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Quando vendi tudo e fui para o Hawaii

Eu vivia nos Estados Unidos quando decidi que voltaria a morar no Brasil em alguns meses. Morava pela primeira vez sozinha num apartamento, sem ter que dividir nada com ninguém. Tudo havia sido cuidadosamente comprado com o dinheiro do meu trabalho, montado e decorado por mim.

Eu sempre gostei dessas coisas de casa. Perdi as contas de quantas vezes mudei de endereço, mas em todas elas montei a casa como se fosse para sempre. Mas nesse caso principalmente, eu não tinha outra alternativa a não ser vender tudo.

Sendo assim, anunciei móveis, quadros e bugigangas num desses sites de vender coisas e assim começou a minha primeira grande experiência de desapego com a casa. Um dia alguém ia buscar um sofá, no outro um quadro, no outro a cama… E eu assistindo o apartamento dos meus sonhos sendo desmontado. Doeu…

Um mestre espiritual chamado Gurdjieff diz que costumamos colocar uma etiqueta emocional nas coisas. Por exemplo, aquela cama que eu tinha em casa não era simplesmente uma cama comprada numa grande loja de móveis. Mas uma cama que eu um dia escolhi e montei sozinha, sem ajuda de ninguém, orgulhosa com as minhas conquistas e independência. E claro que pode ser ruim pensar assim, pois segundo Gurdjieff, não conseguimos ver a realidade como ela é, que as coisas são apenas coisas, sem um valor intrínseco.

Mesmo sem saber disso na época, eu tomei uma decisão: não usar o dinheiro da venda dos móveis para comprar outras coisas e trazer para o Brasil, ou ainda, gastar esse dinheiro por aqui. E sim gastar tudo numa viagem, na qual escolhi o Hawaii.

Não foi difícil convencer uma amiga a ir junto. Ela também se mudaria para o Brasil em breve, até antes de mim. E o argumento utilizado foi o de que talvez não tivéssemos outra oportunidade como essa, uma vez que nos mudaríamos do país. E para a minha amiga seria uma loucura maior ainda pois chegaríamos do Hawaii pela manhã e no mesmo dia ela voltaria para o Brasil. Seria uma despedida mesmo, em grande estilo.

E assim, pegamos um voo direto de Minneapolis a Honolulu para dez dias de aventura no paraíso. Lá alugamos um carro onde percorremos a ilha de Oahu toda com um mapa na mão e colares havaianos pendurados, desbravando tudo o que Hawaii tinha a nos oferecer. E não era pouco: montanhas verdes que se encontravam com praias cristalinas que, por sua vez, se transformavam num mar azul do Pacífico, o mais azul que já vi. Sem contar o pôr do sol colorido diariamente! Será que os havaianos enjoam disso tudo?

E, além disso, era bom trocar um sofá por uma aula de surf, um quadro de parede por máscaras de snorkeling e a cama por um mergulho com os tubarões numa jaula em alto-mar. Eu estava dando um novo significado para todas aquelas coisas que um dia eu tive, transformando-as em experiências que serão lembradas a vida toda.

Essa foi a primeira vez que troquei bens materiais por uma viagem e, ainda que eu tenha muito a evoluir, já entendi que como disse Art Buchwald, “as melhores coisas da vida não são coisas”. Elas podem estar numa visita à família, numa tarde de risadas no parque com o namorado, na viagem com uma amiga aventureira ou até numa ilha do Hawaii.

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Quanto custa uma viagem para Machu Picchu em 2019

O Peru é um dos países mais baratos da América do Sul para viajar. E na hora de planejar uma viagem para Machu Picchu, saber dos preços é essencial para saber se cabe no bolso ou não.

Câmbio

A relação reais para soles (a moeda peruana) utilizada para esses cálculos é de 1 sol = 0,78 reais. E para dólares 1 sol = US$2,33

Levar dólares ou reais para o Peru?

O ideal é que você descubra na época da viagem quanto estão pagando nas casas de câmbio para ambos. Nas duas primeiras vezes que eu fui, era melhor levar dólar. Mas em 2019, o real desvalorizou demais e foi melhor levar reais e trocar lá. Na dúvida, leve um pouco dos dois.

Casa de câmbio recomendada: Western Union na Praça das Armas

Resumão de quanto custa uma viagem para Machu Picchu

Esses foram os meus gastos, referentes a junho/2019:

  • Boleto turístico (ingresso para passeios em Cusco e arredores): 130 soles
  • Transfer + guia: US$30
  • Trem para Macchu Picchu saindo de Cusco: US$100 (depende do horário)
  • Trem para MP saindo de Cusco: US$100 (depende do horário)
  • Rainbow Mountain: 90-200 soles
  • Humantay: 90-200 soles
  • Refeições: 60 soles
  • Chip Claro de 3gb: 35 soles
  • Balada: entrada gratuita
  • Táxi: 5 soles (tem uber também, mas achei mais caro)

Considerações:

  • Na hora de calcular quanto levar para a sua viagem, lembre-se que o ingresso de Machu Picchu e o trem você já terá comprado com antecedência aqui no Brasil.
  • Os valores da passagem aérea podem variar. R$1500 é o preço normal de um voo ida e volta com saídas de São Paulo.
  • Os valores do trem para Machu Picchu também variam de acordo com o dia, tipo de trem e antecedência da compra.
  • Os valores para refeições mencionados são em bons restaurantes, sem economia, com entrada, drink, prato principal e sobremesa.
  • As baladas em Cusco não costumam cobrar a entrada e ainda distribuem alguns drinks de graça.
  • Não foi mencionado acima o valor de hospedagem que é bastante variável. Confira aqui algumas opções de hospedagem em conta.
  • Dá pra você fazer compra baratinho por lá. Muitos tecidos e lenços baratinhos. Se liga nessas dicas.

VIAGEM PARA MACHU PICCHU MOCHILÃO

Se você estiver pensando em viajar para Cusco e Machu Picchu barato, o mochilão pode ser uma ótima opção. Na primeira vez que estive lá, viajei dessa maneira e tenho algumas dicas para te passar. Não vai ter muito como você economizar nos passeios essenciais, mas na hospedagem e nas refeições é bem possível.

Hospedagem em hostel

Se hospedar num hostel pode ser uma ótima opção pra fazer uma viagem mais barata. Cusco está lotado de hostels bons. Na primeira vez que fui, me hospedei no quarto privado de um deles e foi ótimo para conhecer pessoas. Além disso o hostel oferecia um café da manhã simples gratuito ou, se você quisesse pagar, poderia ter uma café mais elaborado. Porém todas as refeições do hostel eram baratas, em torno de 10 soles.

Eu paguei 366 reais (5 noites em quarto privado do hostel, mas você pode ficar em um quarto com mais pessoas e mais barato numa boa).

Alguns hostels oferecem cozinha também para que você possa cozinhar.

Neste post coloquei boas opções de hostels e hotéis baratos pra você.

Valores referentes a junho/2019 e sujeitos à alteração.

Veja aqui todos os posts do Peru

Machu Picchu: guia e roteiro

Onde ficar em Cusco: os melhores hotéis e hostels

Onde comer em Cusco: os seis melhores restaurantes

Boleto turístico de Cusco: como funciona para fazer os passeios

Mal de altitude: como evitar

Rainbow Mountain no Peru: tudo o que você precisa saber

5 erros que cometi na minha viagem ao Peru

Compras em Cusco: o que vale a pena comprar

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Não cancele sua viagem para a Europa

Foi só o último ataque na França acontecer, somado ao recente ataque no aeroporto de Istambul e alguns ataques (não-terroristas) na Alemanha, que pipocaram algumas perguntas no meu e-mail sobre cancelar uma viagem para a Europa. Eu não cancelo e te conto o porquê.

Na semana passada, num papo via Skype com uma amiga que mora há anos em Paris, aproveitei para perguntar como ela se sentia após o ataque terrorista de Nice somado a dois outros ataques recentes ao país (Charlie Hebdo e Bataclan em 2015). Dentre muitos comentários feitos por ela, achei este o mais interessante: “Agora nós sabemos que não estamos seguros em quase nenhum lugar do mundo. No Brasil vivemos uma ameaça de violência civil, na França vivemos ameaças de ataque terrorista”.

Um ótimo comentário para lembrar que cada lugar no mundo vive problemas e ameaças diferentes. Mas irrelevante para quem está apenas viajando para a Europa. No entanto, tem gente que continua usando esse tipo de argumento para colocar sua viagem em questão.

Andrew Shaver, que trabalhou como analista do Pentágono e relações internacionais dos EUA, disse algo interessante num artigo publicado no Washington Post logo após o ataque do Bataclan em Paris no ano passado: “O terrorismo está fazendo o que o próprio nome diz: despertando medo. Mas uma análise objetiva dos fatos mostram que o terrorismo é um perigo insignificante à maioria das pessoas no Ocidente. Você, sua família e seus amigos correm mais riscos em outras situações do que com o terrorismo. Por exemplo, enquanto o ataque de Paris deixou 130 mortos, um número três vezes maior de franceses morreu no mesmo dia de câncer”. E assim ele lista uma série de outros riscos maiores do que o terrorismo para países do Ocidente. Os americanos, por exemplo, que passaram pelo onze de setembro e continuam sendo ameaçados de outros ataques estão mais suscetíveis a morrerem num acidente doméstico envolvendo um móvel da casa do que de ataque terrorista.

Então qual é a chance de você viajar para a Europa e morrer num ataque terrorista?

Não tenho este número, mas provavelmente é insignificante e incomparável à chance de você morrer assassinado aqui no Brasil – já que um brasileiro é assassinado a cada nove minutos segundo o Atlas da Violência de 2016, sendo o 11º país em taxa de homicídio do mundo.

Mas você não é o único com medo dos ataques. O número de visitantes internacionais na França, o país mais visitado do mundo, caiu 11% nos últimos cinco meses segundo a ForwardKeys, uma empresa de inteligência em viagens.

Na Turquia, o sexto país mais visitado do mundo, as reservas de viagens para Istambul vem caindo a cada semana desde o início do ano. Após o ataque terrorista no aeroporto, os turistas diminuíram em 69% (eu, pessoalmente, manteria a minha viagem em alerta mais pela situação política do que pelo ataque terrorista em si).

Muitos veículos de noticia, as redes sociais e a sua mãe vão continuar insinuando de que é o mundo é perigoso. O site da CNN, por exemplo, de onde tirei esses dois dados acima, começou o artigo de forma sensacionalista (acho, na verdade, que o jornalista não sabia como começar e começou da pior forma possível) com a frase: “O mundo é um lugar assustador”. Mas não é. Há inúmeros estudos (este é um deles) comprovando que o mundo, em geral, nunca foi tão seguro como é hoje. O que mudou é que hoje você tem maior acesso a informações e, como se não bastasse, elas vêm acompanhadas de opiniões, redes sociais e sensacionalismo onde as coisas tomam uma proporção maior.

Portanto, se é a taxa de homicídios no Brasil que segue quebrando recordes e as chances de você morrer num ataque terrorista ainda são mínimas, não faz sentido você cancelar a sua viagem para a Europa, faz?

Post originalmente publicado no meu blog do Estadão.

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Como é morar em Lisboa, Portugal

O Péricles, de 28 anos nasceu em Goiás e Portugal é o sexto país onde ele decide morar. Com 28 anos de idade ele já é mestre em Jornalismo, Mídia e Globalização. No Brasil trabalhou para impresso e web, para a Unicef no Camboja, na Dinamarca e mais recentemente, e esporadicamente, em Portugal. Neste post aqui no blog, ele conta um pouco das suas impressões sobre como é morar em Lisboa.

Eu vim parar em Lisboa meio que acidentalmente. Na verdade, queria morar fora de novo e estava olhando doutorados. Resolvi aplicar para uma universidade aqui, fui aceito e já comecei a fazer contatos com alguns poucos que conhecia na cidade – perspectivas de trabalho, onde morar, etc. É claro que a internet ajudou muito nesse processo, especialmente para conhecer pessoas e começar a procurar trabalho. Vinte dias depois estava pedindo demissão e comprei um bilhete só de ida.

Cheguei há um ano para morar em Lisboa e essa tem sido uma jornada interessante. Primeiro porque a Lisboa que conhecia – a da crise de alguns anos atrás – se foi. Isso é bacana do ponto de vista cosmopolita: ouve-se línguas estrangeiras nas ruas, trabalho com gente de diversos países e tenho acesso a várias culturas. Por outro lado, há a dificuldade de encontrar moradia, os preços que sobem cada vez mais impulsionado pelo crescente turismo e o salário que infelizmente não acompanha toda essa dinâmica. Em um ano aqui já mudei de casa três vezes e devo me preparar para outra mudança no final de janeiro.

Ao chegar para morar em Lisboa, a primeira dificuldade foi conseguir tirar todos os documentos o mais rápido possível. A realidade requer paciência e a burocracia muitas vezes nos faz pensar que estamos no Brasil. Mas as coisas vão se organizando e, ao menos para mim, não foi um processo tão demorado assim. É preciso ser esperto, correr atrás e muitas vezes se impor para conseguir agilidade.

Outro ponto interessante que já tinha em mente (até mesmo por já ter vivido em outros países europeus) é que aqui preciso construir tudo do zero. Uma das particularidades é que não importa muito o trabalho que você faz – aliás, o trabalho não determina essencialmente o que e quem você é. O importante é pagar as contas e ter tempo e algum dinheiro para poder viajar, ler, beber um vinho e ter qualidade de vida.

Meu trabalho aqui consiste em atender ligações e responder e-mails em inglês, português e algumas vezes espanhol e ajudar a melhorar as férias e reservas em hotéis de pessoas de diversos lugares do mundo. Falo com uma pessoa na Inglaterra e logo estou ligando para alguém que vai me ajudar com um hotel grego e depois para um superior que fala português e assim vai… Não vou dizer que é o trabalho dos meus sonhos, mas o simples fato de poder usar meu conhecimento de idiomas a meu favor é algo interessante.

O doutorado (apesar de ter feito apenas um semestre) também foi uma experiência interessante – o curso e as muitas pessoas que conheci no ambiente acadêmico foram marcantes no primeiro semestre e pretendo retomar a vida de estudante muito em breve. Por hora quero tirar o certificado de Cambridge para dar aulas de inglês e continuar viajando.

MORAR EM LISBOA

Em Lisboa faz parte do cotidiano sair para jantar (em restaurantes com preços acessíveis), tomar cafés nas praças e largos, visitar museus e ir para miradouros ver o pôr-do-sol. E assim vamos nos desapegando um pouco do “carreirismo” e da correria brasileira que, ao meu ver, nos atrapalha a aproveitar a vida. Para mim, essa é a grande alegria de viver aqui: a simplicidade de viver em uma cidade pequena e que proporciona eventos culturais e possibilidades diversas mesmo para quem não ganha muito dinheiro. Passar uma tarde lendo no Jardim Gulbenkian, por exemplo, é uma atividade que gosto muito de fazer por aqui.

A culinária merece um post à parte, mas posso dizer que de todas as cozinhas europeias a portuguesa é uma das que mais me encanta (quase empatada com a italiana!). As mil formas de se comer bacalhau, os embutidos, pescado fresco do mercado e os maravilhosos doces. Pastel de nata é bom, mas já provou bola de Berlim ou travesseiro de Sintra? E os vinhos…

Bola de Berlim

Culturalmente falando, os portugueses são sim mais fechados mas confesso que nunca tive problemas maiores com eles. Em geral é um povo muito receptivo, eles conhecem muito da cultura brasileira. Já vi portugueses citando esquetes do Porta dos Fundos e até Machado de Assis, outros cantando a música tema de Tieta ou descendo até o chão com Pablo Vittar. Aliás, lembro que quando morava na Dinamarca, por exemplo, vi uma lata de guaraná e quase chorei. Esse tipo de “saudade” não tenho em Portugal. Aqui temos rodas de samba, comida brasileira, caldo de cana e pastel, novelas, filmes, enfim, tudo o que precisamos para nos sentirmos em casa.

Como disse acima, Lisboa mudou muito e isso tem pontos positivos e negativos. Mas é interessante estar aqui durante esse “boom”. De uns tempos para cá o mundo descobriu Portugal e Lisboa vive abarrotada de turistas e pessoas que vêm de diversos cantos do país para fazer morada onde há sol e o clima é ameno. Há startups e ideias e com isso novas perspectivas de trabalho. O balanço que faço deste um ano por aqui é de que estou aprendendo a viver mais tranquilo, aproveitando pequenas coisas e tentando levar a vida de uma maneira mais desacelerada.

Fico por aqui muito tempo? Ainda não sei. Por hora vou subindo as muitas ladeiras de Lisboa e desfrutando da vista.

 

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