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O que fazer em Cunha, SP: guia completo com os melhores passeios

Localizada a 250 km de São Paulo e a 50 km de Paraty, Cunha é uma ótima opção de lugar para descansar nas montanhas. Fui passar o réveillon isolada numa casa da região e acabei descobrindo várias coisinhas na cidade. Para você saber o que fazer em Cunha, preparei esse guia abaixo cheio de dicas.

Hospedagem em Cunha: hotéis e pousadas

Quando eu fui, aluguei uma casa no Airbnb bem isolada na montanha com alguns amigos. Mas existem várias opções de hotéis e pousadas para se hospedar na cidade e, geralmente, fazem a linha mais aconchegante, mas sem ser luxuosa.

Eu gosto mais da ideia de ficar em uma casa em Cunha, então coloquei uma opção legal pra você aí embaixo e também as melhores pousadas da cidade. Dá uma olhada:

Essa é a vista da casa onde eu fiquei:

Veja outras opções de hospedagem em Cunha

O que fazer em Cunha: passeios e atrações

Visitar os campos de lavanda

Vamos começar alinhando as expectativas – não é como um campo de lavanda da França. Mas vale a pena visitar o Lavandário. O lugar é bonito, bem cuidado e tem uma vista linda (quem vai no pôr do sol pode ter uma experiência ainda mais legal).

Não é permitido andar pelo campo, somente por um caminho construído. Há também uma lojinha pra você comprar alguns produtos feitos de lavanda. A entrada custou R$15 (preço referente a dez/20). É outro lugar que dizem ser até mais bonito para ver um campo de lavanda é o Contemplário. Fomos até lá, mas estava fechado.

Colagem com duas fotos, uma com panorama do Lavandario e outra com foco nas lavandas, em Cunha, São Paulo.
Lavandario

Café Capril

Encontramos esse café super fofo cheio de produtos de leite de cabra. Dá pra ver os filhotes de cabritinhos logo na entrada e depois comer um pão de queijo de cabra, um bolinho e comprar umas coisas na lojinha. Bom programa também para um dia de chuva em Cunha.

Conhecer as lojas de cerâmicas

Cunha é conhecida como a Cidade das Cerâmicas. Então é bem interessante você conhecer os ateliês e artesãos locais. Eu visitei o Atelier Suenaga & Jardineiro, que é um dos mais conhecidos da cidade. As peças não são baratas, mas vale a pena conhecer.

O atelier é bem bonito e com bastante variedade. O site oficial de turismo de Cunha possui uma lista completa de ateliers da cidade. Pra ter um mix de vários artesãos da região, é legal passar na Casa do Artesão. Abaixo você encontra outros ateliers bem conhecidos:

  • Arte Noborigama
  • Terra da Cerâmica
  • Ateliê Mieko e Mario
Interior de uma charmosa loja de cerâmica, com exposição de diferentes peças, em Cunha, São Paulo.
As lojas cerâmicas em Cunha são ótimas para suas compras de viagem!

Trilhas e Cachoeiras em Cunha

Tá cheio de rio e quedas d’água na região de Cunha. Muita coisa escondida entre as montanhas. As principais cachoeiras são:

Cachoeira do Pimenta

Como ela fica ao lado da antiga Usina Hidrelétrica, tem umas quedas d’água bem legais pra banho. O acesso é bem fácil e fica na Estrada do Monjolo – 4 km de asfalto + 10 km de terra (cascalho e calçamento nos trechos íngremes).

Cachoeira do Desterro

Essa tem duas quedas d’água e uma lagoa boa pra nadar mas nem tão segura. É bom ter experiência. Para acessar, precisa prestar atenção. A localização é na Estrada do Monjolo – 4 km de asfalto + 8 km de terra (cascalho e calçamento nos trechos íngremes).

No km 11 da estrada, fique atento à placa que indica a subida à esquerda com calçamento. Dentro da porteira, o estacionamento fica próximo aos bambuzais. A pé, percorre-se aproximadamente 300m até a cachoeira.

Pedra da Macela

Outro ponto turístico super importante na região de Cunha. É famoso porque no pico, com 1840 m de altitude você consegue ver Paraty, a baía de Ilha Grande e parte de Angra dos Reis. Pra chegar lá tem que percorrer a pé 2 km em subida íngreme mas estrada asfaltada. Por isso é bom ter em mente que não vale o esforço se o dia estiver com neblina. Lá em cima também não tem banheiro nem alimentação.

Acesso: Percorrer a Rodovia Cunha – Paraty até o km 66, sair à esquerda e após 5 km chega-se à porteira que dá acesso à caminhada até o pico.

Pedra da Macela Foto: Wikipedia

Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha

A parte do extremo norte do parque pertence a Cunha e é uma área de matas nebulares, com árvores gigantes como araucária, cedro, ipê, peroba, etc. A floresta também preserva mananciais importantes para o abastecimento de água da região. O parque também abriga alguns animais em extinção e várias cachoeiras.

Chegando na sede do parque, há uma recepção ao visitante com algumas explicações. Acesso: No km 56,5 da Rodovia Cunha – Paraty, seguir a placa à direita que leva à Estrada da Paraíbuna, de terra e com cascalho e calçamentos nos trechos íngremes. A entrada do Parque está no km 20 dessa estrada. Trilhas da Serra do Mar:

  • Trilha do Rio Paraíbuna: 1.700 m de extensão, auto guiada e aberta permanentemente à visitação;
  • Trilha do Rio Bonito: com 7.700 m de extensão, e que necessita de guia;
  • Trilha das Cachoeiras: com 14.400 m de extensão, e que necessita de guia.

O que fazer em Cunha no inverno

Pode fazer bastante frio em Cunha no inverno, atingindo temperaturas em torno de 4 graus. Eu adoro! Mas recomendo escolher uma hospedagem bem aconchegante, quem sabe com uma lareira… Mas existe um calendário de festas bem legais no inverno.

O que fazer em Cunha em 1 dia

Com apenas 1 dia em Cunha, eu aproveitaria para ir no Lavandário conhecer as típicas lavandas da região + visita a um atelier de cerâmica + tomar um café no Capril. Dessa maneira você contempla as principais atrações de Cunha – e são programas leves e rápidos, dá pra fazer com calma.

O que fazer em Cunha em 3 dias

Com 3 dias em Cunha já dá pra aproveitar melhor a cidade. Mas o legal de lá é não se encher de muita coisa pra fazer e aproveitar para descansar. Eu faria assim:

DIA 1: alguma cachoeira (se você for de cachoeira)

DIA 2: descanso total

DIA 3: Lavandário + atelier de cerâmica

Para visitar próximo a Cunha: Paraty

São 50 km de Cunha até Paraty. Ou seja, dá até para fazer um bate e volta na cidade se você estiver entediado em Cunha (eu, aliás, tinha esse plano B quando fui pra Cunha. Achava que ia cansar, mas acabei gostando de descansar na cidade e desencanei de Paraty).

Pra chegar em Paraty é só você descer pela serra de Cunha, que é linda, super arborizada e muitas vezes cheia de neblina. Tem que ficar atento. Temos um post completo com todas as dicas sobre onde ficar em Paraty.

car moving thru trees
A estrada de Cunha é famosa por ser bonita e cheia de curvas

 

Como conhecer a Laguna Humantay a partir de Cusco, no Peru

Nessa minha última viagem para o Peru descobri um novo passeio a partir de Cusco que está começando a conquistar os turistas pela natureza exuberante e pela paisagem cinematográfica: a Laguna Humantay, com águas de impressionantes tons de azul e verde e rodeada por picos nevados.

Se você nunca ouviu falar sobre esse belo lago andino, abra uma nova aba no seu navegador, jogue Laguna Humantay no Google e se encante com as fotos incríveis. Vai lá, eu espero. 

Agora que você já deve estar querendo saber como chegar nesse lugar fantástico, vou explicar tudo o que você precisa saber para organizar o seu passeio a partir de Cusco.

Onde fica a Laguna Humantay?

A Laguna Humantay se encontra a 4.630 metros sobre o nível do mar, aos pés da montanha de mesmo nome, que atinge 5.470 metros. Suas águas, de um intenso azul esverdeado, vem do degelo das montanhas vizinhas, criando um cenário contrastante entre os tons terrosos e o branco da neve.

Outro pico vizinho é o Salkantay, com 6.270m. Viajantes antenados talvez já saibam que esse é o nome de um dos circuitos de trekking a partir de Cusco, que tem como destino final Machu Picchu. Com uma duração de 4 ou 5 dias, é a alternativa mais popular ao clássico Caminho Inca, que tem limite de turistas por dia e exige reserva com meses de antecedência. Durante a trilha de Salkantay você passa pela Humantay.

Mas você não precisa passar por tamanha provação para se encantar com essa paisagem. Em apenas 1 dia, é possível conhecer a Laguna Humantay a partir de Cusco.

 

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O #tbt de hoje é roubado. É que eu não fiz a trilha da Laguna Humantay no Peru por motivos de estar mega cansada, sem condicionamento físico e paciência de aguentar 3 horas de caminhada numa altitude de 4000m. Deixei para explorar lagunas turquesas em lugares mais fáceis 🙈 Mas as duas Maris que viajaram com o meu grupo foram mais corajosas do que eu, encararam a laguna no dia seguinte da Rainbow, me contaram tudo e eu já coloquei tim tim por tim tim lá no site 😎. LINK NA BIO ou amandaviaja.com.br/laguna-humantay . O meu maior conselho pra você: VÁ, mas tente colocar um dia leve (meio que pra descansar) entre Machu Picchu, Rainbow e Humantay pra ficar menos puxado. . Ah, a foto é sem filtro, tá? #AmandaViajaPeru

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Como ir até a Laguna Humantay?

O acesso a partir Cusco não é relativamente simples, mas pode ser um pouco demorado devido à situação da estrada. A primeira parte do trajeto, cerca de 100km até a cidade de Mollepata, é inteiramente asfaltado e em bom estado, apesar das muitas curvas. 

Porém, a partir dessa cidadezinha, é necessário seguir para Soraypampa, a mais de 3.900 metros de altitude, por uma estrada de terra um tanto precária. É normal levar mais de 1h para percorrer cerca de 25km. Se você não estiver de carro, existem duas possibilidades para chegar ao ponto de partida da trilha até a Laguna Humantay. 

Passeio com a agência

A solução mais fácil é naturalmente contratar um tour em Cusco. Várias agências, entre as quais a Qorianka tour, que eu pessoalmente recomendo bastante, oferecem um passeio de dia inteiro para a Laguna Humantay, por preços a partir de US$40 num tour em grupo. As empresas costumam passar no seu hotel por volta das 4h da manhã, com retorno à Cusco previsto para 18h. Inclui o transporte, café da manhã e almoço. Levando em conta o conforto e a praticidade de fazer o passeio com uma agência, considero a melhor opção.

Clique aqui para consultar outras opções de agências para fazer esse tour. Eu também recomendo essa aqui.

Por conta própria

Mas, se você quer uma dose extra de aventura, é possível fazer por conta própria. Para isso, é necessário pegar um coletivo (passagem 15 soles) até Mollepata na Avenida Arcopata, em Cusco. Depois, é preciso conseguir um carro ou taxi que leve até Soraypampa. No restaurante La Casona, na praça principal da cidade, eles ajudam os turistas a organizarem essa saída.

Os motoristas cobram cerca de 130 soles, o que pode valer a pena se for dividido entre mais passageiros. Se você estiver sozinho ou com apenas um companheiro de viagem, o trabalho extra dificilmente vale a pequena economia. Lembre-se também que é necessário sair cedo para ter tempo o suficiente para fazer a trilha. E uma dica extra: comprem uma lata de oxigênio na farmácia para levar caso você passe mal.

Laguna Humantay
foto: Mari Negri

A trilha para a Laguna Humantay

O caminho começa no mesmo ponto da famosa Trilha Salkantay, a aproximadamente 3.900m, e termina a mais de 4.200m, às margens do lago. O percurso é de aproximadamente 3,5 km, totalizando 7km ida e volta. Assim como na Rainbow Mountain, é possível fazer uma parte do caminho sobre o lombo de um cavalo (por 70 soles). Eu realmente não recomendo essa opção, porque os cavalos são bem explorados.

A parte inicial do trajeto é razoavelmente plana, mas finalizado primeiro quilômetro começa a subida, bastante íngreme. Nesse começo, inclusive, você vai se deparar com várias fazendas e hospedagens para quem faz a trilha Salkantay.

Normalmente, as pessoas levam cerca de 1 hora e meia para subir (1 hora plano + 30 min de subida) até a Laguna Humantay e 1h20 para retornar.  Quem tiver pique, pode subir até um mirante próximo ao lago de onde se tem uma vista sensacional. Muitos acham que para baixo todo santo ajuda, mas é necessário ter cuidado na descida, uma vez que o terreno é irregular e tem muitas pedras soltas. 

Chegando bem cedinho lá você pode ainda encontrar a laguna vazia. Em torno das 9h30, 9h45 é quando as pessoas começam a chegar.

Trilha para a Laguna Humantay


A altitude na Laguna Humantay

Os números podem até parecer modestos, mas ganham outro significado quando consideramos a altitude. Você sabia que a cada 100m acima do nível do mar, perdemos aproximadamente 1% de oxigenação? Ou seja, no ponto mais alto da trilha, você tem apenas uns 60% do oxigênio ao qual está acostumado!

Ao fazer atividades que exigem mais esforço físico, como a trilha para a Laguna Humantay, você pode ter sintomas como fadiga, dor de cabeça, enjoo e até vômitos. Eu já falei sobre o Mal de Altitude aqui no blog, incluindo dicas de como prevenir esse mal estar.

O segredo é andar devagar, com passos curtos, respirando fundo. Acredite, a vista de tirar o fôlego (literalmente) no final vai valer a pena. 

Não se esqueça

É super importante fazer um seguro viagem para ir ao Peru. É comum as pessoas passarem mal por conta da altitude ou você pode se machucar em alguma trilha, enfim… é bom estar preparada num caso de emergência. Na minha última viagem, 2 pessoas do meu grupo precisaram de um médico. Te aconselho a cotar um seguro de viagem neste site que possui quase todos os seguros do mercado e utilize meu código para 10% de desconto: AMANDAVIAJA10

Melhor época para visitar a Laguna Humantay

A região de Cusco tem duas estações: a seca, de abril a outubro, e a chuvosa, de novembro a março. A temporada sem chuvas é, naturalmente, a melhor época para fazer qualquer atividade ao ar livre, principalmente as que envolvem trilhas.

Vai fazer Humantay + Rainbow Mountain + Machu Picchu?

Machu Picchu é fácil porém cansativo. Rainbow é difícil e cansativo e Humantay é mais cansativo ainda. Portanto, a minha sugestão é que você dê um espaço de um dia entre um passeio e outro para descansar pegando leve no turismo.

Laguna Humantay

 

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Boleto turístico de Cusco: como funciona o ingresso para os passeios

Muito se fala sobre o boleto turístico em Cusco e não é à toa – ele é essencial para os seus passeios na região. Para saber como usá-lo, vamos começar entendendo o que é e como funciona.

O que é o boleto turístico de Cusco

O boleto turístico é um ingresso de entrada para todos os passeios em Cusco e região (com exceção de Machu Picchu e Rainbow Mountain).

Para adquirir, basta você se dirigir com o seu documento até uma agência de turismo em Cusco (existem várias, eu recomendo a Qorianka). Aproveite para também comprar na agência o transfer + guia que te leva para esses passeios.

Cada vez que você chega no ponto turístico, deve apresentar o seu boleto que recebe uma marcação de entrada.

ATENÇÃO: Não é possível adquirir o seu boleto turístico com antecedência, ainda no Brasil. Somente em Cusco

boleto turístico

Quais são os passeios incluídos no boleto turístico de Cusco e região?

Boleto Turístico geral (todos passeios, validade de 10 dias)

O boleto turístico geral custa 130 soles (em torno de 130 reais), é válido para dez dias e contempla todos os passeios. Cada vez que você chega no ponto turístico, deve apresentar o seu boleto que recebe uma marcação de entrada.

Saqsaywaman    Q’endo    Puka Pukara    Tambomachay    Pisaq    Ollantaytambo

Moray (incluindo Salineras de Maras)     Chinchero    Tipón    Pikkilaqta

Monumento a Pachacuteq   Centro Qosqo de arte nativo    Museo de Sitio Qorikancha

Museo de Arte Popular    Museo de Arte Contemporaneo    Museo Historico Regional

Boleto Turístico parcial (2 circuitos, validade de 2 dias)

Existem dois boletos parciais, válidos para 2 dias e cada um contempla um conjunto de passeios diferentes:

Circuito 1: arredores de Cusco e Valle Sul

A maioria aqui são no próprio centro histórico de Cusco. Para esses eu dispensaria guia. Cusco é uma cidade legal para bater perna e curtir sem compromisso)

  1. Museu de Arte Contemporânea
  2. Museu Histórico Regional
  3. Museu de Arte Popular
  4. Museu de site Qoricancha
  5. Centro Qosqo de Arte Nativo
  6. Monumento ao Inca Pachacuteq
  7. Pikillaqta
  8. Tipon

Circuito 2: Valle Sagrado

  1. Pisac
  2. Ollantaytambo
  3. Chinchero
  4. Moray (inclui Salineras de Maras)

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Deserto do Atacama: os 10 passeios imperdíveis

Não vou mentir pra você… É difícil escolher o melhor passeio no Deserto do Atacama. Se você perguntar para dez pessoas, todas elas farão uma lista diferente de “preferidos”.

Eu não me lembro de outro lugar com tantas paisagens deslumbrantes. Todo dia era uma surpresa, um espanto. E assim fica difícil escolher qual é o melhor tour a se fazer.

Para facilitar a sua vida, montei aqui uma lista com todos os passeios imperdíveis no Atacama e vou deixar para você escolher qual é o seu preferido.

DESERTO DO ATACAMA

1. Lagunas Altiplânicas, Laguna Tujaito e Piedras Rojas

Não consigo esconder que esse foi o passeio que eu mais me encantei com a paisagem. A van passou para me buscar no hostel às 5 da manhã, com o céu ainda escuro. A viagem até o nosso destino era de duas horas, mas no meio do caminho tivemos que parar para fotos do sol que nascia atrás dos vulcões. A paisagem foi mudando na estrada, revelando mais vulcões, neve em algumas montanhas, as vicunhas (típicos animais dos Andes que mais parecem uma lhama magrinha) e parece até que o guia do passeio coloca uma música emocionante de propósito. Aproveitei para perguntar se ele não se cansava daquela paisagem o tempo todo. Ele respondeu que não porque todo dia é diferente. Fiquei achando que ele só havia sido poético, mas na semana seguinte nos encontramos por acaso e ele me mostrou fotos do mesmo lugar mas agora cobertos pela neve que havia caído nos últimos dias. Parecia outro lugar, mas tão bonito quanto o que eu vi pessoalmente.

Chegando em Piedras Rojas, outra surpresa: uma laguna verde, cercada por pedras vermelhas, montanhas e um vulcão no fundo. Como se não bastasse, flamingos para compor a paisagem. Lá tomamos café da manhã – de frente para tudo isso.

Em seguida partimos rumo às lagunas altiplânicas – Miscanti e Miniques. Uma lagoa azul e uma quase negra que deixam você na dúvida sobre qual é a mais bonita. Por último, uma parada na Laguna Tujaito, bastante comparada à Laguna Verde da Bolívia. Ventava muito quando eu fui, mas não dispensei uma foto na lagoa que parece congelada, mas é apenas sal.

Esse é um dos passeios com maior altitude pelo Atacama, 4200m. Portanto, pode ser que você sinta algum mal-estar como dor de cabeça ou enjoo. Neste caso, o segredo é beber bastante água.

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Piedras Rojas
Piedras Rojas
Lagunas Altiplânicas
Lagunas Altiplânicas

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2. Valle de la Luna, Valle de la Muerte e Cordillera de Sal.

Esse foi o primeiro passeio que eu fiz e foi impossível não me impressionar com o Valle de la Luna – na minha opinião, é o símbolo do Deserto do Atacama. O vale tem esse nome por parecer com a superfície lunar, resultado da erosão que ocorre por ali. Até a Nasa já conduziu experimentos no lugar, testando alguns equipamentos para uma expedição à Marte.

Andei pelo Valle e parece que não tem fim. Lá você encontra alguns pontos importantes como Pedra do Coyote, Três Marias, Grande Funa, Anfiteatro e uma mina de Sal desativada.

Reserve esse passeio para um dia de sol. Primeiro porque o Valle fica mais impressionante e, segundo, porque é lindo você ver o sol iluminando a Cordillera de Sal no entardecer. E seguida eles levam você ao Valle de La Muerte em busca do pôr do sol.

Valle de la Luna
Valle de la Luna
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Cordillera de Sal

3. Salar de Tara (fechado desde 2018)

O Salar de Tara está fechado desde 2018 para conservação da área. Dizem que depois que a área foi fechada, apareceram centenas de flamingos pelas lagunas de lá (antes você só via um tiquinho). Talvez o parque venha a abrir novamente, mas até a presente data (abril/2019) ele continua fechado. O que muitas agências vem fazendo é um passeio alternativo para aquela área, nos salares de Aguas Calientes y Quisquiro.

Como era o passeio no Salar de Tara: O caminho para chegar até lá envolve deserto, rochas e lagunas perdidas. A altitude (4000m) e o vento também podem afetar o seu passeio. No caminho você para em alguns mirantes, nos Moais de Tara e catedral.

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Catedrais do Salar de Tara

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4. Laguna Cejar

Confesso que me assustei quando me disseram que você pode entrar na laguna e que ela tem 18 metros de profundidade. Logo perguntei se tinham certeza de que ela não afundava. Não, não afunda. A salinidade é tão grande que a laguna é conhecida como o mar morto da América do Sul.

É legal ter a experiência de boiar mesmo sem querer, mas não se iluda: a água é super gelada!

O passeio termina com um pôr do sol na lagoa Tebinquiche.

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5. Geiser El Tatio

O Chile se encontra no chamado “Cinturão de fogo”, uma região do planeta com alta atividade de vulcões, terremotos e geisers.

O passeio para o geiser El Tatio começa cedinho, às 5h30, para que você chegue lá a tempo de ver o sol despontando nas montanhas e começando a iluminar as fumacinhas do geiser. É difícil não se impressionar com o fenômeno que ocorre no lugar. É bem frio (com temperaturas abaixo de zero) e bem alto (acima de 4000m). Mas acredita que existe uma piscina térmica natural pra você nadar? É um dos únicos lugares no Deserto do Atacama com a água realmente quentinha. Eu preferi não entrar e aproveitar o café-da-manhã que a agência responsável pelo tour, Ayllu Atacama, ofereceu por ali.

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6. Vulcão Lascar

Veja bem, o vulcão Lascar foi uma ousadia a que me atrevi. Eu já tinha ouvido falar que a paisagem era incrível, mas que havia o problema de altitude (5400m) que pode causar dificuldade para respirar, enjoo e dor de cabeça. Você não precisa ser um atleta para chegar ao topo de vulcão, mas se tiver um bom condicionamento físico as chances são maiores. Eu não pratico exercícios e fui mesmo assim, mas não consegui chegar ao topo. Fui até 5164m. Segundo meu guia, eu não estava conseguindo equilibrar a respiração com os movimentos (coisa de sedentário). Mas ainda assim, eu achei que valeu a pena ter arriscado. É uma experiência bem interessante. Da cratera é possível ver a Lagoa Lejia de um lado e do outro a Cordilheira dos Andes.

Subida ao Lascar
Subida ao Lascar

7. Tour Astronômico

Ele é o queridinho de muita gente, tanto que é um tour bastante concorrido. O número de pessoas é limitado e o tour só acontece se as condições do tempo estiverem adequadas. Nos dias em que estive em San Pedro do Atacama, o tour foi cancelado diversas vezes por conta das nuvens. Na lua cheia também não acontece. A agência mais disputada para fazer o tour é a Space, mas eu fiz com a Ahlarkapin contratada diretamente pela agência Ayllu e que possuem o mais telescópio da América do Sul. Durante o passeio você tem uma aula básica de astronomia podendo entender e visualizar através do telescópio a Via Láctea, nebulosas, a lua, planetas, etc.

Foto tirada do telescópio durante o tour astronômico.
Foto tirada do telescópio durante o tour astronômico.

8. Termas de Puritama

Quem diria que no meio do deserto haveriam piscinas naturais de água quentinha para dar um mergulho num dia de sol?! Há quem diga que passou frio, mas certamente pela temperatura externa e não da água. O lugar é lindo, com oito piscinas termais escondidas e algumas cachoeiras entre uma e outra. Tente visitar as piscinas em dia de sol porque fica ainda mais gostoso.

 

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9. Lagunas Escondidas

No caminho para as lagunas escondidas você consegue ver apenas deserto e sal. As lagunas estão de fato escondidas. Quando chegamos até a principal delas, o guia logo foi me avisando: “Esta laguna está aqui há milhões de anos, desde que o planeta Terra foi originado”. Você pode entrar na água, mas é um lugar quase sagrado. O guia me explicou que a laguna contém cianeto, um dos compostos químicos que deram origem ao planeta e que nadar em ali é quase como contaminá-la. Bom, depois disso você decide se entra ou não… A água é gelada e você consegue flutuar pela alta salinidade.

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10. Tour do Vinho

Esse foi o meu último passeio no Deserto do Atacama e sabe que eu acho que fechei com chave de ouro?! É o passeio ideal para quem está com o tempo tranquilo e prefere relaxar e tomar o vinho do deserto. Através do tour você vai conhecer uma vinícola e provar um dos melhores e mais raros tipos de vinha de altitude. No fim do passeio, o guia nos levou para o Salar do Atacama para um happy hour de queijos e vinhos onde vi o melhor pôr do sol da viagem.

atacama-amanda-viaja

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