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Deserto do Atacama: os 10 passeios imperdíveis

Não vou mentir pra você… É difícil escolher o melhor passeio no Deserto do Atacama. Se você perguntar para dez pessoas, todas elas farão uma lista diferente de “preferidos”.

Eu não me lembro de outro lugar com tantas paisagens deslumbrantes. Todo dia era uma surpresa, um espanto. E assim fica difícil escolher qual é o melhor tour a se fazer.

Para facilitar a sua vida, montei aqui uma lista com todos os passeios imperdíveis no Atacama e vou deixar para você escolher qual é o seu preferido.

DESERTO DO ATACAMA

1. Lagunas Altiplânicas, Laguna Tujaito e Piedras Rojas

Não consigo esconder que esse foi o passeio que eu mais me encantei com a paisagem. A van passou para me buscar no hostel às 5 da manhã, com o céu ainda escuro. A viagem até o nosso destino era de duas horas, mas no meio do caminho tivemos que parar para fotos do sol que nascia atrás dos vulcões. A paisagem foi mudando na estrada, revelando mais vulcões, neve em algumas montanhas, as vicunhas (típicos animais dos Andes que mais parecem uma lhama magrinha) e parece até que o guia do passeio coloca uma música emocionante de propósito. Aproveitei para perguntar se ele não se cansava daquela paisagem o tempo todo. Ele respondeu que não porque todo dia é diferente. Fiquei achando que ele só havia sido poético, mas na semana seguinte nos encontramos por acaso e ele me mostrou fotos do mesmo lugar mas agora cobertos pela neve que havia caído nos últimos dias. Parecia outro lugar, mas tão bonito quanto o que eu vi pessoalmente.

Chegando em Piedras Rojas, outra surpresa: uma laguna verde, cercada por pedras vermelhas, montanhas e um vulcão no fundo. Como se não bastasse, flamingos para compor a paisagem. Lá tomamos café da manhã – de frente para tudo isso.

Em seguida partimos rumo às lagunas altiplânicas – Miscanti e Miniques. Uma lagoa azul e uma quase negra que deixam você na dúvida sobre qual é a mais bonita. Por último, uma parada na Laguna Tujaito, bastante comparada à Laguna Verde da Bolívia. Ventava muito quando eu fui, mas não dispensei uma foto na lagoa que parece congelada, mas é apenas sal.

Esse é um dos passeios com maior altitude pelo Atacama, 4200m. Portanto, pode ser que você sinta algum mal-estar como dor de cabeça ou enjoo. Neste caso, o segredo é beber bastante água.

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Piedras Rojas
Piedras Rojas
Lagunas Altiplânicas
Lagunas Altiplânicas

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2. Valle de la Luna, Valle de la Muerte e Cordillera de Sal.

Esse foi o primeiro passeio que eu fiz e foi impossível não me impressionar com o Valle de la Luna – na minha opinião, é o símbolo do Deserto do Atacama. O vale tem esse nome por parecer com a superfície lunar, resultado da erosão que ocorre por ali. Até a Nasa já conduziu experimentos no lugar, testando alguns equipamentos para uma expedição à Marte.

Andei pelo Valle e parece que não tem fim. Lá você encontra alguns pontos importantes como Pedra do Coyote, Três Marias, Grande Funa, Anfiteatro e uma mina de Sal desativada.

Reserve esse passeio para um dia de sol. Primeiro porque o Valle fica mais impressionante e, segundo, porque é lindo você ver o sol iluminando a Cordillera de Sal no entardecer. E seguida eles levam você ao Valle de La Muerte em busca do pôr do sol.

Valle de la Luna
Valle de la Luna
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Cordillera de Sal

3. Salar de Tara (fechado desde 2018)

O Salar de Tara está fechado desde 2018 para conservação da área. Dizem que depois que a área foi fechada, apareceram centenas de flamingos pelas lagunas de lá (antes você só via um tiquinho). Talvez o parque venha a abrir novamente, mas até a presente data (abril/2019) ele continua fechado. O que muitas agências vem fazendo é um passeio alternativo para aquela área, nos salares de Aguas Calientes y Quisquiro.

Como era o passeio no Salar de Tara: O caminho para chegar até lá envolve deserto, rochas e lagunas perdidas. A altitude (4000m) e o vento também podem afetar o seu passeio. No caminho você para em alguns mirantes, nos Moais de Tara e catedral.

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Catedrais do Salar de Tara

deserto do atacama

4. Laguna Cejar

Confesso que me assustei quando me disseram que você pode entrar na laguna e que ela tem 18 metros de profundidade. Logo perguntei se tinham certeza de que ela não afundava. Não, não afunda. A salinidade é tão grande que a laguna é conhecida como o mar morto da América do Sul.

É legal ter a experiência de boiar mesmo sem querer, mas não se iluda: a água é super gelada!

O passeio termina com um pôr do sol na lagoa Tebinquiche.

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5. Geiser El Tatio

O Chile se encontra no chamado “Cinturão de fogo”, uma região do planeta com alta atividade de vulcões, terremotos e geisers.

O passeio para o geiser El Tatio começa cedinho, às 5h30, para que você chegue lá a tempo de ver o sol despontando nas montanhas e começando a iluminar as fumacinhas do geiser. É difícil não se impressionar com o fenômeno que ocorre no lugar. É bem frio (com temperaturas abaixo de zero) e bem alto (acima de 4000m). Mas acredita que existe uma piscina térmica natural pra você nadar? É um dos únicos lugares no Deserto do Atacama com a água realmente quentinha. Eu preferi não entrar e aproveitar o café-da-manhã que a agência responsável pelo tour, Ayllu Atacama, ofereceu por ali.

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6. Vulcão Lascar

Veja bem, o vulcão Lascar foi uma ousadia a que me atrevi. Eu já tinha ouvido falar que a paisagem era incrível, mas que havia o problema de altitude (5400m) que pode causar dificuldade para respirar, enjoo e dor de cabeça. Você não precisa ser um atleta para chegar ao topo de vulcão, mas se tiver um bom condicionamento físico as chances são maiores. Eu não pratico exercícios e fui mesmo assim, mas não consegui chegar ao topo. Fui até 5164m. Segundo meu guia, eu não estava conseguindo equilibrar a respiração com os movimentos (coisa de sedentário). Mas ainda assim, eu achei que valeu a pena ter arriscado. É uma experiência bem interessante. Da cratera é possível ver a Lagoa Lejia de um lado e do outro a Cordilheira dos Andes.

Subida ao Lascar
Subida ao Lascar

7. Tour Astronômico

Ele é o queridinho de muita gente, tanto que é um tour bastante concorrido. O número de pessoas é limitado e o tour só acontece se as condições do tempo estiverem adequadas. Nos dias em que estive em San Pedro do Atacama, o tour foi cancelado diversas vezes por conta das nuvens. Na lua cheia também não acontece. A agência mais disputada para fazer o tour é a Space, mas eu fiz com a Ahlarkapin contratada diretamente pela agência Ayllu e que possuem o mais telescópio da América do Sul. Durante o passeio você tem uma aula básica de astronomia podendo entender e visualizar através do telescópio a Via Láctea, nebulosas, a lua, planetas, etc.

Foto tirada do telescópio durante o tour astronômico.
Foto tirada do telescópio durante o tour astronômico.

8. Termas de Puritama

Quem diria que no meio do deserto haveriam piscinas naturais de água quentinha para dar um mergulho num dia de sol?! Há quem diga que passou frio, mas certamente pela temperatura externa e não da água. O lugar é lindo, com oito piscinas termais escondidas e algumas cachoeiras entre uma e outra. Tente visitar as piscinas em dia de sol porque fica ainda mais gostoso.

 

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9. Lagunas Escondidas

No caminho para as lagunas escondidas você consegue ver apenas deserto e sal. As lagunas estão de fato escondidas. Quando chegamos até a principal delas, o guia logo foi me avisando: “Esta laguna está aqui há milhões de anos, desde que o planeta Terra foi originado”. Você pode entrar na água, mas é um lugar quase sagrado. O guia me explicou que a laguna contém cianeto, um dos compostos químicos que deram origem ao planeta e que nadar em ali é quase como contaminá-la. Bom, depois disso você decide se entra ou não… A água é gelada e você consegue flutuar pela alta salinidade.

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10. Tour do Vinho

Esse foi o meu último passeio no Deserto do Atacama e sabe que eu acho que fechei com chave de ouro?! É o passeio ideal para quem está com o tempo tranquilo e prefere relaxar e tomar o vinho do deserto. Através do tour você vai conhecer uma vinícola e provar um dos melhores e mais raros tipos de vinha de altitude. No fim do passeio, o guia nos levou para o Salar do Atacama para um happy hour de queijos e vinhos onde vi o melhor pôr do sol da viagem.

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O que fazer em Copenhagen na Dinamarca

Copenhagen roubou meu coração. Hoje, se você me perguntasse onde eu gostaria de morar no mundo, eu responderia Copenhagen. Mas você deve estar se perguntando: “afinal, o que fazer em Copenhagen na Dinamarca“?

É nesse post que eu vou te contar o que fazer por lá. Tem algumas coisas básicas que os turistas fazem, mas as minhas preferidas são as coisas mais “lado B”. Então vamos fazer assim: para a coisa ficar organizada, vou colocar algumas legendas para você saber:

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Mas mantenha em mente que as coisas mais legais para se fazer em Copenhagen são gratuitas! Por isso amo ainda mais essa cidade.

Existem três bairros principais pra você conhecer: Norrebro, Vesterbro e Christianshavn. Mais o centro. Então é assim que eu vou dividir esse guia para você já ir separando onde quer is em cada bairro. Dessa maneira fica mais fácil montar o seu roteiro pela cidade.

O que fazer em Copenhagen por bairros

O que fazer em Copenhagen: Nørrebro

Fachada de casa no bairro Nørrebro, em Copenhagen, na Dinamarca, com planta rasteira verde contornando as janelas.

Assistens Cemitery

Parece estranho, mas o cemitério é uma grande atração em Copenhagen. Não só para os turistas como para os locais. Quem mora na cidade, utiliza o cemitério como parque, então é super comum você ver as pessoas fazendo piquenique por lá, passeando com o cachorro, carrinho de bebê, tomando sol de biquini, meditando e tudo aquilo que você faz normalmente num parque.

O cemitério é lindo, então até dá para entender. Mas se eu fosse você daria uma passada lá para ver com seus próprios olhos. Neste cemitério estão enterrados alguns famosos dinamarqueses como o escritor Hans Christien Andersen.

Assistens Cemitery em Copenhagen, na Dinamarca, usado como parque pelas pessoas.

A ponte que liga Nørrebro ao centro de Copenhagen

A ponte é linda e em dias ensolarados fica lotada de gente apenas curtindo o dia. Ali você também observa um movimento intenso de bicicletas e pessoas correndo às margens do lago e sentadas nos bancos e na grama. Há muitas opções de cafés e restaurantes se você quiser dar uma pausa com uma bela vista.

Rua Jægersborggade

A rua, que um dia foi meio barra pesada, hoje é uma das ruas mais descoladas de Copenhagen. Tudo começou porque um chef de cozinha importante instalou lá seu restaurante e assim a rua começou a se revitalizar e tomar uma outra cara. Hoje é repleta de cafés importantes, restaurantes e galerias de arte.

Se passar por lá, você pode tomar um café no The Coffee Collective que teve seu barista, Klaus Thomsen, duas vezes premiando nacionalmente. Lá também fica o único lugar que vende caramelos em Copenhagen, o Karamelleriest e você também vai ver uma fila enorme no Meyers Bakery onde são servidos pães orgânicos e bolos. E se você ainda não comeu o super mingau de aveia do Grød, ali é a sua grande chance.

Fim de tarde na cervejaria e bar e restaurante na Guldbergsgade 29F

O fim de tarde por ali (principalmente se estiver com sol e calor) é uma delícia. Fica lotado de gente. Lotado mesmo. E a ruazinha tem alguns restaurantezinhos que você pode comer alguma coisa. Não coloque esse passei como prioridade, mas se você estiver ficando pela região como eu, vale a pena.

Salão externo com mesas do bar e cervekaroa Guldbergsgade 29F, em Copenhagen, Dinamarca.

Playground na rua Guldbergsgade com Peter Fabers Gade

Apenas para você ver os brinquedos diferentões no parque.

Brinquedo típico de playgrounds em Guldbergsgade, Copenhagen, Dinamarca.

Escola Guldberg

Eu encontrei essa escola por acaso e fiquei muito surpresa com o que vi. A escola é linda num prédio antigo mas seu playground é de design moderno, bem estiloso. A cara de Copenhagen. Gostei de dar uma volta por ali e ver as crianças brincando nesse parquinho diferentão. O chão do parque é sempre “acolchoado”, de borracha, para as crianças não se machucarem.

Praça Den Sorte Plads

É uma praça arquitetônica bem diferente das tradicionais. Aquele chão “acolchoado”, emborrachado da praça dá lugar para muitas crianças brincarem. E o mais interessante: MUITO imigrantes, muitos muçulmanos mostrando que Norrebro tem mesmo muito imigrante. Levei até uma bronca de um por estar filmando a praça e tirando foto. Se estiver por Norrebro, dê uma passadinha lá para ver uma praça diferente e um outro lado do bairro.

O que fazer em Copenhagen: Vesterbro

Tivoli Gardens

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O Tivoli é um parque de diversões diferente, antigo e que conserva sua aparência assim. A sensação é de que você está num cenário de filme com tudo mágico e lindo ao seu redor. Dizem que o Walt Disney visitou o parque diversas vezes. Dentro do parque há muitos restaurantes e um gramado enorme para ficar descansando. Durante o verão rolam shows quase todos os dias. Principalmente se você estiver com crianças. E, adultos, não esqueça de observar o prédio Axel Towers na frente da entrada do parque, do outro lado da rua.

Cervejaria Carlsberg

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Eu não entrei na cervejaria. Só passei por ela de bike. Mas se você entrar vai fazer um tour pela cervejaria, conhecer sua história e terminar
num bar onde algumas cervejas são oferecidas. Acho um bom passeio para quem tem tempo e gosta de cerveja. Se você não conseguir fazer o tour, como eu, pelo menos dê uma pedalada até lá. O prédio é lindo.

Segurando a bicicleta, Amanda sorri em frente a fachada da Cervejaria Carlsberg, em Copenhagen, Dinamarca.

Meatpacking District

O Meatpacking tem esse nome porque costumava ser o lugar onde ficavam as indústrias de carne. Ele se divide entre White, Grey e Brown pelas cores dominantes de seus prédios. Eu fui no Meatpacking num dia de semana que estava bem tranquilo. Mas dizem que o legal mesmo é ir aos finais de semana. Me foi indicado dois lugares/restaurantes para conhecer por lá: Mother´s Pizza e Warpig´s beer. Não tive tempo para conhecê-los, mas fiquei na vontade.

Acho que o legal ali é ir no fim de semana, aproveitar para comer alguma coisa e emendar com a feirinha que rola em Vesterbro aos finais de semana.

Em frente ao restaurante Mother, várias mesas ao ar livre, em Meatpacking District, Copenhagen, Dinamarca.

Kalvebod Bølge

Essa ponte é demais! Fiquei tão surpresa quando passei com a minha bike por ali e havia dezenas de pessoas tomando seu solzinho e mergulhando no canal. O mais impressionante é que foram construídas algumas estruturas como trampolins e decks que integram o canal às pessoas. É muito legal de ver. Uma das provas de que Copenhagen é uma cidade usada para as pessoas e pensada para isso.

Sonder Boulevard

Passei de bike a caminho do prédio Carlsberg. Estava bem tranquila quando fui, com pouca gente e não achei nada demais. Mas é só para você ficar espero na hora que estiver passando por ela. Nos finais de semana o boulevard fica lotado de gente fazendo piquenique, tomando sol, deitado na grama.

Espaço com gramado, bancos e mesas entre ruas deSonder Boulevard, em Copenhagen, Dinamarca.

O que fazer em Copenhagen: Christianshavn

Canal com várias embarcações em dia solarado, em Christianshavn, Copenhagen, Dinamarca.

Freetown Christiania

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A história de Christiania é interessante. Décadas atrás, Christiania era uma base militar. Depois que os militares se mudaram de lá, o lugar foi ocupado por hippies e assim formou-se uma grande comunidade. Até alguns anos atrás, nem impostos eles pagavam. Hoje isso mudou, mas o ponto principal da história é que muitos traficantes começaram a vender drogas explicitamente (porém encapuzados) com suas barraquinhas em Christiania. As drogas não são legalizadas no país, portanto a polícia aparecia a todo momento para expulsar esses traficantes, mas eles sempre voltavam. Até que umas duas semanas antes da minha ida para Copenhagen houve até um tiroteio por lá e dessa vez, a comunidade de Christiania expulsou os traficantes.

Como na Dinamarca até os traficantes são diferentes, eles respeitaram a comunidade e saíram de lá. Portanto quando eu visitei o lugar não via nenhum deles. O problema é que agora ninguém sabe onde esses caras vão começar a agir por Copenhagen. Uma local me contou que existe uma ideia do governo de legalizar as drogas por um ano, como teste, para ver se o problema se resolve na cidade.

Apesar de não ter visto ninguém encapuzado, vendendo drogas nem nada, Christiania não foi um lugar que eu curti muito. Não gostei do clima, das pessoas, do lugar. Mas é quase um ponto obrigatório de Copenhagen. Então acho que você tinha que conhecer e tirar suas próprias conclusões.

Our Saviour´s Church

Passei por ela no caminho de Christiania. Não entrei, mas ela tem uma torre bem bonita.

Torre da igreja Our Saviour´s Church, em Copenhagen, Dinamarca.

Papirøen (Paper Island)

Papirøen é um dos highlights de Copenhagen e que eu considero imperdível, principalmente num dia de calor e sol. Há um galpão cheio de food trucks, com comidas de todos os tipos, dinamarquesas-diferentonas-orgânicas. Por dentro do galpão já é muito legal, mas por fora o clima é delicioso. Vários mesões de piquenique, muita gente sentada em cadeiras de praia e tem até um DJ tocando música lounge. Vá no fim de tarde.

O que fazer em Copenhagen: Centro

Jardim Botânico

O jardim Botânico é legal para você dar uma passada sem compromisso, caminhar e talvez apenas atravessar o parque. Não perca essa paisagem:

Lago cercado por árvores, com estufa ao fundo, no Jardim Botânico de Copenhagen, Dinamarca.

Castelo Rosenborg

Que bela surpresa que foi chegar no Castelo Rosenborg no meio da cidade. Um jardim enorme com muita gente deitada, curtindo, fazendo piquenique, tomando sol. É possível também entrar no castelo se você quiser.

The Round Tower

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A torre no meio da cidade não precisa ser uma prioridade na sua viagem. Mas não custa dar uma passadinha rápida por ela, ver seu corredor arredondado e chegar no topo para ver uma vista que já foi a mais alta de Copenhagen décadas atrás.

Biblioteca Black Diamond

Um dos meus lugares preferidos em Copenhagen. Uma parte da biblioteca fazia parte da biblioteca real (que parece uma biblioteca do Harry Potter); e a outra parte foi construída de maneira super moderna. É muito engraçado porque elas são completamente opostas. Então você escolhe se prefere estudar como Harry Potter ou se prefere estudar como um dinamarquês moderno.

Qualquer uma das opções são ótimas – os ambientes são lindos! Além do mais, a biblioteca fica de frente para o canal com muitas cadeiras de praia onde os dinamarqueses tomam sol enquanto trabalham com seus computadores. Logo ao lado da biblioteca tem um deck pra quem quer apenas tomar um sol. É imperdível!

E alguém que conhece alguém que me passou essa dica: “durante a semana, a partir das 13h30 (ou 13h, não tenho certeza), o refeitório (pago) dos funcionários é aberto ao público. Comida boa e barata (o que é raro em CPH). Ele fica no andar de cima do restaurante chique do térreo. Chegue cedo, tem fila”.

E de frente para biblioteca, do outro lado do canal, você vê o próximo item:

The Circle Bridge

Linda a ponte! Ultra moderna! Quando estiver na biblioteca de frente para ela, repare que de um lado da ponte ficam os prédios modernos e do outro ficam os antigos. É como se a ponte ligasse os dois “mundos” da cidade.

Fachada moderna da biblioteca vista a partir da ponte The Circle Bridge, em Copenhagen, Dinamarca.

Nyhavn

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É talvez o maior cartão postal de Copenhagen. Apesar de ser bastante turístico, vale a pena dar uma voltinha por ali e talvez tomar um vinho enquanto conversa com alguém num fim de tarde. Lugar “obrigatório” de Copenhagen.

Foto do de frente para o pier, com embarcações atracadas diante das mesas ao ar livre dos bares e restaurantes de Nyhavn, em Copenhagen, Dinamarca.

Torvehallerne

É como se fosse o ‘Eataly’ de Copenhagen, mas o ambiente é bem diferente. Vá num domingo e faça seu almoço lá. Tem mesas de piquenique e diferentes lugares para você comer e comprar o que quiser. Adorei ter ido lá.

Calçadão com mesas de piqueniques em Torvehallerne, Copenhagen, Dinamarca.

Tour pelo Canal

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O tour pelo canal é bom para você ter uma visão geral da cidade. Super turístico, com guia e gente do mundo todo ela vai passando por lugares-chave de Copenhagen e explicando o que cada um significa. Eu iria logo no primeiro dia para decidir onde gostaria de voltar depois. E tem outra vantagem: com ele você logo vê a estátua da Pequena Sereia, cheiona de turistas tirando foto, e descobre que não precisa voltar lá depois.

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O que fazer fora de Copenhagen

Roteiro de 2 dias nos arredores de Copenhagen

Kastrup Sobad

Esse você aproveita pra ir no caminho do aeroporto. É um píer na praia super cool! O design em formato de caracol lá na ponta é para bloquear o vento. Assim as pessoas podem mergulhar até quando está frio (neste dia da foto estava nublado e ventando muito. E não é que tinha gente lá?!). Copenhagen é muito cidade-parque. Tudo é pensado para que as pessoas possam usar os espaços na cidade. Adoro isso!

Você consegue alugar um carro facilmente para conhecer alguns lugares interessantíssimos próximos a Copenhagen. Eu fiz isso por dois dias e adorei. Recomendo se você tiver tempo.

Píer Kastrup Sobad, em Copenhagen, Dinamarca.

Dia 1 – a 30 minutos de Copenhagen

Frederiksborg Castle

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O castelo está situado na cidade de Hillerod e o que eu achei mais legal é que o castelo fica cercado por um lago com aquelas pontes bem de filme medieval. É impossível andar por lá e não pensar nas histórias que já aconteceram por ali, nos cavalos entrando pelas pontes, etc. Este castelo é o maior castelo renascentista da Escandinávia e foi construído nas primeiras décadas do século 17 pelo rei Christian IV.

Louisiana Museum of Modern Art

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É o Inhotim da Dinamarca. Fiquei me perguntando se os mineiros se basearam neste museu para construir o seu próprio. O diferencial do Louisiana é que ele fica na beira da praia. Mesmo indo fora de época, encontrei o museu lotado. São pessoas usando o museu como parque, crianças, famílias, etc. Um museu diferentão.

Dia 2: Roskilde, a uma hora de Copenhagen

Stevns Klint: parte do Patrimônio da UNESCO

Lugar louco, bucólico. A areia preta na praia indica que a terra foi atingida por meteoro milhões de anos atrás. O lugar é tão histórico que quando cheguei lá tinha um ônibus de excursão escolar. Gostei de conhecer essas estranheza.

Foto panorâmica de penhasco de frente para o mar em Stevns Klint, perto de Copenhagen, Dinamarca.

Ragnarock museum

Um dos museus mais loucos que já vi na vida! Dedicado ao rock (principalmente dinamarquês), foi aberto em janeiro de 2016. Quando o cara da recepção me falou que o foco era o rock dinamarquês eu fiquei um pouco na dúvida. Mas fui mesmo assim e achei muito, mas muito louco. Não pelo rock, mas pela construção foda que os caras fizeram. Valeu muito a pena. Roskilde tem um festival de música anual, então faz todo sentido esse museu na cidade. Não deixe de tomar um café ou comer alguma coisa no café-container que fica alguns metros à frente do museu. Pergunte sobre ele.

Em Roskilde você ainda pode visitar o Museu Viking e a Catedral. Eu pulei esses dois lugares porque queria voltar logo para Copenhagen e ver outras coisas que ainda não tinha visto.

Eu não fui, mas você pode ir

Værnedamsvej em Vesterbro

Dizem ser uma rua mais chiquezinha, com ar francês, cheia de lojas, cafés, restaurantes e wine bars. Dizem que tem um ótimo café lá chamado Granola.

Istedgade em Vesterbro

Aparentemente é uma rua cheia de cafés, bares e restaurantes onde pessoas de todas as idades frequentam. Por muitos anos, a Istedgade foi dominada por drogas e prostitutas, mas a rua se renovou e hoje é um lugar bacana para passar um tempo.

Posto de gasolina Arne Jacobsen´s Streamline

Eu procurei esse posto de gasolina, mas não encontrei. Trata-se de um posto de 1937 recentemente restaurado.

GoBoat

Eu gostei tanto dessa ideia do GoBoat, mas sozinha não dava pra fazer. Você consegue alugar um barquinho a motor baratinho em Copenhagen e vai com uma turma (ou com um boy) navegar pelos canais de Copenhagen bebendo, fazendo piquenique e curtindo a cidade. Eu vi tantos e achei tãããão legal! Foi a coisa que mais me deu vontade de fazer.

Kayak Tour

Também dá para alugar um kayak nos canais de Copenhagen. O Visit Cpenhagen recomenda o The Kayak Republic, que vai te mostrar o centro da cidade, a Opera e Christiania. Os guias sabem os melhores lugares que apenas os caiaques conseguem alcançar.

Amalienborg

É onde acontece a troca da guarda real todos os dias ao meio-dia.



Booking.com

Viajar sozinha para o Salar de Uyuni na Bolívia

Antes de fazer viajar sozinha para o Salar de Uyuni, confesso que estava mais com preguiça de encarar o perrengue do que com medo da Bolívia.

Mas chegando no Atacama a preguiça passou. Principalmente porque conheci uma galera que estava indo e voltando do Uyuni e dizendo que era menos perrengue do que falam por aí.

Eu contratei a agência World White Travel, que junto à Cordillera é uma das mais famosas. Mas na verdade são todas iguais, vai por mim. Todas as agências levam as pessoas nos mesmos refúgios e todo mundo come a mesma coisa, com pequenas variações.

Uma nova opção de agência é a Ayllu Atacama que é a agência que eu fiz todos os passeios no Atacama. Eles estão começando agora a fazer os passeios para o Uyuni de uma maneira bem diferenciada, com mais segurança e conforto. Mas quando estive lá, eles ainda não haviam começado.

Para você ficar mais tranquila ao viajar sozinha para o Salar de Uyuni, coloquei aqui alguns pontos importantes envolvendo seguranças e emoções que a gente sente numa viagem sozinha como essa. Espero que te ajude 🙂

viajar sozinha para o salar de uyuni

VIAJAR SOZINHA PARA O SALAR DE UYUNI

Medos e perigos ao viajar sozinha para o Salar de Uyuni

Neste passeio pela Bolívia, senti que realmente não havia nada que eu pudesse fazer além de confiar no motorista do meu jeep. Sério, se alguém quiser te matar, te estuprar, roubar seus órgãos, eles podem fazer isso que ninguém nunca vai te descobrir. É um passeio no meio do nada mesmo, literalmente no deserto. Não existe estrada asfaltada. Você vai pelo meio do deserto mesmo e fica se perguntando como o motorista não se perde. Nos pontos de parada você acaba encontrando com outros grupos mas, na maioria das vezes, era só o nosso jeep no meio do nada.

Vi jeeps de outros grupos atolados e quebrados no caminho. Acontece. Mas dizem que há uma estrutura para vir buscar o grupo caso isso aconteça.

Não houve uma situação em que eu me sentisse em risco. Mas eu tenho a mania de confiar demais, sabe? Eu mais confio do que desconfio. Mais desapego e ligo o foda-se do que fico pensando no que pode acontecer de pior. Isso é ruim, mas tem o lado bom de conseguir relaxar e acabar curtindo mais a viagem.

Eu já escrevi um post sobre algumas técnicas de segurança para quem viaja sozinha. Mas para a Bolívia, existem algumas dicas extras que você pode utilizar, como essas abaixo.

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A estrada é assim a maior parte do tempo.
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Numa parada de algum ponto turístico, você pode encontrar outros jeeps.

SALAR DE UYUNI VALE A PENA

Conheça uma galera

Para fazer esse passeio do Uyuni, você não precisa agendar com antecedência, ainda do Brasil. Tem muita disponibilidade de agências, espaço e datas. Se você estiver fazendo a travessia Atacama Uyuni, deixe para conhecer uma galera no Atacama. Lá tem muito turista e MUITO brasileiro. Eu conheci muita gente no Atacama e vi várias pessoas formando grupos para irem juntas ao Uyuni. Achei isso muito legal! Assim todo mundo se sente mais seguro e se diverte mais. Porque nesse passeio pela Bolívia, além da segurança tem o fator chatice – você vai ficar durante quatro dias com mais 5 pessoas dentro de um carro. Imagina se todo mundo for um saco?

Eu fiz amizade com um brasileiro no hostel e acabei indo para o Uyuni no mesmo dia que ele. Com a gente também foi a Fernanda, uma outra brasileira que viajava sozinha e que conhecemos no momento do passeio. Também foram foi um casal de espanhóis que mochilava pela América do Sul e um britânico.

Se você estiver fazendo o trajeto contrário ao meu, Uyuni – Atacama, acho mais difícil conhecer alguém. A cidade de Uyuni parece ser mais um local de passagem pelos turistas. Ou seja, acho que não há muita socialização.

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VIAJAR SOZINHA PARA O SALAR DE UYUNI

Se não conhecer ninguém, pergunte na sua agência quem está indo no mesmo dia que você.

Se você não conheceu ninguém, é possível perguntar na agência quando for agendar, quem são as pessoas que vão no mesmo dia que você. Pode ser que você se sinta mais segura com brasileiros ou pode ser que você queira fugir deles. Claro que pela agência não dá para ter um perfil completo de quem está viajando, mas já dá pra ter uma ideia da nacionalidade.

Você vai e volta? Alguém mais volta?

No trajeto Atacama – Uyuni ou Uyuni- Atacama, existe a opção de ir e voltar. Por exemplo: ir do Atacama para o Uyuni e voltar para o Atacama ou ficar no Uyuni e seguir viagem de lá sozinho pela Bolívia. A minha opção foi a da ida e volta, apesar de recomendar que você vá e fique para seguir viagem. É muito mais prático e assim você já pode seguir viagem.

Eu conheci tanto pessoas que seguiriam viagem pela Bolívia e Peru quanto pessoas que vinham para o Atacama e desceriam pelo Chile.

Mas ainda assim tem muita gente que não faz isso. Muita gente faz o trecho Atacama – Uyuni ida e volta. E a volta é muito chata. É a pior parte da viagem porque você já viu o Salar de Uyuni, já viu a Bolívia toda e na volta você passa o dia todo no carro, parando para dormir num refúgio. E, na minha viagem, foi o pior refúgio.

Se você fizer ida e volta como eu fiz, meu conselho é que você pergunte na agência quando for contratar o passeio se tem mais alguém do seu grupo voltando. Porque na volta muda o motorista e pode mudar o seu grupo também. Como no meu grupo, metade ficou na Bolívia, acabamos nos juntando a outro grupo. Mas se ninguém mais voltar (o que eu acho difícil) é possível que você volte sozinho ou com algum desconhecido. Não tem muita regra.

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VIAJAR SOZINHA PARA O SALAR DE UYUNI

No refúgio

O primeiro refúgio que eu fiquei achei bem tranquilo. Você e seu grupo dormem todos juntos no mesmo quarto. Existem outros grupos dormindo no mesmo refúgio em outros quartos. Fica tudo bem sociável e aparentemente seguro. À noite ouvimos alguns carros chegando, pessoas conversando lá fora e no dia seguinte comentamos achando esquisito. Afinal o refúgio ficava no meio do deserto boliviano sem nada do lado e fazia o maior frio à noite. Muito louco alguém de madrugada estar rondando por ali.

O segundo refúgio é o de sal. Existem quartos para casais e quartos onde você divide com apenas mais uma pessoa. Eu dividi com a Fer do meu grupo. Também é um refúgio bem sociável. Outros grupos dormem lá, todos jantam juntos. Achei o melhor de todos.

O terceiro refúgio foi o da volta e o pior de todos, que apelidamos de “Sinistrão”. Na verdade o motorista parou num refúgio anterior, mas ele estava lotado. Então fomos para o Sinistrão já à noite, vazio, sem muita gente. Ele era feio e esquisito. Eu e a Fer conseguimos dormir num quarto só nós duas e, como havia uma terceira cama, a encostamos na porta só para prevenir qualquer coisa (porque não tinha como trancar). Conheço um casal que dormiu até com um facão do lado just in case

Eu tive um pequeno problema com esse refúgio, encontrei uma placa infeliz na porta do banheiro (que era misto) e que considero um incentivo ao abuso sexual. Escrevi sobre isso no Estadão, rodei a baiana e convenci a agência a se mobilizar para que a placa fosse retirada. A culpa não é diretamente da agência já que eles não são donos do refúgio e todas as agências utilizam aquele refúgio. Mas como a agência tem responsabilidade sob a segurança dos turistas, achei que eles deveriam fazer alguma coisa. E pelo jeito fizeram. (Leia aqui o post que escrevi no Estadão a respeito do refúgio no Uyuni)

Eu, sinceramente, nunca ouvi nenhum caso de algo que tenha acontecido nos refúgios. Enquanto estive viajando ouvi várias histórias, mas nenhuma grave, de assédio ou algo parecido.

viajar sozinha para o salar de uyuni

VIAJAR SOZINHA PARA O SALAR DE UYUNI: Eu faria essa viagem sozinha novamente numa boa. É um perrenguinho, tem um riscozinho e tal, mas acho que não é nada que impeça as pessoas de fazer. No fim das contas, essa travessia Atacama Uyuni é super turística. Fazem isso há anos, é um tour famoso. Portanto, vá preparada e boa viagem!

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O que levar para o Atacama e Uyuni na mochila ou mala

Viajar sozinha para o Salar de Uyuni na Bolívia

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Roteiro Atacama e Salar de Uyuni: as melhores dicas

O roteiro Atacama e Salar de Uyuni pode parecer meio confuso. As pessoas sempre têm dúvidas sobre vão reagir, se é perrengue mesmo e como funciona o esquema todo do passeio.  Então tentei colocar nesse post respostas para todas as perguntas mais frequentes sobre como ir do Atacama ao Salar de Uyuni. Assim você pode entender melhor como funciona essa travessia do Atacama ao Uyuni.

Paisagem no Deserto do AtacamaDicas para criar o melhor roteiro entre Atacama e Salar de Uyuni

A forma mais comum é contratando um passeio através de alguma agências em San Pedro do Atacama. O passeio inclui transporte, refúgios para hospedagem, refeições e um roteiro de passeios pela Bolívia.

Salar de Uyuni: quando ir?

Se você for no verão, vai encontrar o salar molhado, dando uma sensação de espelhado. É lindo, mas a desvantagem de ir nesse época é que é alta temporada e tanto o Atacama como o Salar podem estar lotados.

Eu fui em maio, baixa temporada e achei tudo ótimo. Recomendo as épocas de março a junho e agosto a dezembro.

Chão espelhado, fenômeno que acontece durante o verão no Salar de Uyuni.
Se você for no verão, quando chover pode encontrar o salar assim. A foto é do Google.
No inverno, o Salar de Uyuni não forma o famoso reflexo no chão.
Quando eu fui estava assim, formando essas “colmeias” no chão.

Qual agência contratar?

Se você está na dúvida sobre qual agência contratar para fazer o roteiro Atacama e Salar de Uyuni, devo te contar que elas são todas iguais. As agências mais famosas são a World White e Cordillera. Eu optei pela World White (US$190) mas, vai por mim, todas são iguais.

Em todas você passa o mesmo perrengue, dormem nos mesmos lugares e comem as mesmas comidas. Eu vi carro da Cordillera quebrado, vi de outra agência atolado, ouvi histórias ruins de todas. E é assim, na sorte, porque todas são iguais.

Estrada entre Atacama e Salar de Uyuni.Quanto custa para ir do Atacama ao Salar de Uyuni?

Pela World White Travel eu paguei US$190 ida e volta. Se você for até o Uyuni e ficar lá, custa em torno de US$130. Eles não aceitam cartão. Você pode pagar em dólares ou em pesos chilenos.

É necessário comprar o passeio do Uyuni com antecedência?

Não. Você não precisa contratar o tour do Uyuni ainda do Brasil. Dá pra chegar lá e agendar. Eu demorei dias para me decidir quando ir e contratei dois dias antes da saída. Há bastante espaço. São seis pessoas por jeep e saem vários jeeps por dia. Fique mais atento se estiver indo em alta temporada (dezembro a março).

Quanto tempo para ir do Atacama ao Salar do Uyuni?

Se você for para o Uyuni, na Bolívia e ficar por lá para seguir viagem a partir de lá, são 3 dias. Se você for voltar para o Atacama são 4 dias (3 para ir e um para voltar). Demora tanto porque o jeep vai parando em vários pontos da Bolívia

Qual é o melhor roteiro entre Atacama e Salar de Uyuni?

O que pouca gente entende, é que o tour não se trata só do Salar do Uyuni. O jeep vai parando em vários outros pontos da Bolívia até chegar no Uyuni (parada final).

1º dia: Laguna Blanca, Laguna Verde, Desíerto de Dalí, Aguas Termales, Geiser sol de la mañana, Laguna Colorada.

2º dia: Arbol de Piedra, Villa Mar, Chiguana, San Juan.

3º dia: Isla Incahuasi, Museo de Sal, Montones de Sal, Colchani, Cemeterio de Trenes y Uyuni.

Dá uma olhada nesse mapa abaixo para você entender melhor qual é o roteiro de ida e volta, separado pelas noites:

Mapa com as paradas no roteiro entre Atacama e Salar de Uyuni.

Que horas você sai para ir do Atacama ao Uyuni?

Às 8h00 a van passou para me pegar no hostel.

Que horas você chega de volta do Uyuni para o Atacama?

Cheguei às 11h de volta ao Atacama.

Como é a comida no passeio do Uyuni?

A comida é simples. Tem gente que acha boa e tem gente que acha ruim. Eu achei boa no primeiro dia, mas depois foi piorando.

1º dia: Você chega no refúgio à tarde, umas 16h e aí vem uma sucessão de comidas. Servem em seguida almoço (salsicha, purê e salada), chá da tarde com bolacha e o jantar (sopa e macarrão com molho vermelho). Rolou até uma sobremesa de pêssego em caldas.

2º dia: Panquecas (frias, claro) no café-da-manhã. Almoço foi arroz, atum enlatado e salada com mexerica de sobremesa. Jantar foi sopa e um mexido com fatias de carne, salsicha e legumes. Rolou vinho nessa noite.

Comedouro, como são chamados os restaurantes onde são feitas as refeições no caminho entre Atacama e Salar de Uyuni.

3º dia: O café-da-manhã foi no Uyuni, bem gostoso com pipoca doce, sucrilhos, iogurte e leite com chocolate. Macarrão sem molho ou tempero nenhum (nem uma manteiguinha pra ajudar tinha), então a maioria das pessoas do meu grupo jogou ketchup e maionese pra ver se melhorava. Tinha um frango também meio grelhado, meio cozido, não entendi. E uma fruta de sobremesa. O jantar foi o pior: um purê (que acho que era resto do primeiro dia e que não fica na geladeira porque não tem como) e um hamburger horrível que não tive coragem de comer. Teve uma sopa também. No dia seguinte, passei mal e vomitei pra caramba.

Refeição durante o trajeto entre Atacama e Salar de Uyuni.

4º dia: Somente café-da-manhã porque estávamos voltando para o Atacama.

Eu acho que vale a pena levar um cup noodles caso você precise de uma salvação. Lembre-se que até chegar no Uyuni você não vai conseguir comprar nada em lugar nenhum. É bom também levar alguns snacks para comer no jeep porque os horários das refeições são imprevisíveis. E água, claro.

Um espanhol do meu grupo era celíaco (não pode comer glúten) e foi mis sofrido pra ele, que já havia avisado a agência de que era celíaco, mas esqueceram desse detalhe e não levaram comida que ele pudesse comer. No dia da saída, ainda no Atacama, ele perguntou ao motorista sobre isso e acabou tendo que parar num mercado para comprar comida pra ele.

Refeição a caminho do Salar de Uyuni, na Bolívia.Qual é a temperatura na Bolívia, durante a travessia Atacama Uyuni?

Pode variar, mas em geral é frio e venta. Eu fui no início de maio e peguei -10oC na primeira noite, nevou. Na segunda foi mais tranquilo e na terceira frio de novo. Durante o dia nas paradas, venta muito e é frio. Dentro do carro pode esquentar mais, já que muitas vezes bate sol.

Quantos dias sem tomar banho no Uyuni?

Na verdade, é um só. A não ser que você não queira tomar banho nos outros dias. Mas só no primeiro dia é que não tem chuveiro

Terei conexão de celular ou internet?

Não. Não há conexão nenhuma. Apenas por algumas horas no segundo dia, no lugar quando você para almoçar. Mas eu nem usei então não sei dizer se é boa (só tirei a foto). É possível encontrar também na cidade do Uyuni, no terceiro dia, algum estabelecimento com internet. Mas sabe que eu achei um ótimo momento para me desconectar? Nem senti falta de internet.

Parada com acesso a internet no caminho entre Atacama e Salar de Uyuni.Onde dormir no passeio Uyuni Atacama?

Quem escolhe onde dormir é a agência e, consequentemente, seu motorista. Existem os chamados refúgios no meio do deserto boliviano e são nesses lugares que você dorme, junto com outros grupos. Vou te contar sobre os refúgios que eu dormi.

1ª noite: Um refúgio no meio do nada (sempre), próximo à Laguna Colorada. Fazia muito frio nesse dia, -10oC e chegou até a nevar. A altitude também não ajuda, com 4300m. O refúgio era bem ok, mas nessa noite não tem como você tomar banho, mas é um lugar limpo. Seu grupo todo dorme no mesmo quarto e foi a noite que mais precisei do saco de dormir pelo frio que fazia. As camas têm algumas camadas de cobertas também.

Quarto da a acomodação no caminho para o Salar de Uyuni.

2ª noite: Esse foi o refúgio de sal, super interessante. As paredes são feitas de sal, o chão tem sal (como se fosse areia), as camas, etc. Se você está em casal, é possível que vocês consigam dormir no quarto matrimonial, com cama de casal. O restante dos quartos você divide com mais uma pessoa. Eu dormi com uma brasileira que estava no meu grupo. Havia chuveiros nesse refúgio, mas no dia que eu fui tinha pouca água, sem estar muito quente.

Quarto em refugio, lugar usado como hospedagem no Salar de Uyuni.

3ª noite: Esse foi o pior refúgio, já no caminho de volta para o Atacama. Na verdade, iríamos para um outro, mas chegamos lá e estava lotado. Nos restou o que chamamos de refúgio “sinistrão”.  Chegamos já à noite, eu e a outra brasileira do meu grupo conseguimos dormir num quarto só nós duas. Nesse último refúgio já é avisado com antecedência pela agência que você precisa pagar 10 bolivianos para tomar banho.

Eu tomei, mas ninguém cobrou nada. O banheiro era misto, com água quente. Eu e minha amiga tomamos banho na mesma hora para que uma ficasse de olho para a outra. Tivemos um problema com esse refúgio por ter encontrado na porta do banheiro uma placa que eu considero como uma afirmação do abuso sexual.

Veja aqui o texto que escrevi no Estadão a respeito da placa e o desfecho da história.

É importante frisar que esses refúgios são utilizados por todas as agências.

Como é o motorista do jeep na travessia Atacama  Uyuni?

Apesar de ter ouvido histórias na internet sobre motoristas bêbados, não passei por essa situação. O normal é você ter um motorista para a viagem inteira, mas eu tive três porque no segundo dia tivemos que trocar de jeep para um maior (tinha um cara muito grande no meu grupo) e consequentemente o motorista mudou também. E na volta tivemos um terceiro motorista para nos levar de volta ao Atacama.

O que foi estranho é que o primeiro motorista não queria falar seu nome. Perguntamos duas vezes e ele disse: “Qualquer pergunta, menos essa”. Ficamos sem entender.

Mas todos os motoristas se mostraram responsáveis. Porém sem-graça. Eles não são guias. Eles estão ali apenas para te levar até lá e te dar comida.

Mas o motorista é questão de sorte. Tem gente (minoria) que volta dizendo que pegou um motorista super bacana. Não dá para escolher.

Motorista guia dirigindo entre Atacama e Salar de Uyuni.Como são formados os grupos que vão do Atacama ao Uyuni?

Eu estava viajando sozinha. No meu grupo havia mais um brasileiro viajando sozinho, uma outra brasileira viajando sozinha, um casal de espanhóis que mochilava pela Am. Do Sul e não voltou para o Atacama e um inglês de 19 anos que também mochilava e não voltou. Nosso grupo se deu super bem, mas isso também é questão de sorte.

O máximo que você pode fazer é perguntar para agência qual é a nacionalidade das pessoas que vão no mesmo dia que você. Assim você tem uma noção. Se você for voltar para o Atacama, pergunte também se mais gente que vai no mesmo dia que você também irá voltar. Assim você não corre o risco de voltar sozinho.

Na volta os grupos se misturam porque são apenas as pessoas que optaram por voltar ao Atacama.

Grupo de viajantes com Amanda Noventa dentro de carro a caminho do Salar de Uyuni.Levo minha mala inteira para o Uyuni ou deixo no Atacama?

Se você for fazer a travessia do Salar do Uyuni e voltar para o Atacama depois (como eu fiz), você pode levar para o Uyuni só o essencial para os dias que vai passar lá (veja no tópico abaixo minhas sugestões do que levar). O resto das suas coisas você pode deixar no seu hotel/hostel do Atacama. É algo super comum já entre eles e foi isso que eu fiz.

Obs: Lembre-se que sua mala vai em cima do jeep para o Uyuni, ou seja, poeira e perrenguinho pra ela. É por isso também que eu aconselho ir de mochila nessa viagem.

O que levar na mala para Salar de Uyuni?

  • Rinossoro: como o clima lá é bem seco, seu nariz pode ficar todo cheio de caca e sangue. O rinossoro ajuda com isso;
  • Pen drive: no caso de você querer compartilhar ou pegar fotos com outro viajante. Vi bastante gente nessa situação por lá, me incluindo nessa;
  • Lenços umedecidos: não só no Uyuni, mas em toda viagem. Nunca se sabe o perrengue que você vai passar para ir no banheiro. Eu fazia muito xixi atrás da pedra mesmo;
  • Chapéu ou boné;
  • Protetor labial;
  • Luvas;
  • Gorro;
  • Bota de trekking ou tênis resistente;
  • Chinelo para tomar banho no hostel. Você dificilmente vai usá-lo pela rua;
  • Segunda pele: porque você pode passar muito frio. Na Decathlon existem umas baratinhas de R$40;
  • Óculos de sol;
  • Protetor solar;
  • Hidratante porque a pele fica bem seca;
  • Agasalho resistente. Se tiver quebra-vento é melhor ainda;
  • Meias grossas ou polaina: Eu acabei comprando no Atacama;
  • Saco de dormir: porque faz muito frio. Na minha primeira noite eu dormi a -10C e não tinha calefação no refúgio. A agência empresta um saco de dormir se você precisar e tem também muitas cobertas. Mas garanta o seu com antecedência, no momento em que fizer a sua reserva. Depois confirme com o seu motorista se ele está levando saco de dormir. Uma amiga minha confiou nos caras e acabou ficando sem. Eu levei do Brasil o de uma amiga emprestado só porque é mais limpinho. Mas spoiler: não tem coisa mais horrível no mundo do que dormir dentro de um saco de dormir;
  • Um livro ou qualquer outra coisa para passar o tempo. Me arrependi muito de ter deixado meu Kindle no Atacama. Porque na hora que você chega no refúgio não tem muito o que fazer. Algumas pessoas do grupo levaram jogos de cartas;
  • Música, porque nunca se sabe se o motorista vai ter só música ruim durante os quatro dias que você ficar no jeep. Eles geralmente tem um cabo auxiliar para ligar o celular;
  • Caso você queira fazer as fotos em perspectiva, saiba que a maioria dos motoristas tem os brinquedinhos para você fazer;
  • Remédio para altitude, enjoo e dor de cabeça. Na Bolívia você vai ter que passar e dormir por vários lugares altos e não dá para saber como você vai reagir. Portanto, é bom se prevenir e levar os remédios com você;
  • Água. Eu levei três litros apesar da maioria das pessoas levar seis e cinco ser o recomendado pela agência. Não passei sede;
  • Levar snacks com bastante coisa gostosa pra você ir comendo no jeep. Ás vezes o almoço sai tarde, então é bom prevenir. Levar um cup noodles não faz mal a ninguém. Pode ser que a comida não seja do seu gosto ou qualquer coisa assim e nessa horas um cup noodles salva. Eu viajei com um espanhol que era celíaco (não pode comer glúten) e esqueceram de levar a comida especial para o coitado. Ainda em San Pedro ele teve que parar em um mercadinho e comprar o básico do café-da-manhã que ele pudesse comer: rice cakes e nutella.

Quanto levar de dinheiro para o Uyuni?

Você deve levar bolivianos para o Uyuni. Consegue trocar facilmente nas casas de câmbio do Atacama. A agência recomenda que você leve 250 bolivianos, mas talvez seja muito. O que você realmente vai precisar é:

  • 150 bolivianos para pagar a imigração boliviana;
  • 10 bolivianos para tomar banho no último dia (esse não foi cobrado de mim);
  • 15 bolivianos para entrar de volta no Chile (que não deveria ser cobrado. Isso é propina, corrupção. Do meu grupo não cobraram, mas é comum que cobrem);
  • Dinheiro para compras na Bolívia: no Uyuni há uma parada numa feirinha de artesanatos e também na cidade. Talvez você queira comprar alguma coisa ali.

Como é a imigração na Bolívia para ir ao Salar de Uyuni?

É uma casinha bem simples no meio do nada. O problema é que elas cobram 15 bolivianos que não deveriam quando você volta do Uyuni, para sair da Bolívia. Onde já se viu cobrar taxa para sair de um país? O próprio motorista disse que não deveríamos pagar. De mim não cobraram, mas de outras pessoa sim. Você nunca sabe o que vai acontecer…. Um canadense na minha frente teve que pagar US$100!

Tem também uma passagem pela aduana na volta para o Chile, para passar sua mochila no raio-X e ver se você trouxe alguma coisa da Bolívia. Super tranquilo.

Imigração entre Chile e Bolívia, para trajeto entre Atacama e Salar de Uyuni,Veja todos os posts do Atacama e Uyuni aqui:

Dicas do Deserto do Atacama: um guia com roteiro

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