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Para onde viajar em janeiro

Se você quer saber para onde viajar em janeiro, saiba que esse não é o melhor mês para viagens: aqui no Brasil, é época de férias e a altíssima temporada leva os preços lá para cima. Até o dia 5, o recesso de réveillon faz a experiência muito mais pesada para o bolso do que o normal. O custo ainda é muito alto até o dia 15, mas, a partir daí, as cifras começam a cair.

Além do impacto na conta bancária, janeiro é um mês complicado pelos climas intensos. No hemisfério sul, ou faz muito calor, ou chove. Já no norte, não tem para onde correr: faz muito frio mesmo. Mas existem alguns destinos no Brasil e no exterior perfeitos para quem procura algo fora de temporada ou não se importa com os preços e a lotação. O importante é começar a se planejar com maior antecedência possível.

Para onde viajar em janeiro no Brasil

É verão, é calor, é época de ir para a praia. O nordeste do país é o destino mais procurado pelo clima quente e seco e não deixa a desejar com várias opções para todos os gostos.

A Praia dos Carneiros, em Pernambuco, é uma boa opção para onde viajar em janeiro. Uma das mais bonitas do país, é cheia de piscinas naturais na maré baixa e fica a 40 minutos de Porto de Galinhas ou a duas horas de Recife. Há vários resorts na cidade de Tamandaré, como o Carneiros Beach Resort e Bangalôs do Gameleiro.

Para quem curte a vibe de resorts, o Txai, em Itacaré, Bahia, é outra ótima opção. Cheio de bangalôs delicinha, paz e sossego, é ótimo para os casais no clima lua-de-mel. As tarifas devem ficar mais caras nesta época do ano e é importante se organizar com antecedência.

Maceió também é um destino interessante. Alagoas é um estado pequeno e a faixa litorânea é cheia de boas opções para quem curte sol, areia e mar. A praia do Gunga é uma das joias da região: meio selvagem e, apesar de bombar essa época do ano, dá para achar um espacinho de paz.

Do outro lado do país, em Santa Catarina, também é época de praia, apesar das pancadas de chuva. Destaque para Bombinhas (se prepare para a muvuca e trânsito intenso) e Florianópolis (além de praias lindas, a ilha tem um centro histórico, possui uma sede do projeto Tamar e fica a duas horas de distância do parque Beto Carrero).

Longe do litoral, não é uma boa época para visitar as chapadas por conta das chuvas. Mas a chapada Diamantina consegue receber turistas, principalmente mais para o fim do mês. As trilhas ficam mais complicadas pela lama, mas a fauna verdinha e as cachoeiras cheias dão a impressão real do que é a chapada.

Outro destino interessante e fora do circuito é a ilha de Marajó, no Pará. Apesar de ser época de chuva e baixa temporada, as precipitações são rápidas e não atrapalham a viagem. Interessante para quem procura um lugar diferente e mais barato.

Apesar da chuva, Marajó é um destino incrível para janeiro

É bom evitar: Foz do Iguaçu, onde faz calor, mas é LOTADO nesta época. Se der para fugir, as praias do litoral norte de São Paulo e sul do Rio de Janeiro são furada no verão: além de chover, ficam completamente cheias com os paulistanos em folga de fim de ano.

Para onde viajar em janeiro no exterior

Para quem quer frio em janeiro

Para curtir um friozinho gostoso e a neve, a dica é procurar a parte superior do mapa múndi. Estados Unidos, Canadá e países da Europa costumam ficar um pouco mais baratos nesta época, já que, quem pode, foge para lugares mais quentes. O auge do inverno é ideal para esquiar. A experiência é muito legal e diferente do que encontramos no Brasil, mas vá preparado para gastar dinheiro. O jeito de economizar é procurar estações menos famosas.

Os estados de Nova York, Dakota do Norte, Minnesota e Colorado possuem opções menos glamourosas, ou seja, bem mais em conta. Do outro lado do oceano, a Bulgária, Itália, Eslovênia, Suécia e Áustria abrigam as estações mais baratas do continente europeu.

Se você não é muito de aventura e não tem medo de frio, as grandes capitais são sempre boas opções. Cheias de museus e restaurantes, é possível ficar em local fechado e climatizado boa parte do tempo. O destaque vai para Nova York que, em janeiro, recebe a Broadway Week, quando os ingressos dos musicais saem a dois pelo preço de um.

Mas já que está frio de verdade, que tal aproveitar para conhecer a aurora boreal? Os países escandinavos, como Noruega, Dinamarca e Finlândia são caros, porém a experiência única de assistir ao fenômeno da natureza vale o investimento. Além disso, a região é referência em desenvolvimento e uma excelente maneira de vivenciar a cultura dos vikings.

Inverno em Berlim
Berlim é o destino perfeito para ver neve em janeiro

Para quem quer curtir o calor em janeiro

Se pudéssemos dar um conselho (além do filtro solar), seria: evite o Caribe na alta temporada. Apesar de ideal, com clima gostoso e fora da temporada de furacões, a maioria dos americanos e europeus escolhe a região para fugir do inverno. Ou seja, fica lotado e, por isso, bem mais caro do que o normal.

Cartagena, na Colômbia, é um destinos mais queridinhos, mas além das multidões de férias, a cidade de Garcia Marquez ainda recebe o Festival Internacional de Música. Apesar da muvuca, o clima é ótimo. Na América Central, o ideal é também evitar a Costa Rica, Nicarágua e Guatemala, que estão no radar de quem procura escapar do frio e sofrem com o mesmo que o Caribe.

Peru e Bolívia costumam ficar fora da rota do começo do ano por conta das chuvas, que inviabilizam os passeios a Machu Picchu e Salar de Uyuni. Também chove no Atacama, mas é possível encontrar uma janela de tempo bom e, por isso, a recomendação é pesquisar com antecedência.

Boas opções são mais ao sul. Janeiro é uma ótima época para visitar a Patagônia: faz frio, às vezes neva, mas a baixa temporada é boa oportunidade para praticar o turismo de aventura, avistar os pinguins e os glaciais sem desembolsar muito dinheiro. Punta del Este, no Uruguai, também é um destino interessante pelo clima ameno, pouca gente e, dependendo da data, ideal para aproveitar os descontos de fim de ano dos outlets.

Do outro lado do Atlântico, o verão é a época para fazer safaris na África do Sul e visitar os gorilas em Ruanda. Os dias longos são ótimos para aproveitar ao máximo as praias do continente e, principalmente mais ao sul, quase não chove. Já na porção norte, o clima menos quente torna os passeios no deserto do Saara e países próximos à Europa, como Marrocos e Egito, mais agradáveis. É bom evitar as ilhas banhadas pelo oceano Índico, como ilhas Maurício, Seychelles e Madagascar: é época de tufões e muita chuva.

Safári na África do Sul
Janeiro é um ótimo mês para safáris na África do Sul

No sudeste asiático há risco de chuva forte, principalmente na Malásia, Cingapura e Indonésia: além de dificultar os passeios, o tempo ruim é responsável por alagar ruas e pode tornar a viagem uma furada. A dica é apostar na Índia, Sri Lanka e Tailândia, que estão fora da época de monções e garantem um passeio mais agradável.

Mais ao norte, Japão, China e Coreia já sofrem com o inverno rigoroso. Mas, apesar do frio, pode ser uma boa época para visitar o gigante asiático, já que no final de janeiro acontecem as comemorações do ano novo chinês, uma experiência única ao viajante que gosta de conhecer a cultura local.

Outras boas opções, sempre com tempo bom, são a Austrália e Nova Zelândia. As praias das ilhas são paradisíacas e o calor do verão torna a estação perfeita para conhecer os litorais banhados pelo oceano Pacífico. A ressalva fica para visitas ao deserto australiano, que fica insuportavelmente quente nesta época.

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Época mais barata para viajar para a Europa: descubra qual é

Saber a época mais barata para viajar para a Europa e comprar passagem aérea pagando menos é fundamental para economizar.  

Pode não parecer para os menos experientes, mas a oscilação dos preços que acontece durante a alta temporada pode ser o suficiente para encurtar significativamente o orçamento da viagem separado para compras, alimentação e experiências diversas.

Um pouco de economia sempre é bem vinda e, para te ajudar a fazer seu dinheiro render mais, viemos te mostrar qual é a época mais barata para viajar para a Europa. 

Quando fica mais caro viajar para a Europa e porque

Geralmente, quem viaja para a Europa acaba preferindo o verão, por ser uma estação mais agradável para fazer passeios. Além disso, a maioria das pessoas viaja em épocas que coincidem com as férias escolares, como Dezembro, Janeiro e Julho. 

Por unir os dois motivos acima, Julho acaba sendo o mês mais caro para conhecer a Europa, já que o aumento da demanda de passagens aéreas para o continente influencia fortemente o preço. Além disso, se você preferir tranquilidade e ruas mais vazias, o ideal é evitar a alta temporada para aproveitar melhor suas férias. 

Qual é a época mais barata para viajar para a Europa

As épocas de baixa temporada na Europa se concentram especialmente em novembro e nos meses de fevereiro a abril, visto que são momentos em que o clima está mais frio e que não há nenhum grande feriado internacional como o Natal e o Ano Novo para incentivar o turismo. 

 

Em contrapartida, viajar na baixa temporada pode ser um pouco monótono para quem gosta de badalação. Lugares como Mykonos, na Grécia, ficam praticamente desertos e boa parte dos restaurantes não abrem, o que pode ser também um empecilho na sua viagem. Portanto, faça uma pesquisa antes de comprar sua passagem. 

Como economizar em sua viagem para a Europa 

Além de comprar passagens para viajar fora da alta temporada, você pode comprar suas passagens antecipadamente em um site que exiba as variações de preços de forma mensal. A Air France, por exemplo, dá opções mais baratas de passagem aérea Porto Alegre-Paris, além de centenas de outras rotas. No site, você também confere quanto custa para viajar em cada dia e quando o preço ficará mais baixo no mês de seu interesse. 

Agora que você sabe qual é a época mais barata para viajar para a Europa, que tal começar a se preparar com as outras dicas de viagem que temos aqui no blog?

Conteúdo patrocinado. Não reflete a opinião da autora.

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Não cancele sua viagem para a Europa

Foi só o último ataque na França acontecer, somado ao recente ataque no aeroporto de Istambul e alguns ataques (não-terroristas) na Alemanha, que pipocaram algumas perguntas no meu e-mail sobre cancelar uma viagem para a Europa. Eu não cancelo e te conto o porquê.

Na semana passada, num papo via Skype com uma amiga que mora há anos em Paris, aproveitei para perguntar como ela se sentia após o ataque terrorista de Nice somado a dois outros ataques recentes ao país (Charlie Hebdo e Bataclan em 2015). Dentre muitos comentários feitos por ela, achei este o mais interessante: “Agora nós sabemos que não estamos seguros em quase nenhum lugar do mundo. No Brasil vivemos uma ameaça de violência civil, na França vivemos ameaças de ataque terrorista”.

Um ótimo comentário para lembrar que cada lugar no mundo vive problemas e ameaças diferentes. Mas irrelevante para quem está apenas viajando para a Europa. No entanto, tem gente que continua usando esse tipo de argumento para colocar sua viagem em questão.

Andrew Shaver, que trabalhou como analista do Pentágono e relações internacionais dos EUA, disse algo interessante num artigo publicado no Washington Post logo após o ataque do Bataclan em Paris no ano passado: “O terrorismo está fazendo o que o próprio nome diz: despertando medo. Mas uma análise objetiva dos fatos mostram que o terrorismo é um perigo insignificante à maioria das pessoas no Ocidente. Você, sua família e seus amigos correm mais riscos em outras situações do que com o terrorismo. Por exemplo, enquanto o ataque de Paris deixou 130 mortos, um número três vezes maior de franceses morreu no mesmo dia de câncer”. E assim ele lista uma série de outros riscos maiores do que o terrorismo para países do Ocidente. Os americanos, por exemplo, que passaram pelo onze de setembro e continuam sendo ameaçados de outros ataques estão mais suscetíveis a morrerem num acidente doméstico envolvendo um móvel da casa do que de ataque terrorista.

Então qual é a chance de você viajar para a Europa e morrer num ataque terrorista?

Não tenho este número, mas provavelmente é insignificante e incomparável à chance de você morrer assassinado aqui no Brasil – já que um brasileiro é assassinado a cada nove minutos segundo o Atlas da Violência de 2016, sendo o 11º país em taxa de homicídio do mundo.

Mas você não é o único com medo dos ataques. O número de visitantes internacionais na França, o país mais visitado do mundo, caiu 11% nos últimos cinco meses segundo a ForwardKeys, uma empresa de inteligência em viagens.

Na Turquia, o sexto país mais visitado do mundo, as reservas de viagens para Istambul vem caindo a cada semana desde o início do ano. Após o ataque terrorista no aeroporto, os turistas diminuíram em 69% (eu, pessoalmente, manteria a minha viagem em alerta mais pela situação política do que pelo ataque terrorista em si).

Muitos veículos de noticia, as redes sociais e a sua mãe vão continuar insinuando de que é o mundo é perigoso. O site da CNN, por exemplo, de onde tirei esses dois dados acima, começou o artigo de forma sensacionalista (acho, na verdade, que o jornalista não sabia como começar e começou da pior forma possível) com a frase: “O mundo é um lugar assustador”. Mas não é. Há inúmeros estudos (este é um deles) comprovando que o mundo, em geral, nunca foi tão seguro como é hoje. O que mudou é que hoje você tem maior acesso a informações e, como se não bastasse, elas vêm acompanhadas de opiniões, redes sociais e sensacionalismo onde as coisas tomam uma proporção maior.

Portanto, se é a taxa de homicídios no Brasil que segue quebrando recordes e as chances de você morrer num ataque terrorista ainda são mínimas, não faz sentido você cancelar a sua viagem para a Europa, faz?

Post originalmente publicado no meu blog do Estadão.

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Como é morar em Lisboa, Portugal

O Péricles, de 28 anos nasceu em Goiás e Portugal é o sexto país onde ele decide morar. Com 28 anos de idade ele já é mestre em Jornalismo, Mídia e Globalização. No Brasil trabalhou para impresso e web, para a Unicef no Camboja, na Dinamarca e mais recentemente, e esporadicamente, em Portugal. Neste post aqui no blog, ele conta um pouco das suas impressões sobre como é morar em Lisboa.

Eu vim parar em Lisboa meio que acidentalmente. Na verdade, queria morar fora de novo e estava olhando doutorados. Resolvi aplicar para uma universidade aqui, fui aceito e já comecei a fazer contatos com alguns poucos que conhecia na cidade – perspectivas de trabalho, onde morar, etc. É claro que a internet ajudou muito nesse processo, especialmente para conhecer pessoas e começar a procurar trabalho. Vinte dias depois estava pedindo demissão e comprei um bilhete só de ida.

Cheguei há um ano para morar em Lisboa e essa tem sido uma jornada interessante. Primeiro porque a Lisboa que conhecia – a da crise de alguns anos atrás – se foi. Isso é bacana do ponto de vista cosmopolita: ouve-se línguas estrangeiras nas ruas, trabalho com gente de diversos países e tenho acesso a várias culturas. Por outro lado, há a dificuldade de encontrar moradia, os preços que sobem cada vez mais impulsionado pelo crescente turismo e o salário que infelizmente não acompanha toda essa dinâmica. Em um ano aqui já mudei de casa três vezes e devo me preparar para outra mudança no final de janeiro.

Ao chegar para morar em Lisboa, a primeira dificuldade foi conseguir tirar todos os documentos o mais rápido possível. A realidade requer paciência e a burocracia muitas vezes nos faz pensar que estamos no Brasil. Mas as coisas vão se organizando e, ao menos para mim, não foi um processo tão demorado assim. É preciso ser esperto, correr atrás e muitas vezes se impor para conseguir agilidade.

Outro ponto interessante que já tinha em mente (até mesmo por já ter vivido em outros países europeus) é que aqui preciso construir tudo do zero. Uma das particularidades é que não importa muito o trabalho que você faz – aliás, o trabalho não determina essencialmente o que e quem você é. O importante é pagar as contas e ter tempo e algum dinheiro para poder viajar, ler, beber um vinho e ter qualidade de vida.

Meu trabalho aqui consiste em atender ligações e responder e-mails em inglês, português e algumas vezes espanhol e ajudar a melhorar as férias e reservas em hotéis de pessoas de diversos lugares do mundo. Falo com uma pessoa na Inglaterra e logo estou ligando para alguém que vai me ajudar com um hotel grego e depois para um superior que fala português e assim vai… Não vou dizer que é o trabalho dos meus sonhos, mas o simples fato de poder usar meu conhecimento de idiomas a meu favor é algo interessante.

O doutorado (apesar de ter feito apenas um semestre) também foi uma experiência interessante – o curso e as muitas pessoas que conheci no ambiente acadêmico foram marcantes no primeiro semestre e pretendo retomar a vida de estudante muito em breve. Por hora quero tirar o certificado de Cambridge para dar aulas de inglês e continuar viajando.

MORAR EM LISBOA

Em Lisboa faz parte do cotidiano sair para jantar (em restaurantes com preços acessíveis), tomar cafés nas praças e largos, visitar museus e ir para miradouros ver o pôr-do-sol. E assim vamos nos desapegando um pouco do “carreirismo” e da correria brasileira que, ao meu ver, nos atrapalha a aproveitar a vida. Para mim, essa é a grande alegria de viver aqui: a simplicidade de viver em uma cidade pequena e que proporciona eventos culturais e possibilidades diversas mesmo para quem não ganha muito dinheiro. Passar uma tarde lendo no Jardim Gulbenkian, por exemplo, é uma atividade que gosto muito de fazer por aqui.

A culinária merece um post à parte, mas posso dizer que de todas as cozinhas europeias a portuguesa é uma das que mais me encanta (quase empatada com a italiana!). As mil formas de se comer bacalhau, os embutidos, pescado fresco do mercado e os maravilhosos doces. Pastel de nata é bom, mas já provou bola de Berlim ou travesseiro de Sintra? E os vinhos…

Bola de Berlim

Culturalmente falando, os portugueses são sim mais fechados mas confesso que nunca tive problemas maiores com eles. Em geral é um povo muito receptivo, eles conhecem muito da cultura brasileira. Já vi portugueses citando esquetes do Porta dos Fundos e até Machado de Assis, outros cantando a música tema de Tieta ou descendo até o chão com Pablo Vittar. Aliás, lembro que quando morava na Dinamarca, por exemplo, vi uma lata de guaraná e quase chorei. Esse tipo de “saudade” não tenho em Portugal. Aqui temos rodas de samba, comida brasileira, caldo de cana e pastel, novelas, filmes, enfim, tudo o que precisamos para nos sentirmos em casa.

Como disse acima, Lisboa mudou muito e isso tem pontos positivos e negativos. Mas é interessante estar aqui durante esse “boom”. De uns tempos para cá o mundo descobriu Portugal e Lisboa vive abarrotada de turistas e pessoas que vêm de diversos cantos do país para fazer morada onde há sol e o clima é ameno. Há startups e ideias e com isso novas perspectivas de trabalho. O balanço que faço deste um ano por aqui é de que estou aprendendo a viver mais tranquilo, aproveitando pequenas coisas e tentando levar a vida de uma maneira mais desacelerada.

Fico por aqui muito tempo? Ainda não sei. Por hora vou subindo as muitas ladeiras de Lisboa e desfrutando da vista.

 

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