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Onde comer em Copenhaga na Dinamarca

Se você está procurando dicas de onde comer em Copenhaga, você chegou ao lugar certo!

Eu não sabia da fama que os dinamarqueses têm com a gastronomia. Eles são muito ligados nisso e andam falando bastante sobre a nova cozinha nórdica. Os pratos são lindos, com uma mistura de ingredientes surpreendentes como se houvesse um designer até para a gastronomia (vai ver é esse o papel do chef de cozinha e eu que não entendo nada).

E tudo parece mais saudável. Orgânico.

Ah, o melhor restaurante do mundo é lá em Copenhaga – o Noma. Já ganhou por três anos esse título. Eu não fui ao Noma por motivos de “não tenho dinheiro”, mas coloquei aqui uma lista dos que conheci e outros que me foram recomendados.

Onde comer em Copenhaga: restaurantes em Nørrebro

BÆST

Para resumir o lugar, ele tem uma pizza orgânica. O queijo, por exemplo, é orgânico, de um produtor local e preparado a mão. À noite fica bem agitado, num clima de bar e restaurante descontraído. Se quiser pedir uma entrada, peça a burrata que era deliciosa.

Plenum

 

The Laundromat Café

O Laundromat Café é interessante porque é como se tivesse uma lavanderia (de verdade) dentro de um café. Você pode lavar sua roupa enquanto toma um café, come alguma coisa… No fim de semana fica lotado. Não comi lá, mas quando vi a quantidade de pessoas me arrependi. Deve ser gostoso.

Interior do The Laundromat Café, uma lavanderia que também funciona como café em Copenhaga, Dinamarca.

Onde comer em Copenhaga: restaurantes em Christianhavn

Papirøen – Street Food Market

Trinta e seis food trucks tomaram o lugar de um galpão que servia para armazenar papéis de jornal. Os food trucks oferecem comida típicas do mundo todo e muita coisa orgânica (claro, os preferidos de Copenhaga). É um lugar frequentado por jovens, adultos e famílias (todo mundo junto e misturado) e um daqueles lugares “obrigatórios” (odeio essa expressão) pra você visitar em Copenhaga. Se eu fosse você, eu iria no fim da tarde, umas 16h. Principalmente se estiver sol e calor. As pessoas se reúnem ali pra tomar umas, comer e tem até um DJ na frente do galpão. Aliás, na frente do galpão é o lugar mais legal para ficar – mesas de piquenique e cadeiras de praia se juntam pra você ficar de frente para o canal e da Opera.

 

Onde comer em Copenhaga: restaurantes em Vesterbro

Meatpacking District

O Meatpacking está cheio de lugares para comer. Fica cheio nos finais de semana. Um lugar que me foi recomendado é o Mother. Aparentemente eles têm boas pizzas.

Praça de alimentação externa, do restaurante Mother, dentro do Meatpacking District, em Copenhaga, Dinamarca.

Brd. Price no Tivoli Gardens

Um dos meus jantares foi dentro do Tivoli Gardens neste Brd. Price. Lugar gostoso, honesto e bacana se você estiver procurando uma opção ali pelo Tivoli.

Onde comer em Copenhaga: restaurantes no Centro

Torvehallerne Market

É um mercado bacana em Copenhaga com mais de cem estabelecimentos vendendo frutas, vegetais, pães, carne, queijos e especialidades dinamarquesas. Eu aconselho você a ir lá no domingo na hora do almoço que é quando fica mais agitado e legal para você sentar numa das mesas do lado de fora para comer alguma coisa.

Mesas ao ar livre, com calçadão arborizado, no Torvehallerne Market, no centro de Copenhaga, Dinamarca.

Väkst

Um restaurante super gostoso que parecer ter uma estufa no meio. O clima é bom, com alguns turistas, mas não é turístico e nem badalado. Fui convidada a provar o menu degustação e foi delicioso. Uma comida nórdica contemporânea cheia de misturas surpreendentes.

Jardim suspenso que decora o Väkst, restaurante no centro de Copenhaga, na Dinamarca.

Onde comer em Copenhaga: comidinhas locais variadas

Pølse

Hot dogs são bem cotados em Copenhaga. E eu encontrei esse da Pølse delicioso! Comi duas vezes esse cachorro quente de tanto que gostei! E, olha o sinal de økologisk no guardanapo, é orgânico! Eu pedi o regular, mas existem uns hot dogs mais incrementados feitos por eles. Você pode encontrar um Pølse em vários lugares. Eu vi no mercado de Torvehallerne, no Papirøen e num lugar do centro. Mas certamente tem outros.

Cachorro quente orgânico do restaurante Pølse, em Copenhaga, Dinamarca.

Grød

O Grød mudou a minha concepção de mingau de aveia. QUE DE-Lí-CI-A!!! Eles são especializados no mingau e são bem típicos de Copenhaga. É legal você provar um. Eu pedi um que era super doce sem querer, com: caramelo (que é doce de leite), raspberry (framboesa) e amêndoas. Eles comem no café-da-manhã, mas para o meu paladar é doce demais. Eu usaria como sobremesa do café-da-manhã. Pronto!

Prato com mingau de aveia, amêndoas e maçã verde, típico café da manhã da rede Grød, em Co

Paradis Sorveteria

Viu uma sorveteria com uma filinha? Deve ser a Paradis. Nada demais o sorvete, porém gostoso e com vários sabores diferentes. Sorvetes são um big hit em Copenhaga então acho que você deveria provar de algum lugar. Fica aí a minha sugestão da Paradis.

P.S.: se quiser um sorvete bonito, peça com o granulado colorido. Se quiser um sorvete gostoso, peça com a teta de nêga (ou nhá benta) em cima dele.

Foto de sorvete com cascão da linha Paradis Sorveteria, em Copenhaga, Dinamarca.

Onde comer fora de Copenhaga

Restaurante do museu Louisiana

Já que você vai dar uma passadinha por lá, aproveite para almoçar no museu. A comida não tem frescura nem nada, mas é toda dinamarquesa. Dica: não peça o buffet que custa em torno de R$120 se você come pouco. Peça um dos lanches avulsos que eles vendem porque são a mesma coisa do buffet e saem mais barato. Ah, e a torta de morango com aquele creminho amarelo é uma delícia!

Café do museu Ragnarock

Saindo do museu, “descendo” a rua um pouco, fica um café dentro de um container. Bem moderno, a cara da Dinamarca. Eu comi ali um sanduíche de salmão delicioso (foto). E essa tábua de pedra onde ele é servido?! Adorei.

Foto de sanduíche vendido no café do museu Ragnarock, perto de Copenhaga, Dinamarca.

Não fui, mas locais me indicaram

Quando cheguei no meu apartamento do Airbnb, o proprietário havia deixado um bilhete com algumas indicações de lugares. Achei tão legal! Pena que não deu tempo de ir em todos… Mas deixo aqui pra vocês as sugestões (todas em Nørrebro):

Restaurantes

  • Oysers and Grill
  • Nørrebro Bryghus (cervejaria e restaurante)
  • Kiin Kiin (o melhor restaurante tailandês do mundo). Ele é caro porque tem uma estrela Michellin. Mas se você for no restaurante tailandês colado nele, com uma cara bem mais simples, não vai sair perdendo em nada. São os mesmos donos.

Entrada do restaurante Kiin Kiin, em esquina de Copenhaga, Dinamarca.

  • Hanzo
  • Gran Torino
  • Alabama Social

Cafés

  • Kaffeplantagen
  • Guldbergsgade 22
  • Kaffebar

Padarias

  • Mirabelle’s
  • Lagkagehuset
  • Emmerys

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13 curiosidades sobre a Dinamarca e dinamarqueses

Às vezes eu me confundo achando que vou encontrar uma cultura diferente apenas se for para algum país exótico. Mas visitando um país como a Dinamarca dá pra perceber que a cultura de qualquer país pode surpreender. São tantas coisas diferentes (e melhores) que a nossa vida no Brasil que fiz uma listinha com as melhores curiosidades sobre a Dinamarca.

Público prestigiando apresentação artística em praça de Copenhague, na Dinamarca.

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Curiosidades sobre a Dinamarca

1. É tão seguro que você pode voltar andando pra casa de madrugada numa boa

As pessoas nem pensam na possibilidade de alguma coisa acontecer porque isso praticamente não existe na Dinamarca. Eu voltei sozinha à meia-noite do centro da cidade para o bairro onde estava me hospedando, Norrebrø, e foi super tranquilo. Encontrei outras pessoas fazendo a mesma coisa na maior tranquilidade. Quando que podemos fazer isso no Brasil??? Eu não faço nunca! Houve até um momento que estava caminhando na beira de um lago (que à meia-noite me remete a ser morta e jogada ali mesmo), mas outras pessoas corriam por ali, caminhavam e me mostravam que estava tudo certo.

2. Atravessar fora da faixa de pedestres dá multa

Multa de 700 coroas dinamarquesas (em torno de R$350). Dizem que no Brasil também, existe isso, nè? Mas parece que lá é mais levado a sério. Eu acredito que seja pelas regras de trânsito que funcionam tão bem para carros e bikes; nada mais justo que funcionem para pedestres também.

3. As pessoas usam os cemitérios como se fossem parques

Sabe quando você vai à praia ou no Ibira? Eles fazem o mesmo, só que no cemitério. Mulheres passeando com carrinho de bebê, amigos fazendo piquenique, gente tomando sol de biquini, meditando, passeando com cachorro… Normal. Tudo o que se faz num parque, só que no cemitério. Mas até dá para entender. Os cemitérios são lindos e você vê tanta gente hanging out por lá que o clima não fica nada mórbido.

Cemitério em Copenhague sendo usado como parque, uma das curiosidades sobre a Dinamarca.
Tá vendo a mãe com o carrinho de bebê lá no fundo?

4. Na escola, as crianças têm aula na floresta vários dias da semana

Se eu não me engano, são 4 dias da semana na floresta. Lá as crianças sobem em árvore, aprendem a cortar madeira, trabalhar com facas e a se virar muito melhor na natureza. Juliana, uma brasileira que conheci lá casada com um dinamarquês e mãe de duas crianças, me contou que esse sistema de educação é acessível a todos. Não é parte de escolas de pessoas privilegiadas. É normal e parte da educação dinamarquesa.

5. Eles não estão receptivos com os refugiados

Apesar de encontrar bastante imigrantes em Copenhagen, parece que a recepção ainda não vai bem com refugiados. Conversei com algumas pessoas de lá e ele estão bem resistentes a recebê-los. A Dinamarca recebeu 36 mil refugiados – pouco se comparado ao país escandinavo vizinho, Suécia, que recebeu 180 mil. A questão é complexa e se você tiver interesse em entender melhor a situação dos refugiados na Dinamarca, indico essa matéria do New York Times.

6. Quase não há machismo

Imagine um lugar onde você, mulher, pode andar pela rua sem nenhum homem olhar nojentamente pra você? Imagine você poder andar de saia e vestido numa bike e ninguém achar estranho. Imagine você poder andar pela rua e ninguém mexer com você, falando coisas escrotas. Imagine você poder andar à meia-noite na rua sem medo de ser estuprada. Copenhagen é assim.

Conversei com um mulher dinamarquesa que me contou que a única questão que elas ainda têm que lutar é para ter salários iguais.

7. Arquitetura e design são muito fortes no país e começou por causa do inverno

O design dinamarquês é conhecido no mundo todo e tem liderado essa área no mundo por décadas. Móveis, moda e até brinquedos tem um design especial (o Lego é deles, lembra?).

Uma amiga arquiteta me disse que Copenhagen é o paraíso dos arquitetos. Eu mesma, que nem sou da área, fiquei espantada com as construções modernas e funcionais da cidade. Até o aeroporto tem uns containers azuis diferentões no lugar dos banheiros.

A tradição começou em 1950 com os designers Arne Jacobsen e Hans Wegner e hoje a Dinamarca é referência no assunto para o mundo.

Copenhagen mostrando porque é foda no design ✴ #amandaviajadinamarca #visitdenmark

Uma publicação compartilhada por Amanda Noventa (@amandanoventa) em

8. Quase não há ar condicionado, apesar do verão quente

Eu peguei uma semana em setembro de 30 graus em Copenhagen. Sol, calor. E nem um lugar sequer com ar condicionado. Faz sentido já que é o oposto do Brasil – a maior parte do ano faz frio. Mas achei bem estranho estar num café, numa empresa que visitei e até na biblioteca principal da cidade sem ar condicionado. Tudo bem… Vai ver eu é que sou calorenta.

9. Os banheiros da casa em geral são minúsculos, com o chuveiro em cima da privada e podem ficar na cozinha

Não sei qual é a questão dos dinamarqueses com o banheiro, mas como os prédios residenciais são na maioria antigos, rola essa banheiro esquisito no meio da cozinha ou com o chuveiro em cima da privada. Achei minha vida no Brasil muito luxuosa por ter um banheirinho pequeno, mas com box e ducha forte 🙂

10. Eles são muito pontuais

E estão certíssimos. Se você faz a reserva num restaurante e atrasa cinco minutos, leva uma bronca (fui avisada sobre isso por várias pessoas). E houve uma situação em que eu tinha marcado com um guia local às 10h da manhã na frente do meu prédio. Deu 10h e eu desci – devo ter levado no máximo 2 minutos para chegar à porta. E quando eu cheguei, ela já havia ligado para a pessoa que fez a reserva. Ou seja, 10h são 10h e não 10h01.

11. A licença maternidade para a família (pai e mãe juntos) é de um ano e pode ser usada dentro de nove anos

Ou seja, o pai e mãe podem quebrar esse um ano em várias partes e isso é super comum. E pela facilidade de ter e criar filhos na Dinamarca, você vê muitos pais jovens com bebês o dia todo na rua.

12. Hyggie (lê-se “ruga’)

É uma expressão que só existe na Dinamarca e que não tem tradução (tipo a nossa “saudade”). Hyggie é quando você quer ficar aconchegante como acender uma vela, ficar em frente à lareira, chamar a família para um jantar, tomar uma taça de vinho… Deu pra pegar o espírito? Eu sempre imagino hyggie como um momento também de paz e tranquilidade. Apesar do hyggie combinar com o inverno ele pode também ser feito no verão.

13. Quase tudo é orgânico

Acho que essa foi uma das coisas que me deixaram mais espantadas em Copenhagen – como eles comem bem. no supermercado há uma variedade enorme de produtos orgânicos. Todos sinalizados e vendidos como qualquer outro produto. O preço pode ser um pouco mais caro, mas as pessoas ainda dão preferência a esses produtos. E a variedade de produtos nos restaurantes também é enorme: pizza orgânica, cachorro-quente orgânico, sorvete orgânico…

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