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O que fazer em Natal (RN): melhores praias e atrações

Quando a gente pensa sobre o que fazer em Natal, no Rio Grande do Norte, o que logo vem à cabeça são dias de sol na praia e muitos passeios de bugue. Certíssimo, afinal o litoral daqui é um dos mais bonitos do Brasil, mas a cidade ainda tem alguns outros atrativos na manga.

Por isso esse post reúne não só as melhores praias, mas também as construções históricas e dicas de onde comer uma boa caranguejada. Veja as dicas sobre Natal:

Como chegar em Natal 

No Rio Grande do Norte, Natal recebe voos de diversas cidades brasileiras. De São Paulo até lá são cerca de 3h15m de voo; já saindo do Rio, o tempo diminui para menos de 3h. Do Aeroporto de Natal até a região central são uns 20 quilômetros e, de carro, o trajeto leva meia hora mais ou menos. Já até a Praia de Pipa, por exemplo, são uns 95 km e mais de 1h30 de viagem. 

Como se locomover em Natal

Você pode alugar um carro no próprio aeroporto e seguir por conta até seu destino. Costuma ser vantajoso para quem está em família e quer autonomia para fazer alguns passeios na região. Mas como boa cidade turística, estacionar não é das tarefas mais fáceis, especialmente no centro. 

Por isso, muita gente prefere a facilidade de pedir carros por aplicativo, especialmente o Uber. O trajeto do Aeroporto até Ponta Negra, por exemplo, sai uns R$75. Também tem vários táxis na cidade, mas é um pouco mais caro e o trajeto chega fácil a uns R$100.  

Ainda sobre sair do Aeroporto, uma opção interessante é o ônibus executivo, mas os valores, trajetos e horários variam. Como não utilizamos essa opção, nossa dica é se informar no balcão de informações do próprio aeroporto. 

Onde ficar em Natal

A lista de opções de hospedagem em Natal é imensa e versátil, mas concentram-se basicamente em duas regiões: Pipa e Praia de Ponta Negra. Tem grandes hotéis de rede beira-mar repletos de mimos, tem pousadinha charmosa e também tem hostel. Basta entender qual seu perfil e, então, ver as alternativas disponíveis. Para ajudar, aqui você pode ver todas as opções de hotéis em Natal no Booking. E, abaixo, fiz uma listinha para alguns destaques. 

  • Aquaria Natal Hotel: nem tão grande, nem tão intimista, o hotel beira-mar se destaca pela piscina de frente para o mar na Praia de Ponta Negra;
  • Praiamar Express: hotel de rede com boa localização na região da Praia de Ponta Negra,  a 450 metros da areia. Costuma ter boas promoções;
  • Pousada America do Sol: é uma pousada gostosa e charmosa, pertinho do Morro do Careca e da Praia de Ponta Negra;
  • Natal Dunnas Hotel: propriedade a 50 metros da Praia de Ponta Negra com uma boa área de convivência, terraço e piscina;
  • Serhs Natal Grand Hotel & Resort: entre as praias de Ponta Negra e Areia Preta, é daqueles resorts enormes – padrão americano – com quatro piscinas e cinco restaurantes.
Vista aérea da Praia de Ponta Negra, em Natal, Rio Grande do Norte.
Praia de Ponta Negra, a melhor região para se hospedar em Natal | Pedro Menezes
Veja outras opções de hospedagem em Natal

O que fazer em Natal

As praias são as prioridades do roteiro, mas entre um mergulho e outro, vale incluir essas atividades no roteiro.  

Provar a caranguejada 

A culinária de Natal – e do Rio Grande do Norte de forma geral – tem muita carne de sol, camarão, peixe, mandioca, arroz de leite e tapioca. Com tantos ingredientes bons, a cozinha daqui também tem status de atração turística.

E estamos falando de um lugar que tem desde restaurantes elaborados até barracas de praia que vão te deixar igualmente feliz. E uma dica: prove a caranguejada, um delicioso ensopado de caranguejos muito tradicional por aqui. Lugares famosos pela qualidade dos pratos com frutos do mar são Barraca do Caranguejo, Restaurante Barramar e Bar 294

Já de sobremesa, logo vai descobrir que os sorvetes de frutas são grandes acertos para driblar o calor. A Sorveteria Real 14 é famosa pela diversidade e alguns dos sabores mais famosos são mangaba, graviola e tangerina com manjericão (parece estranho, mas é bem refrescante).

Conhecer o Cajueiro de Pirangi 

Estamos falando do maior cajueiro do mundo, que em 94 até entrou no Guiness Book, o livro dos recordes. Dizem que o cajueiro de Pirangi equivale a 70 cajueiros normais… Ele tem uma copa enorme e os galhos tendem a se curvar para baixo criando um visual bem interessante. Por isso, acho que vale dar uma passada para conhecê-lo antes de seguir para a Praia de Pirangi. 

Visitar a Fortaleza dos Reis Magos 

Natureza e história encontram-se neste lugar: o Forte dos Reis Magos, que é considerado a primeira construção de Natal. Ele tem uma localização muito boa, pois no passado era dali que a cidade vigiava o território contra invasões. 

Então, além de curtir o espaço que é  marco inicial da cidade, no século 16, tire um tempinho para observar a vista para o mar. E sobre a praia do Forte em si, vale dizer que a água nem sempre está tranquila, e, não à toa, é muito escolhida para a prática de windsurf.

As melhores praias de Natal

Boa notícias para os amantes de areia e mar: o Rio Grande do Norte não tem ótimas praias apenas em Natal, mas também em outros municípios, como Tibau do Sul, onde está a famosa praia de Pipa. As altas temperaturas e o mar de água quentinha tornam este destino incrível para visitação durante todo o ano. Se quiser fugir das chuvas, evite o inverno. Mas frio, felizmente, será algo pouco provável de você sentir!

Ponta Negra

O Morro do Careca, com mais de 100 metros de altura, é uma grande duna com vegetação que forma a paisagem desta que é uma das praias mais famosas e badaladas do Rio Grande do Norte. Além da praia, Ponta Negra também é o melhor bairro para se hospedar em Natal – especialmente por sua variedade de hotéis e agências de turismo que vendem passeios para diversos atrativos do estado.

Dica: próximo ao Morro do Careca, além de o mar ser mais calmo que nos demais trechos da orla, há vários quiosques.

Foto aérea da orla da praia de Ponta Negra, em Natal, Rio Grande do Norte.
Orla de Ponta Negra | Pedro Menezes

Praia dos Artistas

Assim como Ponta Negra, fica na área urbana de Natal, entre as praias do Meio e da Areia Preta. E é bem democrática: seus restaurantes e a faixa de areia extensa com coqueiros agradam surfistas, mergulhadores e banhistas – é preciso ter cautela se você não sabe nadar. Se quer comprar boas lembranças potiguares, como trabalhos feitos à mão e doces deliciosos, não deixe de ir ao Centro de Artesanato da Praia dos Artistas. 

Maracajaú + Caraúbas

Se você está em busca de mar calminho e transparente, vai amar as piscinas naturais dos Parrachos de Maracajaú, formadas por corais (em Maxaranguape, a 65 quilômetros de Natal).

É preciso pegar um barco para chegar até as piscinas, então, vale sempre checar a tábua das marés no dia para saber o melhor horário para fazer o passeio, que parte do Parrachos Praia Clube. Aproveite para mergulhar e ver muitos peixinhos!

A seis quilômetros, está a praia de Caraúbas, com uma grande faixa de areia sem sombra natural – ou seja, boa para quem quer tomar sol. O encontro de rio e mar nesta praia a tornam perfeita tanto para os amantes de água doce quanto os de água salgada.

Não há muitos lugares para comer por aqui, então, o indicado é almoçar em Maracajaú, de onde partem passeios de buggy e quadriciclo para Caraúbas. 

Genipabu

Antigamente, os passeios de buggy eram realizados na praia de Ponta Negra. Hoje, porém, o local é preservado e o atrativo passou a ser realizado “com ou sem emoção” na praia de Genipabu, em Extremoz (a 15 quilômetros de Natal).

As altas dunas que a cercam são um mirante natural com vista panorâmica para o mar. Os passeios de buggy tradicionais não costumam fazer parada para banho nesta praia. Ou seja: quer passar o dia em uma faixa de areia mais tranquila? Fuja do roteiro turístico e vá direto para Genipabu.

Praia de Genipabu
Veja como reservar um tour até Genipabu

Camurupim

Muito indicada para quem quer passar o dia na praia com as crianças, pois o mar desta praia a 35 quilômetros de Natal é bem calminho, como uma piscina cristalina.

Porém, ela está quase sempre cheia por sua boa infraestrutura na areia, então é preciso ficar sempre de olho nos pequenos para não perdê-los de vista.

Partindo de Camurupim ou de Ponta Negra, você estará a apenas 20 minutos de carro do Cajueiro de Pirangi, que é considerado o maior do mundo.

Tabatinga e Pipa

A praia da Pipa (a 1h30 de carro de Natal, em Tibau do Sul) é uma das mais conhecidas do estado por sua variedade de atividades tanto de dia quanto de noite – se procura agito, venha para cá! Buggy, quadriciclo, barco, lancha e caiaque estão entre os atrativos oferecidos. 

Além do mar transparente, calmo e morno, que é predominante no Rio Grande do Norte, há também em Pipa a Baía dos Golfinhos, entre as praias de Pipa e Madeiro, onde é possível ver o mamífero em seu habitat natural. É possível fazer este passeio com barco ou caminhando – recomendo contratar um guia, pois o trecho terrestre depende da situação da maré. 

Fique atento também aos avisos em relação às falésias, pois há risco de desmoronamento dos paredões rochosos. Outra opção para quem deseja ver os animais marinhos é o Mirante dos Golfinhos, na praia de Tabatinga: ela fica na Rota do Sol, que é a estrada entre Natal e Pipa, a cerca de 40 minutos de carro de Ponta Negra.

Praia de Pipa

Praia do Amor

Na divisa com Pipa, os surfistas encontram boas ondas no mar da praia do Amor. O agito não está apenas nas águas, mas também na vida noturna desta faixa de areia. O principal ponto dela é o Mirante do Chapadão (na divisa com a praia das Minas), com uma vista espetacular especialmente durante o pôr do sol. É possível chegar nele com os passeios de buggy. 

O que fazer em Natal em 4 dias

Com quatro dias na cidade, a sugestão é não pular de praia em praia. Acho legal escolher um hotel bacana que seja perto da praia que achar que tem mais a ver com você (dá uma olhadinha na lista de praias e de hotéis acima). E tire pelo menos um dia para ficar de boa a beira mar.

No outro dia inteiro que tiver, acho que vale ir conhecer alguma outra praia bacana. Já nos dias de chegada e partida, dá para curtir a estrutura do hotel escolhido, passear pelo centro histórico e ainda dá tempo de pegar mais um solzinho e dar um mergulho. 

O que fazer em Natal em 7 dias

Com uma semana em Natal, as possibilidades aumentam e aposto que você vai conseguir conhecer mais praias bacanas, especialmente as mais distantes do centro como Pipa, Amor, Tabatinga, Genipabu e Parrachos de Maracajaú. Cada uma delas merece, ao menos, um dia de roteiro. Aí, ainda dá tempo de curtir o hotel escolhido, praias mais centrais e explorar algumas das ruas do centro histórico. 

O que fazer em Natal à noite

Quem tem disposição para sair a noite, fica feliz em saber que Natal é bem animadinha. Especialmente na Avenida da Praia de Ponta Negra, que reúne vários bares para tomar uma cerveja e ouvir música ao vivo e relaxar  –  um dos mais famosos é o Curió. Além disso, antes da pandemia, o Forró com Turista também era um lugar bem concorrido toda a quinta à noite, mas ele está fechado e ainda não sabemos se e como ele vai voltar a funcionar. 

O que fazer em Natal sozinho

A verdade é que tudo que você pode fazer em grupo, você também pode fazer sozinho. Mas eu particularmente gosto bastante da área da Praia de Pipa e Praia de Ponta Negra, porque sempre tem outros turistas nas atrações e praia (o que dá segurança, mas não te obriga a interagir).

Por outro lado, se quiser socializar, as duas regiões estão cheias de bares/barracas para tomar uma cerveja e fazer amigos. 

 

Para onde viajar em janeiro

Se você quer saber para onde viajar em janeiro, saiba que esse não é o melhor mês para viagens: aqui no Brasil, é época de férias e a altíssima temporada leva os preços lá para cima. Até o dia 5, o recesso de réveillon faz a experiência muito mais pesada para o bolso do que o normal. O custo ainda é muito alto até o dia 15, mas, a partir daí, as cifras começam a cair.

Além do impacto na conta bancária, janeiro é um mês complicado pelos climas intensos. No hemisfério sul, ou faz muito calor, ou chove. Já no norte, não tem para onde correr: faz muito frio mesmo. Mas existem alguns destinos no Brasil e no exterior perfeitos para quem procura algo fora de temporada ou não se importa com os preços e a lotação. O importante é começar a se planejar com maior antecedência possível.

Para onde viajar em janeiro no Brasil

É verão, é calor, é época de ir para a praia. O nordeste do país é o destino mais procurado pelo clima quente e seco e não deixa a desejar com várias opções para todos os gostos.

A Praia dos Carneiros, em Pernambuco, é uma boa opção para onde viajar em janeiro. Uma das mais bonitas do país, é cheia de piscinas naturais na maré baixa e fica a 40 minutos de Porto de Galinhas ou a duas horas de Recife. Há vários resorts na cidade de Tamandaré, como o Carneiros Beach Resort e Bangalôs do Gameleiro.

Para quem curte a vibe de resorts, o Txai, em Itacaré, Bahia, é outra ótima opção. Cheio de bangalôs delicinha, paz e sossego, é ótimo para os casais no clima lua-de-mel. As tarifas devem ficar mais caras nesta época do ano e é importante se organizar com antecedência.

Maceió também é um destino interessante. Alagoas é um estado pequeno e a faixa litorânea é cheia de boas opções para quem curte sol, areia e mar. A praia do Gunga é uma das joias da região: meio selvagem e, apesar de bombar essa época do ano, dá para achar um espacinho de paz.

Do outro lado do país, em Santa Catarina, também é época de praia, apesar das pancadas de chuva. Destaque para Bombinhas (se prepare para a muvuca e trânsito intenso) e Florianópolis (além de praias lindas, a ilha tem um centro histórico, possui uma sede do projeto Tamar e fica a duas horas de distância do parque Beto Carrero).

Longe do litoral, não é uma boa época para visitar as chapadas por conta das chuvas. Mas a chapada Diamantina consegue receber turistas, principalmente mais para o fim do mês. As trilhas ficam mais complicadas pela lama, mas a fauna verdinha e as cachoeiras cheias dão a impressão real do que é a chapada.

Outro destino interessante e fora do circuito é a ilha de Marajó, no Pará. Apesar de ser época de chuva e baixa temporada, as precipitações são rápidas e não atrapalham a viagem. Interessante para quem procura um lugar diferente e mais barato.

Apesar da chuva, Marajó é um destino incrível para janeiro

É bom evitar: Foz do Iguaçu, onde faz calor, mas é LOTADO nesta época. Se der para fugir, as praias do litoral norte de São Paulo e sul do Rio de Janeiro são furada no verão: além de chover, ficam completamente cheias com os paulistanos em folga de fim de ano.

Para onde viajar em janeiro no exterior

Para quem quer frio em janeiro

Para curtir um friozinho gostoso e a neve, a dica é procurar a parte superior do mapa múndi. Estados Unidos, Canadá e países da Europa costumam ficar um pouco mais baratos nesta época, já que, quem pode, foge para lugares mais quentes. O auge do inverno é ideal para esquiar. A experiência é muito legal e diferente do que encontramos no Brasil, mas vá preparado para gastar dinheiro. O jeito de economizar é procurar estações menos famosas.

Os estados de Nova York, Dakota do Norte, Minnesota e Colorado possuem opções menos glamourosas, ou seja, bem mais em conta. Do outro lado do oceano, a Bulgária, Itália, Eslovênia, Suécia e Áustria abrigam as estações mais baratas do continente europeu.

Se você não é muito de aventura e não tem medo de frio, as grandes capitais são sempre boas opções. Cheias de museus e restaurantes, é possível ficar em local fechado e climatizado boa parte do tempo. O destaque vai para Nova York que, em janeiro, recebe a Broadway Week, quando os ingressos dos musicais saem a dois pelo preço de um.

Mas já que está frio de verdade, que tal aproveitar para conhecer a aurora boreal? Os países escandinavos, como Noruega, Dinamarca e Finlândia são caros, porém a experiência única de assistir ao fenômeno da natureza vale o investimento. Além disso, a região é referência em desenvolvimento e uma excelente maneira de vivenciar a cultura dos vikings.

Inverno em Berlim
Berlim é o destino perfeito para ver neve em janeiro

Para quem quer curtir o calor em janeiro

Se pudéssemos dar um conselho (além do filtro solar), seria: evite o Caribe na alta temporada. Apesar de ideal, com clima gostoso e fora da temporada de furacões, a maioria dos americanos e europeus escolhe a região para fugir do inverno. Ou seja, fica lotado e, por isso, bem mais caro do que o normal.

Cartagena, na Colômbia, é um destinos mais queridinhos, mas além das multidões de férias, a cidade de Garcia Marquez ainda recebe o Festival Internacional de Música. Apesar da muvuca, o clima é ótimo. Na América Central, o ideal é também evitar a Costa Rica, Nicarágua e Guatemala, que estão no radar de quem procura escapar do frio e sofrem com o mesmo que o Caribe.

Peru e Bolívia costumam ficar fora da rota do começo do ano por conta das chuvas, que inviabilizam os passeios a Machu Picchu e Salar de Uyuni. Também chove no Atacama, mas é possível encontrar uma janela de tempo bom e, por isso, a recomendação é pesquisar com antecedência.

Boas opções são mais ao sul. Janeiro é uma ótima época para visitar a Patagônia: faz frio, às vezes neva, mas a baixa temporada é boa oportunidade para praticar o turismo de aventura, avistar os pinguins e os glaciais sem desembolsar muito dinheiro. Punta del Este, no Uruguai, também é um destino interessante pelo clima ameno, pouca gente e, dependendo da data, ideal para aproveitar os descontos de fim de ano dos outlets.

Do outro lado do Atlântico, o verão é a época para fazer safaris na África do Sul e visitar os gorilas em Ruanda. Os dias longos são ótimos para aproveitar ao máximo as praias do continente e, principalmente mais ao sul, quase não chove. Já na porção norte, o clima menos quente torna os passeios no deserto do Saara e países próximos à Europa, como Marrocos e Egito, mais agradáveis. É bom evitar as ilhas banhadas pelo oceano Índico, como ilhas Maurício, Seychelles e Madagascar: é época de tufões e muita chuva.

Safári na África do Sul
Janeiro é um ótimo mês para safáris na África do Sul

No sudeste asiático há risco de chuva forte, principalmente na Malásia, Cingapura e Indonésia: além de dificultar os passeios, o tempo ruim é responsável por alagar ruas e pode tornar a viagem uma furada. A dica é apostar na Índia, Sri Lanka e Tailândia, que estão fora da época de monções e garantem um passeio mais agradável.

Mais ao norte, Japão, China e Coreia já sofrem com o inverno rigoroso. Mas, apesar do frio, pode ser uma boa época para visitar o gigante asiático, já que no final de janeiro acontecem as comemorações do ano novo chinês, uma experiência única ao viajante que gosta de conhecer a cultura local.

Outras boas opções, sempre com tempo bom, são a Austrália e Nova Zelândia. As praias das ilhas são paradisíacas e o calor do verão torna a estação perfeita para conhecer os litorais banhados pelo oceano Pacífico. A ressalva fica para visitas ao deserto australiano, que fica insuportavelmente quente nesta época.

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O que fazer em Paraty: principais passeios e outras dicas

Você sabia que recentemente Paraty, junto com Ilha Grande, foi declarada Patrimônio Mundial pela Unesco? É o primeiro destino no Brasil (e na América do Sul!) a ser tombado na categoria mista, ou seja, de abrangência cultural e natural.

O título inédito reconhece o valor histórico da região, um dos principais portos comerciais do país no século 18, e a natureza abundante do Parque Estadual da Serra do Mar, onde existe a maior área contínua remanescente de Mata Atlântica. 

Como se não bastasse ter vestígios do rico passado e vegetação nativa bem preservados, Paraty ainda tem uma agenda cultural movimentadíssima. O grande destaque é a Flip, o evento literário mais prestigiado do país, mas a verdade é que Paraty tem atrações culturais ao longo de todo o ano!

Reuni nesse artigo dicas dos principais atrativos de Paraty, incluindo o centro histórico, as praias e cachoeiras, e informações práticas para organizar a sua viagem para um dos destinos mais charmosos do Rio de Janeiro, confira!

Onde fica Paraty

Paraty tá no litoral do Rio de Janeiro, a 250 km da capital carioca. Também fica bem pertinho da fronteira com São Paulo, a cerca de 280 km da capital paulista.

Como chegar a Paraty

Os aeroportos mais próximos são o Galeão e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, seguido por Congonhas, em São Paulo. Dá para combinar a viagem a Paraty com outros destinos no litoral carioca e paulista, como Angra dos Reis e Ubatuba, respectivamente. 

Eu sugiro alugar um carro no Rio ou em São Paulo para já poder usar o veículo para conhecer as praias nos arredores da cidade, mas também dá para chegar de ônibus e contratar passeios ou usar transporte público. 

De carro para Paraty

No Rio, a partir do centro, basta seguir as direções para pegar a Avenida Brasil e em seguida a BR 101. O trajeto é pela rodovia Rio-Santos, que percorre todo o litoral.

Quem vem de São Paulo deve pegar a BR 116 e seguir por 135 km até o desvio para a BR 383, para Ubatuba. De lá, são mais 72 km até Paraty pela BR 101. O Google Maps sugere fazer o caminho pela BR 116 até a cidade de Guaratinguetá e de lá pegar a BR 459. O caminho é mais curto, mas pode levar mais de uma hora, já que a velocidade é reduzida e o tráfego é controlado no Parque Nacional da Serra da Bocaina, entre Cunha e Paraty. Só vale pegar essa estrada se a ideia for curtir o visual. 

De ônibus para Paraty

A Viação Costa Verde faz o trecho Rio-Paraty (passagem a partir de R$ 79; 4h30 de viagem), saindo da rodoviária Novo Rio. Em São Paulo, a rota é operada a partir do Terminal Tietê pela Reunidas Paulista (passagens R$ 86-104; 6h de viagem).

Onde ficar em Paraty: pousadas

Redes hoteleiras e resorts são raros em Paraty, onde a hospedagem típica são as pousadas, várias delas instaladas em charmosas casas coloniais. Não que isso signifique menos conforto ou luxo, muito pelo contrário. Algumas pousadas boutique, inclusive, podem custar tanto quanto um hotel 4-5 estrelas. 

Eu selecionei algumas das alternativas de hospedagem em Paraty que considerei de melhor custo-benefício, em diferentes faixas de preços. Também já fiz um post super completo sobre onde ficar em Paraty com sugestões dos leitores. 

Naturalmente, ficar no centrinho histórico é a melhor opção, mas as diárias são bem mais caras. Quem quiser economizar, pode ficar em bairros mais distantes e igualmente agradáveis, como em direção à praia de Jabaquara ou à estrada Paraty-Cunha, com muito verde. 

Onde eu já fiquei

A Pousada Bartholomeu foi o lugar mais legal que já me hospedei em Paraty. Além da excelente localização, a pousada tem quartos e ares coloniais bem típicos de Paraty. Além disso tem um café da manhã delicioso e bem servido e um restaurante onde você pode almoçar e jantar se quiser.

Outras opções legais:

$
Che Lagardo Hostel
Carpe Diem Hostel

$$
Pousada Aurora
Pousada Bartholomeu

$$$
Pousada Corsário
Pousada Morro do Forte
Pousada Arte Urquijo
Pousada do Ouro

$$$$
Pousada do Sandi
Pousada Literária
Casa Turquesa

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Melhor época para ir a Paraty

Em Paraty, o verão é quente e úmido. Ou seja, chove bastante. Por isso, mesmo sendo alta temporada, não é a melhor época: os preços são mais caros, as praias lotam, a cidade alaga e pode até ter queda de energia. As trilhas e estradinhas de terra da região podem ter acesso interrompido.

O inverno é a estação seca, com dias quentes e noites amenas. Talvez você precise usar um casaquinho a noite, mas de dia rola até pegar praia. 

Na primavera e outono, as temperaturas são mais altas, mas as chuvas intensas já marcam presença. Maio e setembro ainda são bons meses. Independentemente da época do ano, sempre é mais tranquilo curtir a cidade em dias de semana (sábado e domingo o fluxo de turistas é bem maior, assim como as diárias nos hotéis de Paraty). 

 

 

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 Festivais em Paraty

Ao planejar a data da viagem, é importante lembrar dos festivais em Paraty. Alguns eventos culturais e religiosos costumam atrair ainda mais visitantes, o que também encarece a estadia durante essa época.

FLIP PARATY

A FLIP, Festa Literária Internacional de Paraty, tem uma programação com palestras, discussões e oficinas literárias, sempre no mês de julho. O evento, reconhecido internacionalmente, reúne nomes da literatura nacional e internacional e entusiastas literários. A cada edição é feita uma homenagem a um autor: em 2019, o escolhido foi Euclides da Cunha e o seu clássico “Os sertões”. 

EVENTOS CULTURAIS

Em setembro, os amantes da fotografia lotam a cidade durante o Paraty em Foco. Quem gosta de jazz e blues deve visitar a cidade em maio, quando acontece o Bourbon Festival Paraty. Música também é destaque no Viva o Verão, durante o mês de janeiro. Fãs da cachaça e dos sabores da culinária brasileira devem gostar do Festival da Cachaça, em agosto. 

DATAS RELIGIOSAS

A forte cultura religiosa, herança do período colonial, deu origem à tradição das festas católicas. Paraty é bastante movimentada durante a Páscoa (normalmente em abril), a Festa do Divino (no final de maio) e Corpus Christi (meados de junho), data na qual tapetes de flores, serragem e areia cobrem as ruas de pé-de-moleque.

Outras festas populares são as de Nossa Senhora dos Remédios, padroeira de Paraty, entre agosto e setembro, e de Santa Rita, que às vezes coincide com a Flip, no final de julho.

Quantos dias em Paraty

Dá pra ter uma ideia de Paraty em dois dias inteiros — um para explorar o centro histórico e o vilarejo de Trindade e outro para fazer um passeio de barco pela baía. Eu considero ideal pelo menos três dias, para poder dedicar mais tempo às praias e cachoeiras da região. Se você quiser ficar 4 ou 5, atrativos não faltam. 

 

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O que fazer em Paraty

Entre explorar as ruelas do centrinho histórico, curtir as praias, tomar banho de cachoeira e fazer passeios de barco, há muito o que fazer em Paraty. Selecionei o que eu considero imperdível!

Centro histórico de Paraty

Fundada em 1667, Paraty entrou para o mapa após a descoberta de ouro e outras preciosidades em Minas Gerais no comecinho do século 18. Depois que o Rio de Janeiro se tornou a capital da colônia, em 1763, foi inaugurado um novo caminho da Estrada Real, a única via por onde era autorizado transportar os minérios e diamantes extraídos. Com isso, a cidade perdeu a sua importância portuária e eventualmente entrou em declínio. 

Por muitos anos permaneceu esquecida, até ser redescoberta pelo turismo. Hoje, as ruas em pé-de-moleque, o colorido casario colonial, os charmosos restaurantes e lojinhas de artesanato são um convite a passear sem rumo (e com um tênis confortável!) pelo centrinho histórico.

O eixo turístico está concentrado entre a rua do Comércio e a Praça Matriz. Aliás, é nessa praça que charretes aguardam os turistas para um passeio guiado pelo centrinho.

Entre as principais atrações históricas, vale mencionar o Forte Defensor Perpétuo, a única fortificação da cidade, com uma vista panorâmica; e as igrejas coloniais, entre as quais se destacam:

  • Igreja da Matriz
  • Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
  • Igreja Nossa Senhora das Dores
  • igreja de Santa Rita

Também vale dar uma passadinha no Cais de Paraty, se não para tirar fotos, pelo menos para negociar com os barqueiros o preço dos passeios de barco

Quem quiser conhecer o Caminho do Ouro, parte da antiga estrada, ainda hoje preservada, deve contratar um guia autorizado, já que a via hoje passa por propriedades particulares. O passeio, no meio do Parque Nacional da Serra da Bocaina, geralmente inclui visita a cachoeiras e alambiques da região.

Passeios de barco em Paraty

A baía de Paraty tem dezenas de ilhas e praias acessíveis apenas pelo mar. Em muitos pontos, as águas cristalinas são um convite para mergulhar e ver peixinhos. São três tipos de passeios de barco:

  • Passeios de escuna, com até 60 passageiros em itinerários de 5 a 6h, parando normalmente nas praias Vermelha e da Lula, na Ilha Comprida e na Lagoa Azul; preços a partir de R$ 60 por pessoa;
  • Embarcar em uma traineira, um tradicional barco de madeira, com capacidade entre 10-15 passageiros e passeios privativos ou em grupos; preços a partir de R$ 150 por pessoa;
  • Alugar uma lancha rápida, para 4 a 8 pessoas, a opção mais rápida e confortável para conhecer o maior número de lugares ou locais mais distantes; preços a partir de R$ 200 por pessoa.

Você pode chegar na hora e negociar com os barqueiros ou reservar antecipadamente (e sem dor de cabeça) clicando aqui.

Praias em Paraty

A cidade de Paraty tem duas praias urbanas: a do Pontal, pertinho do centro, e a de Jabaquara, no bairro de mesmo nome, a 20 min a pé. Essa segunda praia tem águas calmas e uma extensa faixa de areia, ótima para prática de esportes náuticos como SUP. Tem também vários quiosques e restaurantes bacaninhas. 

Fora da cidade, acessíveis de barco, carro ou a partir de trilhas, são dezenas de praias paradisíacas. As preferidas entre os turistas estão em Trindade.

Praias em Trindade

A 25 km ao sul do centro histórico, no interior da Área de Proteção Ambiental do Cairuçu, está o vilarejo de Trindade. Lá é tudo bastante rústico, com algumas pousadas, campings e restaurantes. Eu, pessoalmente, acho que não vale muito se hospedar lá, até porque o acesso de carro ou de ônibus a partir de Paraty é bem fácil e prático para passar o dia. 

Entre as praias, se destacam a Praia do Cepilho, popular entre surfistas; a dos Ranchos, com alguns restaurantes; a Praia do Meio, em zona protegida e portanto sem nenhuma barraquinha (às vezes tem vendedores ambulantes); e a Praia do Cachadaço, a mais linda de todas. Se você caminhar até a extremidade dessa praia e pegar uma trilha de 20 minutinhos pela mata, chega numa piscina natural entre as pedras, simplesmente fantástica. 

A 10 km do povoado, está o Condomínio Laranjeiras, onde começa uma trilha de 1h30 para a espetacular Praia do Sono, popular entre a galera que gosta de acampar. Também dá pra chegar lá com barcos que saem da Praia do Meio. 

Paraty Mirim

Outro vilarejo é Paraty-Mirim, a 18 km do centro, com praias repletas de traineiras e a antiga Igrejinha de Nossa Senhora da Conceição. É ponto de partida dos barcos para locais na área de preservação ambiental da Reserva Ecológica da Joatinga, como o Saco do Mamanguá, Praia da Sumaca, Ponta da Joatinga, Martim de Sá e Cairuçu das Pedras. 

São lugares de uma beleza praticamente intocada, com vários circuitos de trekking e campings nas praias.  

Saco do Mamanguá

O ecoturismo em Paraty é um dos destaques nessa península ao sul, acessível por Paraty-Mirim. Poucas pessoas o conhecem, mas ali se encontra o Saco do Mamanguá, o único fiorde brasileiro — isto é, uma entrada do mar entre montanhas —, com 8km de extensão e 2km de largura. Ao todo, são 33 praias e 8 comunidades caiçaras. Do Pico do Pão de Açúcar, se tem uma vista incrível. 

Cachoeiras

Para completar, a natureza estonteante da região também brinda os turistas com várias cachoeiras. As mais turísticas estão na estrada Paraty-Cunha, no Parque Nacional da Serra da Bocaina. 

Algumas estão em área particular, como a Cachoeira da Pedra Branca e a Cachoeira do Iriri, e por isso é necessário pagar uma taxa da entrada. Outras, como a Cachoeira do Taquari e a popular Cachoeira do Tobogã, tem livre acesso.

Várias agências oferecem passeios em jeeps 4×4 para as cachoeiras, geralmente combinado com uma visita aos tradicionais alambiques da região. 

Alambiques em Paraty

Paraty é famosa pela produção artesanal de cachaça (o nome da cidade já foi até sinônimo da bebida!). É possível visitar vários alambiques em funcionamento na região: 

  • Paratiana
  • Corisco
  • Pedra Branca
  • Engenho d’Ouro
  • Coqueiro
  • Maria Izabel

Dá pra conferir todos as informações no mapa dos alambiques no site da Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty.  

O que fazer em Paraty à noite

Paraty não é lugar de grandes agitações ou baladas. Então o movimento acontece nas ruas do centrinho histórico. Por isso, a coisa mais gostosa para fazer em Paraty à noite é andar pelas ruazinhas, escolher um bar/restaurante com mesinhas pra fora, sentar em uma delas, pedir uma cerveja e petisco e ficar jogando conversa fora enquanto observa o movimento. Os bares da praça costumam ficar bem agitados.

O que fazer em Paraty com chuva

Não tem jeito, dependendo da época, pegar chuva em Paraty é quase inevitável. Mesmo assim, vários passeios de barco e tours para as cachoeiras saem normalmente e você vai ver gente curtindo as praias mesmo com uma leve garoa. 

Pode ser melhor evitar fazer as trilhas mais difíceis e as estradinhas de terra que levam aos vilarejos vizinhos, principalmente por conta própria. Se a chuva for muito intensa, o melhor é calçar um bom par de sapatos, pegar o guarda-chuva e perambular pela cidade. Aproveite para fazer as clássicas fotos das construções coloniais refletidas em poças d’água!

O que fazer em Paraty com chuva?

Onde fazer compras em Paraty

Tem muitas lojinhas em Paraty de todos os tipos. Mais caras com produtos mais sofisticados e de decoração, mais baratas que funcionam mais como souvenir e também tem algumas pessoas vendendo artesanato pelas ruas. Eu não poderia deixar de dar a dica de uma loja que fui que tinha muitos produtos de artesanatos bonitos e coloniais por um preço mais barato do que as outras lojas (vai ver que é porque ela fica mais discreta).

O nome da loja é Artesanato Craguata (R. da Lapa, 92-68 – Centro Histórico). Pode colocar no google maps que você acha. Comprei um tucano de madeira lindo por lá por R$60

photo of red petaled flowers near green closed door

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Pousada em Parathy: Bartholomeu

 

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