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A Rota dos Vinhos na África do Sul

Pra quem pensa que a África do Sul só tem safári… não, não, não. O país é mais completo do que você imagina! Hoje vamos descobrir as vinícolas da África do Sul.

O país faz parte do chamado Novo Mundo dos Vinhos e é o sétimo produtor mundial de vinhos, muitos deles premiados internacionalmente. Tudo começou com a chegada dos colonizadores holandeses no século 17— o primeiro rótulo da região data de 1659. Ou seja, a África do Sul produz vinhos há mais de 300 anos! Apesar disso, os vinhos só começaram a ser exportados depois do fim do Apartheid, em 1994.

A Rota dos Vinhos na África do Sul

A Rota dos Vinhos foi criada pela Distell, a maior empresa sul-africana de bebidas (inclusive a Amarula é deles), com o objetivo de definir um itinerário pelas mais importantes vinícolas da África do Sul. Eu visitei todas em dois dias completos, mas você pode adaptar o roteiro de acordo com o seu tempo disponível. Nesse trajeto, percorremos as estradinhas entre três cidades vizinhas principais:

  • Paarl;
  • Stellenbosch;
  • Franschhoek.

Durante a visita nas vinícolas, além da degustação, você pode conhecer todo o sistema de produção. E muitas delas têm ótimos restaurantes para almoçar!

Vinícolas em Cape Town

Se você jogar essas cidades no Google Maps, vão ver que elas tão bem pertinho de Cape Town, a menos de 1h de carro. Por isso, não é difícil visitá-las a partir dessa cidade. Dentro dos limites urbanos também tem algumas vinícolas, como a Groot Constantia (a mais antiga vinícola da África do Sul), a Durbanville Hills e a Cape Point Vineyards, mas eu acho que vale a pena pegar a estrada! Acredite, o visual compensa.

As melhores vinícolas na África do Sul

Paarl

Na região de Paarl está localizada a vinícola Nederburg – a mais premiada da África do Sul (e maravilhosa!). Por lá, os visitantes podem conhecer o museu da marca, os vinhedos e as montanhas Drakenstein. Além disso, é possível visitar a casa principal, Manor House, construída no centro da fazenda em 1800, decorada com móveis da época e de estilo holandês.

Hoje, é monumento nacional do país e também abriga o famoso restaurante Red Table, dirigido pelo chef Edmore Ruzoza. Outra atração são as degustações com diferentes tipos de vinhos e harmonização com queijos. Essa harmonização com queijos quando eu fiz custava em torno de R$20. É muito barato pela experiência toda que a vinícola proporciona.

Plantação de uva em vinícola da região de Paarl, na África do Sul.

Reserve aqui seus passeios pelas vinícolas de Paarl:

 

Stellenbosch

Na região de Stellenbosch está a Bergkelder/Fleur Du Cap, a primeira adega subterrânea construída no hemisfério sul. O local foi projetado na época para manter o vinho a uma temperatura ideal, mesmo no forte calor africano. O destaque desta adega fica por conta da harmonização de vinhos com diferentes tipos de sais.

Criada pelo chef Craig Cormack, um apaixonado colecionador de sais, essa harmonização única une pratos deliciosos com vinhos da premiada linha Fleur du Cap Unfiltered – tipo de vinho não filtrado que leva ao nosso consumidor o gosto da uva pura e natural, ótima acidez e oferece um final muito longo na degustação. A adega também oferece degustações guiadas e um tour pela propriedade. Outra coisa legal aqui é que ela tem um mercado com vários tipos de vinhos e bebidas pra você poder comprar (poucas têm isso).

Sala de degustação cercada por imensos barris de vinho em vinícola da região Stellenbosch na África do Sul.

Reserve aqui seu passeio pelas vinícolas de Stellenbosch:

 

Durbanville Hills

Por fim, a Rota dos Vinhos finaliza na vinícola Durbanville Hills, a apenas 20 minutos da Cidade do Cabo e com vista única para Table Mountain e Table Bay. Lá você também encontra um restaurante bem gostoso para almoçar. Um dos destaques da Durbanville Hills é o o Wine Safari que eles fazem na Table Mountain. Eu fiz e posso dizer que é uma experiência única em Cape Town.

Franchhoek

Na região de Franchhoek os turistas podem conhecer uma das maiores vinícolas do país, com 974 hectares e diversas variedades de vinhos tintos, brancos e espumantes, na Plaisir de Merle. Na vinícola os turistas têm duas opções de degustação — a simples e a vertical —, na qual fazem um tour e podem explorar os vinhos de acordo com a safra, descobrindo nuances e notas que são influenciadas pelo tempo de maturação. Para complementar essa experiência, também são oferecidos à parte diversos tipos de queijos para harmonizar.

Amanda caminha em frente a prédio de vinícola na região Franchhoek, na África do Sul.

Outro destino certeiro da rota é a vinícola The House Of JC Le Roux – a principal fabricante de espumantes do país, que é a nova moda na África do Sul principalmente entre jovens e mulheres. Além da degustação, outro ponto que vale a visita é o elegante restaurante Le Venue. Com um ambiente agradável e experiência única de sabor, fica situado na casa de J.C. Le Roux.

Loja de vinhos em vinícola da região Franchhoek, na África do Sul.

Perto dali, fica a vinícola Neethlingshof. Para conhecê-la é preciso passar por uma avenida com quilômetros de extensão de pinheiros, que leva até a sede do local. Este caminho é um marco para a história do lugar e motivo central dos rótulos dos vinhos.

A vinícola oferece diversas opções de harmonização, entre elas a “Flash Food, Slow Wine Pairing”, que inclui cinco minipratos que combinam perfeitamente com as opções de vinhos oferecidos. Além das degustações, a vinícola dispõe de um tour pela produção. E para um momento de descontração, acontece o Wednesday Live Music, todas as quartas-feiras, no final da tarde. Um ótimo momento para apreciar uma das mais belas vistas da África do Sul.

Além disso, a vinícola conta com um elegante restaurante estilo colonial, chamado Lord Neethling, localizado dentro da mansão holandesa muito bem preservada, que remonta mais de 200 anos de história da propriedade.

Com taça de vinho na mão, Amanda admira a paisagem em vinícola da região Franchhoek, na África do Sul.

Importante: para visitar todas essas vinícolas você não precisa fazer reserva nenhuma e nem pagar para entrar. É só aparecer.

Vale a pena se hospedar na região vinícola?

Quem realmente gosta de vinho pode cogitar se hospedar na região vinícola para poder melhor explorá-la, em vez de apenas fazer passeios bate-volta a partir de Cape Town. É uma boa ideia para quem quer desacelerar um pouquinho e aproveitar melhor os passeios pelas vinícolas.

São duas bases principais para ficar na região, onde há mais hotéis, pousadas e guesthouses:

Vale a pena fazer a Rota dos Vinhos por conta?

Fazer um itinerário pela Rota dos Vinhos por conta própria pode ser vantajoso para definir o seu próprio ritmo de viagem e para priorizar as vinícolas que mais te interessam. Porém, como o mais legal desses passeios é fazer as degustações e experimentar os vinhos da África do Sul, não poder beber para assumir o volante pode comprometer um pouco a experiência. Além disso, é importante lembrar que na África do Sul, país colonizado pelo Império Britânico, os motoristas tem que encarar a mão inglesa!

Passeios pelas vinícolas na África do Sul

Eu pessoalmente acho que vale bastante a pena contratar um passeio pelas vinícolas na África do Sul a partir de Cape Town. A oferta turística é bem completa, com várias opções diferentes de tours. Eu selecionei alguns que considero interessantes:

Veja o vídeo sobre a rota dos vinhos. E se inscreva no canal para ver muito mais: www.youtube.com/amandaviaja

 

Este post foi produzido em parceria com a Distell, maior produtora de vinhos e destilados da África do Sul. 

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Guia completo de Cape Town: dicas, atrações e roteiros

Cape Town para alguns, Cidade do Cabo para outros. Sem encher muita linguiça, vou dizer que essa é simplesmente uma das cidades mais lindas do mundo e impossível de não se apaixonar. Neste post eu conto minha experiência pessoal em Cape Town, trazendo algumas dicas que espero que possam ajudar no seu planejamento de viagem.

Qual é a melhor época para ir a Cape Town?

Esse é o grande dilema! Quando as pessoas se planejam para viajar para a África do Sul, elas pesquisam direto qual é a melhor época para fazer safári e descobrem através dos blogs que é no inverno. Aí, pronto, está decidido. Vai no inverno mesmo.

Porémmmm, essa não é a melhor época para visitar Cape Town e nem para fazer a Garden Route, porque o inverno nessa região é muito chuvoso. E Cape Town é uma cidade tão solar que dá até dó chegar lá e só pegar chuva. Portanto eu recomendo as estações intermediárias — de setembro a dezembro e de março a abril. Dezembro e janeiro e fevereiro são bons? Muito bom de clima, mas sempre mais lotado.

Onde se hospedar em Cape Town?

Eu escolheria ficar numa região mais centralizada: Camps Bay, Sea Point, Green Point e os bairros nos arredores. Pode ser mais barato ficar na parte de baixo da cidade, mas se locomover de um lugar para outro é mais complicado.

Durante a minha estadia em Cape Town, me hospedei em quatro lugares diferentes:

  • 15 on Orange: Hotel mais moderno, muito bem localizado, limpo e difícil decepcionar.
  • Cape Cadogan: O meu favorito. É como se fosse uma pousada boutique. Super aconchegante, com banheiro maravilhoso, café-da-manhã muito delicioso num jardim mais delicioso ainda. E, para melhorar, super bem localizado.
  • Taj Cape Town: Bom para quem gosta dos hotéis de luxo mais tradicionais. Ótima localização.
Fachada do hotel Cadogan, com Table Mountain ao fundo, em Cape Town, na África do Sul.
Cadogan, meu favorito. E a Table Mountain lá no fundo? <3

Outras sugestões de hotéis e hostels em Cape Town

Vocês acharam que eu ia ficar só nessas quatro sugestões? Negativo!

Pensando nos melhores bairros de Cape Town, fiz uma seleção com mais 10 hotéis e hostels na cidade. Para não errar na hora de escolher a sua hospedagem, confira esse guia de onde ficar em Cape Town.

Além disso, você pode conferir outras opções direto no Booking 👇

Encontre seu hotel em Cape Town

Como se locomover em Cape Town?

Não existe metrô em Cape Town. Você pode até arriscar pegar as linhas de ônibus, mas eu acho uma perda de tempo enorme. As opções que eu mais gosto são:

  • Utilizar os ônibus turísticos hop-on hop-off do circuito vermelho e azul da City Sightseeing Cape Town, que levam para os principais pontos turísticos da cidade. É possível reservar antecipadamente aqui.
  • Pegar Uber e, se possível, fechar com o cara de te levar para alguns passeios como motorista particular.
  • Alugar um carro em Cape Town, por cerca de R$100 a diária. O trânsito na cidade não é dos melhores, mas acho que se você escolher essa alternativa pode aproveitar para fazer os passeios de um dia que estão na rota até o Cabo da Boa Esperança.

 

Cape Town: I’m in love 💘 @descubraafricadosul #sóaSAAteleva #WowSouthAfrica #AmandaViajaAfricadoSul

Uma publicação compartilhada por Amanda Noventa (@amandanoventa) em

O que fazer em Cape Town?

Visitar a Table Mountain

Para subir na Table Mountain, você pode pegar um bondinho ou fazer uma trilha. Eu fui através do bondinho por falta de tempo, mas gostaria muito de ter feito a trilha. Pelo o que eu vi, ela é bem íngreme e deve levar pelo menos duas horas. É possível fazer a caminhada por conta própria, mas eu recomendaria seriamente pelo menos dar uma olhadinha nos passeios guiados na Table Mountain.

A vista lá de cima é linda e tem uma certa estrutura. Você vê famílias com crianças, tem um bar e até wi-fi. Mas o melhor mesmo é a vista, de todos os ângulos.

Importante: a Table Mountain fecha muito facilmente por conta do vento. Dê preferência para ir de manhã que a chance de fechar é menor. Eu me programei para ir uma tarde, cheguei lá e a montanha estava fechada. Tive que voltar num outro dia. Você também pode consultar as condições da montanha através desse site.

Visitar o Signal Hill

O Signal Hill fica logo ali pertinho da Table Mountain e eu recomendo você ir para o pôr do sol! A galera vai, leva um vinho, faz piquenique e fica admirando o sol se pôr no mar. A vista é linda (minha foto não faz juz). E é gratuito!

Quadra de lazer Signal Hill em Cape Town, África do Sul.

Subir na Lion’s Head

Não fui, mas gostaria de ter ido. Dá para você fazer uma caminhada em torno de uma hora e meia para chegar na Lion’s Head. Dizem que é bem tranquilo. Muitos vão à noite com guia para admirar a vista espetacular da montanha.

Formação rochosa que lembra a caça de um leão que pode ser escalada para curtir o pôr do sol em Cape Town, África do Sul.

Praia e bares em Camps Bay

Se você não se apaixonar por Camps Bay tem alguma coisa de errado com você. Sério, eu fui uma tarde lá, sentei num dos bares descolados e minha vontade era voltar todos os dias. Chega no fim de tarde, a luz fica ótima, as pessoas vão chegando, o sol vai se pondo na sua frente e, meudeus, quando me mudo pra cá? Ah, esquece essa coisa de entrar na água, tá? É super gelada e nem os locais conseguem mergulhar direito.

Camps Bay, rua movimentada com muitos restaurantes e bares em Cape Town, África do Sul.

Praia em Clifton Beach

Ali, no caminho para Camps Bay, fica essa outra lindeza de Cape Town. Dá uma olhada nessas montanhas! Dá pra ficar lá tomando sol sim. Só não dá pra entrar na água…

V&A Waterfront

O V&A lembra California. É como se fosse um píer, um lugar onde fica um monte de barcos. Mas não é só isso: tem muitos restaurantes excelentes, uma roda gigante, vários músicos para animar e, no caso de você querer fazer compras, até mesmo um shopping. É um lugar obrigatório! Eu até fiz um passeio de barco saindo de lá, mas achei que a vista não compensa por não ser diferente do que você vê de outros pontos da cidade.

Bairro de Bo Kaap

O bairro mais colorido de Cape Town costumava ser uma área de residência de escravos por volta de 1700. Segundo o site Follow the Colours, eles, que vinham de outros países da África, Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia, ali se estabeleceram. Mais tarde, em 1844, islâmicos e muçulmanos chegaram e construíram muitas mesquitas no local. Tanto que mais 90% das famílias que moram ali tem o islamismo como religião.

Hoje o Bo Kaap é um bairro tradicional e multicultural. A mistura de raças acabou conhecida culturalmente como Cape Malay e o local se tornou o Malay Quarter da Cidade do Cabo, considerado patrimônio nacional. Ah, essas casinhas simples, de 2 quartos custam em torno de US$200 mil.

Fachadas coloridas em tons de neon no bairro Bo Kaap, em Cape Town, África do Sul.

Castle of Good Hope

Está entre as minhas atrações favoritas de Cape Town? Não. Mas o Castelo da Boa Esperança é o prédio mais antigo da África do Sul. Lá dentro você pode dar uma andada, ver onde ficavam algumas prisões e admirar o jardim.

Company Gardens

Que delícia de jardim. Se você tiver um tempinho ou estiver pela região, aproveita para passar ali, nem que seja para tomar um café. O jardim é pura paz e tranquilidade no meio da cidade. Vale a passadinha se você quiser ver algo diferente do usual em Cape Town.

Degustação de cervejas

Pra quem acha que África do Sul é só degustação de vinhos, está muito enganado… Dá para fazer muita degustação de cerveja em Cape Town. Cerveja artesanal é algo que os locais valorizam (e é muito barato!).  Das que eu fui, recomendo: Devil’s Peak, Beer House, Woodstock Brewery. Todas com degustação por menos de R$10!

The Old Biscuit Mill Market

Esse foi um dos programas mais legais que eu fiz em Cape Town! É o meu tipo de programa. Não queria mais ir embora. Um mercado a céu aberto com roupas, artes legais e muita comida gostosa. E não é só isso. Tem música também, gente bonita e descolada sentada em mesas, gramas artificias e em qualquer canto só curtindo o dia. Imperdível para curtir um sábado como os locais.

Pátio com circulação de visitantes entre as diversas lojas e tendas do The Old Biscuit Mill Market, em Cape Town, África do Sul.

Voar de helicóptero

Ok. Não é o programa mais simples do mundo. Mas taí uma experiência diferente. O meu helicóptero percorreu toda a volta da Table Mountain e foi uma das vistas mais legais que eu já vi. Além de ver a cidade de cima, o estádio. Além também da emoção.

Eu fiz o passeio com a Nac Helicopter Cape Town, que custou aproximadamente R$770 para três assentos (Hopper Tour). O passeio durou aproximadamente 15 minutos.

Com outras empresas, dependendo da duração e do número de passageiros, os voos custam entre R$400-1500 reais. Confira alguns tours de helicóptero em Cape Town e reserve o seu passeio para aquela hora mágica do entardecer.

Ah, quem gosta de emoção também pode cogitar voar de parapente em Cape Town!

Cape Town vista de um helicóptero, com paisagem que engloba mar banhando a orla de prédios, estádio de futebol da cidade e Table Mountain ao fundo.

Truth Coffee Roasting – o melhor café do mundo

Esse coffee shop foi considerado pelo jornal britânico The Thelegraph por ter o melhor café do mundo. E vai que é bom! O lugar também é lindo e agradável e, além do café, eles servem refeições de café da manhã. Vale a pena.

Interior do café Truth, em Cape Town. A decoração mescla elementos industriais com vintage.
Foto: pepperclub.co.za

Passeios em Cape Town: roteiro para 1 dia

Se você já olhou o mapa de Cape Town, já deve ter percebido que ele tem um “rabinho” embaixo do centro da cidade. É nesse rabinho que ficam as atrações abaixo e que o ideal é você alugar um carro para fazer a rota de um dia todo e ir parando nesses pontos até chegar no Cabo da Boa Esperança.

Dá para você fazer com o red e blue bus? Até dá. Mas alugar um carro em Cape Town é melhor porque você para onde quiser e fica o tempo que quiser. Outra alternativa viável é contratar passeios turísticos por toda essa região.

Você pode conferir mais passeios pela Península do Cabo aqui.

Hout Bay

Ali em Hout Bay tem um lugarzinho quase escondido onde fica um fish market, algumas barraquinhas de souvenirs e de onde saem alguns passeios para ver leões marinhos. Charmoso. Dê uma passadinha já que está no caminho.

Chapman’s Bay e Peak

Essa foto abaixo é do Chapman’s Peak, esse ponto da estrada onde você consegue ter essas vista lindíssima de Chapman’s Bay. Lembre-se que você vai estar no caminho, portanto, não perca a paradinha.

Estrada circundando montanha banhada pelo mar em Chapman's Bay e Peak, perto de Cape Town, África do Sul.

Boulders Beach

É a praia onde você encontra os pinguins. Infelizmente tem tanta gente indo pra lá que a única maneira de você ver os pinguins é atrás de uma cerca, quase como um zoológico a céu aberto. Meu namorado esteve lá seis anos atrás e disse que, como não havia tantos turistas ainda em Cape Town, ele conseguia mesmo nada com os pinguins. Hoje em dia, você só consegue essa façanha se for logo cedo ou no fim do dia.

Não esqueça de tomar um sorvete artesanal numa janelinha discreta que fica na entrada/saída da praia, próximo ao estacionamento. Dizem que é um dos melhores da cidade. Eu adorei.

Para entrar na praia você paga em torno de R$15 – paus de selfie não são permitidos. Respeite os animais.

Cape of Good Hope

Talvez você se lembre desse lugar pelas suas aulas de histórias, afinal, esse era um ponto estratégico nas rotas comerciais marítimas da Europa para o Oriente na época das grandes navegações. O nome em português com certeza vai soar familiar: Cabo da Boa Esperança.

Curiosamente, ao contrário do que se pensa, esse não é o ponto mais meridional do continente europeu, que é na verdade o Cabo Agulhas (a aproximadamente 250km a oeste). Apesar disso, sua importância era tamanha que muitas vezes era referido apenas como “o Cabo” para os navegadores.

Não venha até aqui se o tempo estiver ruim porque você não vai conseguir ver nada de tanta neblina. E, acredite, isso é super comum na região. Vou te contar que o Cabo da Boa Esperança em si não tem nada demais. O legal é o caminho para chegar até lá e depois seguir para o Cape Point que é o próximo item. Você pode ir por uma trilha ou de carro e bus mesmo, como eu fiz.

No Cabo da Boa Esperança, Amanda desfruta da paisagem posando para foto em pedras acessíveis durante a maré baixa.

Cape Point

O Cape Point tem uma vista maravilhosa. Mais maravilhosa ainda se você subir no farol que fica ali. Não perca essa chance! você sobe de funicular, bem tranquilo. Também tem algumas trilhas para fazer até a praia.

Se você tiver apenas um dia para vinícolas

Se você tiver que escolher apenas uma vinícola para passar o dia eu recomendo a Spice Route porque, além de ter vinho com vista deslumbrante, ela possui uma infra com muitas outras atrações: degustação de cerveja, de chocolate, sorvete, restaurantes, lojas, etc. É um lugar muito agradável para passar o dia. Ela fica na cidade de Paarl, a 45 minutos de Cape Town. Portanto você vai precisar de um carro.

Agora, se você for um enófilo de carteirinha, recomendo seriamente ler sobre a Rota do Vinhos na África do Sul.

Curiosidades sobre Cape Town

Para descobrir mais coisas interessantes sobre essa cidade fantástica, assista o vídeo da minha viagem para Cape Town!

Veja meus outros posts sobre a África do Sul

Confira os passeios e deixe o seu reservado 🙂

Quanto custa uma viagem para Machu Picchu em 2019

O Peru é um dos países mais baratos da América do Sul para viajar. E na hora de planejar uma viagem para Machu Picchu, saber dos preços é essencial para saber se cabe no bolso ou não.

Câmbio

A relação reais para soles (a moeda peruana) utilizada para esses cálculos é de 1 sol = 0,78 reais. E para dólares 1 sol = US$2,33

Levar dólares ou reais para o Peru?

O ideal é que você descubra na época da viagem quanto estão pagando nas casas de câmbio para ambos. Nas duas primeiras vezes que eu fui, era melhor levar dólar. Mas em 2019, o real desvalorizou demais e foi melhor levar reais e trocar lá. Na dúvida, leve um pouco dos dois.

Casa de câmbio recomendada: Western Union na Praça das Armas

Resumão de quanto custa uma viagem para Machu Picchu

Esses foram os meus gastos, referentes a junho/2019:

  • Boleto turístico (ingresso para passeios em Cusco e arredores): 130 soles
  • Transfer + guia: US$30
  • Trem para Macchu Picchu saindo de Cusco: US$100 (depende do horário)
  • Trem para MP saindo de Cusco: US$100 (depende do horário)
  • Rainbow Mountain: 90-200 soles
  • Humantay: 90-200 soles
  • Refeições: 60 soles
  • Chip Claro de 3gb: 35 soles
  • Balada: entrada gratuita
  • Táxi: 5 soles (tem uber também, mas achei mais caro)

Considerações:

  • Na hora de calcular quanto levar para a sua viagem, lembre-se que o ingresso de Machu Picchu e o trem você já terá comprado com antecedência aqui no Brasil.
  • Os valores da passagem aérea podem variar. R$1500 é o preço normal de um voo ida e volta com saídas de São Paulo.
  • Os valores do trem para Machu Picchu também variam de acordo com o dia, tipo de trem e antecedência da compra.
  • Os valores para refeições mencionados são em bons restaurantes, sem economia, com entrada, drink, prato principal e sobremesa.
  • As baladas em Cusco não costumam cobrar a entrada e ainda distribuem alguns drinks de graça.
  • Não foi mencionado acima o valor de hospedagem que é bastante variável. Confira aqui algumas opções de hospedagem em conta.
  • Dá pra você fazer compra baratinho por lá. Muitos tecidos e lenços baratinhos. Se liga nessas dicas.

VIAGEM PARA MACHU PICCHU MOCHILÃO

Se você estiver pensando em viajar para Cusco e Machu Picchu barato, o mochilão pode ser uma ótima opção. Na primeira vez que estive lá, viajei dessa maneira e tenho algumas dicas para te passar. Não vai ter muito como você economizar nos passeios essenciais, mas na hospedagem e nas refeições é bem possível.

Hospedagem em hostel

Se hospedar num hostel pode ser uma ótima opção pra fazer uma viagem mais barata. Cusco está lotado de hostels bons. Na primeira vez que fui, me hospedei no quarto privado de um deles e foi ótimo para conhecer pessoas. Além disso o hostel oferecia um café da manhã simples gratuito ou, se você quisesse pagar, poderia ter uma café mais elaborado. Porém todas as refeições do hostel eram baratas, em torno de 10 soles.

Eu paguei 366 reais (5 noites em quarto privado do hostel, mas você pode ficar em um quarto com mais pessoas e mais barato numa boa).

Alguns hostels oferecem cozinha também para que você possa cozinhar.

Neste post coloquei boas opções de hostels e hotéis baratos pra você.

Valores referentes a junho/2019 e sujeitos à alteração.

Veja aqui todos os posts do Peru

Machu Picchu: guia e roteiro

Onde ficar em Cusco: os melhores hotéis e hostels

Onde comer em Cusco: os seis melhores restaurantes

Boleto turístico de Cusco: como funciona para fazer os passeios

Mal de altitude: como evitar

Rainbow Mountain no Peru: tudo o que você precisa saber

5 erros que cometi na minha viagem ao Peru

Compras em Cusco: o que vale a pena comprar

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Não cancele sua viagem para a Europa

Foi só o último ataque na França acontecer, somado ao recente ataque no aeroporto de Istambul e alguns ataques (não-terroristas) na Alemanha, que pipocaram algumas perguntas no meu e-mail sobre cancelar uma viagem para a Europa. Eu não cancelo e te conto o porquê.

Na semana passada, num papo via Skype com uma amiga que mora há anos em Paris, aproveitei para perguntar como ela se sentia após o ataque terrorista de Nice somado a dois outros ataques recentes ao país (Charlie Hebdo e Bataclan em 2015). Dentre muitos comentários feitos por ela, achei este o mais interessante: “Agora nós sabemos que não estamos seguros em quase nenhum lugar do mundo. No Brasil vivemos uma ameaça de violência civil, na França vivemos ameaças de ataque terrorista”.

Um ótimo comentário para lembrar que cada lugar no mundo vive problemas e ameaças diferentes. Mas irrelevante para quem está apenas viajando para a Europa. No entanto, tem gente que continua usando esse tipo de argumento para colocar sua viagem em questão.

Andrew Shaver, que trabalhou como analista do Pentágono e relações internacionais dos EUA, disse algo interessante num artigo publicado no Washington Post logo após o ataque do Bataclan em Paris no ano passado: “O terrorismo está fazendo o que o próprio nome diz: despertando medo. Mas uma análise objetiva dos fatos mostram que o terrorismo é um perigo insignificante à maioria das pessoas no Ocidente. Você, sua família e seus amigos correm mais riscos em outras situações do que com o terrorismo. Por exemplo, enquanto o ataque de Paris deixou 130 mortos, um número três vezes maior de franceses morreu no mesmo dia de câncer”. E assim ele lista uma série de outros riscos maiores do que o terrorismo para países do Ocidente. Os americanos, por exemplo, que passaram pelo onze de setembro e continuam sendo ameaçados de outros ataques estão mais suscetíveis a morrerem num acidente doméstico envolvendo um móvel da casa do que de ataque terrorista.

Então qual é a chance de você viajar para a Europa e morrer num ataque terrorista?

Não tenho este número, mas provavelmente é insignificante e incomparável à chance de você morrer assassinado aqui no Brasil – já que um brasileiro é assassinado a cada nove minutos segundo o Atlas da Violência de 2016, sendo o 11º país em taxa de homicídio do mundo.

Mas você não é o único com medo dos ataques. O número de visitantes internacionais na França, o país mais visitado do mundo, caiu 11% nos últimos cinco meses segundo a ForwardKeys, uma empresa de inteligência em viagens.

Na Turquia, o sexto país mais visitado do mundo, as reservas de viagens para Istambul vem caindo a cada semana desde o início do ano. Após o ataque terrorista no aeroporto, os turistas diminuíram em 69% (eu, pessoalmente, manteria a minha viagem em alerta mais pela situação política do que pelo ataque terrorista em si).

Muitos veículos de noticia, as redes sociais e a sua mãe vão continuar insinuando de que é o mundo é perigoso. O site da CNN, por exemplo, de onde tirei esses dois dados acima, começou o artigo de forma sensacionalista (acho, na verdade, que o jornalista não sabia como começar e começou da pior forma possível) com a frase: “O mundo é um lugar assustador”. Mas não é. Há inúmeros estudos (este é um deles) comprovando que o mundo, em geral, nunca foi tão seguro como é hoje. O que mudou é que hoje você tem maior acesso a informações e, como se não bastasse, elas vêm acompanhadas de opiniões, redes sociais e sensacionalismo onde as coisas tomam uma proporção maior.

Portanto, se é a taxa de homicídios no Brasil que segue quebrando recordes e as chances de você morrer num ataque terrorista ainda são mínimas, não faz sentido você cancelar a sua viagem para a Europa, faz?

Post originalmente publicado no meu blog do Estadão.

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