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O que fazer em Natal (RN): melhores praias e atrações

Quando a gente pensa sobre o que fazer em Natal, no Rio Grande do Norte, o que logo vem à cabeça são dias de sol na praia e muitos passeios de bugue. Certíssimo, afinal o litoral daqui é um dos mais bonitos do Brasil, mas a cidade ainda tem alguns outros atrativos na manga.

Por isso esse post reúne não só as melhores praias, mas também as construções históricas e dicas de onde comer uma boa caranguejada. Veja as dicas sobre Natal:

Como chegar em Natal 

No Rio Grande do Norte, Natal recebe voos de diversas cidades brasileiras. De São Paulo até lá são cerca de 3h15m de voo; já saindo do Rio, o tempo diminui para menos de 3h. Do Aeroporto de Natal até a região central são uns 20 quilômetros e, de carro, o trajeto leva meia hora mais ou menos. Já até a Praia de Pipa, por exemplo, são uns 95 km e mais de 1h30 de viagem. 

Como se locomover em Natal

Você pode alugar um carro no próprio aeroporto e seguir por conta até seu destino. Costuma ser vantajoso para quem está em família e quer autonomia para fazer alguns passeios na região. Mas como boa cidade turística, estacionar não é das tarefas mais fáceis, especialmente no centro. 

Por isso, muita gente prefere a facilidade de pedir carros por aplicativo, especialmente o Uber. O trajeto do Aeroporto até Ponta Negra, por exemplo, sai uns R$75. Também tem vários táxis na cidade, mas é um pouco mais caro e o trajeto chega fácil a uns R$100.  

Ainda sobre sair do Aeroporto, uma opção interessante é o ônibus executivo, mas os valores, trajetos e horários variam. Como não utilizamos essa opção, nossa dica é se informar no balcão de informações do próprio aeroporto. 

Onde ficar em Natal

A lista de opções de hospedagem em Natal é imensa e versátil, mas concentram-se basicamente em duas regiões: Pipa e Praia de Ponta Negra. Tem grandes hotéis de rede beira-mar repletos de mimos, tem pousadinha charmosa e também tem hostel. Basta entender qual seu perfil e, então, ver as alternativas disponíveis. Para ajudar, aqui você pode ver todas as opções de hotéis em Natal no Booking. E, abaixo, fiz uma listinha para alguns destaques. 

  • Aquaria Natal Hotel: nem tão grande, nem tão intimista, o hotel beira-mar se destaca pela piscina de frente para o mar na Praia de Ponta Negra;
  • Praiamar Express: hotel de rede com boa localização na região da Praia de Ponta Negra,  a 450 metros da areia. Costuma ter boas promoções;
  • Pousada America do Sol: é uma pousada gostosa e charmosa, pertinho do Morro do Careca e da Praia de Ponta Negra;
  • Natal Dunnas Hotel: propriedade a 50 metros da Praia de Ponta Negra com uma boa área de convivência, terraço e piscina;
  • Serhs Natal Grand Hotel & Resort: entre as praias de Ponta Negra e Areia Preta, é daqueles resorts enormes – padrão americano – com quatro piscinas e cinco restaurantes.
Vista aérea da Praia de Ponta Negra, em Natal, Rio Grande do Norte.
Praia de Ponta Negra, a melhor região para se hospedar em Natal | Pedro Menezes
Veja outras opções de hospedagem em Natal

O que fazer em Natal

As praias são as prioridades do roteiro, mas entre um mergulho e outro, vale incluir essas atividades no roteiro.  

Provar a caranguejada 

A culinária de Natal – e do Rio Grande do Norte de forma geral – tem muita carne de sol, camarão, peixe, mandioca, arroz de leite e tapioca. Com tantos ingredientes bons, a cozinha daqui também tem status de atração turística.

E estamos falando de um lugar que tem desde restaurantes elaborados até barracas de praia que vão te deixar igualmente feliz. E uma dica: prove a caranguejada, um delicioso ensopado de caranguejos muito tradicional por aqui. Lugares famosos pela qualidade dos pratos com frutos do mar são Barraca do Caranguejo, Restaurante Barramar e Bar 294

Já de sobremesa, logo vai descobrir que os sorvetes de frutas são grandes acertos para driblar o calor. A Sorveteria Real 14 é famosa pela diversidade e alguns dos sabores mais famosos são mangaba, graviola e tangerina com manjericão (parece estranho, mas é bem refrescante).

Conhecer o Cajueiro de Pirangi 

Estamos falando do maior cajueiro do mundo, que em 94 até entrou no Guiness Book, o livro dos recordes. Dizem que o cajueiro de Pirangi equivale a 70 cajueiros normais… Ele tem uma copa enorme e os galhos tendem a se curvar para baixo criando um visual bem interessante. Por isso, acho que vale dar uma passada para conhecê-lo antes de seguir para a Praia de Pirangi. 

Visitar a Fortaleza dos Reis Magos 

Natureza e história encontram-se neste lugar: o Forte dos Reis Magos, que é considerado a primeira construção de Natal. Ele tem uma localização muito boa, pois no passado era dali que a cidade vigiava o território contra invasões. 

Então, além de curtir o espaço que é  marco inicial da cidade, no século 16, tire um tempinho para observar a vista para o mar. E sobre a praia do Forte em si, vale dizer que a água nem sempre está tranquila, e, não à toa, é muito escolhida para a prática de windsurf.

As melhores praias de Natal

Boa notícias para os amantes de areia e mar: o Rio Grande do Norte não tem ótimas praias apenas em Natal, mas também em outros municípios, como Tibau do Sul, onde está a famosa praia de Pipa. As altas temperaturas e o mar de água quentinha tornam este destino incrível para visitação durante todo o ano. Se quiser fugir das chuvas, evite o inverno. Mas frio, felizmente, será algo pouco provável de você sentir!

Ponta Negra

O Morro do Careca, com mais de 100 metros de altura, é uma grande duna com vegetação que forma a paisagem desta que é uma das praias mais famosas e badaladas do Rio Grande do Norte. Além da praia, Ponta Negra também é o melhor bairro para se hospedar em Natal – especialmente por sua variedade de hotéis e agências de turismo que vendem passeios para diversos atrativos do estado.

Dica: próximo ao Morro do Careca, além de o mar ser mais calmo que nos demais trechos da orla, há vários quiosques.

Foto aérea da orla da praia de Ponta Negra, em Natal, Rio Grande do Norte.
Orla de Ponta Negra | Pedro Menezes

Praia dos Artistas

Assim como Ponta Negra, fica na área urbana de Natal, entre as praias do Meio e da Areia Preta. E é bem democrática: seus restaurantes e a faixa de areia extensa com coqueiros agradam surfistas, mergulhadores e banhistas – é preciso ter cautela se você não sabe nadar. Se quer comprar boas lembranças potiguares, como trabalhos feitos à mão e doces deliciosos, não deixe de ir ao Centro de Artesanato da Praia dos Artistas. 

Maracajaú + Caraúbas

Se você está em busca de mar calminho e transparente, vai amar as piscinas naturais dos Parrachos de Maracajaú, formadas por corais (em Maxaranguape, a 65 quilômetros de Natal).

É preciso pegar um barco para chegar até as piscinas, então, vale sempre checar a tábua das marés no dia para saber o melhor horário para fazer o passeio, que parte do Parrachos Praia Clube. Aproveite para mergulhar e ver muitos peixinhos!

A seis quilômetros, está a praia de Caraúbas, com uma grande faixa de areia sem sombra natural – ou seja, boa para quem quer tomar sol. O encontro de rio e mar nesta praia a tornam perfeita tanto para os amantes de água doce quanto os de água salgada.

Não há muitos lugares para comer por aqui, então, o indicado é almoçar em Maracajaú, de onde partem passeios de buggy e quadriciclo para Caraúbas. 

Genipabu

Antigamente, os passeios de buggy eram realizados na praia de Ponta Negra. Hoje, porém, o local é preservado e o atrativo passou a ser realizado “com ou sem emoção” na praia de Genipabu, em Extremoz (a 15 quilômetros de Natal).

As altas dunas que a cercam são um mirante natural com vista panorâmica para o mar. Os passeios de buggy tradicionais não costumam fazer parada para banho nesta praia. Ou seja: quer passar o dia em uma faixa de areia mais tranquila? Fuja do roteiro turístico e vá direto para Genipabu.

Praia de Genipabu
Veja como reservar um tour até Genipabu

Camurupim

Muito indicada para quem quer passar o dia na praia com as crianças, pois o mar desta praia a 35 quilômetros de Natal é bem calminho, como uma piscina cristalina.

Porém, ela está quase sempre cheia por sua boa infraestrutura na areia, então é preciso ficar sempre de olho nos pequenos para não perdê-los de vista.

Partindo de Camurupim ou de Ponta Negra, você estará a apenas 20 minutos de carro do Cajueiro de Pirangi, que é considerado o maior do mundo.

Tabatinga e Pipa

A praia da Pipa (a 1h30 de carro de Natal, em Tibau do Sul) é uma das mais conhecidas do estado por sua variedade de atividades tanto de dia quanto de noite – se procura agito, venha para cá! Buggy, quadriciclo, barco, lancha e caiaque estão entre os atrativos oferecidos. 

Além do mar transparente, calmo e morno, que é predominante no Rio Grande do Norte, há também em Pipa a Baía dos Golfinhos, entre as praias de Pipa e Madeiro, onde é possível ver o mamífero em seu habitat natural. É possível fazer este passeio com barco ou caminhando – recomendo contratar um guia, pois o trecho terrestre depende da situação da maré. 

Fique atento também aos avisos em relação às falésias, pois há risco de desmoronamento dos paredões rochosos. Outra opção para quem deseja ver os animais marinhos é o Mirante dos Golfinhos, na praia de Tabatinga: ela fica na Rota do Sol, que é a estrada entre Natal e Pipa, a cerca de 40 minutos de carro de Ponta Negra.

Praia de Pipa

Praia do Amor

Na divisa com Pipa, os surfistas encontram boas ondas no mar da praia do Amor. O agito não está apenas nas águas, mas também na vida noturna desta faixa de areia. O principal ponto dela é o Mirante do Chapadão (na divisa com a praia das Minas), com uma vista espetacular especialmente durante o pôr do sol. É possível chegar nele com os passeios de buggy. 

O que fazer em Natal em 4 dias

Com quatro dias na cidade, a sugestão é não pular de praia em praia. Acho legal escolher um hotel bacana que seja perto da praia que achar que tem mais a ver com você (dá uma olhadinha na lista de praias e de hotéis acima). E tire pelo menos um dia para ficar de boa a beira mar.

No outro dia inteiro que tiver, acho que vale ir conhecer alguma outra praia bacana. Já nos dias de chegada e partida, dá para curtir a estrutura do hotel escolhido, passear pelo centro histórico e ainda dá tempo de pegar mais um solzinho e dar um mergulho. 

O que fazer em Natal em 7 dias

Com uma semana em Natal, as possibilidades aumentam e aposto que você vai conseguir conhecer mais praias bacanas, especialmente as mais distantes do centro como Pipa, Amor, Tabatinga, Genipabu e Parrachos de Maracajaú. Cada uma delas merece, ao menos, um dia de roteiro. Aí, ainda dá tempo de curtir o hotel escolhido, praias mais centrais e explorar algumas das ruas do centro histórico. 

O que fazer em Natal à noite

Quem tem disposição para sair a noite, fica feliz em saber que Natal é bem animadinha. Especialmente na Avenida da Praia de Ponta Negra, que reúne vários bares para tomar uma cerveja e ouvir música ao vivo e relaxar  –  um dos mais famosos é o Curió. Além disso, antes da pandemia, o Forró com Turista também era um lugar bem concorrido toda a quinta à noite, mas ele está fechado e ainda não sabemos se e como ele vai voltar a funcionar. 

O que fazer em Natal sozinho

A verdade é que tudo que você pode fazer em grupo, você também pode fazer sozinho. Mas eu particularmente gosto bastante da área da Praia de Pipa e Praia de Ponta Negra, porque sempre tem outros turistas nas atrações e praia (o que dá segurança, mas não te obriga a interagir).

Por outro lado, se quiser socializar, as duas regiões estão cheias de bares/barracas para tomar uma cerveja e fazer amigos. 

 

O que fazer em Cunha, SP: guia completo com os melhores passeios

Localizada a 250 km de São Paulo e a 50 km de Paraty, Cunha é uma ótima opção de lugar para descansar nas montanhas. Fui passar o réveillon isolada numa casa da região e acabei descobrindo várias coisinhas na cidade. Para você saber o que fazer em Cunha, preparei esse guia abaixo cheio de dicas.

Hospedagem em Cunha: hotéis e pousadas

Quando eu fui, aluguei uma casa no Airbnb bem isolada na montanha com alguns amigos. Mas existem várias opções de hotéis e pousadas para se hospedar na cidade e, geralmente, fazem a linha mais aconchegante, mas sem ser luxuosa.

Eu gosto mais da ideia de ficar em uma casa em Cunha, então coloquei uma opção legal pra você aí embaixo e também as melhores pousadas da cidade. Dá uma olhada:

Essa é a vista da casa onde eu fiquei:

Veja outras opções de hospedagem em Cunha

O que fazer em Cunha: passeios e atrações

Visitar os campos de lavanda

Vamos começar alinhando as expectativas – não é como um campo de lavanda da França. Mas vale a pena visitar o Lavandário. O lugar é bonito, bem cuidado e tem uma vista linda (quem vai no pôr do sol pode ter uma experiência ainda mais legal).

Não é permitido andar pelo campo, somente por um caminho construído. Há também uma lojinha pra você comprar alguns produtos feitos de lavanda. A entrada custou R$15 (preço referente a dez/20). É outro lugar que dizem ser até mais bonito para ver um campo de lavanda é o Contemplário. Fomos até lá, mas estava fechado.

Colagem com duas fotos, uma com panorama do Lavandario e outra com foco nas lavandas, em Cunha, São Paulo.
Lavandario

Café Capril

Encontramos esse café super fofo cheio de produtos de leite de cabra. Dá pra ver os filhotes de cabritinhos logo na entrada e depois comer um pão de queijo de cabra, um bolinho e comprar umas coisas na lojinha. Bom programa também para um dia de chuva em Cunha.

Conhecer as lojas de cerâmicas

Cunha é conhecida como a Cidade das Cerâmicas. Então é bem interessante você conhecer os ateliês e artesãos locais. Eu visitei o Atelier Suenaga & Jardineiro, que é um dos mais conhecidos da cidade. As peças não são baratas, mas vale a pena conhecer.

O atelier é bem bonito e com bastante variedade. O site oficial de turismo de Cunha possui uma lista completa de ateliers da cidade. Pra ter um mix de vários artesãos da região, é legal passar na Casa do Artesão. Abaixo você encontra outros ateliers bem conhecidos:

  • Arte Noborigama
  • Terra da Cerâmica
  • Ateliê Mieko e Mario
Interior de uma charmosa loja de cerâmica, com exposição de diferentes peças, em Cunha, São Paulo.
As lojas cerâmicas em Cunha são ótimas para suas compras de viagem!

Trilhas e Cachoeiras em Cunha

Tá cheio de rio e quedas d’água na região de Cunha. Muita coisa escondida entre as montanhas. As principais cachoeiras são:

Cachoeira do Pimenta

Como ela fica ao lado da antiga Usina Hidrelétrica, tem umas quedas d’água bem legais pra banho. O acesso é bem fácil e fica na Estrada do Monjolo – 4 km de asfalto + 10 km de terra (cascalho e calçamento nos trechos íngremes).

Cachoeira do Desterro

Essa tem duas quedas d’água e uma lagoa boa pra nadar mas nem tão segura. É bom ter experiência. Para acessar, precisa prestar atenção. A localização é na Estrada do Monjolo – 4 km de asfalto + 8 km de terra (cascalho e calçamento nos trechos íngremes).

No km 11 da estrada, fique atento à placa que indica a subida à esquerda com calçamento. Dentro da porteira, o estacionamento fica próximo aos bambuzais. A pé, percorre-se aproximadamente 300m até a cachoeira.

Pedra da Macela

Outro ponto turístico super importante na região de Cunha. É famoso porque no pico, com 1840 m de altitude você consegue ver Paraty, a baía de Ilha Grande e parte de Angra dos Reis. Pra chegar lá tem que percorrer a pé 2 km em subida íngreme mas estrada asfaltada. Por isso é bom ter em mente que não vale o esforço se o dia estiver com neblina. Lá em cima também não tem banheiro nem alimentação.

Acesso: Percorrer a Rodovia Cunha – Paraty até o km 66, sair à esquerda e após 5 km chega-se à porteira que dá acesso à caminhada até o pico.

Pedra da Macela Foto: Wikipedia

Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha

A parte do extremo norte do parque pertence a Cunha e é uma área de matas nebulares, com árvores gigantes como araucária, cedro, ipê, peroba, etc. A floresta também preserva mananciais importantes para o abastecimento de água da região. O parque também abriga alguns animais em extinção e várias cachoeiras.

Chegando na sede do parque, há uma recepção ao visitante com algumas explicações. Acesso: No km 56,5 da Rodovia Cunha – Paraty, seguir a placa à direita que leva à Estrada da Paraíbuna, de terra e com cascalho e calçamentos nos trechos íngremes. A entrada do Parque está no km 20 dessa estrada. Trilhas da Serra do Mar:

  • Trilha do Rio Paraíbuna: 1.700 m de extensão, auto guiada e aberta permanentemente à visitação;
  • Trilha do Rio Bonito: com 7.700 m de extensão, e que necessita de guia;
  • Trilha das Cachoeiras: com 14.400 m de extensão, e que necessita de guia.

O que fazer em Cunha no inverno

Pode fazer bastante frio em Cunha no inverno, atingindo temperaturas em torno de 4 graus. Eu adoro! Mas recomendo escolher uma hospedagem bem aconchegante, quem sabe com uma lareira… Mas existe um calendário de festas bem legais no inverno.

O que fazer em Cunha em 1 dia

Com apenas 1 dia em Cunha, eu aproveitaria para ir no Lavandário conhecer as típicas lavandas da região + visita a um atelier de cerâmica + tomar um café no Capril. Dessa maneira você contempla as principais atrações de Cunha – e são programas leves e rápidos, dá pra fazer com calma.

O que fazer em Cunha em 3 dias

Com 3 dias em Cunha já dá pra aproveitar melhor a cidade. Mas o legal de lá é não se encher de muita coisa pra fazer e aproveitar para descansar. Eu faria assim:

DIA 1: alguma cachoeira (se você for de cachoeira)

DIA 2: descanso total

DIA 3: Lavandário + atelier de cerâmica

Para visitar próximo a Cunha: Paraty

São 50 km de Cunha até Paraty. Ou seja, dá até para fazer um bate e volta na cidade se você estiver entediado em Cunha (eu, aliás, tinha esse plano B quando fui pra Cunha. Achava que ia cansar, mas acabei gostando de descansar na cidade e desencanei de Paraty).

Pra chegar em Paraty é só você descer pela serra de Cunha, que é linda, super arborizada e muitas vezes cheia de neblina. Tem que ficar atento. Temos um post completo com todas as dicas sobre onde ficar em Paraty.

car moving thru trees
A estrada de Cunha é famosa por ser bonita e cheia de curvas

 

O que fazer em Campos do Jordão: as melhores atrações e onde ficar

Campos do Jordão é uma das cidades mais desejadas pelos brasileiros que moram perto da capital de São Paulo. O legal de lá é que tem atrações para todo mundo – para quem quer descansar e curtir o ar fresco das montanhas, pra quem quer agito de bares e restaurantes, para quem tem crianças, enfim. Dá pra escolher o que fazer em Campos do Jordão. Abaixo você tem algumas as melhores sugestões que preparamos.

Onde ficar em Campos do Jordão: hotéis e pousadas

Eu sou do tipo que em Campos do Jordão, mais importante do que as atrações é o lugar onde você vai se hospedar. Isso porque a região pede uma hospedagem aconchegante, confortável (principalmente se estiver friozinho) para você conseguir descansar nas montanhas. Eu já aluguei tanto uma casa quanto fiquei num super hotel por lá – o Hotel Ort (a convite do próprio hotel mas, meudeus, que hotel! Recomendo muito. Mas é um hotel de luxo e precisa ter dinheiro no bolso pra reservar). É importante também você escolher se prefere ficar num lugar de mais agito (mais no centrinho) ou mais tranquilo (na montanha). Como eu gosto de ir para descansar, prefiro sempre as mais isoladas. Temos um post com dicas completas de hospedagem. Algumas você encontra aí embaixo:

[button link=”https://www.booking.com/searchresults.en.html?city=-634196&aid=1208348&no_rooms=1&group_adults=2” color=”silver” text=”dark” window=”yes”]Outros hotéis em Campos do Jordão[/button]

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Como se locomover em Campos do Jordão

Existem muitas maneiras de se locomover em Campos do Jordão. Pra gente, as melhores são carro e uber. Mas também dá pra usar táxi e ônibus. Veja:

  • Carro: É a maneira mais confortável pois, além da liberdade de transitar pela cidade, você também consegue conhecer as cidades nos arredores (São Bento do Sapucaí, São Francisco Xavier, Capivari, etc). No centro sempre vai ser mais difícil conseguir lugar para estacionar. Ma perto dos bares e restaurantes há alguns estacionamentos privados.
  • Uber: Existe Uber em Campos do Jordão e vai ser uma mão na roda caso você não esteja de carro. Mas vai ser difícil conseguir pegar a estrada para atrações mais distantes. Há possibilidade de utilizar táxi e ônibus também.

O que fazer em Campos do Jordão

Tem muita coisa pra fazer em Campos do Jordão e, se você não quiser ficar de boas, atrações pra passar o tempo não vão faltar. Olha só:

Villa Capivari

É o famoso centrinho da cidade, aquele com carinha de alemão e onde se concentram vários bares, restaurantes e até shopping. Há um calçadão somente para pedestres e onde carros não entram. É aquele lugar para você ir almoçar, jantar ou dar um passeio no fim da tarde. Se for para comprar, além das lojinhas de rua você encontra mais nos shoppings Aspen Mall, Shopping Capivari, Boulevard Geneve, Center Suíço e Center Calil.

Endereço: Rua José de Oliveira Damas, 182

Passeio de trenzinho – o bonde turístico

Dá pra fazer um passeio de trenzinho pela avenida principal da cidade. No centrinho de Capivari você encontra a bilheteria e o bonde sai da estação Emilio Ribas cortando toda a cidade e indo até o portal de entrada. O passeio dura no total (ida e volta) 30 minutos e custa R$16. Se vale a pena? Duvido um pouco. É o mesmo caminho que você faz de carro. Há um outro trem (chamado Trem do mirante) que de sábado a quarta vai até Santo Antonio do Pinhal e chegando ao mirante de Nossa Senhora Auxiliadora. A paisagem aqui é mais bonita e interessante. O ingresso custa R$62 ida e volta, você compra na mesma estação e o passeio dura duas horas e meia. Endereço: Estação Emílio Ribas – Av. Emílio Ribas, s/n

Horto Florestal

Também conhecido como Parque Florestal de Campos do Jordão, o horto tem várias trilhas pra fazer, super arborizado e com muitas flores. É um bom lugar para conhecer se você quiser mais contato com a natureza e dá até para fazer piquenique em um lugar especial para isso. Os ingressos custam R$14 (inteira), R$7 (estudantes) e crianças menores de 13 anos e maiores de 60 anos não pagam para entrar.

Endereço: Av. Pedro Paulo, s/n

Palácio Boa Vista

Originalmente o palácio era pra ser a residência de inverno oficial do governador do estado de São Paulo. Mas acabou virando um museu com obras de artistas bem importantes como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti.

Endereço: Av. Adhemar Pereira de Barros, 3001

Palácio Boa Vista

Teleférico + Pedalinho + Morro do Elefante

Um dos passeios mais turísticos de Campos do Jordão é o teleférico, que foi o primeiro construído no Brasil. Para ter essa experiência, é só ir até o Parque do Capivari (bem perto do centrinho). O teleférico sobe a 160 metros de altura e dura 5 minutos para chegar lá no alto. Lá em cima você vai encontrar algumas barraquinhas para comprar coisinhas. O ingresso custa R$17. Quem quiser também pode fazer um passeio de pedalinho pelo lago do Parque do Capivari. O ingresso custa R$10 e o passeio dura 10 minutos.

Endereço: Av. Emílio Ribas, s/n

Cervejaria Baden Baden

Para os cervejeiros, é uma super oportunidade de conhecer a fábrica da cerveja Baden Baden. O passeio explicativo e com degustação no final dura 1 hora e ainda há uma lojinha pra você levar umas garrafas pra casa.

Endereço: Av. Matheus Costa Pinto, 1653

Fachada da Cervejaria Baden Baden

Caras de Malte – cervejaria mais descolada pra quem é cervejeiro

Eu ainda não fui, mas tô morrendo de vontade de ir. Indicação de uma amiga especialista em cerveja, ela diz que essa microcervejaria é mais legal para quem já manja da régua de degustação ou pra quem quer só experimentar mesmo. Na foto abaixo não aparece, mas a cervejaria tem uma vista linda de uma daqueles predinhos alemães no fundo.

Endereço: Av. Pedro Paulo, 1500

Cervejaria Caras de Malte

Jardim com labirinto Amantikir

Um jardim grande, com uma variedade de plantas enorme e ainda tem um labirinto pra você brincar. No Amantikir é possível também acessar um mirante que você tem uma super vista da região.

Endereço: Avenida Ernesto Diedericksen

Pico do Itapeva

O pico tem uma vista belíssima. Dele você consegue avistar 15 cidades da região (Pindamonhangaba, Taubaté, Aparecida, São José dos Campos, Eugênio de Melo, Cachoeira Paulista, etc. Faz um vento frio e, importante, vale a pena você ir até o pico somente se for um dia ensolarado. Do contrário, não vai conseguir ver nadinha.

Endereço: Estrada do Pico do Itapeva, entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba

Floresta Encantada

Se você tiver crianças pequenas, a Floresta Encantada pode ser um programinha interessante. São 6 casinhas fofas coloridinhas e temáticas (Natal, bruxa, Branca de Neve, etc). As crianças podem entrar em cada uma e se distraírem com o tema atribuído.

Endereço: R. Arandi, 270

O que fazer em Campos do Jordão em um dia

Um dia é pouco para conhecer Campos do Jordão que tem várias atrações e também merece um descanso na montanha. Mas se você tem só um dia, recomendamos:

  • Morro do Elefante (com teleférico e pedalinho) ou Horto Florestal
  • Labirinto no Amantikir
  • Villa Capivari para almoçar e tomar uma cerveja

O que fazer em Campos do Jordão com crianças

Tem bastante coisa para fazer e distrair as crianças em Campos do Jordão. Abaixo você encontra uma listinha e a descrição delas está no tópico acima:

  • Amantikir
  • Morro do Elefante
  • Parque Floresta Encantada
  • Passeio de trenzinho
  • Horto Florestal
  • Villa Capivari

O que fazer em Campos do Jordão na quarentena durante a pandemia

A melhor coisa para praticar um turismo de isolamento e ao mesmo tempo descansar a cabeça, é escolher um desses hotéis com toda estrutura que você não precisa nem sair dele. Pode sair um pouco mais caro? Pode. Mas em tempos em quer você não pode fazer mais nenhuma outra viagem pode valer a pena. Sem contar que a segurança vem em primeiro lugar. Algumas opções de hotéis nesse estilo pra quem tem dinheiro no bolso são: Hotel Ort, Hotel Toriba, Botanique Hotel & Spa. Uma alternativa mais barata é optar por casas de temporada ou chalés. No site do Booking.com você pode filtrar para ver somente essas opções. Algumas estão aqui. Já aluguei também uma casa para passar o revéillon bem isolada na montanha e com friozinho. A foto é essa abaixo e o link da casa é esse. Não se esqueça de utilizar meu link para se inscrever no Airbnb e ganhar R$200 na primeira reserva.

 
 
 
 
 
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Morro São Jerônimo na Chapada dos Guimarães MT

Chapada dos Guimarães: melhores dicas para seu roteiro

Praticamente tudo de mais legal que há para fazer na Chapada fica dentro de um Parque Nacional.  É preciso disposição para percorrer trilhas sobre o sol do cerrado do Mato Grosso. Separamos todas as dicas beeeem detalhadas para você saber o que fazer na Chapada dos Guimarães.

O que você vai encontrar nesse post:

Dicas da Chapada dos Guimarães

Chapada dos Guimarães: como ir

A cidade e Parque Nacional da Chapada dos Guimarães estão a cerca de 60 quilômetros de Cuiabá, capital do Mato Grosso. De carro, o trajeto pode ser realizado passando por apenas uma estrada, a Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), mas que exige atenção do motorista. 

Para ir para a Chapada dos Guimarães de ônibus, você também pode embarcar na rodoviária de Cuiabá (as passagens custam a partir de R$ 19,30 e os horários podem ser consultados no site) ou fechar um transfer saindo do aeroporto de Cuiabá. Táxi e apps de transporte não costumam valer muito a pena. 

Como se locomover na região

Se o ponto de partida for a cidade de Chapada dos Guimarães, sua entrada está a 11 quilômetros de distância. Ou seja, carro é necessário para ir a praticamente todos os atrativos.

Você pode alugar um veículo já no aeroporto de Cuiabá (há diversas opções de locadoras) e seguir viagem ou contratar os passeios com agências de turismo. De qualquer forma, lembre-se que, em algumas estradas, é necessário um veículo 4×4.

E o acesso do parque nacional é feito pela Rodovia Emanuel Pinheiro – MT 251, que margeia e corta a área de preservação em grande extensão.

Sol iluminando paredão rochoso na Chapada dos Guimarães

Melhor época para conhecer a Chapada dos Guimarães

O parque costuma estar aberto à visitação o ano todo, mas boa parte dos turistas prefere conhecê-lo de julho a outubro, quando a incidência de chuvas é menor; já de dezembro a março, há menos movimento, mas as chances de chuva aumentam.

Como contratar guia na Chapada dos Guimarães

Quase todos os passeios precisam de guia (exceto os mirantes e a Cachoeira véu da Noiva). Para facilitar, existe um site com os guias credenciados (super importante!) da Chapada. Não precisa marcar com muita antecedência – ligando na semana da viagem já é possível agendar.

O que levar na mala para a Chapada dos Guimarães

Uma mala de roupas pensada para curtir atrativos de natureza inclui protetor solar, boné, repelente, óculos de sol, tênis e roupas confortáveis para as trilhas – a maioria delas tem trechos sem sombra, então é importante levar uma jaquetinha corta vento também!

Além disso, outra dica é colocar roupas de banho por baixo das roupas de trilha para curtir as cachoeiras. No outono e inverno, as noites podem ser frias, então vale colocar mais algum casaco na mala. Por fim, ao sair para fazer os passeios, leve sempre água e um lanchinho com você. 

Mochila para trilhar montanhas sobre uma pedra e com uma montanha ao fundo

Onde ficar na Chapada dos Guimarães

A opção mais prática para quem quer ficar perto dos atrativos naturais da Chapada dos Guimarães é hospedar-se na cidade de Chapada dos Guimarães, vizinha ao parque.

Nela, há diversas opções: de hostels amplos, como o Zizi Home, a pousadas sofisticadas como Pousada Casa da Quineira e rústicas como Pousada Jardim da Chapada, e os apartamentos bem estruturados e mais modernos da Pousada La Belle de Jour.

A Pousada do Parque é um charme só e uma das favoritas dos turistas porque consegue acolher bem depois de um dia de trilhas. 

Lembrando que não é permitido acampar dentro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. 

Casa charmosa que abriga a Pousada do Parque, na Chapada dos Guimarães.

Encontre sua pousada na Chapada dos Guimarães

Onde comer na Chapada dos Guimarães

Na cidade de Chapada dos Guimarães, algumas recomendações de restaurantes são o

Em dias úteis, boa parte deles pode fechar cedo, por isso, programe-se e confira também se a pousada que você irá ficar serve refeições. Além disso, você pode (e deve!) levar água, frutas e sanduíches para os passeios no parque nacional, apenas lembrando-se sempre de trazer de volta o seu lixo, ok?

O que fazer na Chapada dos Guimarães

Existem as atrações dentro do parque nacional e as atrações em volta do parque. Vamos falar de todas.

Parque Nacional Chapada dos Guimarães: o que tem dentro do parque

Prepare-se para dias inesquecíveis em meio à natureza! Além do Mirante Véu de Noiva e a Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha, que indiquei aqui em cima, há muito o que ver e fazer na Chapada dos Guimarães. 

IMPORTANTE: No Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, mesmo que você esteja com o seu próprio veículo, é obrigatório estar acompanhado de um guia credenciado em boa parte dos atrativos. Você pode ir sozinho apenas ao Mirante Véu de Noiva e à Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha. Para contratar um guia autorizado, é preciso agendar previamente.

Cachoeiras dos Namorados e Cachoeirinha

As cachoeiras dos Namorados e a Cachoeirinha têm acesso simples, que inclusive é o mesmo da portaria do mirante Véu de Noiva. A trilha é auto-guiada e tem 1.300 metros e elas ficam a 200 metros de distância uma da outra.

Atenção: o acesso a elas fica aberto todos os dias das 9h às 12h, mas é preciso voltar à entrada do parque até as 16h. 

Cachoeirinha no parque nacional da chapada dos guimarães
Cachoeirinha

Mirante da Cachoeira Véu de Noiva

O cartão-postal da Chapada dos Guimarães é relativamente simples de ser acessado: o mirante da Cachoeira Véu de Noiva pode ser acessado pela entrada principal do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no quilômetro 50 da rodovia MT-251.

Para admirar a vista, é preciso caminhar cerca de 500 metros do estacionamento do parque até o mirante, que fica aberto todos os dias das 9h às 16h.

Chegando lá, você vai ter certeza de que esta é uma viagem que vale a pena: a cachoeira Véu de Noiva chama a atenção ao meio ao paredão da chapada com seus imponentes 86 metros de altura. 

Cachoeira Véu de Noiva, na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.
Cachoeira Véu de Noiva | Joselito Unplash

Casa de Pedra

A gruta conhecida como Casa de Pedra foi esculpida naturalmente pelo córrego Independência e possui alguns vestígios de desenhos rupestres em suas “paredes”. Ela pode ser acessada pelo mesmo trajeto do Circuito das Cachoeiras e do Morro São Jerônimo.

Cidade de Pedra

Pense em uma vista para um paredão de formações rochosas e a nascente do rio Claro! Para chegar ao principal trecho, conhecido como Cidade de Pedra, é preciso caminhar apenas 500 metros. O acesso é feito pelo quilômetro 10 da rodovia MT-251 sentido Cuiabá. 

Circuito das Cachoeiras (dia inteiro)

Este é o passeio perfeito para quem ama cachoeiras! São cerca de seis quilômetros percorridos (ida e volta) em seis horas de caminhada com parada em seis cachoeiras (7 de Setembro, Pulo, Degraus, Prainha, Andorinhas e Independência) e duas piscinas naturais. 

Morro São Jerônimo 

Uma das vistas mais incríveis da Chapada dos Guimarães está no topo do Morro São Jerônimo, que é um dos pontos mais altos do parque nacional! São mais de 800 metros de altitude no cume. Para este passeio, é preciso ter resistência física: a caminhada dura de cinco a seis horas, incluindo subidas, descidas e um pequeno trecho de escalada.

São permitidos até 36 visitantes por dia nesta trilha, por isso, chegue cedo para garantir a sua entrada – o acesso é aberto às 8h30. 

Morro São Jerônimo, na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso.
Morro São Jerônimo

Vale do Rio Claro

Que tal uma parada para banho em um rio de água cristalina após admirar os paredões da chapada no pico Crista de Galo?

Para chegar ao Poço da Anta e ao Poço Verde, é preciso percorrer seis quilômetros a partir do quilômetro 36 da rodovia MT-251. A trilha pode ser acessada a pé, de bicicleta ou com veículo 4×4. 

O que fazer fora do parque nacional da Chapada

Algumas atrações na Chapada dos Guimarães ficam fora do parque nacional. E ainda assim, vale a pena conhecer. Separei aqui embaixo as principais.

Caverna Aroe Jeri e Gruta da Lagoa Azul

É uma das atrações mais conhecidas e esperadas da Chapada. A caverna Aroe Jari é belíssima, com muitos trechos submersos e pinturas rupestres. E no final dela, você encontra a lagoa azul.

Não dá pra mergulhar na lagoa, mas a vista é linda. Os horários mais bonitos (e consequentemente lotados) desse visual acontecem em julho (das 13h30 às 15h30) e em agosto pela manhã – graças à localização da incidência da luz do sol.

Tanto a caverna quanto a gruta ficam numa fazenda particular e precisam de guia para entrar. Também é obrigatório o uso de perneiras e calçados fechados (botas ou tênis). Você vai andar um pouquinho… São 3,5km para chegar em cada trecho e você pode optar por fazer a pé ou com um trator adaptado.

Gruta da Lagoa Azul, na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso.
Gruta da Lagoa Azul

Caverna Kiogo Brado

Fica a 800 metros da lagoa azul que falamos aí em cima. A caverna tem apenas um caminho que vai se estreitando. Mas não precisa se preocupar: há espaço suficiente e você anda sempre pelas pedras e ao lado da água.

 

Mirante do Centro Geodésico

Ali você vai estar no ponto que é o centro da América do Sul. A vista é linda (principalmente nos meses mais secos) e se você for num dia de céu aberto, vai conseguir ver até a cidade de Cuiabá (a 30km).

O que fazer na cidade da Chapada dos Guimarães 

O município da Chapada dos Guimarães é um bom lugar para se hospedar e ter como base se você pretende passar vários dias na chapada. Além disso, o lugar abriga alguns atrativos.

Na praça central da cidade, há uma feira de produtos locais no sábado de manhã e outra de artesanato à noite. Há ainda alguns bares, que ficam mais agitados aos finais de semana. Os dias úteis são bons para quem quer curtir as cachoeiras sem multidões, porém, parte do comércio da cidade pode fechar cedo. Veja outras dicas!

Igreja de Santana

Na praça principal da cidade, você vai encontrar uma igrejinha fofa que vale a pena tirar uma fotinho. Por ali também tem bares, restaurantes e lojinhas.

Praça da Igreja de Santana na Chapada dos Guimarães em MT

Observação de Aves

Leve binóculos e câmera para ver araras-vermelhas, tucanos, bem-te-vis e outros animais! Alguns dos pontos mais indicados para observação de aves na Chapada dos Guimarães são o Vale da Bênção, o rio Salgadeira e as estradas do centro para a Aldeia Velha e o Mirante Geodésico. 

O que fazer na Chapada dos Guimarães à noite

O agito acontece aos finais de semana (especialmente no sábado!) na praça central da cidade de Chapada dos Guimarães, onde há a feira de produtos locais pela manhã e a de artesanato à noite.

Em geral, às sextas, sábados e domingos, os bares e restaurantes fecham mais tarde para receber os turistas. Mas, para ser sincera: vale a pena curtir um pouco do centro, sim, mas também pensar em dormir cedo para começar os passeios pela manhã, pois a tarde o sol pode estar forte e dificultar as caminhadas.

O que fazer em um dia na Chapada dos Guimarães

Se você quer fazer um bate-volta na Chapada dos Guimarães, vai ficar com gostinho de “quero mais”.

Mas, é claro, dá para ter uma prévia das belezas do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães em um dia: vá ao Mirante Véu de Noiva e à Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha, pois são os passeios mais fáceis e rápidos para quem tem pouco tempo – e, além disso, são os únicos que você não precisa agendar um guia para te acompanhar. 

O que fazer em 5 dias na região da Chapada dos Guimarães

Com mais tempo, recomendo adicionar o circuito das Cavernas Aroe Jari e Kiogo Brado e Gruta da Lagoa Azul. Ele fica fora da área do parque nacional, mas vale a pena para quem tem vários dias na Chapada dos Guimarães.

Em uma área particular a pouco mais de 40 quilômetros da cidade, uma única trilha dá acesso à quatro cavernas – entre elas, a caverna Aroe Jari, que é considerada a maior caverna de arenito do Brasil! – à Cachoeira do Relógio e à Gruta da Lagoa Azul. Na volta, você pode parar no Mirante Geodésico se quiser avistar Cuiabá.