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Meu roteiro na Tailândia e o que eu faria diferente

Meu roteiro na Tailândia foi baseado no fato de que eu chegaria no país a partir de Kuala Lumpur. Portanto começar pelas ilhas foi a maneira mais fácil (mais perto). Veja as dicas completas abaixo!

Roteiro de 1 mês na Tailândia

Phuket (2 dias)

Meu plano era ficar mais tempo em Phuket, para ter uma experiência antropológica com o lugar. Mas a ‘sin city‘ não me agradou e achei que seria besteira perder meu tempo lá com tantas ilhas legais na Tailândia.

Lá fiquei hospedada em Patong e tirei um dia para andar pela cidade e conhecer a praia que não me impressionou em nada. A cidade também não e confesso que para uma primeira impressão, fiquei bastante decepcionada.

No dia seguinte fiz um tour pela James Bond Island (não encontrei outra maneira de conhecê-la que não fosse esse tour. Prepara-se para encontrar uma ilha super lotada onde você vai poder ficar apenas uns 30 minutos só para tirar foto. Não há mais nada para fazer ali. Em seguida levam você para fazer uma kayaking que… não é você quem rema – você tem uma espécie de motorista de kayak que vai remando no meio de um tráfego de kaiakis, um batendo no outro.

Clique na foto para encontrar passeios mais legais em Phuket!
Clique na foto para encontrar passeios mais legais em Phuket!

Railay Beach (4 dias)

Railay começou do jeito que eu gosto. Depois de uma hora e meia dentro de viagem num speed boat, você embarca num long tail – a troca é feita ali, no meio do mar simplesmente pulando de um barco para outro. Ao chegar em Railay, você pula do barco de mochila e tudo ainda no mar e vai andando (me lembrou a vez que fui pra Pouso da Cajaíba e era assim também, sem píer).

Lá me hospedei no Railay Phutawan Resort, uma delícia de lugar e que recomendo. Praticamente não tem hostel em Railay, então eu não tinha muita opção de lugar barato para ficar.

O que eu mais gostei em Railay foi uma vilinha fofa que tem por lá. Mais tarde fui descobri que na praia de Ton Sai a vila é mais fofa ainda (dá uma checada nisso antes de reservar). Bom, mas nessa vilinha de Railay ficam os restaurantes que são cabanas fofas, com comida barata e deliciosa. Na vilinha você também encontra alguns lugares para massagem por volta de R$30.

As atrações de Railay são as praias e grandes rochas para o pessoal escalar. Ah, a praia dos pintos – não perca.

Clique na foto e encontre passeios legais em Railay Beach!
Clique na foto e encontre passeios legais em Railay Beach!

Koh Lanta (5 dias)

Como Koh Lanta estava ficando caro pra mim (R$130/quarto), fugi para Koh Lanta, uma outra ilha de Krabi. eu escolhi Koh Lanta porque já tinha lido em alguns lugares que era um lugar com pouca gente bem mais tranquilo do que as ilhas mais turísticas da Tailândia. As praias de Koh Lanta não impressionam, mas de fato são bem mais tranquilas. Eu escolhi um bangalô na praia de Long Beach e ficava por lá mesmo, bem ao lado das mulheres que faziam massagem na praia. Koh Lanta também tinha um pôr-do-sol de arrasar.

Os turistas da ilha são principalmente mochileiros, mas quase não rola festa.

Uma coisa muito legal pra fazer em Koh Lanta é alugar uma moto (tipo aquelas jogs, vespas) e sair rodando pela ilha. Isso foi o que eu mais gostei de fazer – explorar a ilha de moto, com vento batendo no rosto e espírito aventureiro.

Clique na foto e encontre passeios legais em Koh Lanta!
Clique na foto e encontre passeios legais em Koh Lanta!

Bangkok (6 dias)

Eu ia passar dez dias em Bangkok, mas comecei a ficar exausta na cidade. Calor, caos, muita gente por todos os cantos e, assim, decidi antecipar minha ida para o norte do país.

Clique na foto e encontre passeios legais em Bangkok!
Clique na foto e encontre passeios legais em Bangkok!

Pai (3 dias)

Para chegar em Pai, eu voei de Bangkok para Chiang Mai e lá peguei uma van na rodoviária de Chiang Mai para chegar em Pai. Pai foi uma das melhores surpresas na Tailândia. Era exatamente o que eu precisava depois de Bangkok – um lugar bacana, de paz e com um clima bom. Lá também aluguei uma moto e fiquei explorando o lugar dessa maneira.

Clique foto e encontre passeios legais em Pai!
Clique foto e encontre passeios legais em Pai!

Chiang Mai (6 dias)

Voltei para Chiang Mai em função do Festival das Lanternas (Loy Krathong) e a cidade estava lotada. Não havia nem lugar disponível para se hospedar. Quem não fez a reserva com antecedência de hospedagem, não conseguiu.

Eu não tive uma experiência real de Chiang Mai nos primeiros dias porque a cidade tinha várias atrações por conta do Festival. Mas a atração principal da cidade são os templos e os monges.

Clique na foto e encontre passeios em Chiang Mai!
Clique na foto e encontre passeios em Chiang Mai!

Chiang Rai (1 noite)

Eu fui pra Chiang Rai só de passagem a caminho de Golden Triangle. Como eu li em alguns lugares, Chiang Rai é um lugar melhor para morar do que visitar, tanto que é uma cidade bem residencial. É lá que fica um dos templos mais bonitos da Tailândia que é um templo branco. Infelizmente não tive tempo para visitá-lo.

Eu saí à noite em Chiang Rai. Apesar de ser um lugar pacato, é possível encontrar restaurantezinhos tradicionais bem bacanas e ainda observar o relógio da cidade mudando de cor e tocando uma música todos os dias às 20h. Parece até uma atração da Disney.

Golden Triangle (3 dias)

Minha passagem a Golden Triangle foi para visitar o Anantara Resort para entender melhor como funcionava a Fundação que cuida dos elefantes. Mas Golden Triangle me pareceu uma cidade mais interessante do que Chiang Rai. Uma das coisas interessantes é que em certo ponto da cidade você consegue enxergar Burma e Laos. São três países num ponto só.

Clique na foto para encontrar passeios em Golden Triangle!
Clique na foto para encontrar passeios em Golden Triangle!

Chiang Mai

Voltei a Chiang Mai, que estava bem diferente dos dias do festival, bem mais tranquila e de ruas vazias. Como eram meus últimos dias de viagem, já estava bastante esgotada e tirei os dias para descansar antes de voltar à Malásia.

O que eu faria diferente em um novo roteiro na Tailândia

Vou colocar abaixo um roteiro para 25 dias baseado nas minhas preferências, no que eu gosto de fazer. Pode ser que ele não funcione para você.

Koh Tao (5 dias)

Koh Tao fica do lado oposto das ilhas que eu fui. E como leva um tempo para atravessar de um lado para outro (e nao quero nem imaginar o trampo que deve ser), ficaria bastante satisfeita passando apenas alguns dias nessa única ilha. Tive boas referências da ilha que é famosa, inclusive, pelos mergulhos que dá pra fazer lá. Sei que mais pra baixo da Tailândia tem Koh Lipe que dizem ser bem bonita também, mas é mais longe. Fico sussa com Koh Tao.

Bangkok (10 dias)

Acrescento mais quatro dias em Bangkok, que era o meu plano inicial na viagem, mas a cidade foi me sufocando e acabei ficando menos. Numa próxima vez, tentaria ser mais paciente porque tem muita coisa para ver e fazer em Bangkok e em seus arredores. E como a cidade é cansativa, o ideal é você ter tempo para fazer com calma.

Pai (4 dias)

Apenas porque Pai foi o meu lugar favorito da Tailândia, maravilhoso para descansar.

Chiang Mai (6 dias)

Em Chiang Mai tem bastante coisa bacana pra ver. E daria para fazer um tour de um dia que leva para Chiang Rai e Golden Triangle – assim não precisaria me hospedar nesses lugares, como fiz.

Veja as fotos e dicas dessa viagem no Instagram através de #amandaviajatailandia

Veja todos os meus posts sobre a Tailândia

Bangkok: o que fazer (e o que é dispensável)

Bangkok não é uma cidade fácil. Achei caótica, suja e calorenta. Moderna e pobre ao mesmo tempo (coisa que, na verdade, já estamos acostumados). Mas eu esperava ansiosamente por Bangkok. Todos os gringos que conheci no início da minha viagem, lá nas ilhas tailandesas, não haviam gostado e eu queria muito ver a cidade. E quando cheguei lá, vi que há muita coisa interessante e diferente para se ver e fazer.

Passei 7 dias lá, mas sei que quem tem o tempo apertado acaba passando menos. Por isso coloquei aqui o que achei mais legal e o que achei dispensável:

O que fazer em Bangkok: o que é imperdível

Visitar os templos

Eu visitei dois templos bem bonitos: o Grand Palace e o do Buda inclinado. Ambos lotados, mas não dá pra perder. As construções no Grand Palace são incríveis e muito bonitas.

Clique na foto para reservar um tour entre os templos de Bangkok!
Clique na foto para reservar um tour entre os templos de Bangkok!

Ver o pôr do sol do Lebua State Tower e tomar um drink no Sky bar (Sirocco bar)

Programa fino em Bangkok, mas acho que é a melhor vista do alto de uma cidade que eu já vi. São 64 andares. Vá às 18h, que é quando abre o rooftop, e veja o pôr-do-sol de lá de cima. Você não precisa pagar nada para entrar, mas os drinks lá encima pagam por isso. O meu, o mais baratinho custou em torno de R$60. Ah, esse é o bar rooftop que aparece numa cena do filme “The Hangover 2”. E um detalhe importante: lá não é permitido entrar de chinelo, regata ou largado como a maioria dos turistas ficam. Portanto, vá turistar durante o dia com um sapato na bolsa para poder trocar depois.

Clique na foto e saiba mais sobre o passeio no Sky Bar, em Bangkok.
Clique na foto e saiba mais sobre o passeio no Sky Bar!

Visitar um mercado flutuante

Eu dei uma vacilada no mercado flutuante. Ouvi dizer que eles eram fechados durante a semana, meu hostel não sabia dar informação e de repente eu estava numa van rumo a um mercado flutuante que nem sabia qual era. Era o Damnoen Saduak. Foi um passeio bem agradável, mas é super pega-turista, portanto, pouco autêntico. Assim como dizem que é o Amphawa. Ambos ficam a 2 horas de Bangkok e você deve ir bem cedo (saí do hostel às 6h30 da manha), pegando uma das vans que ficam na estação Victoria Monument. Paguei na van em torno de R$100 para ir e R$150 para voltar. E no long tail só pra mim (caro) R$100.

Quando postei no instagram, algumas pessoas me deram boas dicas de mercados mais autênticos, mas eu já não tinha mais tempo para ir. Pega a dica pra você:

Mercado flutuante de Tha Kha: faz o mesmo processo para ir a Amphawa (van na Victoria Monument station para Amphawa), chegando lá pega um tuk tuk até Tha Kha. De Tha Kha pega um taxi para o mercado.

Mercado flutuante de Khlong Lat Mayom: eu gostei desse porque fica em Bangkok mesmo e tudo o que você precisa fazer para chegar é pegar um táxi.

Clique na foto e encontre tours para visitar os mercados flutuantes de Bangkok!
Clique na foto e encontre tours para visitar os mercados flutuantes de Bangkok!

Visitar o mercado de flores

O mercado de flores é bem bacana porque rola à noite (o que deixa mais charmoso) e há poucos turistas. Talvez as flores nem impressionem tanto, mas pode ser bacana ver os locais (estudantes, monges e donas-de-casa) comprando algumas flores. Legal também de ver os feirantes produzindo aqueles arranjos de flores típicos tailandeses.

Clique na foto e veja como montar um passeio personalizado em Bangkok!
Clique na foto e veja como montar um passeio personalizado em Bangkok!

Esteja na estação de metrô da Siam Square ou da National Stadium às 18h

Estou falando essas duas porque sei que lá é certeza de que o “fenômeno” acontece. Talvez em outras estações também tenha. Não vou dizer o que é, mas é bem legal!

Dar uma volta pela Khao San Road

Eu não me hospedei na Khao San Road como a maioria dos turistas fazem porque eu queria ficar bem localizada. Mas fui pra lá umas três noites. A Khao San Road e, principalmente, as ruas paralelas à ela tem uma energia bacana mesmo sendo totalmente preparada para turista. Lá você vê gente vendendo os benditos escorpiões que só turista come e cobrando R¢10 só pra você tirar foto deles. Carteirinhas e passaportes falsos também estão à venda lá. Souvenirs mil e tudo mais que você puder imaginar de uma Tailândia caótica está lá. Mas o melhor também: os carrinhos de comida (street food), barzinhos e uma alegria de turista e galera que é boa de se ver.

Amanda Noventa na Khao San Road, uma das atrações de Bangkok.

Andar de tuk tuk se você ainda não fez isso na vida

Não tem muito o que dizer. Nem sempre o tuk tuk é o melhor transporte, mas vale a pena ter essa experiência pra contar. Não esqueça de negociar o preço antes de entrar (e quando pegar táxi, insistir para ligar o taxímetro).

Pegar o busão é uma experiência antropológica

Busão caindo aos pedaços. Peguei várias vezes (por necessidade mesmo) por R$0,007. Obviamente não tem ar condicionado e você pode sentar ali do lado do motorista, no chão, não tem regra. Nem catraca. A cobrança é feita por um tiozinho com uma caixinha de moedas que fica no meio da bagunça do busão lotado indo atrás das pessoas para cobrá-las. É possível que todos fiquem olhando pra você, turista maluco.

Ônibus típico da Tailândia é uma atração em Bangkok.

Assistir a uma luta de muay thai

Muay thai é uma típica luta tailandesa e levada super à sério no país. Existem muitos lugares para se ver, mas eu aconselho a ir em frente à estação de metrô National Stadium todas as quartas, das 18h às 20h30 que rolam várias lutas. É gratuito e uma beleza ver a energia da torcida.

Clique na foto e encontre ingressos para Muay Thai em Bangkok!
Clique na foto e encontre ingressos para Muay Thai em Bangkok!

O que fazer em Bangkok: passeios não tão imperdíveis assim

Pegar o water taxi

Fui pegar o tal do water taxi nos rios ou canais de Bangkok. Mas não achei nada interessante. A vista não é bonita e nem o rio. Sei lá, foi baratinho, em torno de R$1,40, mas achei dispensável.

Pequeno porto do water taxi, opção de transporte em Bangkok.

Ir ao cinema

Explico porque não seria: cinema lá é diferente do Brasil, é mais pomposo. Eu escolhi o mais caro (R$100) que é o Paragon Cinema que fica no shopping da Siam Square. Escolhi esse porque ele inclui uma massagem antes ou depois do filme, um snack à sua escolha e tem uma poltrona mega confortável, com cobertor e tudo. Massss…. é menos do que eu achava que era. Uma coisa interessante é que antes do filme começar existe um hino de respeito ao rei. Todos se levantam para cantar o hino. Mas isso você vê em qualquer cinema de lá, não precisa ser nesse luxuoso. É um bom programa para aquele dia que você precisa descansar.

Poltronas antigas e típicas dos cinemas tailandeses.

Jim Thompson’s House

Ficava bem pertinho do meu hostel e resolvi dar uma conferida. Jim Thompson foi o cara que trouxe a seda para Bangkok entre outras coisas. Um cara importante para a Tailândia que fez bastante para o reconhecimento da cultura tailandesa no Ocidente. Dispensável porque é um tour pela casa dele que é… dispensável. Dá para gastar R$15 em algo mais interessante.

Jim Thompson House, em Bangkok.

Parque Lumpini

É o parque do Ibirapuera de Bangkok. Juro, é igualzinho. Mostrei para a minha amiga alemã que estava comigo uma foto do Ibira e ela achou impressionante o quanto são parecidos. Vá se estiver por ali de bobeira.

Parque Lumpini, em Bangkok.

Para compras de marca: Siam Square

Caso você queira fazer compras de marcas gringas e tailandesas vá aos shoppings da Siam Square. Para fazer compras de tranqueira, é na Khao San Road mesmo.

Veja mais sobre essa viagem no instagram em #amandaviajatailandia

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