dicas essenciais para o seu roteiro.

O que você vai ver nesse post:

Dicas de Recife

Como chegar em Recife

Boa parte dos turistas chega a Recife de avião e o aeroporto fica a pouco mais de 10 quilômetros do centro da cidade. Dali o trajeto de carro geralmente leva menos de meia hora – se estiver em grupo, vale super a pena dividir o táxi ou carro de aplicativo. 

Por outro lado, saiba que também há opções de transporte público. Tem metrô pertinho e a estação se chama (adivinhem!) Aeroporto, bem próxima da praia de Boa Viagem.

Melhor época para visitar Recife

Ao longo do verão, entre dezembro e março, Recife fica bem movimentada. Mas a altíssima temporada da capital pernambucana é o período de carnaval. Vá nessa época só se estiver disposto a curtir os festejos com intensidade. 

Se preferir épocas mais tranquilas, porém quer evitar as chuvas, melhor embarcar na primavera, a partir do comecinho de setembro. Neste período os preços de voos e hospedagem costumam estar mais amigáveis e esta é a estação menos chuvosa no destino. 

Contudo, na prática, o clima é agradável para o turismo o ano todo, com médias em torno dos 26°C e 28ºC.


Amanhecer na Praia de Boa Viagem, em Recife, com destaque para orla com pessoas caminhando, uma árvore e um quiosque de salva-vidas às margens.
Praia de Boa Viagem | Silvia Mc’Donald – Unsplash

Quantos dias ficar em Recife

Apesar do trânsito caótico, as distâncias entre os principais pontos turísticos são curtas, por isso, três dias são suficientes para um panorama do que há para fazer em Recife.

Se tiver a chance de passar mais tempo em Pernambuco, estique a viagem para visitar Porto de Galinhas e outras praias do estado. 

Onde ficar em Recife

Em Recife, o ideal é ficar próximo às orlas da praia de Boa Viagem e da praia do Pina, que concentram alguns conhecidos hotéis de redes, como o Grand Mercure Recife Boa Viagem e o Bugan Recife Hotel by Atlantica

Ainda na região, existem zonas mais tranquilas e com hotéis menores, como o Vivaz Boutique Hotel, que fica a apenas 150 metros da areia e está rodeado por restaurantes legais. 

Onde comer em Recife: melhores bares e restaurantes

São muitas as opções e para todos os bolsos! Uma coisa é certa: a gastronomia pernambucana é deliciosa e você não vai conseguir voltar para casa sem comprar um bolo de rolo e comer frutos do mar fresquinhos.

Cachaçaria Carvalheira

Para um passeio gastronômico descontraído, agende um tour com degustação. Assim, além de conhecer os detalhes da produção nos diversos barris, você ainda recebe uma aula de caipirinha. Depois, será quase impossível resistir a comprar as cachaças com sabores como mel e limão como lembrança. 

Casa dos Frios

Famoso pelos bolos de rolo de massa fina, o empório Casa dos Frios ainda oferece a versão original do doce, com recheio de goiabada. Fora as versões mais moderninhas com chocolate ou doce de leite, por exemplo. É turístico, mas bem gostoso. 

Bolo de rolo tradicional e de chocolate, da Casa dos Frios, eleito O Melhor Bolo de Rolo pelo júri de Veja Recife Comer & Beber 2018/2019.
Bolo de rolo tradicional e de chocolate, da Casa dos Frios, eleito O Melhor Bolo de Rolo pelo júri de Veja Recife Comer & Beber 2018/2019.

Restaurante Parraxaxá 

Na Praia de Boa Viagem, tem buffet com as principais receitas da culinária pernambucana, das salgadas às doces. Aproveite para provar por lá também o bolo Souza Leão, feito com mandioca e coco. 

Leite 

Se você busca por tradição, vá ao restaurante Leite, que é considerado um dos mais antigos do Brasil. Aproveite o cardápio de frutos do mar e, depois, peça a sobremesa cartola, feita com queijo, banana, açúcar e canela.

Nez Bistrô 

Culinária contemporânea orgânica sem afetações e extremamente saborosa.  

O que fazer em Recife

Na hora do planejamento, lembre-se que apesar ter praia, a capital de Pernambuco é um lugar onde cultura, arte e histórica dominam o roteiro. Da parte antiga da cidade a centros culturais mais tecnológicos, confira o que fazer em Recife.

Recife Antigo e Marco Zero

O centro histórico da capital pernambucana é oficialmente conhecido como Recife Antigo e essa é a região ideal para começar o roteiro. Lá fica a Praça Barão do Rio Branco, onde está o Marco Zero, ou seja, o ponto exato onde a cidade nasceu. Para sinalizar o local há, inclusive, uma obra do artista pernambucano Cícero Dias. 

Além disso, a praça é rodeada pelo estuário do porto de Recife e por algumas construções históricas, como o edifício do Centro Cultural da Caixa, que sempre tem exposições bacanas. De lá, basta seguir andando que logo estará em outros dos pontos turísticos mais importantes do Recife, como a barroca Igreja da Madre de Deus, do século 17. 

Rua da Aurora, em Recife, com fachada colorida de prédios antigos.
Rua da Aurora | Japyassu – Unsplash

Ainda no Recife Antigo, um lugar divertido para visitar é a Embaixada dos Bonecos Gigantes de Olinda (na rua do Bom Jesus). Sim, um lugar dedicado àquelas figuras que desfilam no carnaval carregados pelas ruas em meio às multidões.

Certamente você já viu alguns deles pela televisão, mas nada como vê-los pessoalmente, tendo a dimensão real do tamanho e trabalho dos artesãos para produzi-los. De artistas nacionais a internacionais, personagens fictícios ou reais… E a graça é que, como sempre há novas criações, o acervo pode variar a cada visita que você fizer.

Sinagoga Kahal Zur Israel

Esta é a primeira sinagoga das Américas, construída no século 17  assim como boa parte dos edifícios do recife Antigo. A Sinagoga Kahal Zur Israel está aberta para visitação e seu acervo compreende vestígios de escavações arqueológicas que comprovam a centenária existência deste local, que também fica na icônica Rua de Bom Jesus.

Paço do Frevo

Você sabe por que o guarda-chuva colorido é utilizado nas danças de frevo? Confesso que essa resposta só aprendi ao visitar o museu Paço do Frevo, que é dedicado a contar a história do ritmo musical e dança.

Versos, figurinos e estandartes expõem a importância desse elemento cultural tão importante para Pernambuco. E, claro, na visita você também vai descobrir, afinal, qual a função do guarda-chuva colorido e como ele começou a ser incluído nas danças. 

Interior do Paço do Frevo, em Recife.
Paço do Frevo | Andréa Rêgo Barros – PCR

 

Museu Cais do Sertão e Memorial Luiz Gonzaga

Outro lugar imperdível é o Museu Cais do Sertão. A visita é uma verdadeira imersão nos costumes do sertanejo nordestino. De casa de taipa a karaokê com músicas de Luiz Gonzaga, não há como você sair de lá sem estar boquiaberto com a maneira que o espaço cultural encontrou de contar a história dos que vivem no sertão.

Ah! Se você é fã de Luiz Gonzaga, não deixe de passar também pelo Memorial Luiz Gonzaga, no centro da cidade, que é focado especialmente na vida e música do cantor pernambucano que é considerado o rei do baião. 

Vista lateral do prédio do Centro Cultural Cais São Francisco Andrade em Recife.
Centro Cultural Cais de São Francisco Andrade | Nelson Kon – Archdaily

Capela Dourada

Construída entre 1696 e 1724, a Capela Dourada segue bem conservada e está dentre as igrejas mais bonitas do Brasil. O nome vem do revestimento de ouro e adereços que adornam seu interior em estilo barroco, ou seja, bem cheio de detalhes.  

É de encher os olhos e faz parte da Igreja de Santo Antônio e Museu de Arte Sacra.

Interior da Capela Dourada, em Recife.
Convento e Igreja de Santo António/Capela Dourada

Passeio de catamarã pelo rio Capibaribe

Se você quer um programa mais “relax” ou o tempo na cidade está curto, uma opção bacana é o passeio de catamarã pelo rio Capibaribe.

É neste momento que você vai entender porque Recife é conhecida como “a Veneza brasileira”: o barco passa embaixo de cinco pontes, e, segundo boatos, você tem direito a cinco pedidos, que devem ser feitos no momento em que passar por cada uma das construções. 

A bordo, um guia conta a história da cidade e aponta lugares interessantes que são avistados da embarcação, como as construções coloridas da rua da Aurora, onde também está o Cinema São Luiz, uma das mais antigas salas de exibição de rua no país. Este tour parte diariamente do Restaurante Catamaran, no bairro São José. 

Parque das Esculturas de Francisco Brennand

Parque das Esculturas de Francisco Brennand, com obras do ceramista e artista plástico recifense Francisco Brennand. O monumento mais alto, a Torre de Cristal, tem 32 metros de altura e tornou-se um dos símbolos da cidade.

Para chegar no parque, a maneira mais prática é pegar um barco no Marco Zero. Faça este passeio durante o dia, pois a iluminação no local não é das melhores e imagino que você não queira voltar de barco no escuro. 

Parque das Esculturas de Francisco Brennand, em Recife.
Parque das Esculturas de Francisco Brennand

Instituto Ricardo Brennand

A família Brennand também dá nome a outro ponto turístico: o Instituto Ricardo Brennand – o fundador é primo de Francisco. A 15 quilômetros do centro de Recife, no bairro da Várzea, o instituto abriga coleções pessoais de arte e armaduras que Ricardo, falecido este ano, reuniu durante a vida.

Ele criou um complexo cultural com castelos de tijolinhos vermelhos e grandes jardins, que fazem parte da grande área verde de mata atlântica. Separe boa parte do seu dia para conhecer o Museu Castelo São João, a pinacoteca, biblioteca, auditório e os jardins de esculturas de Ricardo. Por fim, ainda na visita ao Instituto Ricardo Brennand, você pode almoçar no sofisticado restaurante Castelus.

Instituto Ricardo Brennand, em Recife.
Instituto Ricardo Brennand

Oficina Cerâmica Francisco Brennand

A cerca de 10 quilômetros do instituto, o primo de Ricardo deu nome a mais um local: a Oficina Cerâmica Francisco Brennand.

O artista, que tinha na área seu ateliê, reuniu mais de duas mil obras em meio aos grandes jardins projetados por Burle Marx. Caminhar por ali é sentir-se visitando o verdadeiro “mundo Brennand” criado pelo artista que é um dos mais consagrados ceramistas do Brasil. 

Oficina Cerâmica Francisco Brennand, em Recife.
Oficina Cerâmica Francisco Brennand

Dar um pulinho em Olinda

Não tem como você ir até Recife e ignorar Olinda. É item obrigatório em todas as listinhas sobre o que fazer em Recife.

A cidadezinha fica logo ali do lado, pegando um táxi ou Uber você chega lá numa boa e ainda dá pra dizer que um dia é suficiente para conhecer essa cidade histórica e charmosa.

Temos um post exclusivo com dicas de Olinda, mas dá pra adiantar que a coisa mais gostosa de fazer é caminhar pelas ladeiras e curtir o o seu dia com calma.

Alto da Sé, em Olinda, uma das cidades para visitar pertinho de Recife.
Alto da Sé, em Olinda

Ir de Recife a Porto de Galinhas

Se você tiver tempo, vale a pena passar uns dias em Porto de Galinhas. Três dias lá são suficientes para conhecer as principais atrações. Quatro ou cinco dias dá para você descansar também.

Porto de Galinhas pertence ao município de Ipojuca e está a cerca de 60 quilômetros de Recife – sem trânsito, você consegue fazer esse trajeto em apenas uma hora de carro! Veja quais são as opções:

  • Alugar um carro: o carro te dá liberdade de ir de Recife a Porto de Galinhas e ainda se aventurar por Maragogi ou Carneiros. 
  • Ônibus de Recife a Porto de Galinhas: há duas linhas de ônibus, da empresa Expresso Vera Cruz, que partem do Recife para Porto de Galinhas: a linha 195 (R$ 16,75 a passagem) e a 191 (R$ 11,45). Ambas passam pelo aeroporto e pela praia de Boa Viagem e param na entrada da vila de Porto de Galinhas.
  • Transfer: há diversas empresas turísticas que oferecem este serviço no saguão do aeroporto, carros de aplicativos ou táxi, que estão disponíveis no desembarque do terminal aéreo.
Veja opções de transfer em Recife
Piscinas naturais em Porto de Galinhas, um dos passeios para fazer a partir de Recife.
Piscinas naturais em Porto de Galinhas
 

O que fazer em Recife em 1 dia

Mesmo em apenas um dia, a capital pernambucana encanta. No Recife Antigo, veja o Marco Zero e as atrações da rua Bom Jesus, como a Sinagoga e Embaixada dos Bonecos Gigantes.

Depois, invista em uma boa refeição para provar os sabores locais e então aproveite para aprender um pouco mais sobre a cultura local no Paço do Frevo. Se der tempo, sugiro voltar para a Praça Barão Rio Branco e curtir o entardecer sobre o rio.

O que fazer em Recife em 3 dias

Se um dia dá para ter um gostinho do que a capital pernambucana oferece, em três já dá para ver os principais pontos turísticos.

Um dia você dedica ao Recife Antigo com direito ao passeio de catamarã, no segundo pode visitar os locais dedicados aos Brennand e no terceiro, fica de boa e pega uma praia.

No meio tempo, aproveite para encaixar momentos de compras no  Centro de Artesanato de Pernambuco e na Feirinha de Boa Viagem. 

Praias de Recife

Apesar de lindas, as praias de Boa Viagem e do Pina, que são as mais centrais do Recife, são cercadas por avisos sobre possíveis ataques de tubarões. 

A dica é ficar de olho nas orientações sobre onde é seguro e o mergulho está liberado. Se você quer curtir muitas praias sem preocupação, vale esticar a viagem para Porto de Galinhas ou até as praias de Carneiros, Calhetas, Coroa do Avião, Muro Alto ou Pontal do Maracaípe. 

Vista aérea da Orla da Praia da Pina, em Recife.
Praia da Pina

Onde fazer compras em Recife?

O Centro de Artesanato de Pernambuco reúne criações de artistas de todo o estado. Portanto, é uma ótima parada para comprar souvenires, seja para presentear ou guardar de recordação. E fica a dica: o que não falta por lá são esculturas para decorar a casa. 

Aos domingos, você também pode dar “uma olhadinha” nas barracas da feira de artesanato da rua do Bom Jesus, em meio aos lindos casarões coloridos.

Já fora do Recife Antigo, há outros points para comprar artesanato local e experimentar comidinhas, como a Feirinha de Boa Viagem, na Praça de Boa Viagem, e a Casa da Cultura de Pernambuco, no bairro São José.

O que fazer em Recife com chuva?

Dia de chuva nas férias pode até ser desanimador, mas também não é motivo para perder um dia no roteiro.

Em Recife, a dica é ir aos museus e centros culturais como o Paço do Frevo, a Embaixada dos Bonecos Gigantes e o Museu Cais do Sertão. 

E vale lembrar que restaurantes são sempre uma boa ideia para driblar aquele momento de mau tempo, afinal você escapa da chuva e pode aproveitar sem pressa os sabores pernambucanos.

O que fazer em Recife sozinho/a?

Algumas das perguntas mais comuns sobre o destino são: “o que fazer sozinho em Recife?” “é tranquilo ir sozinho para Recife?”.

Bom, a gente defende aqui no blog que viajar sozinho ou sozinha é incrível, uma forma de autoconhecimento e até empoderamento, por isso a resposta é que Recife é um lugar bacana para uma viagem solo desde que você tome os mesmos cuidados como em qualquer outra cidade grande.

Acho que dá para fazer de tudo, como explorar o Recife Antigo e fazer o passeio de barco. Só planeje bem o deslocamento para atrações mais afastadas como Oficina Brennand, por que não vai ter com quem dividir o valor do Uber, por exemplo.

Além disso, se decidir pegar um praia, não leve muita coisa, pra evitar furtos. É comum ouvir casos de turistas assaltados na cidade, então fique atenta aos seus pertences pessoais e evite andar por ruas desertas.

Rua do Bom Jesus, em Recife, é uma das ruas mais bonitas do mundo.
Rua do Bom Jesus, uma das mais bonitas ruas do mundo

O que é o Galo da Madrugada de Recife?

Patrimônio pernambucano, é um dos maiores blocos de Carnaval de rua do mundo que chega a durar quase dez horas. Ao longo das ruas recifenses, os foliões tomam conta da festa junto do boneco de galo gigante e até 30 trios elétricos.

Se quiser, visite a sede do projeto para conhecer melhor a festa e ver algumas apresentações de arte pernambucana fora da época da folia.

Foto aérea da multidão de foliões curtindo o Galo da Madrugada, em Recife.
Galo da Madrugada

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ruas de Tiradentes

O que fazer em Tiradentes: dicas completas para o seu roteiro

Tiradentes é linda, as ruas com calçamento de pedra e a arquitetura de casinhas brancas e térreas mesclam as cidades históricas de Minas com um quê de Paraty. Essas e muitas outras cidades fazem parte da Estrada Real, um dos maiores circuitos turísticos do Brasil. Com cerca de 1600 km, a estrada começou a ser construída no século XVII para ligar a região do litoral carioca às regiões produtoras de ouro do interior de Minas Gerais.

A cidade de Tiradentes é tranquila, pequena e sem muitas obrigações turísticas a cumprir, que em sua maioria estão concentradas no centro histórico – perfeita para quem quer turistar, mas também para desconectar da correria do dia a dia e descansar. Vista um tênis confortável, percorra as ruas de pedra e aproveite cada esquina.

Veja as dicas abaixo:

Quando ir para Tiradentes

Prefira ir aos finais de semana ou feriados, não vale a pena ir numa segunda ou terça-feira, muitos restaurantes e lojas estarão fechados.

Tiradentes recebe muitos festivais, o legal de ir nessas ocasiões é que a cidade vai estar mais movimentada, você vai conhecer mais gente e vão ter outras atrações além da visita. Por outro lado, fica mais difícil a hospedagem, os preços sobem e os lugares ficam cheios.

Durante a Semana Santa, a programação de celebrações e procissões é intensa, a cidade preserva a tradição de confeccionar tapetes de serragem na madrugada de sábado para a procissão do Domingo de Páscoa, além da encenação dos passos da Paixão de Cristo nos pequenos oratórios da cidade.

Durante o verão dá pra curtir bem a natureza com caminhadas e trilhas para cachoeiras. Vale também se programar para participar da comemoração do aniversário da cidade de Tiradentes (19 de janeiro).

No inverno, a cidade é deliciosa para passear e conhecer, a possibilidade de chuva é mínima e os dias ficam lindos, com sol e céu azul, pra mim essa é a melhor época para ir a Tiradentes e a comida mineira combina mais com o frio! Vale a dica: no final de agosto é quando acontece o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes.

Onde ficar em Tiradentes

Pra quem vai pela primeira vez ou sem carro para Tiradentes a melhor pedida é se hospedar no centro, perto da rua Direita e do Largo das Forras. Fica fácil visitar as principais atrações e curtir a noite da cidade. Se você já conhece ou o seu objetivo é mesmo descansar, vale ficar fora do centro histórico, ainda mais perto da natureza e do silêncio, mas é recomendado estar de carro.

Hotéis no centro histórico de Tiradentes

  • Pousada do ÓAvaliada no Booking com nota 8,7 a Pousada Do Ó ocupa uma casa colonial que preserva sua arquitetura original, situada na zona histórica de Tiradentes.
  • Pousada Vovô ChiquinhoLocalizada em pleno centro histórico, a Pousada Vovô Chiquinho oferece tem piscina ao ar livre, sauna, jardim e churrasqueira.

Hotéis em Tiradentes fora do centro histórico:

  • Pousada d’Oleo de Guignard: Lugar perfeito para descansar, com cara de fazenda mineira. Situada a 2 km do centro de Tiradentes, dispõe de um jardim lindo e grande área verde com piscina ao ar livre, parquinho e sauna. O café da manhã é delicioso, destaque para o pão de queijo assado no forno a lenha. 
  • Pousada Lis BleuCom uma incrível vista para a serra e muita natureza em volta, a pousada oferece piscina ao ar livre e sauna. O café da manhã é preparado com ingredientes regionais, incluindo pão de queijo, doces e bolos.

casa em Tiradentes

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Como chegar em Tiradentes

De carro

  • Saindo de Belo Horizonte: São 192 km. Saia pela BR 040, em direção ao Rio de Janeiro. Depois de passar por Congonhas, pegue a BR 383. Você vai passar pela periferia de São João del Rei antes de chegar a Tiradentes.
  • Saindo de Ouro Preto: São 160 km. Saia pela MG 129 em direção à BR 040 (direção para o Rio de Janeiro). Pegue a BR 383. Você vai passar pela periferia de São João del Rei antes de chegar a Tiradentes.

OBS.: O trajeto mais interessante vindo de BH ou de Ouro Preto, inclui um desvio de 7 km para ver os profetas de Aleijadinho em Congonhas. Nesse caso, ao chegar à BR 040 vire à direita até Congonhas. Reserve 1 hora para a visita.

  • Saindo do Rio de Janeiro: São 330 km. Saia pela BR 040 (Rio-Petrópolis). Depois de passar por Juiz de Fora e contornar Barbacena, saia pela BR 265, com direção a São João del Rei e Lavras. Antes de chegar em São João Del Rei você vai encontrar a saída para Tiradentes.
  • Saindo de São Paulo: São 480 km. Saia pela BR 381 (em São Paulo conhecida como Fernão Dias). No km 688, pegue a BR 265, com direção a Lavras. Depois de contornar São João del Rei, entre em seguida para Tiradentes.

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De ônibus

Não existem rotas diretas de ônibus a Tiradentes saindo do Rio, São Paulo, Belo Horizonte ou até mesmo de Ouro Preto. Em qualquer um dos casos, o ônibus vai te levar até São João Del Rei, e então seguir até Tiradentes. O mais fácil é pegar um táxi, tem um ponto na rodoviária, mas também dá pra ir de ônibus, a Viação Presidente faz o trajeto em cerca de 45 minutos.

  • De Belo Horizonte, em 3 horas e meia você chega em São João Del Rei, com a Viação Sandra.
  • De Ouro Preto, em 3h45 você chega em São João Del Rei, pela Viação Útil.
  • Do Rio de Janeiro, é a Viação Paraibuna que te leva em 5 horas e meia até São João Del Rei.
  • De São Paulo, saindo do Terminal Rodoviário do Tietê, a Viação Útil faz o trajeto até São João del Rei em cerca de 9 horas de viagem.

como chegar em Tiradentes

Como ir de Tiradentes a Ouro Preto

Se você tiver tempo e quiser fazer um roteiro mais completo entre as cidades históricas de Minas, vá até Ouro Preto também. Um ótimo jeito de se aprofundar na história do Brasil!

  • De ônibus: de Tiradentes pegue um ônibus com a Viação Presidente ou vá de táxi até São João Del Rei, de lá siga para Ouro Preto com a Viação Útil.
  • De carro: São 160 km. Saia pela BR-383 até MG-030 em Congonhas. Pegue a MG-443 e a MG-129 até Ouro Preto. Para visitar os profetas de Aleijadinho, faça um desvio de 7 km e siga para a cidade de Congonhas. Reserve 1 hora para a visita depois siga para Ouro Preto.

Pracinha em frente a igreja matriz em Tiradentes
Igreja Matriz de Santo Antonio em Tiradentes

O que fazer em Tiradentes em 3 dias

Três dias é a medida perfeita para conhecer Tiradentes sem pressa, e ainda visitar suas vizinhas, Bichinho e São João Del Rei. Caso você só tenha o final de semana para ir, pule a visita à Bichinho.

DIA 1: CENTRO HISTÓRICO DE TIRADENTES: IGREJAS + CHAFARIZ

Num circuito curto e a pé, você consegue conhecer a maioria dos pontos turísticos da cidade:

Passos da Paixão de Cristo: os seis oratórios estão espalhados por todo o centro histórico de Tiradentes, as primeiras construções das capelinhas datam do início do século XVIII.

Largo das Forras: ótimo lugar para curtir de dia e à noite – cheio de bares, restaurantes, lojas e ateliês. Ao redor da praça estão estacionadas as tradicionais charretes que levam os turistas para uma volta pela região, deve ser divertido mas eu nunca fiz o passeio, a cidade é tão pequena que você não precisa delas. Ao lado do largo, está a Ponte das Forras, construída no século XVIII que conecta a praça ao Largo das Mercês.

Rua Direita: uma das ruas mais charmosas de Tiradentes, tem lojas de artesanato, ateliês, livraria, pousadas, bistrô e cafés, um bom caminho para visitar as principais igrejas, ou para passear e ir tomar um café depois do almoço.

Igreja do Rosário: considerada uma das igrejas mais antigas de Tiradentes (início do século XVIII), esta igreja era o lugar de culto dos negros escravizados, impedidos de frequentar outras igrejas.

Igreja Matriz de Santo Antônio: no alto do centro histórico, a igreja é o cartão-postal de Tiradentes. Considerada uma das obras primas do barroco mineiro, data do século XVIII. No início do século XIX a igreja ganhou uma nova fachada, projetada e esculpida por Aleijadinho. 

Igreja da Santíssima Trindade: em estilo barroco tem o interior bastante simples, mas reserva uma bela área externa com um chafariz de pedra.

Chafariz de São José: servia para o fornecimento de água aos moradores de Tiradentes – havia três pontos de água: um para o consumo humano, outro para os animais e o terceiro para os escravos. O fim de tarde aqui é uma delícia, e no córrego que passa do lado tem uma sinfonia de sapos.

DIA 2: MARIA FUMAÇA + SÃO JOÃO DEL REI + MUSEUS + PÔR DO SOL

Maria Fumaça: depois do café da manhã, embarque na composição e vá conhecer São João Del Rei. A rota da maria-fumaça foi inaugurada em 1881 por D. Pedro II e passa pela região chamada Campo das Vertentes, o passeio de 12 quilômetros dura cerca de 45 minutos, durante a viagem é possível avistar a Serra de São José e o Rio das Mortes. O passeio é muito legal, acompanhada ou mesmo se você estiver viajando sozinha

São João Del Rei: maior que Tiradentes, a cidade ainda guarda atrações no centro histórico que merecem a visita. Em poucas horas é possível percorrer os principais pontos turísticos sem precisar estar hospedado na cidade. Para mais detalhes acesse o post sobre São João Del Rei.

Chico Doceiro: depois do almoço, de volta a Tiradentes visite o balcão de doces mais tradicional da cidade. Canudinho recheado com doce de leite direto do tacho, goiabada, cocada, bananada, tijolinho de doce de leite e por aí vai. 

Museu da Liturgia: interessante para quem está em busca de material e acervo religioso. Pinturas, esculturas, objetos em metal e madeira e até vestuário, o acervo foi totalmente restaurado e preserva a memória da vida litúrgica de Tiradentes.

Museu de Sant’Ana: ocupa a antiga Cadeia Pública de Tiradentes. Estão no acervo 300 imagens de Sant’Ana, esculpidas entre os séculos XVII e XIX, muitos objetos não tem autor conhecido, mas formam uma coleção impressionante. 

Pôr do sol na Capela de São Francisco de Paula: aproveite o gramado ao redor da igreja que tem uma das mais deslumbrantes vistas da cidade para terminar o dia.

Vale também visitar a Capela Bom Jesus da Pobreza, o Museu Casa Padre Toledo, a Capela de São João Evangelista e a Capela de Nossa Senhora das Mercês.

DIA 3: BICHINHO + ALAMBIQUE + COMPRAS

Bichinho: aproveite a manhã do último dia para visitar a cidade vizinha de Tiradentes (7 km de distância). A vila está cheia de lojas de móveis, artesanato e ateliês, perfeita para quem quer comprar peças com a cara de Minas Gerais.

Oficina de Agosto: Loja de objetos de decoração e móveis com temática mineira, preços bons e variedade.

Alambique Mazuma Mineira: o alambique promove visitas que demonstra todo o processo produtivo da cachaça.

Igreja Nossa Senhora da Penha: a capela da praça central de Bichinho foi construída em 1732 e concluída em 1771.

Almoço tradiça no Tempero da Ângela: restaurante simples e familiar, tem a cara de Minas, a comida é excelente e por um preço fechado você se serve à vontade no fogão a lenha.

Na Doceria Flor de Lótus tem uma boa variedade de queijos artesanais, doces em compotas e cachaças, ótimas lembranças de viagem e baratas!

A Cachaçaria Confidências Mineiras tem uma infinidade de cachaças, de todos os valores, para degustar e escolher. 

Vista aérea de Tiradentes

Cachoeiras de Tiradentes

Cercada pela Serra de São José, Tiradentes oferece algumas boas opções para quem busca contato com a natureza. Na região, há empresas de turismo que oferecem trilhas até cachoeiras, poços, mirantes e grutas. Mas é bem tranquilo de ir sem guia nas cachoeiras. Eu fui nas três cachoeiras abaixo e não tem muito segredo:

Cachoeira do Bom Despacho: a mais conhecida da região fica na cidade de Santa Cruz de Minas (5 km de distância), no trecho da Estrada Real que liga Tiradentes a São João Del Rei (precisa de carro ou táxi para chegar lá, mas a cachoeira tem fácil acesso, fica praticamente na estrada). A água desce da Serra de São José formando vários poços e quedas d’água – ideais para banho. Ao lado da cachoeira, há o Primeiro Marco da Estrada Real.

Cachoeira do Mangue: A uma curta caminhada do Trevo da Santíssima, de aproximadamente 1,5 km, a cachoeira é deliciosa, com uma pequena queda d’água e vários poços. Menos populosa que a do Bom Despacho, a trilha para chegar é fácil e agradável.

Cachoeira Paulo André: boa opção para quem quer curtir a natureza sem muito esforço, dá pra ir até sozinha. Esta é a cachoeira mais próxima do centro de Tiradentes, a apenas 1 km. Não espere uma grande queda d’água, mas a trilha é fácil e o visual é lindo.

Cachoeiras de tiradentes

Onde comer em Tiradentes

Não dá para ir a Tiradentes e não experimentar uma comidinha mineira deliciosa (a minha favorita). Mas também é possível comer uma boa comida italiana caso você já esteja cansado da mineira… Separei três dos melhores restaurantes da cidade para você provar. Confira:

  • Restaurante Virada’s do Largo: é a pedida para um almoço longo e preguiçoso, o melhor da cozinha mineira, feijão tropeiro, frango ao molho pardo, tutu, mexidinho… a linguiça é preparada na casa, as verduras vêm da horta no quintal. Delicioso.
  • Restaurante Angatu: contemporâneo, o restaurante dá novos usos aos ingredientes comuns da culinária mineira, como ora-pro-nobis, barriga de porco, queijo e goiabada.
  • Restaurante Gourmeco: cansou de comida mineira? O restaurante tem como inspiração a cozinha italiana, mas os ingredientes são todos locais. Massas e risotos para o almoço ou jantar.

Fachada restaurante gourmeco em Tiradentes
Restaurante Gourmeco

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O que fazer em Gramado e Canela

Tem muito o que fazer em Gramado e Canela, afinal esse pedaço do Rio Grande do Sul é dos destinos mais visitados do Brasil. Algumas das razões são as construções de ares europeus, a boa gastronomia e as atrações culturais – e muito, muito chocolate! Neste post, vamos mostrar detalhes para quem está planejando a viagem para a cidade gaúcha e você vai poder conferir todas essas dicas:

Como chegar em Gramado e Canela

Com voos de diversas cidades brasileira, o Aeroporto de Porto Alegre é o mais próximo das cidades de Gramado e Canela, pois são menos de 100 quilômetros de distância. 

Da capital gaúcha, rola contratar um transfer ou então alugar um carro para finalizar o trajeto até o destino. E eu prefiro a segunda opção pois sempre rola usar o carro para passear pelas cidades.

Como se locomover em Gramado

Se você não estiver com um carro, é possível fazer os passeios turísticos com o ônibus vermelho de hop on hop off válido para 1, 2 ou 3 dias. Funciona super bem – você pega o ônibus num dos diversos pontos e pode descer em qualquer ponto turístico da cidade. Veja mais informações e compre seu bilhete aqui.

Melhor época para ir a Gramado e Canela

Um dos períodos mais populares de Gramado e Canela é durante o inverno, ou seja, de junho a setembro. As temperaturas costumam ficar abaixo dos 10 ºC  e podem até rolar geadas. 

Por outro lado, em pleno verão de dezembro, quando a acontece o Festival natal Luz de Gramado, a cidade também fica bastante movimentada.

Agora uma época menos popular, mas muito interessante para visitar as cidades gaúchas é durante a primavera: dá para ver as hortênsias emoldurando as vias e fazer vários passeios ao ar livre, como explorar o Lago Negro. 
cachoeira em gramado

Onde ficar em Gramado: hotéis e pousadas

Ficar na região central, especialmente na Avenida Borges de Medeiros, a principal via de Gramado, é uma alternativa bem interessante. Especialmente se quiser curtir a pé algumas das principais atrações do destino, como a Catedral, a Rua Coberta e o Palácio dos Festivais. 

Por ali, gosto bastante da Casa da Montanha, uma construção de madeira muito charmosa com janelinhas coloridas. Outra alternativa, dessa vez um pouco mais acessível, é o Hotel Laghetto Stilo Borges também na região central. 

Agora se não se importar em ficar um pouco mais distante do centro ou estiver com carro alugado, sair um pouco do centro e ficar nos bairros pode gerar uma boa economia mas com padrão de qualidade. Duas dicas são o Tri Hotel Lago Gramado, perto do Lago Negro, e o o Sky Ville Hotel, próximo ao Museu de Cera. 

Para finalizar, outra boa alternativa é o Kurotel Centro Contemporâneo de Saúde e Bem Estar, para quem quer investir em hospedagem com spa, terapias com aspecto multidisciplinar e programas de saúde preventiva.

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Onde comer em Gramado: melhores restaurantes

A região de Gramado e Canela tem uma grande concentração de comunidades europeias, especialmente alemãs e italianas. Isso é evidente não só na arquitetura, mas também na gastronomia.

São inúmeros bons restaurantes que trazem referências da culinária europeia e quem ganha são os turistas que comem muito bem durante as férias por aqui. Confira algumas opções em Gramado!

  • CANTINA PASTASCIUTTACom 35 anos de existência, a Cantina Pastasciutta é um dos endereços certos de Gramado para quem ama culinária italiana. Funciona com menu a la carte de mais de 12 massas e 30 opções de molhos. Além disso, geralmente oferece um ótimo buffet de antepastos com pães, frios, patês, queijos, salames e presunto parma. Endereço: Av. Borges de Medeiros, 2300;
  • CASA DA VELHA BRUXA: No menu, waffle, apfelstrudel, bolo e uma infinidade de coisinhas gostosas para comer com café, chá ou chocolate quente. Fora os sanduíches, crepes e croissants ideais para uma refeição rápida. A Casa da Velha Bruxa fica pertinho da Rua Coberta e é um dos lugares mais tradicionais de Gramado com quatro décadas de tradição. Endereço: Avenida Borges de Medeiros, 2738;
  • CERVEJARIA RASEN PLATZ:  Para celebrar a herança alemã da cidade, a Rasen Platz tem produção própria da bebida, com rótulos  Pilsen, Ambar Ale, Dunkel, entre outros. Você pode comprar as garrafas para levar ou ficar batendo papo enquanto bebe lá mesmo e petisca porções de salsichas ou croquetes de carne de porco. Além disso, a cervejaria, que fica na Rua Coberta, é também um restaurante dedicado aos sabores germânicos. O menu tem de joelho de porco a goulasch, carne de panela com molho, por exemplo. Endereço: Candido Godoy, 82;
  • COLOSSEOReservar uma noite para comer fondue em Gramado é clichê, sim, mas também é uma delícia. O restaurante Colosseo funciona tanto a la carte quanto com pacote de experiência. Na prática, significa provar fondue de queijo, carnes cortadinhas que você cozinha na própria mesa e terminar a refeição com fondue de chocolate. Endereço: Av. das Hortênsias, 1.560;
  • LA CACERIAApesar de pertencer ao Hotel Casa da Montanha, o La Caceria é um restaurante aberto ao público dedicado a pratos com carnes nobres e de caça. Pratos com javali e faisão, por exemplo, são alguns dos destaques do menu, mas também há pratos com carnes tradicionais.  Endereço: Borges de Medeiros, 3166;
  • LE CHALET DE LA FONDUEMais um bom lugar para comer fondue, este restaurante funciona em um charmoso chalé de ares europeus. Ele também oferece pratos à la arte com opções de carnes nobres, filés e frutos do mar, além de uma adega com mais de 300 rótulos. Endereço: Av. das Hortênsias, 1297;
  • PRAÇA DAS ETNIAS. Na avenida Borges de Medeiros está um dos pontos mais interessantes de Gramado: a praça das etnias que recebe comunidades gaúchas de origem europeia para vender seus quitutes. Tem cucas, pães, bolos, biscoitinhos feitos na hora. E não é tão caro para os padrões da cidade: com R$15 já rolar comer várias coisinhas; 
  • TRATTORIA BONIATTO. Restaurante de origem familiar, a Trattoria é famosa pelas massas fresquinhas e pizzas. Dentre os pratos mais populares da casa está o Talharim molho 4 queijos com escalopes de filé. Para beber, vale provar as sodas italianas. Endereço: Leopoldo Rosenfeldt, 1054.

Fondue

O que fazer em Gramado

Como já deu para perceber, apesar de pequena, tem muito o que fazer em Gramado. E se engana quem acha que são só atrações para curtir em casal, pois a cidade tem sido cada vez mais procurada pelas famílias, grupos de amigos e até quem viaja sozinho. O que vai dar o tom da viagem é a escolha das atrações, por isso fizemos essa lista para ajudar a elencar o que tem seu perfil.

Avenida Borges de Medeiros

A Borges de Medeiros é uma das principais vias de Gramado e atravessa o centrinho do destino, por isso acaba sendo um ótimo ponto de partida. Além de ver várias construções de aquietara bávara e enxaimel, ao longo do caminho, você pode fazer paradas estratégicas na Igreja Matriz, Rua Coberta e Palácio dos Festivais, por exemplo. 

Avenida Borges de Medeiros, em Gramado

Igreja Matriz de Gramado e Fonte do Amor Eterno

Oficialmente Igreja Matriz São Pedro Apóstolo, o monumento é de meados do século 20 e foi construído com cerca de 70 mil pedras basálticas. Além disso, o pátio da entrada é emoldurado por estátuas imponentes dos 12 apóstolos. 

Ao lado, está uma atração um pouco controversa, a fonte do Amor Eterno. É um daqueles lugares onde os casais apaixonados colocam cadeados em busca de amor eterno. Se decidir tentar a sorte, acho melhor levar seu próprio cadeado, pois nas lojinhas dos arredores eles não saem por menos de R$30. 

Igreja Matriz de Gramado

Palácio dos Festivais e Museu Festival de Cinema

Ainda na Borges de Medeiros está o Palácio dos Festivais, que sedia o Festival de Cinema de Gramado, um dos mais importantes para a produção cinematográfica nacional.

O evento geralmente acontece em agosto, mas no resto ano o local funciona com exibições de filmes e outros eventos. Além disso, há um museu interativo sobre a premiação com cartazes de filmes antigo, totens com joguinhos e telas para pesquisa.

 Av. Borges de Medeiros, 2697

Palácio dos Festivais em Gramado

Lago Negro 

Em poucos minutos por aqui, já dá para perceber que o Lago Negro é um parque frequentado por turistas e locais. Há pessoas caminhando, andando nos pedalinhos, curtindo o entardecer na cafeteria ou simplesmente relaxando no gramado. Quem está no centro da cidade pode alugar uma bicicleta no hotel ou em empresas como a Personalitur e fazer o trajeto até lá em menos de meia hora.

Lago Negro em Gramado

Mini Mundo

Como o nome sugere, é realmente um mundo em miniatura. Ele reúne réplicas de construções de diversas partes do mundo, como o  Castelo de Lichtenstein e o Museu Paulista, além de ferrovia, aeroporto, barcos e carros. Mesmo décadas depois da fundação, o Mini Mundo é uma das atrações mais procuradas na cidade.

Horácio Cardoso, 291.

Mini Mundo em Gramado

Mundo de Chocolate

O Mundo de Chocolate é um museu da marca Lugano que reúne mais de 200 esculturas de chocolate. Lá, você vê, por exemplo, uma réplica da Torre Eiffel feita com o doce que levou 110 horas para ser concluída e pesa 800 quilos.

O local reúne ainda peças como o Taj Mahal, o carro do Mr. Bean e até uma pirâmide de chocolate fosco para evidenciar sinais de deterioração. No final, tem lojinha para quem quiser comprar os produtos Lugano – adoro as barrinhas com amêndoas. 

Av. Borges de Medeiros, 2.497.

Mundo de Chocolate em Gramado

Mundo a vapor

Dedicado a quem curte miniaturas e engenharia, o local reúne cerca de 20 máquinas, fábricas e usinas em miniatura que funcionam a vapor. Dizem até que a Fábrica de Papel daqui é a menor do mundo em plena atividade. E é fácil reconhecer a entrada do lugar mesmo de longe, afinal há um trem caído na fachada que reproduz um acidente que ocorreu na França. 

Compre seu ingresso antecipado e evite filas.

Av. das Hortênsias, 4.635.

Mundo a Vapor em Gramado

Super Carros

Com exibição de modelos-desejo de montadoras como Lamborghini e Ferrari, é uma espécie de museu dedicado à paixão automobilística. Além da exposição, o endereço de dois andares concentra games, simulador de Fórmula 1 e bar temático.

Super Carros em Gramado

Museu de Cera Dreamland e Harley Motor Show

Entre os maiores museus de cera da América Latina, o Dreamland reúne cerca de cem estátuas de grandes nomes da cultura pop, de Amy Winehouse a super-heróis como o Homem de Ferro. 

Anexo ao Museu de Cera Dreamland e pertencente ao mesmo grupo, o Harley Motor Show é um bar-museu dedicado a famosa marca de motocicletas. São vários modelos espalhados pelo salão para quem quiser tirar foto.

Snowland

Este parque de neve indoor pode ser um programa bem divertido, especialmente com crianças pequenas. O Snowland é dividido em duas áreas, começando pelo Vilarejo Alpino, com centrinho comercial e pista de patinação no gelo. 

A outra área é a Montanha de Neve para brincar com neve artificial, fazer bonecos, tirar fotos com estátuas de gelo e deslizar em boas gigantes. 

Como ali tem temperaturas negativas, você só entra com roupa térmica fornecida pelo próprio Snowland (já no valor do ingresso). Se quiser investir um pouco mais, dá até pra praticar esqui e snowboard. 

Snowland em Gramado

Cânion Itaimbezinho

Um dos maiores canions no Brasil, o cânion é uma paisagem de tirar o fôlego. É possível ainda fazer duas trilha por ali: a Vértice e a Cotovelo. A vista do Parque Nacional de Aparados da Serra também é linda. Se houver interesse, contate o nosso site parceiro para reservar o seu tour para lá.

Cânion da Fortaleza, próximo a Gramado

Tour de vinícolas saindo de Gramado e Canela

Visite as vinícolas entre Gramado e Canela de uma maneira bem divertida. Em uma locomotiva a vapor do século 19, atravessando os cenários rurais do sul do Brasil. Nas vinícolas você terá uma visita guiada com explicações sobre as uvas e vinhos. E, claro, tem degustação 😉

Nosso site parceiro oferece esse tour que já inclui os bilhetes de entrada. Confira e faça sua reserva.

Trem para vinícolas de Gramado e Canela

O que fazer em Gramado à noite

Gramado não é exatamente a cidade para quem quer curtir a noite sem hora para a diversão acabar. Os bares e restaurantes ficam movimentados até meia noite, mais ou menos. Ou seja, por aqui, à noite o ideal é sair para jantar com calma, comer um fondue e, depois, tomar um vinho ou uma cerveja. A Rua Coberta costuma ser um bom local para isso, especialmente a cervejaria Rasen Platz que tem shows de música ao vivo várias vezes por semana. 

O que fazer em Gramado com chuva

Sair para comer e beber é sempre um bom programa, independente do clima. Além disso, com chuva, o melhor é focar o roteiro nas atrações cobertas como o Museu do Festival de Cinema, no Palácio dos Festivais, o Museu de Cera e o Mundo a Vapor. Quem estiver animado ou com crianças, pode passar o dia no Snowland, o parque de neve artificial indoor que apresentamos anteriormente.

O que fazer em Gramado no inverno

Se estiver frio, mas com tempo firme e sem chuvas, dá para curtir praticamente todas as atrações da cidade. Obviamente lugares como o parque do Lago Negro não estarão tão floridos, mas ainda assim vale a pena conhecer.

A ideia é tentar fazer as atrações ao ar livre de manhã e no começo da tarde, pois as temperaturas caem bastante ao entardecer. Aí, é hora de comer um fondue ou tomar um vinho. Outra dica é ir tomar um chocolate quente na Casa da Velha Bruxa ou na cafeteria da Lugano, ambas coladinhas à Rua Coberta.

Igreja Matriz de São Pedro e o termômetro em Gramado

O que fazer em Gramado com crianças

Especialmente com crianças de até uns dez anos, a ideia é combinar lugares mais sérios com atrações divertidas. Ou seja, vá na Igreja Matriz, mas também arrume um tempinho para curtir o Mini Mundo ou o Mundo de Chocolate.

Também vale a pena levá-los a lugares onde possam correr e gastar suas energias. Neste caso, pode ser o Lago Negro, se o tempo estiver bom, e o Snowland, alternativa que vale para qualquer clima. Já crianças maiores e adolescentes costumam aproveitar bastante o Museu de Cera e Super Carros.

O que fazer em Gramado no Natal

A cidade de Gramado ganha um charme especial durante a época de festas de fim de ano. Ela fica totalmente decorada e iluminação. O ponto alto é festival Natal Luz, que geralmente vai de outubro a dezembro, para celebrar a chegada do final de ano.

Sua programação ocorre por toda a cidade com apresentações musicais como show do lago, repleto de efeitos especiais, bailarinos, coral, músicos e telas de projeção. Também acontece uma parada que une a magia do Natal com o universo do circo, tendo o Papai Noel como protagonista. Além disso, todas as atrações de Gramado e Canela costumam funcionar normalmente.

Destaque para o grande desfile de Natal na avenida principal da cidade (Borges de Medeiros). É gratuito e até neve tem.

Natal em Gramado

O que fazer em Gramado em 1 dia

Se tem apenas um dia na cidade, melhor focar no básico para curtir poucas e boas atrações com tranquilidade. Sugiro começar o dia na Avenida Borges de Medeiros, passar pela Igreja Matriz e pelo Palácio dos Festivais. Aí, sugiro passear pelo Mini Mundo e, se tiver tempo, curtir o entardecer no Lago Negro. O almoço pode ser ali pela Rua Coberta mesmo.

O que fazer em Gramado em 3 dias

Com três dias, dá para dividir melhor o roteiro.

  • DIA 1: Sugiro começar o dia na Avenida Borges de Medeiros, passar pela Igreja Matriz e pelo Palácio dos Festivais. Aí, sugiro passear pelo Mini Mundo e, se tiver tempo, curtir o entardecer no Lago Negro. O almoço pode ser ali pela Rua Coberta mesmo. Para jantar, sugiro um clássico fondue.
  • DIA 2: No segundo dia, dá para programar passeios mais irreverentes. Entre eles, o Museu de Cera, o Super Carros e/ou o Museu do Vapor. Ainda aproveitaria para comprar chocolates nas lojinhas das marcas locais Prawer, Caracol, Florybal e Lugano. Elas estão por todos os cantos da cidade.
  • DIA 3: No terceiro dia eu dedicaria a explorar a cidade vizinha e muito charmosa que é Canela.

O que fazer em Gramado em 5 dias

No roteiro de cinco dias, dá para seguir as sugestões para um e três dias em Gramado que apresentamos. Elas incluem os cartões postais da Borges de Medeiros, o Mundo a Vapor e o Museu de Cera. Há também um dia dedicado às belezas de Canela. Já para o quarto dia, eu adicionaria o divertido Mundo de Chocolate e um passeio de bike pela cidade. E, por fim, se estiver com crianças, vale separar o último na cidade para curtir o parque Snowland.

O que fazer em Canela

A 10 minutos de carro do centro de Gramado, Canela é uma cidade ainda menor. Ela também tem toques europeus na arquitetura e gastronomia, sendo até mais charmosa que Gramado em muitas áreas. Possui uma igreja como cartão postal, além de abrigar alguns dos cenários naturais mais bonitos da região.

Catedral de Pedra

A Catedral de Pedra é um ícone de Canela e principal ponto de referência da cidade. Ela tem 65 metros de altura e a fachada é totalmente revestida com pedra basalto.

Empório Canela

Empório Canela tem o charme de uma casinha de vó, com sofás confortáveis, decoração fofa. De fora, parece apenas uma livraria e loja de decoração, mas abriga também um restaurante. Serve de sanduíches a pratos para um almoço mais elaborado, como carnes, massas e risotos. 

Bondinho e Cascata do Caracol

Um dos cenários mais conhecidos da região é a Cascata do Caracol, queda d’água de 131 metros de altura. Diante dela, há um mirante agradável e para chegar até ele, basta pegar um dos Bondinhos Aéreos – Parques da Serra. 

O ingresso não é dos mais baratos, mas o passeio dura cerca de uma hora e passa por outros dois pontos, todos com boas vistas. A parada antes da cascata tem trilhas curtinhas em meio a mata nativa e um museu de esculturas de madeira. 

Estrada da Ferradura, 699.

 

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O que fazer na Chapada dos Veadeiros: guia com todas as dicas

Localizada em cima de uma gigantesca pedra de quartzo no interior de Goiás, a Chapada dos Veadeiros é um dos pontos turísticos mais interessantes do país. Além das cachoeiras fantásticas, da beleza do cerrado e de ser o melhor lugar do Brasil para observar o céu, a Chapada é, acima de tudo, mística. Basta prestar atenção ao chegar na entrada de Alto Paraíso, a cidade-base para o visitante: há um portal gigantesco que se assemelha a uma nave especial e, muitas vezes, alguns vendedores especializados no comércio de esculturas de extraterrestres. 

Sim, há até um pequeno aeroporto para OVNIS na Chapada e, segundo os moradores, há um trânsito de objetos voadores não identificados pelo local. Para aumentar ainda mais a atmosfera mística, a região fica na mesma latitude que Machu Picchu, o que seria responsável por uma energia especial — na virada do século, quando muitos acharam que o mundo acabaria na virada de 2000 para 2001, foram vendidos até alguns lotes em Alto Paraíso que seriam seguros para quem estava assustado com o prospecto de futuro. 

Acreditando ou não no misticismo, a Chapada dos Veadeiros é um destino muito interessante para turismo. As trilhas para as cachoeiras mais famosas são bem sinalizadas, o turismo de aventura começa a se desenvolver e o fluxo de visitantes está obrigando a região a melhorar a infraestrutura. E o cerrado, com suas árvores retorcidas e secas e flores de cores vibrantes, é uma atração à parte. 

Como chegar na Chapada dos Veadeiros

Alto Paraíso, a cidade referência quando se fala de Chapada dos Veadeiros, fica a 224 km de Brasília, a capital mais próxima. O melhor jeito de chegar é uma combinação de avião e carro: desça no Aeroporto de Brasília, o terceiro maior do país, e alugue um veículo. 

A viagem leva cerca de três horas, a rodovia foi reformada recentemente, e para aproveitar o passeio é importante estar motorizado, já que o transporte público não é o forte da região. Não é preciso optar por um 4×4 – só mantenha em mente que para chegar na maioria das cachoeiras é preciso passar por uma estrada de terra e veículos muito baixos podem sofrer um pouco. 

Outra opção é pegar um ônibus. O turista que chega pelo aeroporto de Brasília deve se deslocar até a Rodoviária Interestadual, de onde saem três ônibus por dia para Alto Paraíso, todos operados pela Real Expresso. Quem vai até São Jorge ou Cavalcante precisa ir para a rodoviária de Alto Paraíso e, de lá, pegar um transfer (outra opção é pedir carona, hábito muito comum entre os visitantes).   

Dica dos brasilienses que frequentam a Chapada: no meio do caminho entre a capital federal e Alto Paraíso, mais precisamente no km 90 da GO-118, do lado direito de quem está indo para a Chapada, fica a Lanchonete Portugal. O restaurante vende a famosa coxinha “sem-massa”, uma receita que não usa farinha de trigo, e vale a visita.

Chapada dos Veadeiros: quando ir e melhor época

A melhor época para visitar a Chapada dos Veadeiros é durante o período de seca, que vai de maio à setembro – o final de abril e começo de outubro também entram na conta. Nessa época, a chuva é muito rara e, como o passeio é basicamente para ver a natureza, o sol ajuda bastante. Em junho e julho faz bastante frio à noite, mas o pôr do sol alaranjado faz valer a viagem.

No período das férias de dezembro e janeiro, costuma chover bastante na Chapada. Além de algumas cachoeiras perderem as águas transparentes, as trilhas ficam enlameadas e há risco de cabeça d’água (quando chove na cabeceira do rio e o nível da água sobe rapidamente em poucos minutos, levando tudo o que há pela frente). 

Quanto tempo ficar?

Os brasilienses costumam fazer viagens de três dias para a Chapada: é o suficiente para visitar o Parque Nacional e algumas das cachoeiras mais famosas. Porém, considerando que a região conta com cerca de 40 cachoeiras, e um histórico interessante de misticismo, vale ficar uma semana para um passeio mais completo

Como se locomover de um lugar para outro

O transporte público das cidades de Alto Paraíso, São Jorge e Cavalcante para os acessos às cachoeiras é praticamente inexistente. A melhor maneira de conhecer a região é de carro (alugar o veículo em Brasília é a opção mais interessante). Para os mais aventureiros, a carona é uma prática comum na região, e é comum ver mochileiros na beira da pista ou no balão de acesso à Alto Paraíso pedindo ajuda aos motoristas. 

Onde ficar na Chapada dos Veadeiros

As três cidades-base principais para quem vai à Chapada são Alto Paraíso, Cavalcante e São Jorge – o Parque Nacional fica entre as duas primeiras. Alto Paraíso é, de longe, a opção mais equipada: a cidade tem cerca de seis mil habitantes, mais restaurantes, bancos, mercados, lojinhas e pousadas. 

São Jorge, em contrapartida, é uma vila fundada por garimpeiros que faz parte do município de Alto Paraíso. A cidadezinha é indicada para quem quer ter uma experiência mais roots – até pouco tempo, a estrada que ligava as cidades era de terra. Apesar de ser bem menor, nos últimos anos cresceu com o turismo e vem aumentando a quantidade de pousadas e restaurantes.

A terceira opção para se hospedar na Chapada é o município de Cavalcante. Maior do que Alto Paraíso, com nove mil habitantes, é ainda pouco explorada pelo turismo, mas cheia de opções de passeios, pousadas e restaurantes. Cavalcante também é o lar dos Kalunga, a maior comunidade quilombola do país, que viveu 200 anos isolada e, hoje, abriga algumas das cachoeiras clássicas da região. 

Pousadas na Chapada dos Veadeiros

Pousada Inácia

Inaugurada há pouco tempo, a Inácia é o destino preferido dos famosos quando se fala de Chapada dos Veadeiros. A apresentadora Fátima Bernardes já se hospedou por lá, e a influencer Gabriela Pugliesi comemorou seu último aniversário com os amigos na pousada. O empreendimento fica em Alto Paraíso, a 16 km da entrada do Parque Nacional, e oferece acomodações 5 estrelas. 

Pousada Jardim da Nova Era

Bem localizada a 500 metros da Rodoviária e a 4 km da Cachoeira das Loquinhas, a hospedagem é simples, mas bastante confortável e oferece uma ótima opção para quem precisa descansar depois de um dia intenso de caminhadas. Além de quartos privativos, há a opção de dividir quarto no esquema de hostel. 

Recanto da Grande Paz

O primeiro lugar nas avaliações do Trip Advisor faz por merecer a fama de melhor custo-benefício da Chapada: os chalés são amplos e confortáveis, e o jardim é uma atração à parte, perfeito para entrar no clima zen de Alto Paraíso. 

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Pousadas em São Jorge

Toca do Guará

O hotel é perfeito para a experiência de contato com a natureza com todo o conforto que o hóspede merece. A Toca fica em uma área de proteção ambiental, na beira das águas do Rio São Miguel, e aposta em tecnologias sustentáveis para diminuir o impacto ambiental do turismo na região.

Pousada Cristal da Terra

A ecopousada é uma das mais tradicionais do vilarejo e fica localizada bem no centro de São Jorge. Os quartos são amplos e bem confortáveis, há piscina aquecida para crianças e adultos, e o café da manhã é feito com produtos elaborados no local. 

Pousada Casa das Flores

A apenas 4 km do Vale da Lua, a charmosa pousada conta com sauna e ofurô, além de piscina, para entreter os hóspedes que precisam descansar da maratona turística. Destaque vai para o atendimento, que costuma orientar bem os clientes. 

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Agências Chapada dos Veadeiros

Travessia Ecoturismo

A empresa oferece pacotes de 4, 5, e 8 dias com translado de Brasília até Alto Paraíso, hospedagem e programação de turismo para conhecer as cachoeiras. Além dos pacotes básicos, há opções de expedições mais complexas, circuito de aventura, rapel e canionismo, por exemplo. 

Suçuarana Expedições

Há opções de 4, 5, 6 e 8 dias por São Jorge e Alto Paraíso, Cavalcante e Terra Ronca (parque estadual com grutas e lagoas submersas), todas com transfer saindo de Brasília, programação diária, hospedagem e refeições inclusas. 

Paralelo 14 Turismo

A agência possui pacotes para feriados e finais de semana prolongados, com opções para grupos de idosos ou aventureiros que topem conhecer a Chapada de cima, em um voo de balão. Os roteiros são personalizados a partir das necessidades do cliente. 

O que fazer na Chapada dos Veadeiros em 3 dias

Dia 01

Comece a viagem com o pé direito, acorde cedinho e vá para o Parque Nacional. A entrada do Patrimônio da Unesco fica em São Jorge, e as portas abrem às 8h da manhã (ingressos custam R$ 17, crianças até 12 anos e idosos acima de 60 não pagam). O estacionamento custa R$ 15.

Uma vez dentro do Parque, o turista tem quatro opções de trilha, cada uma com distância e capacidade de visitantes diferentes (além de aproveitar melhor o dia, quem chega cedo não corre o risco de ficar de fora). Não esqueça de levar água e lanches para o dia todo.

O maior dos percursos é a Trilha das Sete Quedas (laranja), que conta com 23 quilômetros de travessia e pode ser feita em dois ou três dias – a recomendação é acampar no Parque Nacional. A menor é a Trilha da Siriema (azul), com apenas 800 metros de caminhada, ideal para famílias com crianças, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Para trilheiros mais experientes, a Trilha dos Saltos (amarela) é um pouco mais difícil, tem 11 quilômetros, mas passa por um garimpo de cristal e permite que o turista salte de cachoeiras de 120 metros.

A trilha mais popular é a dos Cânions (vermelha), de 12 quilômetros (ida e volta), e que passa pela famosa Cachoeira da Carioca. 

No Centro de Atendimento ao Turista, que fica bem na entrada do Parque, é possível receber todas as informações sobre as trilhas e até contratar um guia para o passeio. A administração pede que o turista se organize para sair até as 18h. 

A vida noturna não é o forte da Chapada dos Veadeiros, mas reserve a noite para visitar o centrinho da cidade que escolheu como base e jantar em um dos restaurantes, que costumam ser simples e baratos.

Dia 02

Acorde cedo (esse é o normal por aqui), e siga para Cavalcante. A Cachoeira Santa Bárbara, uma das mais bonitas do Brasil, fica dentro do povoado Kalunga Engenho II. Ela fica a 120 km de Alto Paraíso, mas compensa a distância com um poço de água transparente com tons de azul claro. Nos dias mais cheios, como finais de semana e feriados, só é permitido que se fique uma hora na cachoeira. 

Santa Bárbara, a mais bela cachoeira da Chapada dos Veadeiros

O ingresso custa R$ 20 reais por pessoa (há mais duas cachoeiras na região, a da Capivara e a Candaru). Cada uma custa R$ 10 reais) e a contratação de um guia é obrigatória. No Centro de Atendimento ao Turista é fácil encontrar um guia do povoado, e a dica é se juntar com outros turistas que estejam chegando na mesma hora para baratear o custo por pessoa – o grupo pode ter até seis pessoas e custa R$ 100 só para as cachoeiras Santa Bárbara e Capivaras e R$ 150 para incluir as três. 

A estrada é de terra e não está em ótimas condições – vá devagar e tenha dó do seu carro. No último trecho, que é ainda mais complicado, há a opção de deixar o veículo e seguir por uma jardineira, que custa R$ 10 por pessoa. Se quiser almoçar entre os passeios, avise o guia para fazer reserva em um dos restaurantes, que costumam ser na casa dos moradores do quilombo

Aqui, há duas opções: ou se fica o dia inteiro no povoado Kalunga, ou se volta para Alto Paraíso para conhecer a Fazenda Loquinhas, que fica praticamente dentro da cidade, tem poços belíssimos e fica aberta até as 17h (mas não abre em dias de chuva). O ingresso custa cerca de R$ 30, e não é preciso contratar guia: as trilhas são curtas e bem sinalizadas. 

À noite, siga para São Jorge para jantar e curtir algum dos bares com música ao vivo do povoado. 

Dia 03

Comece o dia bem cedo e siga para o Vale da Lua, a fantástica formação rochosa de milhões de anos que fazem o cenário parecer, de fato, extraterrestre. Depois das pedras, um pouco mais à frente, há três piscinas naturais — algumas ficam fechadas em certas épocas do ano. A piscina principal é rasa, de águas calmas (e geladas), e as pedras oferecem espaço de camarote para quem quer tomar um pouquinho de sol e absorver o calor depois de um mergulho. 

O vale fica a 35 km de Alto Paraíso, em São Jorge, e é cobrada uma taxa de cerca de R$ 20 por pessoa para ter acesso ao local. Depois que se estaciona, a trilha tem pouco mais de 15 minutos e é bastante simples. O passeio pode durar uma manhã. 

Na hora do almoço, siga para o centrinho de São Jorge e escolha um restaurante para se alimentar bem antes da próxima parada, a Fazenda São Bento

Perto do Vale da Lua e do centro da cidade, a propriedade existe desde os anos 1920 e abriga três cachoeiras famosas:  Almécegas I, II e São Bento. A primeira é imponente, alta, e é preciso fazer uma trilha pesada para chegar ao poço onde é possível mergulhar. Na Almécegas II, uma das mais famosas da Chapada, a queda d’água é mais espalhada e menos forte, o que permite ao turista relaxar nas pedras e aproveitar a energia do local. Já a São Bento fica bem na entrada da Fazenda e é conhecida pela piscina natural calminha, ótima para nadar. 

A Fazenda fecha às 17h, então é preciso se organizar para retornar a tempo. A entrada custa R$ 40 por pessoa para visitar as três cachoeiras e R$ 15 caso se escolha apenas a São Bento.   

Segundo vários clubes de astronomia, a Chapada dos Veadeiros é uma das melhores regiões do país para avistar as estrelas. A distância para as luzes das grandes cidades ajuda na visualização e, em noites claras, o céu é uma atração à parte. Vale reservar uma noite para procurar uma região bem escura e observar as galáxias. 

Céu estrelado na Chapada dos Veadeiros

O que fazer à noite na Chapada dos Veadeiros

A vida noturna não é o forte da Chapada — depois de dias intensos de caminhadas, cachoeiras geladas e sol quente, a maioria dos turistas só quer dormir. Mas para quem gosta de se aventurar, a dica é procurar um dos restaurantes com música ao vivo no centrinho das cidades de Alto Paraíso e São Jorge. Alguns clássicos são o Vendinha 1961,  Vinte 2 e o Bar do Pelé.

Outras cachoeiras das Chapadas do Veadeiros

Almécegas II

Localizada na Fazenda São Bento, que existe desde os anos 1920, a cachoeira é um dos cartões postais da Chapada. A trilha não é complicada (mas é preciso passar por uma estrada de terra de carro). Além da queda d’água, que é bastante larga e o turista pode sentar nas pedras por onde passa a água, há um poço amplo para aproveitar a água geladinha. Na mesma propriedade ficam Almécegas I, bastante alta e forte, e a São Bento, que chama atenção pela piscina natural formada — há até um campeonato de polo aquático anual. 

Carioquinhas

Dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a cachoeira é um dos cartões-postais da região. Bastante ampla, a queda d’água forma várias piscinas naturais rasinhas para curtir a água gelada e é lar de muitos peixinhos coloridos que disputam espaço com os turistas. Para chegar, se prepare para encarar uma trilha de cerca de duas horas à pé. 

Loquinhas

De fácil acesso e bem no centro de Alto Paraíso, a Fazenda Loquinhas, onde fica a Cachoeira, tem cerca de 15 poços: alguns mais famosos e cheios que outros, dependendo da distância (boa parte da trilha tem um caminho de madeira, o que facilita o acesso de crianças). A água é gelada, mas cristalina, e o passeio é rápido. 

Segredo

Com cerca de 100m de queda d’água, a cachoeira é uma das mais bonitas (e geladas) da Chapada. Escondida por muitos anos por conter ouro, as águas da Segredo são tão geladas que há até algumas placas alertando sobre o risco de hipotermia (dizem que em um lugar do lado direito da cachoeira há um ponto onde a água é quente, mas a correnteza e o frio dificultam, e muito, o acesso). Além da queda d’água, a trilha de 4km é um espetáculo à parte por passar por dentro do cerrado. 

cachoeira na Chapada dos Veadeiros

O que levar na mala para Chapada dos Veadeiros

Embora algumas cachoeiras estejam separadas da área para carros por poucos quilômetros e a trilha não seja complicada, é interessante levar bota para trekking para os caminhos mais longos – um tênis confortável é suficiente para os trajetos mais comuns. Outros itens:

  • roupa de banho
  • shorts
  • toalha
  • repelente
  • chapéu
  • filtro solar 
  • lanches são essenciais para sobreviver a um dia de andanças pelo cerrado. 

Para quem pretende visitar a Chapada nos meses de junho e julho, é importante levar também um bom casaco na mala, já que as temperaturas caem muito à noite e podem chegar aos 9 graus. 

Dica de ouro: a região Centro-Oeste do país é endêmica para febre amarela. O ideal é que o turista que ainda não tomou a vacina contra a doença, se imunize até dez dias antes da viagem.

Além disso, vale a pena contratar um seguro viagem. Aproveite o cupom de desconto AMANDAVIAJA10, para ganhar 10% de desconto (mais 5% se pagar no boleto). Basta entrar no site SegurosPromo e usar o código 😉

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