Cerca de 2,4% das emissões globais de CO2 vem da aviação. Junto com outros gases e os rastros de vapor d’água produzidos pelas aeronaves, a indústria é responsável por cerca de 5% do aquecimento global.
O acordo de Paris, assinado por 195 países, visa limitar o aquecimento global a no máximo 2 graus celsius e, por isso, a indústria da aviação deve intensificar sua transição ambiental.
A Air France é uma companhia aérea que já começou esse processo e incorporou uma abordagem realista e baseada na ciência para garantir sua transição ambiental por meio de ações concretas e mensuráveis.
Ela tem como objetivo:
– em 2030 ter 30% menos emissões de CO2
– em 2030 chegar a zero de emissões (valor líquido)
Para atingir esses objetivos, a Air France está ativando todos os mecanismos de descarbonização possíveis:
– renovação da frota com aeronaves da nova geração
– aumento do uso de combustível de aviação sustentável (SAF)
– técnicas de eco-pilotagem
– serviço de bordo e lounge mais sustentável (alimentos da estação e eliminação de 90% do uso de plástico)
– desenvolvimento de transporte intermodal
E eu e você fazemos o que?
O Google Flights tem tomado a iniciativa de mostrar aos usuários a emissão de carbono de cada voo para quem quiser considerar a questão ambiental nas suas viagens.
E algumas companhias aéreas, como a KLM e a própria AirFrance por exemplo, permitem que você compense a emissão de carbono da sua viagem contribuindo com uma quantia para programas de reflorestamento.
Descarbonizar a aviação será difícil e levará tempo. Este processo necessita de grande cooperação entre diferentes stakeholders: fabricantes de aeronaves, fabricantes de motores, fornecedores de combustível, aeroporto, controle de tráfego, autoridades públicas, institutos de pesquisa e a academia.
Mas não é uma opção, é algo que deve ser feito e temos que ficar de olho em quem faz.
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