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Rua do Bom Jesus, em Recife, é uma das ruas mais bonitas do mundo.

O que fazer em Recife: as melhores dicas para o seu roteiro

Está planejando o que fazer em Recife? Esse post será especialmente útil para você, pois reunimos as melhores dicas para você que ainda não embarcou, mas já está ansioso para conhecer o melhor da capital pernambucana!

E, vai por mim: há muitas atrações, por isso, é importante se planejar com calma e antecedência para curtir o que há de melhor no destino sem correria. Saiba o que fazer em Recife com todas as dicas essenciais para o seu roteiro.

O que você vai ver nesse post:

Dicas de Recife

Como chegar em Recife

Boa parte dos turistas chega a Recife de avião e o aeroporto fica a pouco mais de 10 quilômetros do centro da cidade. Dali o trajeto de carro geralmente leva menos de meia hora – se estiver em grupo, vale super a pena dividir o táxi ou carro de aplicativo. 

Por outro lado, saiba que também há opções de transporte público. Tem metrô pertinho e a estação se chama (adivinhem!) Aeroporto, bem próxima da praia de Boa Viagem.

Melhor época para visitar Recife

Ao longo do verão, entre dezembro e março, Recife fica bem movimentada. Mas a altíssima temporada da capital pernambucana é o período de carnaval. Vá nessa época só se estiver disposto a curtir os festejos com intensidade. 

Se preferir épocas mais tranquilas, porém quer evitar as chuvas, melhor embarcar na primavera, a partir do comecinho de setembro. Neste período os preços de voos e hospedagem costumam estar mais amigáveis e esta é a estação menos chuvosa no destino. 

Contudo, na prática, o clima é agradável para o turismo o ano todo, com médias em torno dos 26°C e 28ºC.


Amanhecer na Praia de Boa Viagem, em Recife, com destaque para orla com pessoas caminhando, uma árvore e um quiosque de salva-vidas às margens.
Praia de Boa Viagem | Silvia Mc’Donald – Unsplash

Quantos dias ficar em Recife

Apesar do trânsito caótico, as distâncias entre os principais pontos turísticos são curtas, por isso, três dias são suficientes para um panorama do que há para fazer em Recife.

Se tiver a chance de passar mais tempo em Pernambuco, estique a viagem para visitar Porto de Galinhas e outras praias do estado. 

Onde ficar em Recife

Em Recife, o ideal é ficar próximo às orlas da praia de Boa Viagem e da praia do Pina, que concentram alguns conhecidos hotéis de redes, como o Grand Mercure Recife Boa Viagem e o Bugan Recife Hotel by Atlantica

Ainda na região, existem zonas mais tranquilas e com hotéis menores, como o Vivaz Boutique Hotel, que fica a apenas 150 metros da areia e está rodeado por restaurantes legais. 

Onde comer em Recife: melhores bares e restaurantes

São muitas as opções e para todos os bolsos! Uma coisa é certa: a gastronomia pernambucana é deliciosa e você não vai conseguir voltar para casa sem comprar um bolo de rolo e comer frutos do mar fresquinhos.

Cachaçaria Carvalheira

Para um passeio gastronômico descontraído, agende um tour com degustação. Assim, além de conhecer os detalhes da produção nos diversos barris, você ainda recebe uma aula de caipirinha. Depois, será quase impossível resistir a comprar as cachaças com sabores como mel e limão como lembrança. 

Casa dos Frios

Famoso pelos bolos de rolo de massa fina, o empório Casa dos Frios ainda oferece a versão original do doce, com recheio de goiabada. Fora as versões mais moderninhas com chocolate ou doce de leite, por exemplo. É turístico, mas bem gostoso. 

Bolo de rolo tradicional e de chocolate, da Casa dos Frios, eleito O Melhor Bolo de Rolo pelo júri de Veja Recife Comer & Beber 2018/2019.
Bolo de rolo tradicional e de chocolate, da Casa dos Frios, eleito O Melhor Bolo de Rolo pelo júri de Veja Recife Comer & Beber 2018/2019.

Restaurante Parraxaxá 

Na Praia de Boa Viagem, tem buffet com as principais receitas da culinária pernambucana, das salgadas às doces. Aproveite para provar por lá também o bolo Souza Leão, feito com mandioca e coco. 

Leite 

Se você busca por tradição, vá ao restaurante Leite, que é considerado um dos mais antigos do Brasil. Aproveite o cardápio de frutos do mar e, depois, peça a sobremesa cartola, feita com queijo, banana, açúcar e canela.

Nez Bistrô 

Culinária contemporânea orgânica sem afetações e extremamente saborosa.  

O que fazer em Recife

Na hora do planejamento, lembre-se que apesar ter praia, a capital de Pernambuco é um lugar onde cultura, arte e histórica dominam o roteiro. Da parte antiga da cidade a centros culturais mais tecnológicos, confira o que fazer em Recife.

Recife Antigo e Marco Zero

O centro histórico da capital pernambucana é oficialmente conhecido como Recife Antigo e essa é a região ideal para começar o roteiro. Lá fica a Praça Barão do Rio Branco, onde está o Marco Zero, ou seja, o ponto exato onde a cidade nasceu. Para sinalizar o local há, inclusive, uma obra do artista pernambucano Cícero Dias. 

Além disso, a praça é rodeada pelo estuário do porto de Recife e por algumas construções históricas, como o edifício do Centro Cultural da Caixa, que sempre tem exposições bacanas. De lá, basta seguir andando que logo estará em outros dos pontos turísticos mais importantes do Recife, como a barroca Igreja da Madre de Deus, do século 17. 

Rua da Aurora, em Recife, com fachada colorida de prédios antigos.
Rua da Aurora | Japyassu – Unsplash

Ainda no Recife Antigo, um lugar divertido para visitar é a Embaixada dos Bonecos Gigantes de Olinda (na rua do Bom Jesus). Sim, um lugar dedicado àquelas figuras que desfilam no carnaval carregados pelas ruas em meio às multidões.

Certamente você já viu alguns deles pela televisão, mas nada como vê-los pessoalmente, tendo a dimensão real do tamanho e trabalho dos artesãos para produzi-los. De artistas nacionais a internacionais, personagens fictícios ou reais… E a graça é que, como sempre há novas criações, o acervo pode variar a cada visita que você fizer.

Sinagoga Kahal Zur Israel

Esta é a primeira sinagoga das Américas, construída no século 17  assim como boa parte dos edifícios do recife Antigo. A Sinagoga Kahal Zur Israel está aberta para visitação e seu acervo compreende vestígios de escavações arqueológicas que comprovam a centenária existência deste local, que também fica na icônica Rua de Bom Jesus.

Paço do Frevo

Você sabe por que o guarda-chuva colorido é utilizado nas danças de frevo? Confesso que essa resposta só aprendi ao visitar o museu Paço do Frevo, que é dedicado a contar a história do ritmo musical e dança.

Versos, figurinos e estandartes expõem a importância desse elemento cultural tão importante para Pernambuco. E, claro, na visita você também vai descobrir, afinal, qual a função do guarda-chuva colorido e como ele começou a ser incluído nas danças. 

Interior do Paço do Frevo, em Recife.
Paço do Frevo | Andréa Rêgo Barros – PCR

 

Museu Cais do Sertão e Memorial Luiz Gonzaga

Outro lugar imperdível é o Museu Cais do Sertão. A visita é uma verdadeira imersão nos costumes do sertanejo nordestino. De casa de taipa a karaokê com músicas de Luiz Gonzaga, não há como você sair de lá sem estar boquiaberto com a maneira que o espaço cultural encontrou de contar a história dos que vivem no sertão.

Ah! Se você é fã de Luiz Gonzaga, não deixe de passar também pelo Memorial Luiz Gonzaga, no centro da cidade, que é focado especialmente na vida e música do cantor pernambucano que é considerado o rei do baião. 

Vista lateral do prédio do Centro Cultural Cais São Francisco Andrade em Recife.
Centro Cultural Cais de São Francisco Andrade | Nelson Kon – Archdaily

Capela Dourada

Construída entre 1696 e 1724, a Capela Dourada segue bem conservada e está dentre as igrejas mais bonitas do Brasil. O nome vem do revestimento de ouro e adereços que adornam seu interior em estilo barroco, ou seja, bem cheio de detalhes.  

É de encher os olhos e faz parte da Igreja de Santo Antônio e Museu de Arte Sacra.

Interior da Capela Dourada, em Recife.
Convento e Igreja de Santo António/Capela Dourada

Passeio de catamarã pelo rio Capibaribe

Se você quer um programa mais “relax” ou o tempo na cidade está curto, uma opção bacana é o passeio de catamarã pelo rio Capibaribe.

É neste momento que você vai entender porque Recife é conhecida como “a Veneza brasileira”: o barco passa embaixo de cinco pontes, e, segundo boatos, você tem direito a cinco pedidos, que devem ser feitos no momento em que passar por cada uma das construções. 

A bordo, um guia conta a história da cidade e aponta lugares interessantes que são avistados da embarcação, como as construções coloridas da rua da Aurora, onde também está o Cinema São Luiz, uma das mais antigas salas de exibição de rua no país. Este tour parte diariamente do Restaurante Catamaran, no bairro São José. 

Parque das Esculturas de Francisco Brennand

Parque das Esculturas de Francisco Brennand, com obras do ceramista e artista plástico recifense Francisco Brennand. O monumento mais alto, a Torre de Cristal, tem 32 metros de altura e tornou-se um dos símbolos da cidade.

Para chegar no parque, a maneira mais prática é pegar um barco no Marco Zero. Faça este passeio durante o dia, pois a iluminação no local não é das melhores e imagino que você não queira voltar de barco no escuro. 

Parque das Esculturas de Francisco Brennand, em Recife.
Parque das Esculturas de Francisco Brennand

Instituto Ricardo Brennand

A família Brennand também dá nome a outro ponto turístico: o Instituto Ricardo Brennand – o fundador é primo de Francisco. A 15 quilômetros do centro de Recife, no bairro da Várzea, o instituto abriga coleções pessoais de arte e armaduras que Ricardo, falecido este ano, reuniu durante a vida.

Ele criou um complexo cultural com castelos de tijolinhos vermelhos e grandes jardins, que fazem parte da grande área verde de mata atlântica. Separe boa parte do seu dia para conhecer o Museu Castelo São João, a pinacoteca, biblioteca, auditório e os jardins de esculturas de Ricardo. Por fim, ainda na visita ao Instituto Ricardo Brennand, você pode almoçar no sofisticado restaurante Castelus.

Instituto Ricardo Brennand, em Recife.
Instituto Ricardo Brennand

Oficina Cerâmica Francisco Brennand

A cerca de 10 quilômetros do instituto, o primo de Ricardo deu nome a mais um local: a Oficina Cerâmica Francisco Brennand.

O artista, que tinha na área seu ateliê, reuniu mais de duas mil obras em meio aos grandes jardins projetados por Burle Marx. Caminhar por ali é sentir-se visitando o verdadeiro “mundo Brennand” criado pelo artista que é um dos mais consagrados ceramistas do Brasil. 

Oficina Cerâmica Francisco Brennand, em Recife.
Oficina Cerâmica Francisco Brennand

Dar um pulinho em Olinda

Não tem como você ir até Recife e ignorar Olinda. É item obrigatório em todas as listinhas sobre o que fazer em Recife.

A cidadezinha fica logo ali do lado, pegando um táxi ou Uber você chega lá numa boa e ainda dá pra dizer que um dia é suficiente para conhecer essa cidade histórica e charmosa.

Temos um post exclusivo com dicas de Olinda, mas dá pra adiantar que a coisa mais gostosa de fazer é caminhar pelas ladeiras e curtir o o seu dia com calma.

Alto da Sé, em Olinda, uma das cidades para visitar pertinho de Recife.
Alto da Sé, em Olinda

Ir de Recife a Porto de Galinhas

Se você tiver tempo, vale a pena passar uns dias em Porto de Galinhas. Três dias lá são suficientes para conhecer as principais atrações. Quatro ou cinco dias dá para você descansar também.

Porto de Galinhas pertence ao município de Ipojuca e está a cerca de 60 quilômetros de Recife – sem trânsito, você consegue fazer esse trajeto em apenas uma hora de carro! Veja quais são as opções:

  • Alugar um carro: o carro te dá liberdade de ir de Recife a Porto de Galinhas e ainda se aventurar por Maragogi ou Carneiros. 
  • Ônibus de Recife a Porto de Galinhas: há duas linhas de ônibus, da empresa Expresso Vera Cruz, que partem do Recife para Porto de Galinhas: a linha 195 (R$ 16,75 a passagem) e a 191 (R$ 11,45). Ambas passam pelo aeroporto e pela praia de Boa Viagem e param na entrada da vila de Porto de Galinhas.
  • Transfer: há diversas empresas turísticas que oferecem este serviço no saguão do aeroporto, carros de aplicativos ou táxi, que estão disponíveis no desembarque do terminal aéreo.
Veja opções de transfer em Recife
Piscinas naturais em Porto de Galinhas, um dos passeios para fazer a partir de Recife.
Piscinas naturais em Porto de Galinhas
 

O que fazer em Recife em 1 dia

Mesmo em apenas um dia, a capital pernambucana encanta. No Recife Antigo, veja o Marco Zero e as atrações da rua Bom Jesus, como a Sinagoga e Embaixada dos Bonecos Gigantes.

Depois, invista em uma boa refeição para provar os sabores locais e então aproveite para aprender um pouco mais sobre a cultura local no Paço do Frevo. Se der tempo, sugiro voltar para a Praça Barão Rio Branco e curtir o entardecer sobre o rio.

O que fazer em Recife em 3 dias

Se um dia dá para ter um gostinho do que a capital pernambucana oferece, em três já dá para ver os principais pontos turísticos.

Um dia você dedica ao Recife Antigo com direito ao passeio de catamarã, no segundo pode visitar os locais dedicados aos Brennand e no terceiro, fica de boa e pega uma praia.

No meio tempo, aproveite para encaixar momentos de compras no  Centro de Artesanato de Pernambuco e na Feirinha de Boa Viagem. 

Praias de Recife

Apesar de lindas, as praias de Boa Viagem e do Pina, que são as mais centrais do Recife, são cercadas por avisos sobre possíveis ataques de tubarões. 

A dica é ficar de olho nas orientações sobre onde é seguro e o mergulho está liberado. Se você quer curtir muitas praias sem preocupação, vale esticar a viagem para Porto de Galinhas ou até as praias de Carneiros, Calhetas, Coroa do Avião, Muro Alto ou Pontal do Maracaípe. 

Vista aérea da Orla da Praia da Pina, em Recife.
Praia da Pina

Onde fazer compras em Recife?

O Centro de Artesanato de Pernambuco reúne criações de artistas de todo o estado. Portanto, é uma ótima parada para comprar souvenires, seja para presentear ou guardar de recordação. E fica a dica: o que não falta por lá são esculturas para decorar a casa. 

Aos domingos, você também pode dar “uma olhadinha” nas barracas da feira de artesanato da rua do Bom Jesus, em meio aos lindos casarões coloridos.

Já fora do Recife Antigo, há outros points para comprar artesanato local e experimentar comidinhas, como a Feirinha de Boa Viagem, na Praça de Boa Viagem, e a Casa da Cultura de Pernambuco, no bairro São José.

O que fazer em Recife com chuva?

Dia de chuva nas férias pode até ser desanimador, mas também não é motivo para perder um dia no roteiro.

Em Recife, a dica é ir aos museus e centros culturais como o Paço do Frevo, a Embaixada dos Bonecos Gigantes e o Museu Cais do Sertão. 

E vale lembrar que restaurantes são sempre uma boa ideia para driblar aquele momento de mau tempo, afinal você escapa da chuva e pode aproveitar sem pressa os sabores pernambucanos.

O que fazer em Recife sozinho/a?

Algumas das perguntas mais comuns sobre o destino são: “o que fazer sozinho em Recife?” “é tranquilo ir sozinho para Recife?”.

Bom, a gente defende aqui no blog que viajar sozinho ou sozinha é incrível, uma forma de autoconhecimento e até empoderamento, por isso a resposta é que Recife é um lugar bacana para uma viagem solo desde que você tome os mesmos cuidados como em qualquer outra cidade grande.

Acho que dá para fazer de tudo, como explorar o Recife Antigo e fazer o passeio de barco. Só planeje bem o deslocamento para atrações mais afastadas como Oficina Brennand, por que não vai ter com quem dividir o valor do Uber, por exemplo.

Além disso, se decidir pegar um praia, não leve muita coisa, pra evitar furtos. É comum ouvir casos de turistas assaltados na cidade, então fique atenta aos seus pertences pessoais e evite andar por ruas desertas.

Rua do Bom Jesus, em Recife, é uma das ruas mais bonitas do mundo.
Rua do Bom Jesus, uma das mais bonitas ruas do mundo

O que é o Galo da Madrugada de Recife?

Patrimônio pernambucano, é um dos maiores blocos de Carnaval de rua do mundo que chega a durar quase dez horas. Ao longo das ruas recifenses, os foliões tomam conta da festa junto do boneco de galo gigante e até 30 trios elétricos.

Se quiser, visite a sede do projeto para conhecer melhor a festa e ver algumas apresentações de arte pernambucana fora da época da folia.

Foto aérea da multidão de foliões curtindo o Galo da Madrugada, em Recife.
Galo da Madrugada

VEJA OUTROS POSTS SOBRE PERNAMBUCO

Orla da praia com banhistas aproveitando dia do sol em Porto de Galinhas, Permanbuco.

O que fazer em Porto de Galinhas: as melhores dicas

Porto de Galinhas tem uma estrutura turística boa sem perder a calmaria de uma pequena vila no litoral pernambucano. Não tem muito segredo e nem é difícil turistar por lá. Mas para te ajudar a sabe o que fazer em Porto de Galinhas, selecionei as melhores dicas para curtir este pedaço do litoral de Pernambuco famoso pelas piscinas naturais.

O que você vai encontrar nesse post:

Dicas gerais para Porto de Galinhas

Como chegar em Porto de Galinhas

Porto de Galinhas pertence ao município de Ipojuca e está a cerca de 60 quilômetros de Recife – sem trânsito, você consegue fazer esse trajeto em apenas uma hora de carro! Veja quais são as opções:

  • Alugar um carro: O carro te dá liberdade de ir de Recife a Porto de Galinhas e ainda se aventurar por Maragogi ou Carneiros;
  • Ônibus de Recife a Porto de Galinhas: Há duas linhas de ônibus, da empresa Expresso Vera Cruz, que partem do Recife para Porto de Galinhas: a linha 195 (R$ 16,75 a passagem) e a 191 (R$ 11,45). Ambas passam pelo aeroporto e pela praia de Boa Viagem e param na entrada da vila de Porto de Galinhas;
  • Transfer: Há diversas empresas turísticas que oferecem este serviço no saguão do aeroporto, carros de aplicativos ou táxi, que estão disponíveis no desembarque do terminal aéreo. Veja algumas opções de transfer aqui.

Como se locomover em Porto de Galinhas? É fácil! Tem Uber, táxi e van, se você não tiver como alugar um carro. De qualquer maneira você não terá problemas.

Melhor época para visitar Porto de Galinhas

A alta temporada em Porto de Galinhas ocorre do fim do ano (dezembro) ao carnaval. Muita gente viaja para curtir os famosos trios, desfiles e festas de Recife e Olinda nesta época do ano e acaba esticando a viagem para curtir o verão nas praias do nordeste e vice-versa. 

Porém, quem quer mais tranquilidade pode optar por outubro e novembro, na primavera, que também não há muita chuva. Fato importante, afinal Porto de Galinhas é um destino muito focado em atrações ao ar livre e as chuvas também podem deixar a água do mar turva prejudicando a viabilidade nas piscina naturais. 

De qualquer forma, o clima é quase sempre quente, assim como a temperatura do mar, que é deliciosamente morninha!

Quantos dias ficar em Porto de Galinhas 

Aconselho que você passe, no mínimo, dois dias em Porto de Galinhas para conhecer algumas das praias, fazer o passeio principal (que é o de jangada para as piscinas naturais), curtir os restaurantes e lojinhas do Centro da vila.

Ainda assim vai ser corrido. De 3 a 5 dias você tem tempo suficiente para conhecer as atrações e descansar. 

Onde ficar em Porto de Galinhas: hostels, hotéis e resorts

As atrações turísticas de Porto de Galinhas em sua maioria estão concentradas no Centro da vila, que é banhada pela praia de Porto de Galinhas, de onde partem os passeios para as piscinas naturais.

Para ficar perto do agito, hospedar-se no Centro de Porto Galinhas é a melhor opção – principalmente se você está sem carro, pois é possível fazer os principais passeios a pé! Por ali, boas dicas são pousadas como a Casamar, Brisa do Porto e a Coco Beach.

Agora se prefere mais tranquilidade e não importa em ficar um pouquinho mais longe do centro, também há vários lugares bacanas como a Pousada Ecoporto, Pousada Xalés de Maracaípe e a Vila de Todos os Santos.  

Já dentre os resorts que merecem atenção, tem o Nannai, o Summerville e o Samoa Beach Resort, por exemplo. 

Acesso privativo a praia na Pousada Ecoporto, em Porto de Galinhas.
Acesso privativo a praia na Pousada Ecoporto.
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Onde comer em Porto de Galinhas

No Centro de Porto de Galinhas, seja durante o dia ou à noite, há diversas opções de restaurantes, especialmente para quem gosta de comidas típicas!

Prepare-se para se deliciar com tapiocas recheadas, carne seca, queijo coalho e macaxeira. O bolo de rolo e os sucos e caipirinhas de cajá, graviola e caju, é claro, não faltam também. 

Endereços clássicos como o Beijupira e o Porto Barracuda exigem um investimento de, mais ou menos, R$ 100 por pessoa, mas conquistam pelos pratos com peixes, frutos do mar e temperos do nordeste.

Melhores praias de Porto de Galinhas 

Estas são as praias próximas à vila de Porto de Galinhas, na ordem da mais ao Sul para o extremo Norte: Maracaípe, Porto de Galinhas, Cupe e Muro Alto.  

Maracaípe tem um corredor lindo de coqueiros na areia e é muito procurada por surfistas. Porto de Galinhas é a praia em frente ao Centro da vila, de onde partem os passeios para as piscinas naturais.

Já a praia do Cupe tem diversos resorts pé na areia e a de Muro Alto tem uma grande barreira de corais que faz com que a água próxima à areia seja calma, praticamente sem ondas! É perfeita para ir com as crianças. Todas estas, é claro, têm águas mornas e com muita visibilidade. 

Orla da praia com banhistas aproveitando dia do sol em Porto de Galinhas, Permanbuco.
Foto de André Xavier

O que fazer em Porto de Galinhas: dicas de passeios

Além de ficar de boa relaxando nas praia, Porto de Galinhas tem passeios divertidos para os turistas mais animados. É um clássico, mas não acaba por aí, como provamos nessa seleção.

Passeio para as piscinas naturais

As piscinas naturais são as principais atrações de Porto de Galinhas. Existem algumas opções de como você pode fazer esse passeio:

  • De jangada para as piscinas naturais: você pode comprar o ingresso na Associação dos Jangadeiros de Porto de Galinhas (R$30), que fica na praia de Porto de Galinhas. Depois, basta ir até a areia e encontrar a jangada correspondente ao seu ingresso. Não precisa ser comprado com super antecedência. É com a jangada que você navegará no mar da praia até chegar às piscinas, que são cercadas por diversos corais. Você irá ver diversos animais marinhos, como diferentes espécies de peixinhos coloridos.
  • Caminhando até as piscinas: Fora da alta temporada e feriados, você pode ir caminhando gratuitamente acompanhada de um guia e um grupo de turistas até as piscinas. Se preferir essa opção, é só ir caminhando até a prefeitura de Ipojuca e pegar uma senha.

ATENÇÃO: Evite comprar ingresso fora da associação porque o jangadeiro pode não ser credenciado. Eu fiz isso e me arrependi bastante.

Vale lembrar que, na maioria das vezes, quanto mais cedo você for para o passeio, mais baixa a maré estará e mais exclusivas as piscinas estarão, afinal, quanto menos gente, menos os bichinhos se intimidam para dar o ar da graça. 

Também sugiro ficar de olho na “tábua das marés” e perguntar para algum jangadeiro qual é a previsão para o dia que você quer passear. Em geral, as piscinas costumam estar mais rasas e cristalinas em semanas de lua nova ou cheia. 

E a última dica é: vá de chinelo para não machucar os pés ao pisar nos corais e também para não correr o risco de se machucar com um ouriço.

  • Onde comprar: Associação dos Jangadeiros de Porto de Galinhas
  • Quanto custa: R$30/pessoa. Crianças de 4 a 6 anos pagam meia e de 0 a 3 anos não pagam.
  • Vale a pena? Bastante! É a principal atração de Porto de Galinhas e realmente uma experiência fascinante poder ver os peixinhos naquela água transparente.

Foto aérea de piscinas naturais e jangadas em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Buggy de Ponta a Ponta: Muro Alto a Pontal de Maracaípe

Ainda na orla da praia de Porto de Galinhas, você pode contratar outro passeio de buggy chamado de “Ponta a ponta” que leva você nos extremos de Ipojuca, da praia de Muro Alto a Pontal de Maracaípe.

Com o buggy, você pode passará pelas praias de Maracaípe, parando para tirar foto em seu lindo corredor de coqueiros na areia, e, depois, irá nadar no mar calminho da praia de Muro Alto!

Você pode combinar com o “bugueiro” as paradas que deseja fazer e quanto tempo pretende passar em cada praia. Recomendo muito que você reserve um tempo para ficar na Praia de Muro Alto que é uma das mais lindas de Porto de Galinhas. Nesta praia você também irá encontrar barracas para comer alguma coisa e tomar umas.

  • Onde contratar o passeio de buggy: na Associação dos Bugueiros que fica no fim do calçadão da rua das Piscinas Naturais para comprar de bugueiros credenciados (isso é importante para a sua segurança).
  • Quanto custa: R$250 para 4 pessoas, por 3 horas.
  • Vale a pena? Vale se você quiser um passeio mais divertido. Porque, na verdade, em todos os lugares por onde o buggy passa, você consegue chegar de Uber, táxi ou van. E não tem essa coisa de pedir “com emoção”porque os bugueiros são proibidos de ultrapassarem a velocidade permitida. Por isso mesmo o passeio não tem contraindicação.

Praia Muro Alto, vista de cima, em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Jangada no Pontal do Maracaípe

Além do passeio de jangada para as piscinas naturais, há também outro passeio desse tipo no rio do Pontal de Maracaípe, área de mangue repleta de cavalos-marinhos.

Você contrata uma jangada e enquanto vai navegando pelo rio, em certo momento o jangadeiro captura um cavalo marinho com um pote de vidro e o devolve depois.

É possível incluir essa parada no passeio do buggy de ponta a ponta – neste caso, reserve todo o dia para curtir com calma e aproveita o pôr do sol no rio Maracaípe (que aliás é o horário mais concorrido ali). Mas dá pra fazer o passeio diariamente das 9h às 16h.

  • Como contratar a jangada no Pontal de Maracaípe: basta ir até o Pontal de Maracaípe e conversar com um dos jangadeiros. Sempre tem vários deles por ali prontos para fazer o passeio.
  • Quanto custa: R$25/pessoa por 1 hora.
  • Vale a pena? Eu particularmente dispenso esse tipo de passeio que pega cavalo-marinho num pote. Recomendo o passeio abaixo, do projeto Hippocampus.
Foto aérea do Pontal de Maracaípe, em Porto de Galinhas.

Projeto Hippocampus e ONG Ecoassociados (Museu das Tartarugas)

Que tal conhecer mais sobre os animais que estão em extinção na região? Visitando o Projeto Hippocampus, você conhece mais sobre os cavalos-marinhos. Na ONG Ecoassociados, o foco está nas tartarugas-marinhas. 

Ambos lugares destacam a importância de conservar as espécies e de que maneira nós, humanos, podemos fazer isto. Portanto, a visita também é uma maneira de financiar as pesquisas feitas na região para que, nas próximas vezes que você estiver em Porto de Galinhas, os animais também continuem por lá!

  • Como chegar: fica localizado na Rua Esperança s/n.
  • Quanto custa: R$12 e gratuito para menores de 1,20m e idosos.
  • Vale a pena? Vale principalmente se você estiver com crianças.
Tartaruga na orla da praia, em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Sugestão de roteiro de 3 dias: o que fazer em Porto de Galinhas

  • DIA 1: Faça o passeio de buggy Ponta a Ponta (Muro Alto a Pontal de Maracaípe) pois assim você vai conseguir ter uma visão geral de Porto de Galinhas. Inclua no passeio de buggy, o passeio de jangada pelo rio Maracaípe no fim do dia.
  • DIA 2: Faça o passeio nas piscinas naturais pela manhã e passe o resto do dia descansando em alguma praia.
  • DIA 3: Faça o bate e volta a Praia de Carneiros ou aproveite para descansar numa praia que você tenha gostado.

O que fazer em Porto de Galinhas à noite

O lugar tem uma infraestrutura bem legal para turistas. O que eu achei mais gostoso de fazer foi ficar andando pelo centrinho à noite, vendo as feirinhas de artesanato, de repente tomar um sorvete, algo assim. Mas existem outras coisas legais para fazer à noite em Porto de Galinhas:

  • Ir para os bares: tem bastante bar em Porto de Galinhas. O Fiteiro é um dos mais famosos e com uma decoração super legal. O Giroskka bar é outra opção animada com drinks e música ao vivo. E também tem o Adega do Porto que é especialista em cervejas artesanais e da região.
  • Birosca da Cachaça: é a principal balada de Porto de Galinhas, bem agitada e procurada pelos gringos. Lá você encontra uma grande variedade de cachaça e, pra animar, tem um DJ tocando todo tipo de música. Funciona todos os dias, exceto de quarta-feira.
  • Forró no Lua Calliente: de quarta a sábado você pode dançar o famoso forró pé de serra no Lua Calliente. Até professor e dançarinos profissionais tem lá para te ensinar. Mas além de forró, lá também toca outros estilos musicais.

Bate e volta para a Praia dos Carneiros

No passado nem se falava na Praia dos Carneiros, mas depois de descoberta, virou o grande desejo do turista. Não basta ficar em Porto de Galinhas – tem que dar um pulo em Carneiros.

A paisagem é diferente. A água é mais esverdeada, a praia cheia de coqueiros e ainda tem a famosa igrejinha do cartão postal. Reza a lenda que o casamento que acontece ali dura para sempre.

Como chegar na Praia dos Carneiros:

  • De carro e táxi: são 53km de Porto de Galinhas a Praia dos Carneiros. Não é difícil chegar. O único problema é que se você for de carro, terá que pagar o estacionamento na chegada (que fica em um dos restaurantes) que pode custar em torno de R$40 – usado como consumação no restaurante escolhido. O restaurante mais famoso e bem localizado (e lotado) é o Bora Bora. O Beijupirá também é legal (e com um toque mais fino, sabe?).
  • Tour organizado de um dia: várias agências oferecem o tour até Carneiros de ônibus ou van. Os preços variam de R$100 a R$200/pessoa. Duas agências bem recomendadas são a TourOn e a Sol e Mar. Muitas delas incluem um passeio de Catamarã em Carneiros.
  • Onde ficar na Praia dos Carneiros: a melhor recomendada no site do Booking.com é a Pontal dos Carneiros Beach Bungalows super bem localizada e com bangalôs para casais ou famílias de até 6 pessoas. Outra opção legal é a Pousada Paraíso Carneiros que também tem uns bangalôs simpáticos.  
Igreja em frente a Praia dos Carneiros, em Pernambuco.
Foto de Antonino Visalli
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Bate e volta para Maragogi

Se estiver com tempo, dá para dar um pulo em Maragogi que fica a 95km de Porto de Galinhas. As pessoas gostam de ir até Maragogi para ver as piscinas naturais Galés de Maragogi que tem uma paisagem e dinâmica diferentes de Porto de Galinhas.

O problema de se fazer um bate e volta para Maragogi é pegar o horário certo da maré porque o melhor horários das marés é pela manhã e portanto você tem que sair super cedo de Porto de Galinhas para valer a pena fazer esse passeio das piscinas naturais. Se quiser fazer, é melhor contratar um tour ainda em Porto de Galinhas para dar tempo de fazer tudo.

De qualquer maneira, Maragogi tem praias lindas e que podem salvar sua ida pra lá caso não pegue as piscinas num horário adequado. As praias de Antunes, Barra Grande, Xaréu e Ponta do Mangue tem aquela cor de mar do Caribe que a gente tanto deseja.

  • Como ir de Porto de Galinhas a Maragogi de carro ou táxi: são 85km dirigindo e com as praias bem sinalizadas. Não é difícil encontrar. Talvez de táxi não valha tanto a pena pela falta de liberdade de ir parando quando quiser. Também é possível utilizar um transfer.
  • Tour organizado de um dia: várias agências fazem o passeio de Porto de Galinhas a Maragogi. As mais recomendadas são a Sol e Mar e a Tour On que custam em torno de R$80. Você também pode organizar com eles a questão do passeio de catamarã pelas piscinas naturais.
  • Onde ficar em Maragogi: tem bastante praia pra visitar e ainda a questão de estar no horário certo das marés para fazer o passeio das piscinas naturais de Galés. Portanto, se você conseguir passar dois dias por lá, já vai conseguir aproveitar. O hotel melhor recomendado pelo Booking é o Rangai. Mas existem hotéis mais básicos e legais como a Pousada Meraki Beach.
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farol de itapuã em salvador

O que fazer em Salvador: as dicas imperdíveis para o seu roteiro

Os pontos turísticos de Salvador fazem da capital baiana um dos destinos mais encantadores do nosso país! Praias, construções históricos e gastronomia acima da média costuram o roteiro. Para saber tudo o que fazer em Salvador, preparamos esse post com todas as dicas importantes da cidade. Com elas, tenho certeza que você vai fazer as malas muito mais animado para suas férias. 

As dicas de Salvador que você vai encontrar nesse post:

Todas as dicas sobre Salvador

Como chegar

O Aeroporto Internacional de Salvador fica a aproximadamente trinta quilômetros do centro da cidade. Você pode pegar um táxi ou carro de aplicativo no terminal para ir até o seu hotel. Outra opção econômica é pegar o translado gratuito para a estação de metrô Aeroporto. De lá, é fácil seguir as orientações para chegar a diversos pontos da cidade. 

Se você estiver viajando com alguém, vale sempre fazer aquela conta simples: compensa dividir o valor de um táxi ou carro de aplicativo com a outra pessoa ou ir de transporte público? Às vezes, dá o mesmo preço e você ainda vai de uma maneira mais confortável para o seu meio de hospedagem. Se você sair do aeroporto de carro, não deixe de prestar atenção no lindo túnel de bambus que há na estrada!

Como andar

Sempre planeje bem o roteiro do dia, para tentar fazer todos os passeios de uma determinada região de uma vez. Isso facilita muito na hora de pensar nos deslocamentos, especialmente porque o trânsito de Salvador, em alguns momentos, pode ser engarrafado e caótico.

Sobre usar aplicativos de transporte na cidade, achamos que foi bem tranquilo, mas os veículos costumar ser mais antiguinhos. Alugar carro facilita em trajetos mais longos, mas estacionar não é lá muito fácil ou barato (no caso dos estacionamentos).

Pelourinho, em Salvador
Pelourinho

Melhor época para visitar Salvador

Ao longo do ano em Salvador, o calor é quase sempre garantido, o que é ótimo para quem quer curtir as praias! Entre abril e julho, porém, há uma grande chance de chuva ao longo do dia – que, em geral, é passageira, mas suficiente para te ensopar enquanto você caminha pelo Pelô. 

Se puder, prefira ir para Salvador na primavera ou verão, que são as estações mais secas. Lembre-se, porém, que o carnaval de Salvador é um dos mais famosos do brasil, e, neste período, o clima da cidade é todo voltado à festa! Por isso, faça as reservas de voos e hospedagem antecipadamente.

Quantos dias ficar

Se você está montando seu roteiro para viajar para Salvador, eu diria que você deve passar quantos dias você puder porque a cidade é demais! hahaha. Brincadeiras à parte, reserve no mínimo três dias para conhecer os principais pontos turísticos.  Quanto mais tempo na Bahia, melhor! 

Onde ficar em Salvador: hotéis e pousadas

As hospedagens em Salvador podem agradar a todos os bolsos! Há desde hotéis cinco estrelas, como o Fasano Salvador, aos mais econômicos, pousadas, Airbnbs e hostels. A escolha vai depender, é claro, do propósito da sua viagem e orçamento. 

Próxima ao Pelourinho, mas numa área mais tranquila, gosto da Pousada Bahia Pelô e da Casa do Amarelindo. Já para quem curte de hostels, saiba que há ótimas opções como o Hostel Recando da Sereia

DICAantes de definir onde você vai ficar, monte o seu roteiro. Com isso, veja quais são as opções mais próximas de hospedagem que te agradam, porque se locomover pela capital baiana exige certo planejamento. 

Forte de Santa Maria, em Salvador.
Forte de Santa Maria | Milo Miloezger
Encontre outros hotéis em Salvador

O que fazer em Salvador

Das construções históricas do Pelourinho e suas belas igrejas às praias, bares e restaurantes…. A cidade é repleta de atrações de turismo cultural, gastronômico, religioso e de natureza. Ou seja: uma boa pedida para diferentes perfis de viagem e viajante.

Esteja sozinho, em grupo, com os amigos ou em família, certamente terá muito o que fazer em Salvador. Afinal, a diversidade de pontos turísticos é um dos pontos altos do destino. 

Melhores praias de Salvador

Independente de qual praia de Salvador você escolher para passar o seu dia, as belas paisagens são garantidas. Indicamos a praia do Farol da Barra, do Porto da Barra, de Itapuã (famosa pela música de Vinicius de Moraes), Ondina (conhecida por fazer parte do circuito do carnaval), e Buracão, no Rio Vermelho.

Lembra que eu falei que quanto mais tempo de viagem melhor? Pois é, se puder, reserve um dia para fazer o passeio de escuna pela Baía de Todos os Santos, que passa por paraísos como a Ilha dos Frades e de Itaparica. Os passeios de barco partem do Terminal Turístico Marítimo de Salvador, próximo ao Mercado Modelo.

Orla da Praia da Barra, em Salvador, Bahia.
Orla da Praia da Barra

Pelourinho: igrejas, museu e cultura

Construções de fachadas coloridas, muitas igrejas, o intenso vaivém de pessoas em meio a lojinhas e restaurantes… Tudo isso compõe o que conhecemos como a região do Pelourinho, quiçá o ponto turístico mais importante de Salvador. E a Praça da Sé, no Pelourinho, foi revitalizada e aberta recentemente, tornando-se um lugar super convidativo para começar o passeio. 

A poucos passos dali estão algumas igrejas e monumentos religiosos imperdíveis como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (aos domingos, há missa especial que traz elementos de origem afro, como atabaques, num lindo sincretismo religioso) e a Igreja e Convento de São Francisco.  E olha: mesmo que você não seja religiosa, a arquitetura dos templos vai te encantar, tanto por dentro quanto por fora.

Por lá, outros pontos interessantes são o Teatro Miguel Santana, onde acontece o Balé Folclórico da Bahia. É turístico, sim, mas ainda assim uma experiência divertida. Ele traz, entre outras coisas, apresentações que celebram os orixás, entidades cultuadas por muitas crenças de origem africana. 

Também não deixe de visitar a Fundação Casa de Jorge Amado, idealizada para celebrar a obra do escritor Jorge Amado, com uma exposição permanente que vale a pena conhecer. 

E as dicas finais para aproveitar todas as cores e sabores do Pelô tranquilamente é: vá com calçados confortáveis, pois as ladeiras são de paralelepípedo. Ah, também prefira o dia para andar pelo centro histórico, pois a região pode ser um pouco insegura durante a noite para quem ainda não está acostumado aos trajetos das ladeiras, que podem te confundir.

Igreja e Convento São Francisco, em Salvador, Bahia.
Igreja e Convento São Francisco | William Freitas

Caminhada Salvador Negra: Pelourinho

Se você quer conhecer o Pelourinho por completo, inclusive sua história e a importância da cultura preta na região, recomendo a Caminhada Salvador Negra.

Vale muito a pena: o passeio é guiado, dura 3h e custa R$ 50, passando pelos principais pontos do bairro com explicações e informações que – infelizmente – ainda não são tão populares e conhecidas. Sabemos que a história negra sofre com o apagamento histórico e essa iniciativa é uma forma de mantê-la viva.

Basílica Nosso Senhor do Bonfim

Para os fiéis, vale esticar o passeio até a Basílica Nosso Senhor do Bonfim, que é do século 18, com traços de arquitetura neoclássica e rococó. Mas seu grande atrativo é  a grade repleta de fitinhas coloridas que fica logo em frente.

Ali, você pode amarrar a sua fitinha de Nosso Senhor do Bonfim e fazer um pedido – tem uma galera vendendo por lá e é baratinho, então não se preocupe em comprar antes. Quem quiser ir mais além, ainda pode cumprir outra tradição que é  amarrar uma fita também no próprio pulso (cada cor tem um significado) e fazer três pedidos, um para cada nó. 

Além disso, todos os anos, a lavagem das escadarias da igreja é um evento importante para a cidade. A celebração Lavagem do Bonfim acontece na quinta-feira que antecede o segundo domingo após o Dia de Reis, no mês de Janeiro. E um cortejo sai da Igreja da Conceição da Praia, no bairro do Comércio, e é recebido com a benção na Basílica.

Igreja Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador.
Igreja Nosso Senhor do Bonfim

Mercado Modelo e Elevador Lacerda

A visita ao Mercado Modelo e Elevador Lacerda pode ser 2 em 1: pegue o elevador (a entrada custa apenas R$ 0,25, separe sua moedinha) para descer até o mercado. Nele, você encontra roupas, artesanato e doces – as cocadinhas são ótimas para comer e levar de presente!

Quando estiver lá, não deixe de conferir também os restaurantes que ficam no andar superior, há ótimas alternativas para uma refeição ou lanche rápido. Mas lembre-se, o local é popular e geralmente bem movimentado, então fique de olho em seus pertences assim como faria em qualquer cidade grande do mundo, hein?!

Elevador Lacerda, com vista para Mercado Modelo e Baía de Todos os Santos, em Salvador, Bahia.
Elevador Lacerda | Ruan Tcharle

Museu de Arte Moderna da Bahia

Para um rolê mais “cultural” incluindo um pôr do sol incrível, vá ao Solar do Unhão, onde está o Museu de Arte Moderna da Bahia. O espaço abriga pinturas de artistas como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Portinari. Se puder, faça sua visita em um sábado, que é quando há apresentações de jazz do projeto JAM no MAM, no estacionamento do museu. 

Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador.
Museu de Arte Moderna | Robson Mendes – AGECOM

Farol da Barra

Antes mesmo de entrar, o Farol da Barra já impressiona. A construção é rodeada pelo mar e um belo gramado, onde a galera senta para relaxar e curtir o cenário. Uma delícia ficar um pouquinho de boa por ali curtindo o entorno.

Depois, hora de entrar no monumento que é, na verdade, o Forte de Santo Antônio da Barra, que abriga tanto o Farol quantoMuseu Náutico da Bahia, que reconta a história da navegação e exibe vários equipamentos antigos.  Sim, visita 3×1 de pontos turísticos de Salvador.

O protagonista é, obviamente, o Farol que oferece vistas incríveis da Baía de Todos os Santos – para a gente, funcionou bem ir no fim da tarde, assim rolou ver o cenário de dia e também o pôr do sol.  O monumento tem mais de vinte metros de altura e para chegar ao topo é preciso encarar cerca de 80 degraus. Vá com calma, porque há áreas estreitas em que é inevitável trombar com quem está fazendo o trajeto contrário.

Farol da Barra, em Salvador.
Farol da Barra

Dique do Itororó

Mesmo que seja passando de carro, dê uma espiadinha nas estátuas de orixás que embelezam o dique do Itororó.

Veja opções de passeios guiados em Salvador

Onde comer em Salvador

A culinária baiana é incrível e, por aqui, há ótimos lugares para provar desde acarajé ou pratos ainda mais elaborados com frutos do mar até um ótimo sorvete de tapioca. E na lista abaixo, dá para ter um gostinho do que te espera no destino, afinal gastronomia é um dos principais pontos turísticos de Salvador. 

Cravinho

Durante a visita ao Pelourinho, vale muito apenas sentar e simplesmente aproveitar o bar e restaurante Cravinho. Mesmo se decidir fazer a refeição em outro lugar, prove as pequenas doses de cachaça com gengibre e canela. 

Cubana Sorvetes 

Pertinho do Elevador Lacerda ou na região do Pelourinho, não deixe de fazer uma “parada estratégica” na  sorveteria A Cubana. Bem tradicional por apresentar sorvetes deliciosos de sabores como tapioca, mangaba, umbu, cajá e graviola.  

Largo de Santana

se está procurando um acarajé inesquecível, vá ao Largo de Santana, no bairro do Rio Vermelho, durante a noite. Nesta praça, que é famosa pelas barracas de acarajé, você também encontra tapioca doce e salgada, que costuma ser beeeem recheada! As barracas da Cira e da Dinha estão entre as mais famosas. Depois, dá para esticar a noite em um dos bares da região, que são os mais pedidos para uma noite em Salvador. 

Porto do Moreira

Se você gosta de restaurantes tradicionais e com preço amigo, não deixe de ir ao Porto do Moreira, para comer uma boa moqueca de frutos do mar. O local, inclusive, fica próximo à estação Lapa do metrô, portanto é uma boa dica para quem quer sair do aeroporto e almoçar antes de fazer check-in no hotel. 

Sorveteria da Ribeira

pode até ser um pouco fora de mão, na Rua da Penha, mas a Ribeira vale o desvio do roteiro mais turístico, eu garanto. Tudo artesanal e servido em um espaço simples, porque o destaque fica mesmo para os mais de 60 sabores de sorvete: tem desde açaí com banana e graviola aos mais tradicionais como chocolate.

sorveteria a cubana em salvador no elevador lacerda
Sorveteria A Cubana próxima ao Elevador Lacerda

Salvador é perigoso?

Assim como qualquer grande cidade, Salvador pede cuidado e atenção em lugares muito turísticos e ou movimentados. Por exemplo, no Pelourinho você não vai ficar dando bobeira com câmera e celular sabe?

Fora isso, não é nada diferente pra quem está acostumado com grandes cidades. Se você for sozinha, já sabe – tomar sempre as mesmas precauções que você tomaria estando na sua própria cidade.

O que fazer em Salvador com chuva

O fato é que a maior parte das atrações de Salvador é ao ar livre, mas se chover na capital baiana, ainda assim rola passear. Aproveite para fazer refeições longas e sem pressa nos restaurantes indicados, vá ao Museu de Arte Moderna, a Fundação Jorge Amado e termine o dia no  Teatro Miguel Santana, onde rola o Balé Folclórico da Bahia

O que fazer em Salvador em 1 dia

Com apenas um dia na cidade, melhor focar no básico, ou seja, Pelourinho. Ali dá para ter um vislumbre das belezas da capital baiana em locais como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e a Fundação Jorge Amado.

Dá para passar a a manhã e parte da tarde lá para, depois, curtir o fim do dia na região do Farol da Barra e ver o entardecer sobre a Baía de Todos os Santos.

Farol de Itapuã, em Salvador
Farol de Itapuã

O que fazer em Salvador em 3 dias

Além de explorar o Pelourinho por conta, dá tempo de fazer a Caminha Negra na região e, só depois, ir para a região do Farol da Barra. Depois de ver o entardecer, dá para esticar em algum barzinho da região.

No roteiro de 3 dias em Salvador, também vale incluir a Igreja Nosso Senhor do Bonfim, Museu de Arte Moderna, Mercado Modelo e Elevador Lacerda. Fora que com mais tempo, é possível curtir mais bares, sorveterias (!) e restaurantes da cidade que a gente listou.

  • DIA 1: Pelourinho + Caminha Negra + Farol da Barra (pôr- do-sol)
  • DIA 2: Mercado Modelo + Elevador Lacerda
  • DIA 3: Nosso Senhor do Bonfim + Museu de Arte Moderna
ruas de Tiradentes

O que fazer em Tiradentes: dicas completas para o seu roteiro

Tiradentes é linda, as ruas com calçamento de pedra e a arquitetura de casinhas brancas e térreas mesclam as cidades históricas de Minas com um quê de Paraty. Essas e muitas outras cidades fazem parte da Estrada Real, um dos maiores circuitos turísticos do Brasil. Com cerca de 1600 km, a estrada começou a ser construída no século XVII para ligar a região do litoral carioca às regiões produtoras de ouro do interior de Minas Gerais.

A cidade de Tiradentes é tranquila, pequena e sem muitas obrigações turísticas a cumprir, que em sua maioria estão concentradas no centro histórico – perfeita para quem quer turistar, mas também para desconectar da correria do dia a dia e descansar. Vista um tênis confortável, percorra as ruas de pedra e aproveite cada esquina.

Veja as dicas abaixo:

Quando ir para Tiradentes

Prefira ir aos finais de semana ou feriados, não vale a pena ir numa segunda ou terça-feira, muitos restaurantes e lojas estarão fechados.

Tiradentes recebe muitos festivais, o legal de ir nessas ocasiões é que a cidade vai estar mais movimentada, você vai conhecer mais gente e vão ter outras atrações além da visita. Por outro lado, fica mais difícil a hospedagem, os preços sobem e os lugares ficam cheios.

Durante a Semana Santa, a programação de celebrações e procissões é intensa, a cidade preserva a tradição de confeccionar tapetes de serragem na madrugada de sábado para a procissão do Domingo de Páscoa, além da encenação dos passos da Paixão de Cristo nos pequenos oratórios da cidade.

Durante o verão dá pra curtir bem a natureza com caminhadas e trilhas para cachoeiras. Vale também se programar para participar da comemoração do aniversário da cidade de Tiradentes (19 de janeiro).

No inverno, a cidade é deliciosa para passear e conhecer, a possibilidade de chuva é mínima e os dias ficam lindos, com sol e céu azul, pra mim essa é a melhor época para ir a Tiradentes e a comida mineira combina mais com o frio! Vale a dica: no final de agosto é quando acontece o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes.

Onde ficar em Tiradentes

Pra quem vai pela primeira vez ou sem carro para Tiradentes a melhor pedida é se hospedar no centro, perto da rua Direita e do Largo das Forras. Fica fácil visitar as principais atrações e curtir a noite da cidade. Se você já conhece ou o seu objetivo é mesmo descansar, vale ficar fora do centro histórico, ainda mais perto da natureza e do silêncio, mas é recomendado estar de carro.

Hotéis no centro histórico de Tiradentes

  • Pousada do ÓAvaliada no Booking com nota 8,7 a Pousada Do Ó ocupa uma casa colonial que preserva sua arquitetura original, situada na zona histórica de Tiradentes.
  • Pousada Vovô ChiquinhoLocalizada em pleno centro histórico, a Pousada Vovô Chiquinho oferece tem piscina ao ar livre, sauna, jardim e churrasqueira.

Hotéis em Tiradentes fora do centro histórico:

  • Pousada d’Oleo de Guignard: Lugar perfeito para descansar, com cara de fazenda mineira. Situada a 2 km do centro de Tiradentes, dispõe de um jardim lindo e grande área verde com piscina ao ar livre, parquinho e sauna. O café da manhã é delicioso, destaque para o pão de queijo assado no forno a lenha. 
  • Pousada Lis BleuCom uma incrível vista para a serra e muita natureza em volta, a pousada oferece piscina ao ar livre e sauna. O café da manhã é preparado com ingredientes regionais, incluindo pão de queijo, doces e bolos.

casa em Tiradentes

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Como chegar em Tiradentes

De carro

  • Saindo de Belo Horizonte: São 192 km. Saia pela BR 040, em direção ao Rio de Janeiro. Depois de passar por Congonhas, pegue a BR 383. Você vai passar pela periferia de São João del Rei antes de chegar a Tiradentes.
  • Saindo de Ouro Preto: São 160 km. Saia pela MG 129 em direção à BR 040 (direção para o Rio de Janeiro). Pegue a BR 383. Você vai passar pela periferia de São João del Rei antes de chegar a Tiradentes.

OBS.: O trajeto mais interessante vindo de BH ou de Ouro Preto, inclui um desvio de 7 km para ver os profetas de Aleijadinho em Congonhas. Nesse caso, ao chegar à BR 040 vire à direita até Congonhas. Reserve 1 hora para a visita.

  • Saindo do Rio de Janeiro: São 330 km. Saia pela BR 040 (Rio-Petrópolis). Depois de passar por Juiz de Fora e contornar Barbacena, saia pela BR 265, com direção a São João del Rei e Lavras. Antes de chegar em São João Del Rei você vai encontrar a saída para Tiradentes.
  • Saindo de São Paulo: São 480 km. Saia pela BR 381 (em São Paulo conhecida como Fernão Dias). No km 688, pegue a BR 265, com direção a Lavras. Depois de contornar São João del Rei, entre em seguida para Tiradentes.

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De ônibus

Não existem rotas diretas de ônibus a Tiradentes saindo do Rio, São Paulo, Belo Horizonte ou até mesmo de Ouro Preto. Em qualquer um dos casos, o ônibus vai te levar até São João Del Rei, e então seguir até Tiradentes. O mais fácil é pegar um táxi, tem um ponto na rodoviária, mas também dá pra ir de ônibus, a Viação Presidente faz o trajeto em cerca de 45 minutos.

  • De Belo Horizonte, em 3 horas e meia você chega em São João Del Rei, com a Viação Sandra.
  • De Ouro Preto, em 3h45 você chega em São João Del Rei, pela Viação Útil.
  • Do Rio de Janeiro, é a Viação Paraibuna que te leva em 5 horas e meia até São João Del Rei.
  • De São Paulo, saindo do Terminal Rodoviário do Tietê, a Viação Útil faz o trajeto até São João del Rei em cerca de 9 horas de viagem.

como chegar em Tiradentes

Como ir de Tiradentes a Ouro Preto

Se você tiver tempo e quiser fazer um roteiro mais completo entre as cidades históricas de Minas, vá até Ouro Preto também. Um ótimo jeito de se aprofundar na história do Brasil!

  • De ônibus: de Tiradentes pegue um ônibus com a Viação Presidente ou vá de táxi até São João Del Rei, de lá siga para Ouro Preto com a Viação Útil.
  • De carro: São 160 km. Saia pela BR-383 até MG-030 em Congonhas. Pegue a MG-443 e a MG-129 até Ouro Preto. Para visitar os profetas de Aleijadinho, faça um desvio de 7 km e siga para a cidade de Congonhas. Reserve 1 hora para a visita depois siga para Ouro Preto.

Pracinha em frente a igreja matriz em Tiradentes
Igreja Matriz de Santo Antonio em Tiradentes

O que fazer em Tiradentes em 3 dias

Três dias é a medida perfeita para conhecer Tiradentes sem pressa, e ainda visitar suas vizinhas, Bichinho e São João Del Rei. Caso você só tenha o final de semana para ir, pule a visita à Bichinho.

DIA 1: CENTRO HISTÓRICO DE TIRADENTES: IGREJAS + CHAFARIZ

Num circuito curto e a pé, você consegue conhecer a maioria dos pontos turísticos da cidade:

Passos da Paixão de Cristo: os seis oratórios estão espalhados por todo o centro histórico de Tiradentes, as primeiras construções das capelinhas datam do início do século XVIII.

Largo das Forras: ótimo lugar para curtir de dia e à noite – cheio de bares, restaurantes, lojas e ateliês. Ao redor da praça estão estacionadas as tradicionais charretes que levam os turistas para uma volta pela região, deve ser divertido mas eu nunca fiz o passeio, a cidade é tão pequena que você não precisa delas. Ao lado do largo, está a Ponte das Forras, construída no século XVIII que conecta a praça ao Largo das Mercês.

Rua Direita: uma das ruas mais charmosas de Tiradentes, tem lojas de artesanato, ateliês, livraria, pousadas, bistrô e cafés, um bom caminho para visitar as principais igrejas, ou para passear e ir tomar um café depois do almoço.

Igreja do Rosário: considerada uma das igrejas mais antigas de Tiradentes (início do século XVIII), esta igreja era o lugar de culto dos negros escravizados, impedidos de frequentar outras igrejas.

Igreja Matriz de Santo Antônio: no alto do centro histórico, a igreja é o cartão-postal de Tiradentes. Considerada uma das obras primas do barroco mineiro, data do século XVIII. No início do século XIX a igreja ganhou uma nova fachada, projetada e esculpida por Aleijadinho. 

Igreja da Santíssima Trindade: em estilo barroco tem o interior bastante simples, mas reserva uma bela área externa com um chafariz de pedra.

Chafariz de São José: servia para o fornecimento de água aos moradores de Tiradentes – havia três pontos de água: um para o consumo humano, outro para os animais e o terceiro para os escravos. O fim de tarde aqui é uma delícia, e no córrego que passa do lado tem uma sinfonia de sapos.

DIA 2: MARIA FUMAÇA + SÃO JOÃO DEL REI + MUSEUS + PÔR DO SOL

Maria Fumaça: depois do café da manhã, embarque na composição e vá conhecer São João Del Rei. A rota da maria-fumaça foi inaugurada em 1881 por D. Pedro II e passa pela região chamada Campo das Vertentes, o passeio de 12 quilômetros dura cerca de 45 minutos, durante a viagem é possível avistar a Serra de São José e o Rio das Mortes. O passeio é muito legal, acompanhada ou mesmo se você estiver viajando sozinha

São João Del Rei: maior que Tiradentes, a cidade ainda guarda atrações no centro histórico que merecem a visita. Em poucas horas é possível percorrer os principais pontos turísticos sem precisar estar hospedado na cidade. Para mais detalhes acesse o post sobre São João Del Rei.

Chico Doceiro: depois do almoço, de volta a Tiradentes visite o balcão de doces mais tradicional da cidade. Canudinho recheado com doce de leite direto do tacho, goiabada, cocada, bananada, tijolinho de doce de leite e por aí vai. 

Museu da Liturgia: interessante para quem está em busca de material e acervo religioso. Pinturas, esculturas, objetos em metal e madeira e até vestuário, o acervo foi totalmente restaurado e preserva a memória da vida litúrgica de Tiradentes.

Museu de Sant’Ana: ocupa a antiga Cadeia Pública de Tiradentes. Estão no acervo 300 imagens de Sant’Ana, esculpidas entre os séculos XVII e XIX, muitos objetos não tem autor conhecido, mas formam uma coleção impressionante. 

Pôr do sol na Capela de São Francisco de Paula: aproveite o gramado ao redor da igreja que tem uma das mais deslumbrantes vistas da cidade para terminar o dia.

Vale também visitar a Capela Bom Jesus da Pobreza, o Museu Casa Padre Toledo, a Capela de São João Evangelista e a Capela de Nossa Senhora das Mercês.

DIA 3: BICHINHO + ALAMBIQUE + COMPRAS

Bichinho: aproveite a manhã do último dia para visitar a cidade vizinha de Tiradentes (7 km de distância). A vila está cheia de lojas de móveis, artesanato e ateliês, perfeita para quem quer comprar peças com a cara de Minas Gerais.

Oficina de Agosto: Loja de objetos de decoração e móveis com temática mineira, preços bons e variedade.

Alambique Mazuma Mineira: o alambique promove visitas que demonstra todo o processo produtivo da cachaça.

Igreja Nossa Senhora da Penha: a capela da praça central de Bichinho foi construída em 1732 e concluída em 1771.

Almoço tradiça no Tempero da Ângela: restaurante simples e familiar, tem a cara de Minas, a comida é excelente e por um preço fechado você se serve à vontade no fogão a lenha.

Na Doceria Flor de Lótus tem uma boa variedade de queijos artesanais, doces em compotas e cachaças, ótimas lembranças de viagem e baratas!

A Cachaçaria Confidências Mineiras tem uma infinidade de cachaças, de todos os valores, para degustar e escolher. 

Vista aérea de Tiradentes

Cachoeiras de Tiradentes

Cercada pela Serra de São José, Tiradentes oferece algumas boas opções para quem busca contato com a natureza. Na região, há empresas de turismo que oferecem trilhas até cachoeiras, poços, mirantes e grutas. Mas é bem tranquilo de ir sem guia nas cachoeiras. Eu fui nas três cachoeiras abaixo e não tem muito segredo:

Cachoeira do Bom Despacho: a mais conhecida da região fica na cidade de Santa Cruz de Minas (5 km de distância), no trecho da Estrada Real que liga Tiradentes a São João Del Rei (precisa de carro ou táxi para chegar lá, mas a cachoeira tem fácil acesso, fica praticamente na estrada). A água desce da Serra de São José formando vários poços e quedas d’água – ideais para banho. Ao lado da cachoeira, há o Primeiro Marco da Estrada Real.

Cachoeira do Mangue: A uma curta caminhada do Trevo da Santíssima, de aproximadamente 1,5 km, a cachoeira é deliciosa, com uma pequena queda d’água e vários poços. Menos populosa que a do Bom Despacho, a trilha para chegar é fácil e agradável.

Cachoeira Paulo André: boa opção para quem quer curtir a natureza sem muito esforço, dá pra ir até sozinha. Esta é a cachoeira mais próxima do centro de Tiradentes, a apenas 1 km. Não espere uma grande queda d’água, mas a trilha é fácil e o visual é lindo.

Cachoeiras de tiradentes

Onde comer em Tiradentes

Não dá para ir a Tiradentes e não experimentar uma comidinha mineira deliciosa (a minha favorita). Mas também é possível comer uma boa comida italiana caso você já esteja cansado da mineira… Separei três dos melhores restaurantes da cidade para você provar. Confira:

  • Restaurante Virada’s do Largo: é a pedida para um almoço longo e preguiçoso, o melhor da cozinha mineira, feijão tropeiro, frango ao molho pardo, tutu, mexidinho… a linguiça é preparada na casa, as verduras vêm da horta no quintal. Delicioso.
  • Restaurante Angatu: contemporâneo, o restaurante dá novos usos aos ingredientes comuns da culinária mineira, como ora-pro-nobis, barriga de porco, queijo e goiabada.
  • Restaurante Gourmeco: cansou de comida mineira? O restaurante tem como inspiração a cozinha italiana, mas os ingredientes são todos locais. Massas e risotos para o almoço ou jantar.

Fachada restaurante gourmeco em Tiradentes
Restaurante Gourmeco

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