Author - Amanda Noventa

Meu roteiro na Tailândia e o que eu faria diferente

Meu roteiro na Tailândia foi baseado no fato de que eu chegaria no país a partir de Kuala Lumpur. Portanto começar pelas ilhas foi a maneira mais fácil (mais perto). Veja as dicas completas abaixo!

Roteiro de 1 mês na Tailândia

Phuket (2 dias)

Meu plano era ficar mais tempo em Phuket, para ter uma experiência antropológica com o lugar. Mas a ‘sin city‘ não me agradou e achei que seria besteira perder meu tempo lá com tantas ilhas legais na Tailândia.

Lá fiquei hospedada em Patong e tirei um dia para andar pela cidade e conhecer a praia que não me impressionou em nada. A cidade também não e confesso que para uma primeira impressão, fiquei bastante decepcionada.

No dia seguinte fiz um tour pela James Bond Island (não encontrei outra maneira de conhecê-la que não fosse esse tour. Prepara-se para encontrar uma ilha super lotada onde você vai poder ficar apenas uns 30 minutos só para tirar foto. Não há mais nada para fazer ali. Em seguida levam você para fazer uma kayaking que… não é você quem rema – você tem uma espécie de motorista de kayak que vai remando no meio de um tráfego de kaiakis, um batendo no outro.

Clique na foto para encontrar passeios mais legais em Phuket!
Clique na foto para encontrar passeios mais legais em Phuket!

Railay Beach (4 dias)

Railay começou do jeito que eu gosto. Depois de uma hora e meia dentro de viagem num speed boat, você embarca num long tail – a troca é feita ali, no meio do mar simplesmente pulando de um barco para outro. Ao chegar em Railay, você pula do barco de mochila e tudo ainda no mar e vai andando (me lembrou a vez que fui pra Pouso da Cajaíba e era assim também, sem píer).

Lá me hospedei no Railay Phutawan Resort, uma delícia de lugar e que recomendo. Praticamente não tem hostel em Railay, então eu não tinha muita opção de lugar barato para ficar.

O que eu mais gostei em Railay foi uma vilinha fofa que tem por lá. Mais tarde fui descobri que na praia de Ton Sai a vila é mais fofa ainda (dá uma checada nisso antes de reservar). Bom, mas nessa vilinha de Railay ficam os restaurantes que são cabanas fofas, com comida barata e deliciosa. Na vilinha você também encontra alguns lugares para massagem por volta de R$30.

As atrações de Railay são as praias e grandes rochas para o pessoal escalar. Ah, a praia dos pintos – não perca.

Clique na foto e encontre passeios legais em Railay Beach!
Clique na foto e encontre passeios legais em Railay Beach!

Koh Lanta (5 dias)

Como Koh Lanta estava ficando caro pra mim (R$130/quarto), fugi para Koh Lanta, uma outra ilha de Krabi. eu escolhi Koh Lanta porque já tinha lido em alguns lugares que era um lugar com pouca gente bem mais tranquilo do que as ilhas mais turísticas da Tailândia. As praias de Koh Lanta não impressionam, mas de fato são bem mais tranquilas. Eu escolhi um bangalô na praia de Long Beach e ficava por lá mesmo, bem ao lado das mulheres que faziam massagem na praia. Koh Lanta também tinha um pôr-do-sol de arrasar.

Os turistas da ilha são principalmente mochileiros, mas quase não rola festa.

Uma coisa muito legal pra fazer em Koh Lanta é alugar uma moto (tipo aquelas jogs, vespas) e sair rodando pela ilha. Isso foi o que eu mais gostei de fazer – explorar a ilha de moto, com vento batendo no rosto e espírito aventureiro.

Clique na foto e encontre passeios legais em Koh Lanta!
Clique na foto e encontre passeios legais em Koh Lanta!

Bangkok (6 dias)

Eu ia passar dez dias em Bangkok, mas comecei a ficar exausta na cidade. Calor, caos, muita gente por todos os cantos e, assim, decidi antecipar minha ida para o norte do país.

Clique na foto e encontre passeios legais em Bangkok!
Clique na foto e encontre passeios legais em Bangkok!

Pai (3 dias)

Para chegar em Pai, eu voei de Bangkok para Chiang Mai e lá peguei uma van na rodoviária de Chiang Mai para chegar em Pai. Pai foi uma das melhores surpresas na Tailândia. Era exatamente o que eu precisava depois de Bangkok – um lugar bacana, de paz e com um clima bom. Lá também aluguei uma moto e fiquei explorando o lugar dessa maneira.

Clique foto e encontre passeios legais em Pai!
Clique foto e encontre passeios legais em Pai!

Chiang Mai (6 dias)

Voltei para Chiang Mai em função do Festival das Lanternas (Loy Krathong) e a cidade estava lotada. Não havia nem lugar disponível para se hospedar. Quem não fez a reserva com antecedência de hospedagem, não conseguiu.

Eu não tive uma experiência real de Chiang Mai nos primeiros dias porque a cidade tinha várias atrações por conta do Festival. Mas a atração principal da cidade são os templos e os monges.

Clique na foto e encontre passeios em Chiang Mai!
Clique na foto e encontre passeios em Chiang Mai!

Chiang Rai (1 noite)

Eu fui pra Chiang Rai só de passagem a caminho de Golden Triangle. Como eu li em alguns lugares, Chiang Rai é um lugar melhor para morar do que visitar, tanto que é uma cidade bem residencial. É lá que fica um dos templos mais bonitos da Tailândia que é um templo branco. Infelizmente não tive tempo para visitá-lo.

Eu saí à noite em Chiang Rai. Apesar de ser um lugar pacato, é possível encontrar restaurantezinhos tradicionais bem bacanas e ainda observar o relógio da cidade mudando de cor e tocando uma música todos os dias às 20h. Parece até uma atração da Disney.

Golden Triangle (3 dias)

Minha passagem a Golden Triangle foi para visitar o Anantara Resort para entender melhor como funcionava a Fundação que cuida dos elefantes. Mas Golden Triangle me pareceu uma cidade mais interessante do que Chiang Rai. Uma das coisas interessantes é que em certo ponto da cidade você consegue enxergar Burma e Laos. São três países num ponto só.

Clique na foto para encontrar passeios em Golden Triangle!
Clique na foto para encontrar passeios em Golden Triangle!

Chiang Mai

Voltei a Chiang Mai, que estava bem diferente dos dias do festival, bem mais tranquila e de ruas vazias. Como eram meus últimos dias de viagem, já estava bastante esgotada e tirei os dias para descansar antes de voltar à Malásia.

O que eu faria diferente em um novo roteiro na Tailândia

Vou colocar abaixo um roteiro para 25 dias baseado nas minhas preferências, no que eu gosto de fazer. Pode ser que ele não funcione para você.

Koh Tao (5 dias)

Koh Tao fica do lado oposto das ilhas que eu fui. E como leva um tempo para atravessar de um lado para outro (e nao quero nem imaginar o trampo que deve ser), ficaria bastante satisfeita passando apenas alguns dias nessa única ilha. Tive boas referências da ilha que é famosa, inclusive, pelos mergulhos que dá pra fazer lá. Sei que mais pra baixo da Tailândia tem Koh Lipe que dizem ser bem bonita também, mas é mais longe. Fico sussa com Koh Tao.

Bangkok (10 dias)

Acrescento mais quatro dias em Bangkok, que era o meu plano inicial na viagem, mas a cidade foi me sufocando e acabei ficando menos. Numa próxima vez, tentaria ser mais paciente porque tem muita coisa para ver e fazer em Bangkok e em seus arredores. E como a cidade é cansativa, o ideal é você ter tempo para fazer com calma.

Pai (4 dias)

Apenas porque Pai foi o meu lugar favorito da Tailândia, maravilhoso para descansar.

Chiang Mai (6 dias)

Em Chiang Mai tem bastante coisa bacana pra ver. E daria para fazer um tour de um dia que leva para Chiang Rai e Golden Triangle – assim não precisaria me hospedar nesses lugares, como fiz.

Veja as fotos e dicas dessa viagem no Instagram através de #amandaviajatailandia

Veja todos os meus posts sobre a Tailândia

Economia compartilhada nas viagens: sites e apps que ajudam você a economizar e colaborar

A economia compartilhada tem ajudado as pessoas e o mundo em diferentes esferas: ambiental, financeiro, tecnológico e social.

Esse termo começou a surgir em 2008 durante a crise econômica, na qual o mercado percebeu que o modelo super consumista que vinhamos utilizando não era nada sustentável. O site consumo colaborativo explica isso de forma bem bacana nesse post.

Então a conscientização de reutilizar, reciclar e distribuir começou a ficar mais forte entre as pessoas de forma que chegamos a criar um ambiente colaborativo em geral. E o que eu mais gosto na economia compartilhada, é justamente esse senso de comunidade que se criou. Não é só chegar lá, emprestar, ganhar dinheiro e boa… É o entendimento de que somos uma comunidade onde um pode ajudar o outro.

Isso fica bem visível no ambiente das viagens, onde você acaba se conectando com mais pessoas pela mesma causa. Todo mundo se ajuda e ainda economiza.

Eu gosto muito desse conceito e foi por isso que saí à procura de sites e aplicativos que ajudassem os viajantes através da economia compartilhada em tudo o que a gente precisa numa viagem: hospedagem, passeio, transporte, refeições, esportes e até o animal de estimação que você deixa para trás quando tira férias. Dá uma olhada nas opções que existem por aí:

Hospedagem

Acho que os sites de economia compartilhada de hospedagem são os mais conhecidos. No Airbnb você pode ficar na casa de alguém em qualquer lugar do mundo sem burocracia por um valor determinado pelo “locador”. Você pode escolher se quer uma casa inteira pra você ou só um quarto vazio do apartamento de alguém que já mora nele. E é nisso que o Airbnb quer investir em mostrar pra gente esse ano: em dividir a casa com alguém que já mora nela sem parecer estranho. E não é. Conheço muita gente que já fez isso.

Eu já contei aqui no blog minha experiência de alugar meu apartamento todo enquanto eu viajava. Dá uma olhadinha aqui.

Existem sites similares ao Airbnb, como o Wimdu ou Alugue Temporada.

Existe também o Couchsurfing, que é um site no qual as pessoas oferecem o “sofá”, não necessariamente de uma forma literal, mas é um espaço que o anfitrião tenha na casa para que outras pessoas possam se hospedar. O site cobra apenas uma pequena taxa, então a hospedagem sai praticamente de graça.

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Tours e Experiências

Eu adorei a ideia do Vayable e estou louca para usar na minha próxima viagem! Olha que legal: vamos dizer que você vai a Londres. Para conhecer melhor a cidade você pode escolher um dos tours/experiências através do Vayable. Esses tours são oferecidos por alguém que mora na cidade e tem experiência.Para Londres, por exemplo, existem desde os passeios tradicionais como um walking tour por Notting Hill até desgutação de chás, conhecimento da história dos pubs londrinos, contratar uma personal shopper só de lojas vintage, etc. O que eu mais gostei foi o fato de oferecer experiências que às vezes você nem sabe que existe porque são coisas que só os locais conhecem e sabem que é legal. Ou seja, é uma ótima maneira de você conhecer a cidade como e com um local.

Cada passeio tem o seu preço, data disponível para agendar, fotos, descrição da pessoa que vai dar esse tour, reviews, etc. Achei bem parecido com o Airbnb o sistema.

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Refeições

Encontrei o Eat With, um site no qual as pessoas oferecem jantares em suas próprias casas em muito lugares do mundo. São pessoas que estudaram culinária e/ou gostam de cozinhar. O Eat With é mais bacana pela experiência do que talvez pelos preços. Digo isso porque entrei na página de São Paulo e encontrei jantares por US$50 (e vamos combinar que jantares de R$200 não são nada baratos), mas acho que isso acontece porque na maioria das vezes são turistas procurando por esse tipo de experiência e geralmente estão dispostos a pagar.

O site é como se fosse um cardápio de experiências de jantares que acontecerão nos próximos dias. Você pode ler sobre o cardápio, o perfil do host, o lugar onde será e ainda os reviews de pessoas que participaram de jantares com aquele host previamente. E o que você deve ter em mente é a experiência de jantar na casa de um local, conhecer outras pessoas, música, etc… Me dá vontade só de imaginar.

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Transporte entre uma cidade e outra

Conheci recentemente o aplicativo BlaBlaCar que facilita e barateia a vida de quem viaja de uma cidade a outra. A ideia é simples: quem vai viajar de uma cidade a outra e tem um carro com espaço disponível, pode divulgar seu trajeto no aplicativo. Assim, quem estiver indo para o mesmo lugar, pode pegar uma carona. O legal é que o custo da viagem é dividido e sai barato para todo mundo. Mas ainda há outras vantagens: você pega uma carona com segurança, uma vez que o perfil da pessoa é autenticado, os reviews são disponibilizados e existe uma equipe para te dar um suporte caso seja necessário. Outra vantagem é que, se você não gosta de viajar sozinho, essa é uma chance de conhecer pessoas bacanas. Você escolhe com quem quer viajar de acordo com o perfil da pessoa – tem até gosto musical.

A BlaBlaCar está em 22 países, portanto você pode utilizar o aplicativo mundo afora.

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Seu cachorro enquanto você viaja

Viajar é um dos meu maiores empecilhos na hora de decidir ter um cachorro. Como fica meu cãozinho nessas horas? No Brasil, quem vem ajudando as pessoas que tem cachorro e precisam viajar é o site Pet Hub. Lá você escolhe um anfitrião para ficar com o seu cachorro baseado em perfis, reviews e necessidade. Dá até para você visitar a casa da pessoa antes de deixar seu cachorro lá.

E, se você adora, mas não tem um cachorro, pode se tornar um anfitrião também.

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Aluguel de Materiais Esportivos

Achei esse legal porque muitas vezes acabamos fazendo uma viagem que envolve algum esporte e não estamos preparados. O site Spinlister ainda não está no Brasil (a imagem abaixo é do site em Portugal). Mas quando você viaja pode utilizar o site para alugar uma bike, SUP, ski ou snowboard. O aluguel/empréstimo também é baseado nos perfis dos usuários, dos produtos, preços e reviews.

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Imagem de capa: Urbanhello

 

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Onde ficar e se hospedar na Tailândia e na Malásia

A Ásia realmente oferece algumas opções de hospedagem bem baratas. Poderia ser melhor ainda se o real não estivesse tão desvalorizado. Mas procurando, ainda conseguimos encontrar boas opções.

Como fui passar quarenta dias entre Malásia e Tailândia, deixei um itinerário bem flexível. Muitos hostels eu reservava um dia antes de chegar. Essa flexibilidade também definia o quanto eu investiria em hospedagem. Se estivesse muito cansada, acabava investindo mais dinheiro na hospedagem Se eu estivesse mais disposta e me sentindo pobre, pegava um quarto compartilhado de algum hostel que não fosse caro. Quem acompanha o blog há algum tempo, sabe que eu gosto de balancear a hospedagem nas minhas viagens. Às vezes aperto o cinto ficando em lugares mais baratos, mas também adoro um conforto de vez em quando.

Confesso que se eu fosse hoje novamente, investiria bem mais em hospedagem, ficando mais em quartos privados. Para uma viagem relativamente longa como a minha, dormir bem faz uma diferença enorme. Além de precisar trabalhar durante as viagens, eu já não tenho pique para passar tanto perrengue. Então uma lição que ficou dessa minha viagem pra Ásia foi: da próxima vez que eu for passar mais de duas semanas num lugar, devo investir mais em hospedagem. Isso muda tanto a minha disposição quanto meu humor. Claro que isso é bastante pessoal, que varia de pessoa para pessoa. Mas é viajando que você vai se conhecendo melhor e percebe como funciona a sua disposição.

Usei muito o hostelworld.com para fazer as reservas, baixei inclusive o aplicativo para me ajudar a procurar hostels nas horas de ócio e funcionou muito bem.

Percebi também que em alguns hostels eles cobravam mais barato se você reservava com eles diretamente, ali no balcão. Mas como muitas vezes eu queria garantir o espaço, acabava reservando com antecedência. Um dos truques que utilizei foi esse: quando ia passar muitos dias na mesma cidade, reservava só um ou dois dias para conhecer o hostel e, se gostasse, reservava mais alguns dias diretamente com eles.

Então vamos ver as minhas hospedagens. Para facilitar sua vida,  também coloquei ao lado das cidades, a minha avaliação dos hostels entre ruim, razoåvel, bom, muito bom. 

Tailândia

Phuket – razoável

Fiquei no ‘Forest Patong Hotel‘ (R$50/noite numa suíte). Gostei do hotel, apesar de ser um pouquinho longe do centrinho da praia de Patong. A outra coisa ruim é que a janela do meu quarto ficava colada a uma parede então não dava pra abrir e o quarto cheirava um pouco a mofo.

Railay – muito bom

Praticamente não existem hostels em Railay, então tive que optar pelo que eles chamam de resort, mas que pra gente parece mais uma bela e grande pousada. Fiquei no ‘Phutawan Resort‘ (R$130 suíte com varanda) que eu adorei. Tinha uma caminhadinha de dez minutos para chegar na praia, mas valeu muito a pena. O resort ficava bem no alto (excelente em caso de tsunami hahaha) e você tinha uma vista linda da piscina para o mar. Gostei muito desse resort e recomendo. Visitei alguns que ficavam na beira da praia e eram bem mais caros com a única vantagem de ficar de frente para a praia. Não achei que compensava. Só fui embora para outra ilha porque estava ficando caro pra mim a hospedagem. Mas se você vai em duas pessoa dá R$65/pessoa – o que para esse resort é barato.

Koh Lanta – bom

Fiquei no ‘The Metallic Hostel‘ (R$36 num quarto misto, compartilhado). No entanto, nos sete dias que fiquei no hostel acabei compartilhando apenas com mais uma gringa, duas noites fiquei sozinha e na última noite foram dois gringos. Não tem festa no hostel, mas um pessoal bacana.

Eu gostei muito do hostel, que fica super perto da praia de Long Beach, é limpo e a staff é muito legal. Valeu a pena.

Bangkok – bom

Fiquei no ‘Lub d Siam Square‘ (R$59/noite no quarto compartilhado com mais três meninas). Ótima localização, super limpo, quarto confortável, mas a staff foi bem chata (foi a única coisa que não gostei). Rola um happy hour bacana todos os dias depois das 18h, mas o clima do hostel não é de festa.

Pai – muito bom

Fiquei no ‘Hostel Huan Saran‘ (R$45/noite suíte, privado) que mais parece uma pousada. Era um quarto privado delicioso, com banheiro e cama de casal. A localização também é perfeita. O proprietário era um suíço que um dia foi a Pai e nunca mais voltou. Tem ainda um restaurantezinho na frente do hostel que é uma delícia sentar ali à noite e tomar uma cerveja enquanto observa o movimento.

 

Chiang Mai – ruim e depois muito bom

Fiquei durante três noites no ‘The Living Place‘ (R$35/noite quarto misto compartilhado) Apesar da boa localização, não gostei muito. Achei tudo muito velho e meio bagunçado, o que me dava margem para imaginar se era sujo também. O banheiro era compartilhado.

Quando voltei a Chiang Mai, escolhi o hostel ao lado chamado ‘The View’. Fiquei num quarto compartilhado com mais onze mulheres. Tudo era muito limpo e a staff atenciosa. Um dia o ar condicionado do quarto quebrou e eles foram bastante atenciosos permitindo que mudássemos de quarto. Não tenho o valor que paguei no hostel, porque reservei direto com eles e perdi o papel e não estou encontrando o site. Sorry, people…

Chiang Rai – bom

Fiquei numa guesthouse chamada ‘Baan Rub Aroon‘ (R$32 o quarto individual, cama de casal e banheiro compartilhado). Foi só uma noite, mas o suficiente para achá-la simpática. A localização era ok também.

Golden Triangle – muito bom

Me hospedei por duas noites a convite do Anantara Golden Triangle Elephant Camp and Resort para conhecer a fundação dos elefantes, portanto não paguei. Uma diária nesse hotel 5 estrelas all inclusive custa em torno de R$4000.

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10 livros que transportam você para outros lugares

Frequentemente eu posto no Instagram ou no Snapchat (segue lá: amandanoventa) alguns livros que estou lendo e alguns leitores sempre me pedem um post com algumas dicas de livro.

Como pra mim falar de livro é tão prazeroso quanto viajar, fiz um post para contar de alguns livros que gostei e que de alguma forma transportam você para outros lugares.

Se vocês curtirem o post, vou fazendo outros depois com mais dicas de livros. Ah, e aceito sugestões de leitura também!

A ordem aqui não é de preferência – seria impossível fazer isso. E tambem não tem livro que achei mais ou menos. Só livro que achei muito bom.

1. A casa do céu – Amanda Lindhout

‘A casa do céu’ foi um daqueles livros que eu não conseguia parar de ler, sonhava com ele e ainda fiquei atormentada por um tempo. Eu não conseguia parar de pensar no livro que é a história da canadense Amanda Lindhout que adorava viajar e fazia todos aqueles sacrifícios que conhecemos para juntar dinheiro só para isso. Ela viajava na maior parte do tempo sozinha. Até que um dia, numa viagem maluca que inventou para a Somália, ela foi sequestrada por um grupo de homens mascarados sendo mantida em cativeiro por 460 dias. Contando assim, parece pesado e boring, mas o livro é muito bom! Vai por mim. No início ele transporta você para os lugares que Amanda Viaja e, mais tarde, para um cenário da Somália, mostrando um pouco sobre como as coisas funcionam por lá. Eu até sigo a Amanda Lindhout no Instagram – pra mim é um alívio quando ela aparece viva da silva no meu feed.

2. Um lugar na janela – Martha Medeiros

Eu adoro quando a Martha não escreve aqueles textos de romance mimimi. E nesse livro ela está ótima, contando algumas de suas viagens, sem drama. O livro inclui histórias do Chile, Peru, Japão, Nova York, Istambul mais alguns lugares da Europa… Mas não se apegue aos lugares. O legal mesmo é viajar junto com ela.

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3. As boas mulheres da China – Xinran

Esse livro é bem legal para entender um pouco da cultura chinesa sem ser chato. A jornalista Xinran tinha um programa de rádio no qual discutia questões que pouca gente falava na China entre 1989 e 1997. Conforme as mulheres iam ouvindo seu programa, elas procuravam Xinran para contar suas histórias. E é aí que você ouve as histórias mais absurdas e tocantes.

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4. Como ser solteira – Liz Tuccillo

Eu sei que o nome é tosco. Mas não julgue o livro pelo título (principalmente aqueles que são traduzidos para o português). Liz Tuccillo é co-autora dos livro ‘He’s just not that into you’ e do ‘Sex and the City’ e aqui ela vem falar mais um pouco sobre a solteirice, só que pelo mundo. (Eu li esse livro há seis anos, quando tinha 28 anos e gostei. Talvez hoje eu achasse mais um daqueles dramas mimimi, mas acho que não porque quando Liz escreveu ela tinha 38 anos, já tinha passado por muita coisa, e eu continuo me divertindo com ‘Sex and the City’). Mas enfim, Liz conta a história de uma mulher em Manhattan que é abandonada pelo marido e sai pelo mundo – às vezes sozinha, às vezes com as amigas – querendo entender como as mulheres lidam com a solteirice em alguns países. Ela vai pra Paris, Bali, Rio, Austrália e mais alguns outros que não lembro. Claro que nesse percurso muita coisa acontece. Liz não diz que o livro é autobiográfico, mas acho que é porque ela mesma fez essas viagens.

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5. Amor até debaixo d’água – Torre de Roche

Taí um livro que o nome traduzido para o português é de querer morrer. Mas esse livro foi um dos melhores que li em 2015! Torre conta sua própria história, uma australiana que foi morar em San Francisco e acaba se envolvendo com um cara que diz mais ou menos assim: “Olha, só que daqui uns meses estou saindo para uma viagem velejando até o Pacífico Sul. Vamos comigo?”. E Torre é como eu e você – tem seus medos, nunca velejou na vida por tanto tempo e não planejava esse tipo de coisa quando se mudou para San Francisco. Mas ela vai – não é spoiler porque o livro gira em torno dessa viagem do casal. E, meudeus, que viagem! Juro, eu lia o livro e queria sair velejando por aí. Via um veleiro na vida real e ficava imaginando o que essas pessoas estavam vivendo. O livro me mostrou todo um universo de velejadores, mas sem ser chato. Torre é gente como a gente e de repente se mete numa viagem dessas e conta tudo de uma forma muito legal.

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6. Eu sou Malala – Malala Yousafzai

Além de Malala dar uma aula de força e lutar pelo direito à educação bravamente, receber o Nobel da Paz e mais tudo aquilo de maravilhoso que você já ouviu falar dela, no livro ela conta bastante sobre a vida no Paquistão e como é a vida num lugar dominado pelo Talibã. É uma cultura que conhecemos muito pouco e o livro conta sobre isso de forma simples. Acho que não dá para passar por essa vida sem ter lido Malala. Ela não é uma grande escritora, mas tem muito a ensinar.

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7. Um dia – David Nicholls

Esse livro virou filme. Mas para tudo! O filme pula a coisa mais legal do livro que são as viagens dos personagens. Então vá ler o livro que é melhor. Ele conta a história de dois amigos durante vinte anos de suas vidas, Dexter e Emma, que seguem caminhos diferentes. Dexter viaja um monte e Emma tem uma vida normal. Eu tenho até vontade de ler de novo de tão legal que é.

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8. What I was doing while you were breeding – Kristin Newman

Estou chocada que esse livro não tem uma versão em português (que ao pé da letra seria “O que eu estava fazendo enquanto você estava procriando”). Não encontrei nenhuma para indicar a vocês, portanto essa dica vai ficar para quem lê em inglês. Mas é que eu não podia deixar esse livro de fora – um dos mais engraçados e inspiradores de viagem que já li. Kristin é roteirista de várias séries como ‘How I met your mother’, ‘Dexter’, ‘That’s 70s show’, etc. E nesse livro ela conta suas próprias histórias de viagens pelo mundo (Patagônia, Colômbia, Austrália, Brasil, Amsterdam, etc) de forma super engraçada, cheia de romance, aventura e também vida real. Kristin nunca deixou seu trabalho para isso, mas ela tinha grandes férias anuais uma vez que trabalha com séries. Tenho certeza de que você não vai conseguir largar o livro.

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9. De malas prontas – Danuza Leão

Danuza é daquelas pessoas com grana, que fazem viagens um pouco mais luxuosas. Mas eu gosto da maneira que ela escreve. Nesse livro ela conta sobre suas viagens para Berlim, São Paulo, Londres e Buenos Aires. É praticamente um guia desses lugares, mas é tão gostoso de ler que você nem percebe.

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10. Histórias para Viajar – Amanda Noventa

Esse é o meu livro. Para falar a verdade eu não gosto e ler meus próprios textos, mas o feedback das pessoas têm sido tanto “viajei junto com você”, “fiquei com vontade de sair viajando por aí”, “devorei o livro” entre outras coisas que acho que, sendo assim, ele se encaixa na lista de livros que transportam você para outros lugares 🙂 O livro tem vários textos, mas todos com a intenção de inspirar você a sair viajando por aí. Quem quiser comprar, ainda tenho na versão digital (os impressos se esgotaram) e a compra é feita diretamente comigo – basta enviar um email para [email protected].

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