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O que fazer em Oaxaca no México

A cidade de Oaxaca é também bastante colonial, não tão fofa como Puebla e San Cristóbal, mas tem seu charme. Na verdade as atrações mais interessantes para se fazer na região de Oaxaca ficam fora da cidade. Chegamos com uma listinha de coisas para fazer achando que faríamos tudo sozinhas, mas descobrimos no hostel um tour que oferecia todos os passeios que tínhamos interesse e foi ele mesmo que contratamos.

PARA FACILITAR A SUA VIDA: pergunte também no seu hotel/hostel sobre os tours disponíveis por Oaxaca. Uma van pega você no próprio hotel. Eu paguei 200 pesos (R$50) para um tour que incluía: visitar uma fábrica de Mezcal, conhecer a árvore mais larga do mundo, visitar o fascinante Agua El Hierve, Mitla e Teotitlán.

Obs: o tour não inclui alimentação (eles param num restaurante), também não inclui o pagamento do pedágio de limite de distrito de 45 pesos e nem a entrada em Mitla (65 pesos). A seguir, uma lista de tudo que eu fiz em Oaxaca e o que você pode fazer.

O QUE FAZER EM OAXACA

Centro Histórico de Oaxaca

Oaxaca tem um centro bem colonial e de cultura bastante expressiva. Nas suas andanças por ali, vale a pena passar pela Praça do Zócalo (que é onde você irá sentir a verdadeira atmosfera de Oaxaca City) e pelos mercados Benito Juarez e 20 de Noviembre. Nesses mercados você vai poder encontrar a típica comida Oaxaqueña. O que não me impressionou foi o Mercado de Artesanatos que me pareceu mais um lugar cheio de quinquilharias ou artesanatos que eu já havia encontrado em outros lugares do México.

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Visitar uma fábrica de Mezcal

Mezcal é uma bebida irmã da tequila, tipicamente mexicana, mas a maior produção é em Oaxaca. A bebida se origina da planta de algave que às vezes demora até 70 anos para maturar no ponto de se tornar um mezcal. O mezcal também é considerado mais espirituoso, para beber em ocasiões especiais por ser uma reverência a um rei de Oaxaca. A visita à fábrica foi bacana para entender como funciona a produção e experimentar a bebida. Ir até Oaxaca e não mergulhar na cultura do Mezcal é como não ir a Oaxaca.

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Mitla

Mitla também são ruínas de uma cidade Zapoteca datada no final do século 2 ou 3 antes da chegada dos espanhóis. Antes dos espenhóis chegarem, era o centro mais importante de Oaxaca. A entrada também quando eu fui de 65 pesos e eu fui com o tour que citei lá em cima no texto. Dá só pra você andar pelo lugar se preferir.

Crédito: wikimedia.org
Crédito: wikimedia.org

Teotitlán

É um lugar onde você vai aprender como são feitos aqueles tecidos típicos mexicanos todo colorido. Um passeio dispensável, mais para você comprar algum souvenir se estiver interessado.

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Água El Hierve

Definitivamente o highlight desse tour. O lugar fica no meio de montanhas. São algumas nascentes de água que formam uma verdadeira piscina natural. Mas o lindo efeito dela é que de tanto a água pingar e escorrer pela pedra, ela criou uma formação que se parece com um lago congelado.

O lugar pode estar bem cheio uma vez que existem muitos tours para lá e os locais também usam como sua praia.

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Conhecer a árvore mais larga do mundo

O lugar onde fica a árvore é bem bacana, ao lado de uma igrejinha. A árvore é grande, mas você não tem a liberdade de tocá-la. Existe uma cerca em volta dela e para chegar perto dessa cerca você ainda tem que pagar 10 pesos.

Algumas curiosidades: a árvore tem 58 metros de extensão e são necessárias 30 pessoas para abraçá-la.

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Há um outro tour que inclui Monte Albán, Alebrijes, Barro Negro e Cuilapam. Dessa lista eu só fui no Monte Albán, mas fora do tour e você pode fazer isso também.

Monte Albán

O Monte Albán é um importante sítio arqueológico de Oaxaca pois é uma das cidades mais antigas do México, tendo sido a capital dos Zapotecas. O Monte Albán também é Patrimônio Histórico da UNESCO. Para ir até lá sozinho, basta você pegar um ônibus que sai da frente do chamado hotel Riviera no centro da cidade de Oaxaca por 55 pesos ida e volta. Em 15 minutos você está lá. O lugar é uma das ruínas e pirâmides mais tranqüilas que eu vi, não é lotado e a entrada também custa 65 pesos. É gostoso andar por lá apesar do sol e calor. Dá para você voltar para a cidade com o ônibus turístico que passa de uma em uma hora.

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OAXACA

Onde ficar em Oaxaca

HOSTEL LA COCHINILLA: Foi aqui que eu me hospedei. Um hostel bastante limpo, com uma equipe prestativa e café da manhã gostoso, que estava incluso no valor de 260 pesos/cama (R$65). Havia pão, leite, achocolatado, gelatina e frutas. E você come num jardim gostoso do hostel, bem iluminado. Consulte aqui disponibilidade, fotos e preços.

CASA OAXACA: Um casarão de sete quartos transformado nesse belo hotel. Tem piscina e degustação de mezcal – um plus.  Consulte aqui disponibilidade, fotos e preços.

EL DIABLO Y LA SANDÍAUma pousadinha bem oaxaqueña, com café da manhã típico e decoração de artesanato. Consulte aqui disponibilidade, fotos e preços.

Veja aqui uma lista completa de opções de lugares para ficar em Oaxaca City.

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 OAXACA

O que comer em Oaxaca

Comer em Oaxaca não é comer em qualquer lugar. Eles têm uma das culinárias mais marcantes e criativas do México. Prepara a listinha então:

  • Mole: é uma espécie de molho que acompanha a carne e comida oaxaqueña. Porém ele é mais importante para os oaxaqueños do que a carne, por oaxaca amanda viajaexemplo. Ele é como se fosse o prato principal. Existem diversos tipos de moles: alguns com sabor de tomate, outros com sabor de chocolate (que você põe na comida também) – mas tudo sempre com um dose de chilli apimentado. Não vai ser difícil encontrar o mole pelos mercados.
  • Tlayudas: tortillas crocantes com cobertura de carne
  • Memelas: pequenas tortillas com queijo, feijão e chilli
  • Quesillo: típicos queijos de Oaxaca
  • Chocolate caliente: chocolate é algo bastante encontrado e consumido em Oaxaca. No Mercado 20 de Noviembre é onde você mais vai encontrar. Tanto para fazer os moles quanto para beber. Tenta tomar um com canela e… pimenta!

 

Veja aqui todos os meus posts do México:

Roteiro de 15 dias pelo México: o que fazer

Quanto custa viajar para o México

O que fazer na Cidade do México

O que fazer em Tulum no México

O que fazer em San Cristóbal de Las Casas no México

O que fazer em Oaxaca

Onde ficar em San Cristóbal de Las Casas no México

Onde comer na Cidade do México

Viajando sozinha pelo México

O novo museu da Frida Kahlo no México, em Playa del Carmen

Como é morar na Cidade do México

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Onde ficar e se hospedar na Tailândia e na Malásia

A Ásia realmente oferece algumas opções de hospedagem bem baratas. Poderia ser melhor ainda se o real não estivesse tão desvalorizado. Mas procurando, ainda conseguimos encontrar boas opções.

Como fui passar quarenta dias entre Malásia e Tailândia, deixei um itinerário bem flexível. Muitos hostels eu reservava um dia antes de chegar. Essa flexibilidade também definia o quanto eu investiria em hospedagem. Se estivesse muito cansada, acabava investindo mais dinheiro na hospedagem Se eu estivesse mais disposta e me sentindo pobre, pegava um quarto compartilhado de algum hostel que não fosse caro. Quem acompanha o blog há algum tempo, sabe que eu gosto de balancear a hospedagem nas minhas viagens. Às vezes aperto o cinto ficando em lugares mais baratos, mas também adoro um conforto de vez em quando.

Confesso que se eu fosse hoje novamente, investiria bem mais em hospedagem, ficando mais em quartos privados. Para uma viagem relativamente longa como a minha, dormir bem faz uma diferença enorme. Além de precisar trabalhar durante as viagens, eu já não tenho pique para passar tanto perrengue. Então uma lição que ficou dessa minha viagem pra Ásia foi: da próxima vez que eu for passar mais de duas semanas num lugar, devo investir mais em hospedagem. Isso muda tanto a minha disposição quanto meu humor. Claro que isso é bastante pessoal, que varia de pessoa para pessoa. Mas é viajando que você vai se conhecendo melhor e percebe como funciona a sua disposição.

Usei muito o hostelworld.com para fazer as reservas, baixei inclusive o aplicativo para me ajudar a procurar hostels nas horas de ócio e funcionou muito bem.

Percebi também que em alguns hostels eles cobravam mais barato se você reservava com eles diretamente, ali no balcão. Mas como muitas vezes eu queria garantir o espaço, acabava reservando com antecedência. Um dos truques que utilizei foi esse: quando ia passar muitos dias na mesma cidade, reservava só um ou dois dias para conhecer o hostel e, se gostasse, reservava mais alguns dias diretamente com eles.

Então vamos ver as minhas hospedagens. Para facilitar sua vida,  também coloquei ao lado das cidades, a minha avaliação dos hostels entre ruim, razoåvel, bom, muito bom. 

Tailândia

Phuket – razoável

Fiquei no ‘Forest Patong Hotel‘ (R$50/noite numa suíte). Gostei do hotel, apesar de ser um pouquinho longe do centrinho da praia de Patong. A outra coisa ruim é que a janela do meu quarto ficava colada a uma parede então não dava pra abrir e o quarto cheirava um pouco a mofo.

Railay – muito bom

Praticamente não existem hostels em Railay, então tive que optar pelo que eles chamam de resort, mas que pra gente parece mais uma bela e grande pousada. Fiquei no ‘Phutawan Resort‘ (R$130 suíte com varanda) que eu adorei. Tinha uma caminhadinha de dez minutos para chegar na praia, mas valeu muito a pena. O resort ficava bem no alto (excelente em caso de tsunami hahaha) e você tinha uma vista linda da piscina para o mar. Gostei muito desse resort e recomendo. Visitei alguns que ficavam na beira da praia e eram bem mais caros com a única vantagem de ficar de frente para a praia. Não achei que compensava. Só fui embora para outra ilha porque estava ficando caro pra mim a hospedagem. Mas se você vai em duas pessoa dá R$65/pessoa – o que para esse resort é barato.

Koh Lanta – bom

Fiquei no ‘The Metallic Hostel‘ (R$36 num quarto misto, compartilhado). No entanto, nos sete dias que fiquei no hostel acabei compartilhando apenas com mais uma gringa, duas noites fiquei sozinha e na última noite foram dois gringos. Não tem festa no hostel, mas um pessoal bacana.

Eu gostei muito do hostel, que fica super perto da praia de Long Beach, é limpo e a staff é muito legal. Valeu a pena.

Bangkok – bom

Fiquei no ‘Lub d Siam Square‘ (R$59/noite no quarto compartilhado com mais três meninas). Ótima localização, super limpo, quarto confortável, mas a staff foi bem chata (foi a única coisa que não gostei). Rola um happy hour bacana todos os dias depois das 18h, mas o clima do hostel não é de festa.

Pai – muito bom

Fiquei no ‘Hostel Huan Saran‘ (R$45/noite suíte, privado) que mais parece uma pousada. Era um quarto privado delicioso, com banheiro e cama de casal. A localização também é perfeita. O proprietário era um suíço que um dia foi a Pai e nunca mais voltou. Tem ainda um restaurantezinho na frente do hostel que é uma delícia sentar ali à noite e tomar uma cerveja enquanto observa o movimento.

 

Chiang Mai – ruim e depois muito bom

Fiquei durante três noites no ‘The Living Place‘ (R$35/noite quarto misto compartilhado) Apesar da boa localização, não gostei muito. Achei tudo muito velho e meio bagunçado, o que me dava margem para imaginar se era sujo também. O banheiro era compartilhado.

Quando voltei a Chiang Mai, escolhi o hostel ao lado chamado ‘The View’. Fiquei num quarto compartilhado com mais onze mulheres. Tudo era muito limpo e a staff atenciosa. Um dia o ar condicionado do quarto quebrou e eles foram bastante atenciosos permitindo que mudássemos de quarto. Não tenho o valor que paguei no hostel, porque reservei direto com eles e perdi o papel e não estou encontrando o site. Sorry, people…

Chiang Rai – bom

Fiquei numa guesthouse chamada ‘Baan Rub Aroon‘ (R$32 o quarto individual, cama de casal e banheiro compartilhado). Foi só uma noite, mas o suficiente para achá-la simpática. A localização era ok também.

Golden Triangle – muito bom

Me hospedei por duas noites a convite do Anantara Golden Triangle Elephant Camp and Resort para conhecer a fundação dos elefantes, portanto não paguei. Uma diária nesse hotel 5 estrelas all inclusive custa em torno de R$4000.

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